quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A MATA


Bolero, samba-canção, guarânia, fado e um violão: vale tudo para cantar o amor

ganem
No show Palavras do Coração, que Marcelo Ganem fará nos dias 26 e 27, às 20 horas, na Casa de Cultura Jonas&Pilar, o cantor e compositor deixará um pouco a natureza de lado para cantar o amor.
Em Palavras do Coração, o cantor e compositor Marcelo Ganem tentará mostrar um lado menos conhecido do seu trabalho. Com isso pretende apresentar um pouco mais de sua versatilidade musical que se dá através de uma veia poética muito genuína e que vai ao encontro da melhor tradição da poesia grapiúna.
Não é à toa que Marcelo Ganem vem sendo convidado frequentemente para fazer abertura de shows de nomes consagrados como Toquinho, Milton Nascimento e Ivan Lins. Em seu primeiro disco (Serra do Jequitibá), ele já tinha um faro para o que ia dar certo: trabalhou com um arranjador do calibre de Carlinhos Marques, convidou Carlinhos Brown para fazer percussão em algumas faixas. Por insistir no que acredita, Marcelo Ganem também se tornou um dos mais conhecidos e produtivos compositores grapiúnas com edição regular de novos trabalhos.
Se Serra do Jequitibá fez história na trajetória da música da região Sul da Bahia, Marcelo Ganem construiu sua obra para muito além da música temática e desenvolveu um repertório próprio que contempla composições que podem estar ao lado de grandes nomes da música nacional. Neste show ele mostrará também algumas composições mais recentes que, provavelmente, estarão presentes num próximo trabalho em disco.
UMA HISTÓRIA
Marcelo Sanjuan Ganem, cantor e compositor, nasceu em Buerarema, Bahia, antiga Macuco, em 28 de agosto de 1955. Filho de João Ganem e Maria Pilar Sanjuan Ganem, desde pequeno já demonstrava afinidade com a música. Aos nove anos de idade, ganhou seu primeiro violão. Marcelo Ganem cursou Música na Universidade Federal da Bahia por dois anos, mas infelizmente não teve como concluir, pois teve que assumir os negócios da sua família. Mesmo com o trabalho de empresário e agricultor, Marcelo Ganem não deixou sua carreira de musico, gravando os discos Serra do Jequitibá, LP Ganem e os CD’s Tributo à Mata Atlântica, Encantado e Amoroso Chocolate, lançado em dezembro de 2011.
Marcelo também participou de vários festivais de música, sendo vencedor do Festival Canta Bahia – 1994 e do Festival do Descobrimento, em Porto Seguro. Sua obra conta com músicas conhecidas, como Serra do Jequitibá, que tem a participação de Carlinhos Brown e Chica – Chica – Bum, interpretada pela atriz e cantora Marilia Pera. Nos últimos dois anos, sua carreira artística ganhou impulso com a participação no Salão Internacional do Chocolate, em Paris, no ano de 2010 e no mesmo evento, em Salvador, em 2012. Também se projetou para o Brasil com participações especiais programa de TV No Alto da Serra, em São Paulo, transmitido pelo Canal Rural.
FICHA TÉCNICA
O quê: Show Marcelo Ganem – Palavras do Coração
Direção: Gideon Rosa
Produção: Laura Ganem
Músicos Integrantes: Carlos Dórea, Damião
Onde: Casa de Cultura Jonas&Pilar (Buerarema)
Quando: Dias 26 e 27 de dezembro, às 20 horas
Ingresso.: R$ 10,00
Contato: (73) 8123-0802 / 8839-9139

domingo, 21 de dezembro de 2014

Suíca aguarda 2015 “ainda melhor” para a Câmara


Vereador comemorou produção da Casa Legislativa durante todo o ano
Reginaldo Ipê
Na última sessão do ano de 2014, realizada na tarde de quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) agradeceu aos pares pelo bom andamento da Casa e pelos importantes projetos aprovados que beneficiarão a cidade.
Ele disse que, apesar de algumas dificuldades, o ano termina com um bom histórico legislativo e propõe que 2015 seja ainda melhor. “Desejo que esta cidade tenha muita sorte como teve este ano e parabenizo os vereadores desta Casa, que fizeram um enfrentamento de modo responsável ao longo do ano de 2014”, disse.
Suíca ainda desejou boas vindas e sucesso ao novo governador eleito, que tomará posse no próximo dia 1º de janeiro. “Agradeço e parabenizo o governador Rui Costa pela eleição, pelo trabalho realizado e compromisso que sempre teve com os bairros periféricos. Acredito que fará um governo de excelência e voltado para todos os baianos”, completou o petista, que ainda parabenizou o prefeito ACM Neto pelo trabalho realizado na cidade.

SINDILIMP


Sobre a “confiança” nos blogs na pesquisa da Secom


20 de dezembro de 2014 | 14:33 Autor: Miguel do Rosário
velha-midia-contra-blogs
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) fez uma pesquisa para descobrir o que todo mundo já sabia.
Que a internet está crescendo vertiginosamente.
Até aí tudo bem. A pesquisa é fundamental para dar subsídio concreto às ações de governo.
Thomas Traumann, titular da Secom, em entrevista ao blog do Planalto, admitiu que “o brasileiro hoje passa mais tampo na internet do que passa assistindo TV, ouvindo rádio ou qualquer outra coisa. Isso mostra que para nós como governo, nós temos que investir mais na internet.”
Bom saber.
Entretanto, o ministro patinou quando aborda a questão da “confiança” da internet.
No post do Blog do Planalto que descreve a sua apresentação, o texto é o seguinte:
Cresceu a confiança dos brasileiros nas notícias veiculadas nos diferentes meios de comunicação. Os jornais continuam como os mais confiáveis: 58% confiam muito ou sempre, contra 40% que confiam pouco ou nunca. Na PBM 2014, esses valores eram de 53% e 45%. Televisão e rádio têm nível de confiança similares. No caso da TV, 54% confiam muito ou sempre, contra 45% que confiam pouco ou nada. No caso do rádio, 52% confiam muito ou sempre, contra 46% que confiam pouco ou nunca.
Dentre os veículos tradicionais, a revista é o único que inverte essa equação: 44% confiam muito ou sempre, contra 52% que confiam pouco ou nunca.
Já em relação às novas mídias, a desconfiança predomina. Respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.
*
Na apresentação de Traumann, que traz uma síntesa da pesquisa, ele mostra os seguintes gráficos:
ScreenHunter_5417 Dec. 20 13.41
ScreenHunter_5418 Dec. 20 13.41
Não vou comentar a “confiança em propaganda” porque me parece um conceito idiota. Você confia mais numa propaganda de TV do que num banner? Por que? Não tem sentido. A pergunta é confusa e tendenciosa em prol dos meios tradicionais.
Quanto à confiança em notícias, a comparação entre “jornais” e “blogs” é totalmente injusta, quase de má fé.
O fato da Secom fazê-la assim, à seco, sem fazer nenhuma observação sobre a profunda diferença qualitativa entre as plataformas, explica a instituição ter injetado tantos bilhões na Globo nos últimos anos, e quase nada na internet.
Olhemos o gráfico detalhado da confiança em blogs, no relatório completo da Secom:
blogs
Observe que 5% confiam sempre nos blogs; 20% confiam muitas vezes; 48% confiam poucas vezes e 21% nunca confia.
Interpretar estatísticas sobre um universo que trabalha com a inteligência humana requer, obviamente, inteligência.
A frase de Traumann, em sua apresentação, é tola: “Já em relação às novas mídias, a desconfiança predomina. Respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.”
A pesquisa não fala nada sobre “confiar pouco ou nada”, tampouco sobre “desconfiança predomina”.
Os resultados da pesquisa falam em “confiar poucas vezes”.
“Confiar poucas vezes” é bem diferente de “confiar pouco ou nada”, ainda mais se tratando de um universo genérico de um setor caracterizado por uma monstruosa diversidade.
Apenas 21% disseram “não confiar nunca” nos blogs.
De qualquer forma, a diferença principal entre blogs e jornais é que os primeiros são legião.
Há centenas de milhares de blogs no Brasil.
Jornais, há poucos, são geralmente antigos, com distribuição local, e, no Brasil, em virtude do monopólio, tem quase todos a mesma opinião, usam a mesma linguagem, e até mesmo partilham dos mesmos colunistas.
A relação do leitor com o blog é diferente da relação do leitor com a mídia tradicional.
Parece-me antes saudável que poucos internautas respondam “confiar sempre” nos blogs.
Em relação aos jornais e TV, 17 a 18% dizem “confiar sempre” nesses meios. Isso é que não acho saudável.
O cidadão moderno tem de ser desconfiado dos meios de comunicação, seja quais forem eles, tv, jornal ou blog.
O leitor de blog é um cidadão mais moderno que o espectador de TV. Aliás, esta é a razão pela qual ele prefere um blog a um jornal.
O blog costuma ser mais transparente, de um lado, e seu leitor é muito mais crítico, de outro.
O cidadão só acredita numa denúncia de um blog, se vier acompanhada de provas.
Mesmo em se tratando de análise política, sempre me impressiona o grau de independência dos leitores de blog. Há leitores que nos acompanham por anos, são fãs do nosso trabalho, mas se discordam de algum ponto-de-vista, não hesitam em demonstrá-lo, às vezes com veemência.
O leitor de blog confia antes em si mesmo e em seu próprio bom senso do que no blog, e isto para mim é o certo.
A relação entre blogueiro e leitor é muito mais complexa, contraditória e democrática do que a relação entre colunista de jornal e seu leitor, porque a interação é a base desta relação.
O leitor de blog é diferente do zumbi da mídia, que acredita em tudo que uma revista diz, por exemplo, mesmo que a informação venha baseada em fontes anônimas e delações de bandido.
Se eu fizer uma denúncia grave contra um político e falar que a fonte é anônima, ou que o delator é um bandido, meus leitores vão rir da minha cara. E isso é saudável.
Além disso, o leitor pode até confiar muito num determinado blog, mas se perguntado se confia nos blogs, de maneira geral, responderá que não, obviamente.
Somente um imbecil completo confiaria “sempre” em todos os blogs, até porque eles são contraditórios entre eles mesmos. Um sujeito que confia no Tijolaço não confia nos blogs da Veja, por exemplo. E vice versa.
Ele responderá o que nessa pesquisa? Que confia “poucas vezes” nos blogs, certo?
A mesma coisa vale para sites e redes sociais. Eu confio em alguma coisa ali, não em tudo, obviamente.
A partir disso, Thomas Traumann conclui que “a desconfiança predomina” em blogs, sites e redes sociais?
É por causa dessa maneira de pensar, ignorante, preconceituosa contra a internet, que o governo enche as burras da Globo e deixa a internet à míngua, com resultados pífios para o próprio governo.
Ninguém fica sabendo quase nada sobre o governo, como se constatou quando teve início a campanha eleitoral deste ano.
Enquanto isso, a família Marinho, que já é a mais rica do país, fica ainda mais rica.
E a sociedade, menos informada.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=23872

GSAD


O chorume golpista do Globo

20 de dezembro de 2014 | 21:58 Autor: Miguel do Rosário

ScreenHunter_5421 Dec. 20 21.56

Nas últimas semanas, para não dizer nos últimos anos, o Globo se tornou tão agressivo, tão histérico, que os leitores críticos às opiniões do jornal, e estes formam, para o bem do Brasil, uma legião crescente, mas que precisam acompanhar, por algum motivo, suas rabugices golpistas, tem de espiar seus editoriais de longe, bem de longe, como quem observa um vazamento radioativo.
Eu mesmo mudei meus hábitos. Parei de assinar o jornal impresso e deixo para ler seus textos online em último lugar. Não é saudável, definitivamente, encarar tal chorume pela manhã.
Ninguém se salva do veneno golpista, críticos e apoiadores do governo.
Os críticos do governo, ao lerem o Globo, se tornam neurastênicos e esquizoides. Afinal, como entender que Dilma e PT estejam no comando do país se são tão absolutamente incompetentes e corruptos?
Os apoiadores do governo, ao lerem o jornal pela manhã, tem seu humor imediatamente corrompido e passam o resto do dia em estado de irritação.
Em ambos, nos críticos e apoiadores, a leitura do Globo produz depressão e, em doses excessivas, anseios suicidas.
Neste sábado, mais uma vez, o Globo se supera.
Não vou dar link para não estragar o domingo dos leitores. Tentarei apenas sintetizá-los em algumas frases, poupando os internautas de uma proximidade que pode infectá-los de melancolia mórbida.
O título dos editoriais:
ScreenHunter_5420 Dec. 20 21.15

Resumo do primeiro: uma xaropada histérica, tão assumidamente partidária que comete um deslize caricatural. O jornal menciona os partidos cujos políticos foram citados por Paulo Roberto Costa e, como de praxe, julga e dá a sentença.
No entanto, quando menciona o PSDB e PSB, cujos ex-presidentes Sergio Guerra  e Eduardo Campos receberam, segundo a delação, as mais vultosas propinas dentre todas as mencionadas, o que faz o Globo?
Essa é para rir (ou para chorar?).
Trecho: “A lista reproduz a base partidária do governo: 10 do PP, 8 do PT, 8 do PMDB, 1 do PSB e 1 do PSDB. Este, um ponto fora da curva, o tucano Sérgio Guerra, já morto, para quem teriam sido destinados R$ 10 milhões em troca de um trabalho de sabotagem no Senado contra a CPI da Petrobras. Uma história a ser esclarecida. Assim como a de um outro morto, Eduardo Campos (PSB), da base do governo até abrir a dissidência que levaria Marina Silva a disputar as eleições presidenciais.”
Então é assim. Todo mundo é julgado de antemão pelo Globo. Menos Sergio Guerra, tucano, e Eduardo Campos, que se tornou quase tucano ao fazer oposição à Dilma.
O segundo editorial é uma babação de ovo da geopolítica do Tio Sam em relação à Rússia.
Muito bem vindo esse editorial, porque confirma todas as especulações da imprensa internacional (que se pretende imprensa e não lobista dos EUA) em torno das iniciativas americanas e árabes para derrubar Putin e debilitar a Rússia. A Globo continua, pelo jeito, uma serviçal obediente e disciplinada aos objetivos mais sujos do imperialismo.
E digo isso sem ressentimento contra os EUA. Os americanos cuidam de seus interesses, como fazem todos os países. O estranho é a maior empresa de mídia do Brasil se prestar a esse papel.
O terceiro texto é um chorume radioativo de Guilherme Fiúza, cujo título, com uma sutileza digna de um hipopótamo furioso numa loja de cristais, sugere a derrubada de uma presidenta diplomada há 24 horas.
FONTE:http://tijolaco.com.br/blog/?p=23889

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