Ela nasceu Cedilla Editha Malcolm em Rhoden Hall (23 de julho de 1926), Saint Ann Parish, Jamaica, filha de Albertha Whilby e Omeriah Malcolm, um agricultor, "médico do mato", e um dos residentes mais respeitados de Nine Mile. O seu avô paterno era Robert "Dia do Tio" Malcolm, que descendia dos escravos Coromantee (ou Akan) enviados para a Jamaica a partir da Costa Dourada, hoje conhecida como Gana, no final do século XVII e início do XVIII. Cedella Malcolm casou-se com Norval Sinclair Marley, um jamaicano branco de inglês e rumores de ascendência judaica síria, cuja família do pai veio da Inglaterra; a família de sua mãe, Ellen Marley (nascida Bloomfield), veio do Levante. Ela ficou grávida do seu filho, Robert Nesta (cujo segundo nome "Nesta" significa "mensageiro sábio"). Norval Marley era um oficial, bem como o supervisor da plantação. A sua família exerceu pressão constante, no entanto, e embora ele lhes desse apoio financeiro, o Capitão raramente via a sua esposa e filho. Bob Marley tinha dez anos quando Norval morreu de ataque cardíaco em 1955 aos 70 anos. Cedella e Bob então mudaram-se para Trenchtown, um bairro de favela em Kingston. Este era o único lugar que o Booker podia pagar para viver na altura, sendo uma jovem mulher a mudar-se do país para a grande cidade sozinha.
Nesta sexta-feira (2), segundo e último dia de programação do seminário “Os Desafios da comunicação numa era de desinformação e ataques à democracia”, o auditório do Centro Operações Integradas (COI), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, foi palco de uma troca de ideias e experiências, sobre a construção de uma comunicação mais responsável, ética e comprometida com a defesa da democracia. Pela manhã, na primeira mesa do dia, o deputado federal e relator do Projeto de Lei sobre Fake News na Câmara Federal, Orlando Silva, participou de um debate sobre regulação das plataformas digitais.
“A Constituição Federal do Brasil estabelece o pluralismo político como um dos fundamentos do estado democrático de direito. Portanto, a liberdade de expressão não é apenas o direito de falar, mas também o direito de ser ouvido. Isso destaca a importância da transparência nas regras de recomendação de algoritmos nas redes sociais, para que a sociedade possa entender como funciona a distribuição de conteúdo. Sem debate, pluralidade e transparência, não podemos construir um ambiente democrático”, afirmou o relator.
A mesa contou também com Nina Santos, coordenadora do *Desinformante e diretora da Aláfia Lab, e com João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom da Presidência da República, para um diálogo sobre Redes digitais, fake news e a regulação das plataformas.
Comunicação pública
Na parte da tarde, foi realizada a última palestra do evento, intitulada “As prioridades da comunicação pública”, que contou com a participação da Assessora Especial de Comunicação do Rio Grande do Norte, Guia Dantas, e do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle. O debate girou em torno da importância da comunicação pública e das estratégias necessárias para enfrentar os desafios da disseminação de desinformação.
Guia Dantas falou sobre a importância do seminário como um espaço de reflexão e busca por soluções para os desafios contemporâneos da comunicação. “É fundamental termos espaços como este, onde podemos reunir profissionais do setor para discutir de forma aprofundada as questões relacionadas à desinformação e aos ataques à democracia. Acredito que, somente por meio dessas discussões construtivas e da busca conjunta por soluções, é que poderemos enfrentar os desafios e promover uma comunicação mais ética, diversa e responsável”.
Hélio Doyle acredita que é fundamental promover a diversidade e a pluralidade na mídia. “Devemos estimular a diversidade de vozes, perspectivas e opiniões na mídia, para que os cidadãos possam formar suas próprias opiniões de maneira informada e crítica. Este seminário nos proporcionou um espaço valioso para debatermos essas questões e buscar soluções concretas que impulsionem a comunicação responsável e comprometida com a verdade. Acredito firmemente que, ao promover a diversidade e garantir a veracidade das informações, estaremos fortalecendo não apenas a mídia, mas também a nossa democracia”.
A abertura do evento foi realizada na noite de quinta-feira (1) pelo governador Jerônimo Rodrigues, e contou ainda com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta. Na ocasião, eles assinaram acordo para ampliação do sinal da TVE e da Educa Bahia para mais 116 municípios baianos até o final deste ano.