Custou, mas pressão francesa resultou em gols e vaga
© Getty Images
O ataque da seleção francesa deixou seus torcedores ligeiramente mal-acostumados após os dois primeiros jogos da Copa do Mundo da FIFA, em que golearam Honduras e Suíça, somando oito gols. Depois do 0 a 0 contra os equatorianos na última rodada, a dianteira veloz e habilidosa comandada por Karim Benzema bem que reapareceu nas oitavas de final diante da Nigéria. Só que custou muito até que seu desempenho resultasse em gols e na vitória.
Durante quase toda a partida no Estádio Nacional Mané Garrincha, o goleiro nigeriano Vincent Enyeama foi impecável: salvou seu time de todo jeito. Até que, após uma falha sua num cruzamento, Paul Pogba - eleito o Craque do Jogo Budweiser - abriu o caminho para um 2 a 0, completado por um gol contra de Joseph Yobo. A resistência africana durou o quanto pôde e, com muito custo, os franceses fizeram sua ofensividade valer vaga nas quartas de final, em que aguardam o vencedor do duelo entre Alemanha e Argélia para um duelo na sexta-feira, dia 4 de julho, no Maracanã.
Entre a aptidão da França para contra-atacar com velocidade e o jogo tipicamente físico da Nigéria, a partida foi de uma intensidade sufocante: quase não havia bola parada no meio-campo, e o que não faltavam eram ocasiões em que a bola rondava os dois gols. Na melhor oportunidade da primeira etapa, após fazer bela jogada individual, Paul Pogba completou com um belíssimo sem-pulo um cruzamento da direita de Mathieu Valbuena. Vincent Enyeama – um dos destaques do Campeonato Francês nesta temporada, quando bateu o recorde de minutos com a meta invicta – fez uma defesa espetacular.
Grande chance? Quase gol? Pois ainda faltava vir aquelas que eram realmente oportunidades cristalinas: aos 25 da segunda etapa, uma das envolventes tabelas rápidas do ataque francês, que tanto apareceram nos dois primeiros jogos, deu certo: Karim Benzema tabelou com Antoine Griezmann e saiu na cara de Enyeama. O nigeriano saiu bem no chute de canhota e, ainda assim, a bola rumava para o gol. Victor Moses afastou, quase em cima da linha. Cinco minutos depois, teve mais: chute cruzado de Benzema que a zaga afasta na pequena área e, no rebote, Yohan Cabaye acertou uma pancada no travessão.
Tanto foi que, uma hora, ficou impossível. E, ironia maior, o único gol do jogo veio justamente numa falha daquele que, até então, vinha sendo, disparado, o melhor da Nigéria. No escanteio batido pela direita, por Valbuena, Enyeama saiu para cortar, na entrada da pequena área. Errou o tempo de bola, apenas resvalou e deixou que ela passasse em direção o segundo pau. Lá, Pogba, sozinho, cabeceou para o gol.
Entre a aptidão da França para contra-atacar com velocidade e o jogo tipicamente físico da Nigéria, a partida foi de uma intensidade sufocante: quase não havia bola parada no meio-campo, e o que não faltavam eram ocasiões em que a bola rondava os dois gols. Na melhor oportunidade da primeira etapa, após fazer bela jogada individual, Paul Pogba completou com um belíssimo sem-pulo um cruzamento da direita de Mathieu Valbuena. Vincent Enyeama – um dos destaques do Campeonato Francês nesta temporada, quando bateu o recorde de minutos com a meta invicta – fez uma defesa espetacular.
Grande chance? Quase gol? Pois ainda faltava vir aquelas que eram realmente oportunidades cristalinas: aos 25 da segunda etapa, uma das envolventes tabelas rápidas do ataque francês, que tanto apareceram nos dois primeiros jogos, deu certo: Karim Benzema tabelou com Antoine Griezmann e saiu na cara de Enyeama. O nigeriano saiu bem no chute de canhota e, ainda assim, a bola rumava para o gol. Victor Moses afastou, quase em cima da linha. Cinco minutos depois, teve mais: chute cruzado de Benzema que a zaga afasta na pequena área e, no rebote, Yohan Cabaye acertou uma pancada no travessão.
Tanto foi que, uma hora, ficou impossível. E, ironia maior, o único gol do jogo veio justamente numa falha daquele que, até então, vinha sendo, disparado, o melhor da Nigéria. No escanteio batido pela direita, por Valbuena, Enyeama saiu para cortar, na entrada da pequena área. Errou o tempo de bola, apenas resvalou e deixou que ela passasse em direção o segundo pau. Lá, Pogba, sozinho, cabeceou para o gol.
Aí, bem, os espaços ficaram inevitáveis. Num contra-ataque cujo último passe foi, outra vez, do baixinho Valbuena, Yobo cortou cruzamento de forma errada e jogou dentro do próprio gol. Àquela altura, já não dava mais para cobrar resistência dos nigerianos: de tanto bater, a França estava nas quartas.
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