sexta-feira, 13 de junho de 2014

ATRÁS DA SELEÇÃO DA HOLANDA

Ônibus holandês circula em Itabuna e faz paradinha em Ilhéus (Foto Marcos Souza).
Ônibus holandês circula em Itabuna e faz paradinha em Ilhéus (Foto Marcos Souza).
Há pouco, torcedores fanáticos da Holanda cruzaram Itabuna a caminho de Salvador em um ônibus de dois andares nas cores da seleção europeia. Os “Oranje Fans” assistirão ao jogo de estreia da Holanda na Copa 2014 na Arena Fonte Nova, na sexta (13). Partida duríssima contra a campeã mundial Espanha.
Antes de chegar a Salvador, os holandeses farão uma parada no litoral ilheense. A passagem por Itabuna foi flagrada pelo fotógrafo Marcos Souza. Na paradinha próximo à Praça José Bastos, o Ônibus Laranja Holandês (Dutch Orange Bus) atraiu olhares curiosos.
SALVADOR
A seleção holandesa desembarcou em Salvador nesta quarta (11). Os fans holandeses chegam à capital baiana nesta quinta (12).
Fonte; http://www.pimenta.blog.br

quinta-feira, 12 de junho de 2014

FOTOS DO JOGO E DA TORCIDA








FOI BATALHADO, MAS FOI BONITO!

Brasil vence com autoridade adversário 

difícil: 3 a 1 na Croácia

A Seleção Brasileira derrotou a Croácia por 3 a 1 na Arena do Corinthians, em São Paulo. Foi a 16ª vitória em estreias na competição, em jogo batalhado, contra um adversário bem armado e que ofereceu muita resistência, mas acabou superado pela determinação e talento da equipe brasileira comandada por Felipão. Neymar (dois) e Oscar fizeram os gols do Brasil. Marcelo, contra, fez para a Croácia. .
Foi a bola rolar e a torcida correr junto com a Seleção Brasileira. Depois da impressionante demonstração de amor, com o estádio completando em coro de mais de 60 mil vozes o Hino Nacional Brasileiro, o ambiente se "incendiou' de vez na partida de estreia da copa do Mundo 2014.
Como era de se esperar, a Croácia se armou em um sistema defensivo forte, tentando não deixar a bola chegar ao ataque brasileiro, para com a bola nos pés arriscar-se nas jogadas de velocidade e chegar ao gol de Julio Cesar..
Foi assim, aos 17 minutos, que saiu o primeiro gol. Em cruzamento da esquerda, que um o atacante croata quase alcançou, Marcelo desviou para a própria rede: 1 a 0 Croácia.
A reação teria que vir, e veio. O Brasil acelerou mais o jogo e, em um lance na sequência, poderia ter empatado. Daniel Alves cruzou com perigo, mas Fred e Neymar não conseguiram chegar a tempo de concluir.
Daí em diante, tome de pressão. Mexeram com quem não já não estava quieto, e logo os croatas começaram a pagar caro pela ousadia. Os sucessivos ataques do Brasil se transformavam em perigo iminente de gol, tamanha a quantidade e a intensidade dos lances perigosos.
Neymar fez uma jogada de craque, Daniela Alves mandou uma bomba e o goleiro croata espalmou com dificuldade.
Aí, houve um momento de queda. A Croácia, que tocava a bola com precisão, andou rondando a área brasileira e quase faz o segundo em cabeçada. Para piorar, Neymar acertou uma cotovelada no marcador e levou cartão amarelo.
Só que o menino da camisa 10 do Brasil, ao invés de se abater, como poderia acontecer, partiu foi para fazer a diferença. E fez em uma roubada de bola, em que ele prosseguiu no lance e, de fora da área, acertou um chute tanto certeiro quanto indefensável - no cantinho, sem que o goleiro Pletikosa, que se esticou todo pudesse evitar - a bola ainda bateu na trave antes de entrar.
1 a 1, gol de Neymar Jr., que dividiu a sua alegria e dos companheiros levando todos para comemorar com todos os integrantes do banco da Seleção Brasileira.
Pronto, estava contornado o que parecia negativo no jogo para a Seleção Brasileira. A Croácia sentiu o empate e recou mais ainda - formou um verdadeiro ferrolho à frente da sua área para conter as investidas do ataque do Brasil.
Que não eram poucas. O time de Felipão passou a ter completo domínio da partida, e o gol da virada estava mais do que anunciado.
Em jogada em que Fred foi empurrado dentro da área, o juiz assinalou o pênalti. Neymar cobrou, o goleiro chegou a tocar na bola, mas sem conseguir evitar que ela entrasse: 2 a 1 Brasil.
Hernanes e Bernard já haviam substituído Paulinho e Hulk, a Seleção Brasileira continuou atacando mais, e com o domínio, ainda que tenha corrido dois riscos que levaram perigo.
Felipão tirou Neymar - aclamado ao sair - e pôs Ramires. Os sustos continuaram, em dois lances sucessivos de perigo para Julio Cesar, mas aí foi a vez do talento do jogador brasileiro entrar em campo de vez para fazer a diferença. Oscar arrancou, emlance individual, deixou croatas para trás e chutou certeiro, no canto, para fazer 3 a 1.
Estava decretada a 16ª vitória do Brasil em jogos de estreia em 20 participações na Copa do Mundo.
Que venha o México, dia 17 de junho, em Fortaleza.

Prévia do dia: Brasil e Croácia abrem a festa do futebol


Prévia do dia: Brasil e Croácia abrem a festa do futebol
© AFP
País-sede e único pentacampeão mundial, o Brasil dará o pontapé inicial da 20ª Copa do Mundo da FIFA nesta quinta-feira contra uma ambiciosa Croácia, adversário sem nada a perder e muito a ganhar. A pressão estará toda nos ombros de Neymar e companhia, que pretendem estrear com vitória diante da própria torcida.
Já o técnico Niko Kovac apresentará uma equipe recheada de jogadores que atuam nos melhores clubes da Europa, com apenas dois atletas a serviço de clubes croatas. Além disso, essa será a primeira partida de Copa do Mundo disputada nas Américas desde o dia 17 de julho de 1994, em Los Angeles, quando o Brasil venceu a Itália na disputa de pênaltis da decisão.
O jogo
Brasil x Croácia, Arena de São Paulo, São Paulo, quinta-feira,12 de junho de 2014, 17h (hora local)

Você sabia?
Reencontros Brasileiros e croatas já se enfrentaram há oito anos, no dia 13 de junho de 2006, pela partida de abertura do Grupo F na Alemanha. A Seleção passou trabalho diante de uma formação bastante técnica e precisou se contentar com um gol de Kaká antes do intervalo para estrear com vitória em Berlim. Embora o Brasil tenha renovado inteiramente o seu elenco desde então, entre os 23 jogadores da Croácia há dois que participaram daquele encontro: o goleiro  Stipe Pletikosa e o capitão Darijo Srna. Além disso, Niko e Robert Kovac também estavam lá. O técnico de 42 anos, que disputou 83 jogos com a camisa croata, substituiu Igor Stimac auxiliado pelo irmão em outubro de 2013.
A hora e a vez da tecnologia A tecnologia da linha do gol será empregada pela primeira vez em Mundiais em 2014. O sistema GoalControl-4D possui 14 câmeras de alta velocidade instaladas ao redor do campo, sendo sete apontadas para cada goleira. A unidade central de tratamento envia um sinal de rádio criptografado para o relógio do árbitro em menos de um segundo para indicar se a bola cruzou a linha por meio de uma vibração e um símbolo visual.
Jogadores suspensos
Mario Mandzukic, atacante do Bayern de Munique, 48 jogos e 13 gols pela seleção croata.
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A Croácia levará a campo ao menos um brasileiro naturalizado, Eduardo da Silva - o outro é Sammir, que deve começar no banco. E o carioca criado na Vila Kennedy poderia perfeitamente ter participado desse duelo vestindo a camisa canarinho. Para saber mais sobre a trajetória atípica do jogador, confira a sua entrevista exclusiva no FIFA.com.
Nesse dia em...
Em 12 de junho de 1938, apesar do gol do artilheiro Leônidas da Silva e dos 30 minutos de prorrogação, o Brasil não conseguiu passar pela Tchecoslováquia nas quartas de final do Mundial realizado na França. Após o empate em 1 a 1 em Bordeaux, os dois países se reencontraram 48 horas mais tarde na mesma cidade, e dessa vez a Seleção conseguiu vencer por 2 a 1 graças aos gols do inesquecível Diamante Negro e de Roberto no segundo tempo, após ter finalizado a primeira etapa perdendo pelo placar mínimo. Dois dias depois, porém, o Brasil resolveu poupar Leônidas para a final e acabou caindo diante da Itália por 2 a 1 na semi. 
Até hoje, essa maratona de 300 minutos de bola rolando no intervalo de apenas quatro dias ainda é um recorde a ser batido. 

Jogo de abertura, a Copa em casa, mas com um time tranquilo


Jogo de abertura, a Copa em casa, mas com um time tranquilo

© Getty Images
Luiz Felipe Scolari tomou a palavra na abertura de sua última entrevista coletiva antes da disputa da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e, depois de agradecer o apoio da presidenta Dilma Rousseff e de outras autoridades e do público em geral, anunciou: “Chegou a hora”.
Sentado ao seu lado, respondendo mais tarde, Neymar repetiu as palavras de seu treinador e afirmou que se sentiu arrepiado. Mas foi passageiro: apenas aquela emoção, a realização de que, no dia seguinte, começaria um sonho, segundo indicou. O craque, grande aposta da Seleção, estava falante, tranquilo. Pronto.
Foi essa a observação que o coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira, fez aoFIFA.com, em uma conversa na beira do gramado da belíssima Arena de São Paulo, palco de Brasil x Croácia, nesta quinta. O veterano de múltiplas Copas no currículo usou a imagem que o atacante passou durante a coletiva como exemplo sobre o astral hoje predominante no grupo.
“Todo mundo me pergunta sobre o Neymar, como ele está, que só tem 22 anos. Mas você viu como ele está. Apreensivo? Nada, e o jeito como ele estava aqui é o que se vê no dia a dia da concentração, descontraído”, afirmou. “Não parece nem que ele vai disputar uma Copa do Mundo no Brasil, com o mundo esperando que ele seja o melhor. Isso que nos dá a tranquilidade de que ele pode jogar, sim, num alto nível.”
Para Parreira e a comissão técnica, não se trata de um episódio isolado dentro de um grupo de 23 atletas que encaram a responsabilidade de serem os anfitriões no maior torneio de futebol do mundo justamente naquele país que se  auto-intitula patrono do esporte. O time inteiro estaria nessa sintonia.
O experiente Daniel Alves, em entrevista à FIFA na véspera, já havia apontado nessa direção. “Não acho que exista muita pressão. O desejo e o entusiasmo que temos em encarar esse desafio é maior do que qualquer dificuldade que possamos ter. Vamos para a Copa do Mundo com essa atitude.”
Esse é o tipo de discurso que soa positivamente para os comandantes da Seleção. “A grande diferença é que, quando começamos o trabalho há um ano e meio, havia uma certa insegurança”, diz Parreira. “Nós temos agora um time confiante, com uma maneira definida de jogar. Que pode crescer na competição e ganhar o título.”
A proposta definida começa pelo alvoroço que a Seleção pretende causar em seus adversários, a partir do apito inicial. Fórmula que já deu resultados, embora não seja o único modo de se buscar a vitória. “O abafa é uma maneira de ser protagonista, tomar iniciativa. Mas a Seleção está preparada para outras soluções. Não é só o abafa – essa é só uma maneira de jogar, e boa. Às vezes dá certo, às vezes não”, afirma o coordenador.
A Seleção está desta forma, de cabeça erguida. Mas, pelo comportamento dos jogadores em treinos duros na Granja Comary e nas entrelinhas de suas diversas entrevistas antes da grande estreia, não se detecta o menor sinal de soberba. “Ganhamos algo muito mais importante do que um troféu em 2014, e foi a recuperação da confiança do povo em nosso futebol. Mas não comemoramos muito, porque estamos concentrados no próximo alvo, que vai começar logo, logo”, diz Alves. Por "logo, logo", entenda-se: realmente daqui a pouco. Mas sem perder a calma.

Brasil x Croácia, com diplomacia


Brasil x Croácia, com diplomacia
Se, nesta quinta-feira, uma das casas do bairro do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, fizer mais barulho do que o habitual, com o restante da vizinhança mais calada, pode apostar: a gritaria virá da Sociedade Croatia Sacra Paulistana. Estamos falando de um clube dedicado à comunidade croata no Brasil. Um grupo que se vê diante de uma situação especial, com o país nativo e o adotado se enfrentando no jogo de abertura da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
Com seu nome estampado em letreiro bem ao topo de um prédio de dois andares, na avenida General Waldomiro de Lima, a sede da associação já tem potencial para chamar a atenção de qualquer transeunte. Desde o último dia 6 de dezembro, após o sorteio dos grupos da Copa, o prédio e o sobrenome dos que o frequentam despertam ainda mais curiosidade naqueles que aguardam com ansiedade a estreia  da Seleção, na cidade. “A Croácia agora está em evidência. Você acaba sendo notícia, as pessoas começam a notar que é descendente”, diz ao FIFA.com Deborah Ivko, frequentadora do clube desde a infância.
Mas não fica por aí, acreditem. O interesse especial pela Croácia  – ou especificamente sobre seu futebol – pode invadir até mesmo as salas diplomáticas. “Isso tem sido parte das conversações sempre”, afirma ao FIFA.com o embaixador do país no Brasil, Drago Štambuk, também poeta com mais de 40 obras publicadas, durante sessão de autógrafos de seu mais recente livro, Céu no Poço. “Sabemos que o Brasil é louco por futebol, mas não acho que a Croácia esteja tão longe assim. Essa obsessão de ambos é algo que casa bem.”
A-pren-den-do
Quando o Secretário Geral da FIFA, Jêróme Valcke, abriu a bolinha no centro do palco especial montado na Costa do Sauípe, e a notícia correu entre a comunidade, dá para se imaginar as reações conflitantes da colônia. De um lado, a festa por reunir, após 2006, suas duas pátrias. Do outro, para aqueles que pendem para o lado croata, ter de enfrentar de cara um dos favoritos ao título não é tão interessante.
Da parte do embaixador Štambuk, contudo, não espere receio nenhum. “Fiquei encantado. Algumas pessoas têm medo pelo fato de ser contra o principal favorito. Mas para mim não pareceu tão mal assim. A pressão é do Brasil”, diz. “Somos um país pequeno, mas jogamos um bom futebol. Temos jogadores fantásticos como Modric, Rakitic, Mandzukic e outros.”
Mario Mandzukic, suspenso, não joga contra o Brasil. Os dois meio-campistas citados, por outro lado, estão liberados. E esses são nomes com os quais os brasileiros menos ligados no futebol europeu vão assimilando na marra. Mais ou menos como na infância de Deborah Ivko. “Por ser um sobrenome diferente, sempre tive de soletrar para as pessoas acertarem. Toda vez que terminava de falar o nome, me questionavam da onde era minha ascendência. Quando ouviam, aí eu tinha de explicar o que era o país.”
Na torcida
Bom, não era o mesmo país do qual seu pai, Milan, havia fugido: a antiga Iugoslávia. Ele se foi em 1958, oito anos depois da fundação da Croatia Sacra Paulistana, clube que hoje conta com cerca de 200 sócios. Um espaço para se relembrar a história de antepassados e confraternizar com as novas gerações.
Nesta semana, agenda cheia: festa junina, exibição de filme, o lançamento do livro do embaixador e, claro, a preparação para o jogo. Na quinta, o clube abre às 13h e espera receber em torno de 150 pessoas. Na sexta, quitutes e bebidas da pátria-mãe serão preparados em coquetel com a presença do primeiro ministro Zoran Milanović.
Este é um dos focos da comunidade, mas haverá outros espalhados pelo país, ainda mais com milhares de turistas chegando a São Paulo. No total, estima-se que a colônia tenha em torno de 50 mil, abaixo de Chile e Argentina. Entre eles, Renato Oliveira, neto de uma croata, mas que não carregou o sobrenome Knežević. Não importa: diz que, entre seleções, é Croácia – nos clubes, optou pelo São Paulo.
E como explicar para os amigos? “Achavam um pouco exótico”, relembra. Difícil saber o que diriam sobre os planos do paulistano – abortados, é verdade – de vender um carro e viajar à França de última hora, em 1998, para ver a sensação da Copa daquele ano. “Quase fiquei doente com aquele time.”
Deborah não chega a assumir um lado. “O Brasil já tem um peso, já foi pentacampeão. Então ninguém vai ficar chateado se eu quiser que a Croácia ganhe, né?”, ri. “Não vou dizer que vou torcer pela Croácia. Se der um empate já vai estar de bom tamanho”, completa, tão diplomata quanto Drago Štambuk, que tem um palpite: 1  a 1. Mas não só isso: o gol croata, para ele, teria de ser... brasileiro? “Poderiam marcar um dos dois naturalizados, Eduardo da Silva ou Sammir.”

JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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