segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ryan McGowan: "Mostramos que também sabemos jogar"

Ryan McGowan: "Mostramos que também sabemos jogar"
© Getty Images
Às vezes, as oportunidades aparecem para algumas pessoas justamente quando a sorte abandona outra. No jogo entre Austrália e Chile em Cuiabá, este foi o caso de Ivan Franjic e Ryan McGowan. O primeiro saiu lesionado de campo depois de dar um cruzamento preciso para a cabeçada de Tim Cahill, que diminuiu a vantagem chilena. O segundo entrou justamente no lugar do camisa 2 australiano e, apesar da derrota de sua seleção, teve uma boa atuação.
Entre as contribuições de McGowan no segundo tempo do encontro de estreia da Austrália estiveram um difícil corte em Eduardo Vargas e uma corajosa interceptação, pontos altos de um desempenho de primeira do lateral-direito de 24 anos. Agora, após os exames confirmarem que Franjic rompeu os músculos posteriores da coxa e está fora do restante do torneio, McGowan se encontra na situação de ser o novo titular no esquema de Ange Postecoglou.
Em entrevista ao FIFA.com, o jogador do Shandong Luneng chinês conta como se sente em relação a Franjic e à oportunidade que ganhou, e louva a atuação australiana diante do Chile, que, segundo ele, dará confiança ao conjunto para se preparar para o compromisso com a Holanda.
FIFA.com: Evidentemente ninguém gosta de substituir um companheiro lesionado, mas você com certeza agarrou esta oportunidade com as duas mãos...
Ryan McGowan: 
É claro que para mim é uma situação infeliz entrar quando o Franjic se lesiona. Todo mundo ficou arrasado por causa da lesão dele, mas o professor disse antes do jogo que queria todos os 23 do elenco, preparados. Foi por isso que fiz um bom aquecimento no intervalo e me preparei para a possibilidade de entrar, para que pudesse aproveitar a oportunidade.
Como você fez para entrar no ritmo do jogo?Tudo ia muito veloz e eu tive que entrar no jogo o mais rápido possível, porque todo mundo já estava no ritmo. Mas acho que ajudou fazer alguns bons cortes, dar alguns passes. Acabei entrando no ritmo. Também fomos para cima a maior parte do segundo tempo, o que facilitou um pouco as coisas porque não tivemos que nos defender muito. Mas no geral adorei ter entrado em campo.
A Austrália deixou uma boa impressão, mas esteve em dificuldades nos primeiros 20 minutos. Foi o Chile que jogou muito bem ou a Austrália que jogou mal?Acho que foi um pouco das duas coisas. O Chile começou bem, trocando passes com facilidade. O toque de bola deles era muito bom e também entrou um pouco de nervosismo em nós, o que era esperado. Foi o primeiro jogo da primeira Copa do Mundo para muitos desses caras. Mas acho que, depois daquilo, o jeito como nos seguramos... Poderíamos ter afundado, poderíamos ter nos dobrado com facilidade. Acho que todo mundo esperava isso, mas continuamos fazendo o que professor queria de nós e acho que mostramos para todo mundo que também sabemos jogar um pouco.
Vocês enfrentaram uma seleção muito boa de igual para igual. Isso vai dar confiança para o jogo com a Holanda?Acho que isso prova aquilo em que acreditávamos como equipe, e que o professor vem colocando na nossa cabeça: acreditar de verdade. Acho que ter entrado lá e feito isso no maior torneio do mundo realmente deu muito mais autoconfiança para nós. Ninguém gosta de jogar sob pressão, não importa contra quem. Estamos todos em uma Copa do Mundo e ninguém quer cometer erros. Queríamos ter certeza de que éramos nós quem estava pressionando o adversário, de que estávamos seguindo nossa filosofia de jogo e esperando sair com um bom resultado. Ninguém dava quase nenhuma chance para a Austrália neste grupo.
Os jogadores australianos pareciam arrasados enquanto saíam do gramado...Sim, é claro que estávamos muito decepcionados. Acho que estávamos dominando quando o placar era de 2 a 1. Tivemos um gol anulado por impedimento, e teve o chute doBresciano. Estávamos colocando muita pressão neles, não era que só estávamos nos segurando. Acho que o professor disse ontem que, se tivéssemos marcado o segundo, acho que provavelmente conseguiríamos o terceiro. Eles realmente estavam encurralados. Acho que o jeito como eles comemoraram o terceiro gol mostrou como estavam entrando em pânico e ficando estressados com a possibilidade de sofrer o empate. Se alguém dissesse antes do jogo ou depois dos primeiros 20 minutos que estaríamos arrasados por sair de campo derrotados, provavelmente surpreenderia todo mundo. Mas, como eu disse antes, o professor realmente nos fez entrar no ritmo e jogar um futebol do qual gostamos. Tomara que venha muito mais pela frente.
Para terminar, o que o técnico disse no vestiário depois do jogo?Para falar a verdade, ele não disse muita coisa. Ele não fala muito depois dos jogos. Só disse que estava orgulhoso do jeito como jogamos e de termos mantido nossa filosofia, de não termos começamos a dar chutões para frente e de não jogarmos a toalha. Foi muita coragem da nossa parte continuar jogando do jeito que queríamos e ainda ter feito os chilenos recuarem por uma boa parte do segundo tempo.

domingo, 15 de junho de 2014

ITABUNENSE ESTRELA COMERCIAL DA COCA-COLA

Gabriel é protagonista do comercial (Reprodução).
Gabriel é protagonista do comercial da Coca (Reprodução).
O ator itabunense Gabriel Querino é a estrela de um comercial da Coca-Cola rodado em emissoras de televisão e nas redes sociais e internet, na última quinta-feira.
A publicitária e articulista Manuela Berbert comemorou o sucesso do seu ex-aluno: – Gabriel começou no Galileu, nas peças de teatro de Tia Rita Veloso.
O comercial foi ao ar no dia de abertura da Copa do Mundo. Gabriel aparece com as cores do Brasil, cercado de brasileiros e croatas, que dividem a “pretinha”. Confira. Fonte:http://www.pimenta.blog.br

Benzema ajuda

 a demolir a retranca hondurenha




A proposta de Honduras estava declarada há tempos: jogar fechadinho, tentando o contra-ataque, mas com toda a precaução possível. Contra Karim Benzema e a França, não funcionou. Com torcida contrária no Beira-Rio, em Porto Alegre, os Bleus venceram por 3 a 0 em sua estreia na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, pulando na frente pelo Grupo E.
Benzema marcou o primeiro de pênalti. Depois, participou ativamente no segundo, usando a cabeça. Foi chorado. A bola tocou na trave, voltou nas costas do goleiro Noel Valladares, antes de entrar, como exibido em consulta à Tecnologia da Linha do Gol (GLT, na sigla em inglês), depois de um certo suspense no ar. Ainda teria tempo para o camisa 10 fazer o terceiro, aproveitando sobra na área, estufando a rede superior.
Um belo começo de Copa para o atacante do Real Madrid, que fez ótima temporada ao lado de Cristiano Ronaldo e Gareth Bale. Teve paciência para esperar as melhores chances, contra um adversário recuado, e precisão no arremate. Eleito o Craque do Jogo Budweiser, Benzema se iguala a Neymar, Arjen Robben e Robin van Persie na artilharia.
No lance do pênalti, aliás, o veterano Wilson Palacios foi expulso, deixando as pretensões hondurenhas ainda mais limitadas em campo – o time agora soma 480 minutos sem fazer um gol em Copas, a terceira pior marca da história, atrás de Bolívia (517) e Argélia (481). Hugo Lloris pouco trabalhou. O que significa que o time francês termina a primeira rodada na ponta de seu grupo, superando a Suíça no saldo de gols – mais cedo, os cabeças-de-chave haviam batido o Equador por 2 a 1.


Prévia do dia: a volta da Copa ao Maracanã e de Messi

Prévia do dia: a volta da Copa ao Maracanã e de Messi
© Getty Images
Dois acontecimentos bastante aguardados estão previstos para o quarto dia do Brasil 2014: a volta da Copa ao Maracanã e, no mesmo palco, a estreia do superastro argentino Lionel Messi. Após uma temporada de pouco brilho, como estarão o físico e o psicológico do jogador que foi eleito Jogador do Ano FIFA por quatro vezes? Todos os olhares do planeta bola estarão voltados para o possível sucessor de Diego Maradona.
O domingo também terá a primeira apresentação de duas ambiciosas seleções europeias. A França enfrentará Honduras, e a equipe comandada pelo ex-capitão Didier Deschamps, campeão mundial em 1998, conta com a experiência do seu treinador para não subestimar o adversário, embora o representante da América Central não tenha vencido nenhuma das seis partidas que disputou em Copas.
Já a Suíça, cabeça de chave que venceu o seu grupo nas eliminatórias, não esconde a pretensão de igualar ou superar o seu melhor desempenho em Mundiais, com a classificação às quartas de final em 1954. O oponente dos suíços será o Equador, que ficou com a última vaga direta da América do Sul e estará especialmente motivado para homenagear o ídolo Christian Benítez, atacante carinhosamente conhecido como Chucho, que faleceu tragicamente aos 27 anos no dia 29 de julho de 2013.
Os jogosSuíça x Equador (Grupo E), Estádio Nacional, Brasília, 13h (hora local)
França x Honduras (Grupo E), Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, 16h (hora local)
Argentina x Bósnia e Herzegovina (Grupo F), Estádio do Maracanã, 19h (hora local)
Você sabia?
Começos lentos

A França vem sofrendo para abrir a sua campanha desde o título de 1998, sem nenhum gol marcado em três partidas. O país perdeu do Senegal pela diferença mínima em 2002 e posteriormente ficou no 0 a 0 com Suíça (2006) e Uruguai (2010). Além disso, com exceção do terceiro lugar no México 1986, o continente americano não traz boas lembranças aos franceses. Eles não passaram da primeira fase em 1930 e 1978 e sequer se classificaram para os Mundiais de 1950 e 1962.
Duas faces
O Equador mostrou duas facetas nas eliminatórias. Jogando em Quito, a seleção venceu todos os seus adversários exceto a Argentina, com quem ficou no 1 a 1. Fora de casa, porém, os equatorianos não conseguiram vencer nenhum compromisso, cedendo cinco derrotas e três empates.
De cara nova
Sessenta e quatro anos após o trauma do Maracanazo, a mítica arena carioca se modernizou para receber sete jogos da Copa do Mundo em 2014, inclusive a final. O antigo maior estádio do mundo, que chegou a receber 200 mil pessoas quando os torcedores podiam ficar em pé, passou por uma extensa reforma, mas preservou a fachada original. Embora a sua capacidade tenha sido reduzida para 74.738 espectadores, o Maracanã conserva toda a sua aura de templo do futebol, conforme os companheiros de Messi e os bósnios, que são os únicos debutantes deste Mundial, terão a oportunidade de conferir neste 15 de junho.
Jogadores suspensosNenhum
Você vai gostar de verAs atuções da Suíça nas eliminatórias e a sexta posição no último Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola fazem dela uma das melhores seleções da Europa. Contudo, o lateral direito Stephan Lichtsteiner considera que o país ainda precisa evoluir diante de adversários considerados mais fracos. "Ainda temos um pouco de dificuldade para criar ocasiões de assumir o controle do jogo, mas estamos trabalhando nisso", contou Lichtsteiner em entrevista ao FIFA.com. Será que o trabalho recompensará para os suíços diante do Equador, cuja equipe se encontra 20 posições abaixo no ranking?
Nesse dia em...No dia 15 de junho de 1974, a Argentina foi surpreendida pela Polônia e perdeu por 3 a 2 em Stuttgart, com dois gols de Grzegorz Lato e um de Andrzej Szarmach orquestrados de forma sublime por Kazimierz Deyna. A jovem equipe do técnico Kazimierz Gorski, que havia sido campeã olímpica dois anos antes, daria o que falar na Alemanha 1974. Após uma goleada de 7 a 0 sobre o Haiti e nova vitória por 2 a 1 contra a Itália, os poloneses terminaram na liderança do grupo. Na segunda fase, eles passaram pela Suécia (1x0) e pela Iugoslávia (2x1) antes de caírem diante da futura campeã Alemanha Ocidental pelo placar mínimo, ao final de um encontro bastante acirrado debaixo de muita chuva em Frankfurt. Para se consolar, Lato anotou o único gol da partida contra o Brasil na decisão do terceiro lugar e faturou a artilharia do torneio com sete gols, à frente do companheiro Szarmach (5). 

Uma façanha das maiores

Uma façanha das maiores
© Getty Images
Qualquer torcedor costarriquenho que se orgulhe da seleção tem estas imagens gravadas na cabeça. O chute de Thomas Ravelli interceptado por Alexandre Guimarães. A bola chegando a Hernán Medford. A arrancada de Medford diante do goleiro sueco. A definição cruzada de direita. A bola entrando na rede.
Esse gol do 2 a 1 contra a Suécia na Itália 90 marcou o triunfo mais importante da história do futebol costarriquenho. O tento levou o país às oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA pela primeira e única vez na história. E era isso que todos os jogadores da seleção sonhavam em repetir. Pois hoje a Costa Rica conseguiu se superar, e os protagonistas da façanha contam ao FIFA.com tudo por trás da vitória de 3 a 1 sobre o Uruguai.
Grandes lembranças, grande motivação
O primeiro a tomar a palavra é Óscar Duarte, zagueiro esguio e autor do segundo gol. O número 6 costarriquenho reconhece a influência da geração de 1990 sobre o que ocorreu em Fortaleza. "Naquela época eu tinha apenas um ano, mas todos conhecem a história. Também tive treinadores que participaram daquele Mundial como jogadores e que me contaram. É uma grande motivação."

Mas não é só isso. Aquela vitória sobre a Suécia tem um significado quase místico para o povo costarriquenho, e Duarte explica até onde chega a lenda. "Um filme foi feito na Costa Rica para reviver a história. Pegamos coisas desse filme para colocar em prática em campo, e isso nos foi útil especialmente no aspecto emocional. Se uma seleção costarriquenha já conseguiu, por que não nós?"

Quem concorda é Joel Campbell, autor do gol de empate da seleção contra o Uruguai e Craque do Jogo Budweiser. Para ele a geração de 1990 é uma motivação a mais. "Antes deste Mundial decidimos que o nosso lema era escrever a nossa própria história e superar o feito do passado. Esse foi o ponto de partida hoje."
Tirar um peso das costas
Para os costarriquenhos, ganhar o jogo contra o Uruguai significou repetir o feito da geração de ouro, mas também tirar um peso das costas. "A verdade é que foi um peso carregado por muito tempo por muitas gerações", diz Cristian Bolaños, um dos jogadores mais importantes na vitória contra o Uruguai. "Todas as seleções eram comparadas àquela, e não era fácil. Tinham de lutar contra os rivais, mas também contra as próprias lembranças."
É por isso que a vitória foi ainda mais especial. O próprio camisa 7 da seleção costarriquenha expressa a satisfação por poder causar as mesmas sensações dos seus ilustres antecessores. "Eu era muito pequeno, tinha apenas seis anos, mas tenho lembranças das celebrações e das pessoas comemorando na rua. Fico muito alegre de pensar que causamos esse mesmo entusiasmo."

Agora que ficaram para trás os fantasmas do passado, o céu é o limite para esta seleção de guerreiros. "Estamos muito contentes, mas não vamos perder o objetivo", assinala Michael Umaña, autor do terceiro gol. "A história diz que o melhor desempenho da Costa Rica foi a chegada às oitavas de final, e nós queremos estar lá também. Este grupo é complicadíssimo e os próximos adversários são de alta qualidade, o que nos ajudará a manter a concentração."
É precisamente o terceiro gol que ficará gravado na memória dos torcedores. De novo um passe longo, uma arrancada e uma definição cruzada. E a jogada certamente inspirará milhares de jovens costarriquenhos, assim como fez aquele gol de Medford, com a diferença de que nesta ocasião a história ainda não acabou de ser escrita.

Craques seguem brilhando em mais um dia eletrizante

 Craques seguem brilhando em mais um dia eletrizante
© Getty Images
O terceiro dia de competição mostrou que a 20ª edição da Copa do Mundo da FIFA™ tem tudo para ser a mais eletrizante de todos os tempos, registrando uma zebra que pode custar caro, a celebração cheia de ginga da Colômbia e jogadas memoráveis de Juan Cuadrado, James Rodríguez, Andrea Pirlo e Raheem Sterling, além de 13 gols marcados para brindar a torcida.
Os primeiros gols deste sábado foram dos colombianos, que venceram os gregos por 3 a 0. Embora tenha marcado o quarto, o Uruguai parou diante da Costa Rica de Joel Campbell, 21 anos, que inspirou a vitória dos centro-americanos por 3 a 1. Já a Itália superou a Inglaterra em um confronto de tirar o fôlego em Manaus. Para fechar o dia, a Costa do Marfim protagonizou a quarta vitória de virada nos oito jogos disputados até agora no Brasil.
Os resultados
Colômbia 3 x 0 Grécia (Craque do Jogo Budweiser: James Rodríguez) 
Uruguai 1 x 3 Costa Rica (Craque do Jogo Budweiser: Joel Campbell)
Inglaterra 1 x 2 Itália (Craque do Jogo Budweiser: Mario Balotelli)
Costa do Marfim 2 x 1 Japão (Craque do Jogo Budweiser: Yaya Touré) 
O que marcou o dia
A imagem do cachorro de Finidi George, Roger Milla dançando junto à bandeira de escanteio, o nina-neném de Bebeto e companhia e o salto mortal de Julius Aghahowa, que recebeu nota dez de ninguém menos que a musa da ginástica olímpica Nadia Comaneci, permanecerão para sempre na memória da Copa do Mundo. E os jogadores da seleção colombiana também deram a sua contribuição para as comemorações inesquecíveis da história do torneio. Depois de abrir o placar contra a Grécia em Belo Horizonte, o lateral Pablo Armero se juntou aos companheiros na lateral do gramado para celebrar dançando uma versão atualizada de "Armeration", que fez sucesso em gramados brasileiros quando ele jogou no Palmeiras.
Os goleiros passam 90 minutos presos à grande área, mas Keylor Navas não estava na sua aos 39 do segundo tempo em Fortaleza. Contudo, a atitude do costa-riquenho de 27 anos foi compreensível, já que Marcos Ureña acabara de anotar o terceiro gol do seu país diante do Uruguai, decretando um surpreendente revés por 3 a 1. Sem segurar a emoção, Navas disparou na direção dos companheiros até o outro lado do campo do Castelão. A festa foi tão grande que o jogo demorou três minutos para ser reiniciado! O jamaicano Usain Bolt, que é louco por futebol, certamente ficou impressionado com a Costa Rica e com a velocidade do seu camisa 1.
Foi soberbo o gol de Claudio Marchisio, que chutou no cantinho da meta inglesa para colocar os italianos em vantagem na Arena Amazônia. No entanto, a jogada que originou a finalização foi ainda mais sensacional. Andrea Pirlo é conhecido pelo toque de bola refinado, mas desta vez ele brilhou justamente por não tocá-la. Após cobrança curta de escanteio, o jogador de 35 anos fingiu um passe e deixou a pelota passar por entre as suas pernas, livrando-se de Daniel Sturridge e dando a Marchisio tempo e espaço para balançar as redes. Genial.
Keisuke Honda colocou o Japão na frente no primeiro tempo e os apelos da torcida marfinense pela entrada do ídolo Didier Drogba só foram atendidos aos 17 da etapa complementar em Recife. E não é que bastaram quatro minutos para a Costa do Marfim transformar o prejuízo em vantagem? Contudo, não foi o atacante de 46 anos o maior reponsável pela virada, e sim o jogador mais jovem dos Elefantes. O herói da partida foi o lateral direito Serge Aurier, de 21 anos, que cruzou duas bolas na medida para Wilfried Bony e Gervinho cabecearem para as redes japonesas.
Os números
93,2% foi a taxa de acerto de passes da Itália diante da Inglaterra, a mais alta em Mundiais desde 1966. Daniele de Rossi acertou 104 das 110 bolas que tocou (94,6 %), seguido de perto por Pirlo, com 103 de 112 (92%). O resultado de 2 a 1 fez com que a Azzurra evitasse igualar o maior jejum da sua história, estabelecido em oito partidas sem vitória no final da década de 1950. 
E agora?
Suíça x Equador, Estádio Nacional, Brasília, 13h (hora local)
França x Honduras, Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, 16h (hora local) 
Argentina x Bósnia e Herzegovina, Maracanã, Rio de Janeiro, 19h (hora local) 

Os 12 locais onde a festa vai rolar durante a Copa do Mundo

Os 12 locais onde a festa vai rolar durante a Copa do Mundo
© FIFA.com
No Brasil, os FIFA Fan Fests acontecerão em locais seguros e familiares onde torcedores brasileiros e estrangeiros poderão acompanhar os jogos da Copa do Mundo da FIFA de forma gratuita em um ambiente típico de Copa do Mundo.
Os locais nas doze cidades-sede são os seguintes: 

Belo Horizonte:
 Expominas
Brasília: Taguaparque
Cuiabá: Parque das Exposições
Curitiba: Pedreira Paulo Leminski
Fortaleza: Praia de Iracema
Manaus: Ponta Negra
Natal: Praia do Forte
Porto Alegre: Anfiteatro Pôr-do-Sol 
Recife: Cais da Alfândega 
Rio de Janeiro: Copacabana
Salvador: Aeroclube (em avaliação pela sede)
São Paulo: Vale do Anhangabaú

Fracasso do 7 de Setembro na Paulista iniciou o enterro do velho bolsonarismo

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