segunda-feira, 2 de novembro de 2020

CLUBE DO TURISMO

 

                    Karina Lins, Agente de Viagens Franqueada na empresa 
Clube Turismo

Queridos amigos! Sei que alguns de vocês já devem estar sabendo do meu mais novo projeto: a franquia da Clube Turismo na modalidade Home Office @clubturismokarinalins.

Muitos não sabem, mas antes de ingressar no jornalismo eu já havia vivido algumas experiências na área de turismo, onde atuei em hotéis, (setor de compras & bebidas, eventos e recepção), estágios na central de reservas, da extinta VASP e na Hamburg Süd, uma das mais importantes empresas de navegação da Europa( setor de logística) em Recife. No Rio de Janeiro, trabalhei na Vip Club Service, uma empresa de turismo receptivo que funcionava dentro do Galeão e, posteriormente, no Centro deTurismo, Hotelaria e Gastronomia do Senac Rio.
Me tornei jornalista, onde continuo atuando paralelamente com a franquia Clube Turismo, segunda maior rede de agências de viagens do Brasil.
Convido vocês a curtirem e seguirem os perfis da clubeturismokarinalins no Facebook e Instagram, onde estarei postando as melhores ofertas de viagens para vocês, além de matérias interessantes sobre os melhores destinos do Brasil e do mundo.
Agora vc pode realizar a viagem dos seus sonhos através de um atendimento personalizado! Faça já o seu orçamento através do email karinalins.home@clubeturismo.com.br


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Cristina Serra jornalista & escritora.

 


Cinco anos de lama e impunidade

Cinco anos depois do maior desastre socioambiental do Brasil – o colapso da barragem de Fundão, em Mariana (MG) – os atingidos vivem uma tragédia judicial. Até hoje, ninguém foi responsabilizado criminalmente pela hemorragia de lama e de descaso que matou 19 pessoas em 5 de novembro de 2015. Dos 22 denunciados, 15 já se livraram do processo.

Além disso, as vítimas tem que lidar com uma disparidade de forças descomunal no judiciário para tentar obter justas reparações. É difícil de entender que as duas maiores mineradoras do mundo, Vale e BHP (controladoras da Samarco, dona da barragem) não tenham sido capazes de realizar estudos sobre o impacto da lama de rejeitos de minério na saúde dos moradores da bacia do rio Doce. 

Sem esses estudos, como estabelecer valores adequados para as compensações? É sobre este pano de fundo que se desenrola a trama judicial. Um episódio recente é esclarecedor. O Ministério Público Federal entrou com mandado de segurança contra atos do juiz Mário de Paula Franco Júnior, encarregado dos processos cíveis.

Segundo o MPF, nos acordos de indenizações, homologados pelo juiz, as pessoas só recebem os pagamentos se assinarem a quitação definitiva e a desistência de qualquer ação no exterior. A cláusula chama atenção porque a justiça britânica está para decidir se aceitará uma ação bilionária contra a BHP, que tem uma de suas sedes no Reino Unido. Um escritório de lá representa 200 mil atingidos, alegando a morosidade do judiciário brasileiro. 

As indenizações, segundo o MPF, foram fixadas em tempo recorde, sem prévia análise de danos e em valores irrisórios. O dano moral, por exemplo, foi calculado em R$ 10.000,00. Os procuradores levantam suspeitas de “lide simulada” entre o escritório de advocacia que lidera os pedidos de indenização (formado em junho deste ano) e as mineradoras, que de forma inusual, não contestaram as sentenças. O juiz Mário Franco Júnior disse que não se manifestará.

(publicado originalmente na Folha de São Paulo em 31/10/2020)

FONTE:http://cristinaserra.org/cinco-anos-de-lama-e-impunidade/


JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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