domingo, 2 de janeiro de 2022
*Nascer!*




    Existe uma tribo na África, onde a data de nascimento de uma criança não é tomado como o dia em que nasceu, não como o momento em que foi concebido, mas como o dia em que *a criança foi "pensada" por sua mãe.*
     Quando uma mulher decide ter um filho, ela se senta sozinha embaixo de uma árvore e se concentra até *ouvir a música da criança que quer nascer.*
    Depois de ouvi-la, ela retorna com o homem que será o pai de seu filho e a ensinará. Então, quando eles fazem amor com a intenção de concebê-lo, em algum momento *eles cantam sua música*, como forma de convidá-lo a vir.
Quando a mãe está grávida, ela ensina o canto da criança ao povo local, para que quando ela nascer, as idosas e as que estão ao seu lado, *cantem para recebê-la.*
Conforme a criança cresce; quando a criança está ferida ou cai ou quando ele faz algo de bom, como forma de homenageá-lo, *as pessoas da tribo cantam sua música*
.
   Há outro momento em que as pessoas da tribo cantam para a criança.
Se a qualquer momento de sua vida, essa pessoa comete deslize ou um ato socialmente aberrante, ele é chamado ao centro da aldeia e as pessoas da comunidade o cercam.*Então eles cantam sua música.*
   A tribo reconhece que a maneira de corrigir um comportamento antissocial não é castigo, *mas amor e recuperação da identidade.*
  Quando você reconhece sua própria música, você não quer ou precisa fazer nada que prejudique os outros.
E assim continua ao longo de sua vida.
Quando eles se casam, as músicas são cantadas juntas.
   E finalmente, quando essa pessoa vai morrer, todos na Tribo cantam sua música, pela última vez, para ele.
   Para nós, afrodescendentes: 
" *Nascer é uma questão de se ajoelhar e escolher a cabeça, e o fazemos na Sagrada  Olaria de Adjalá..."* 
   E assim, acreditando num Deus que Dança e Canta..
Apenas continuamos cantando na existência até  encontrarmos
  " O caminho de casa..."
Assim:

 Orixalá Béni (Oxalá que nos abençoa do Alto das Nuvens do Povo Igbó)
Orixalá Béni (Oxalá que nos abençoa do Alto das Nuvens do Povo Igbó)

 Babá Olodê (O Senhor que me guarda,  Senhor de mim)
Babá Olodê (O Senhor que me guarda,  Senhor de mim)

 Mo jubá Babá ( a ele expresso o meu respeito, a minha gratidão)
Mo jubá Babá ( a ele expresso o meu respeito, a minha gratidão) 

 Babá Bèni ò (meu pai me abençoe)
Babá Bèni ò (meu pai me abençoe)Babá Beni (meu pai abençoe esse povo)
Olodê (senhor de Mim) .
.
 .
....
 *_Oxalá Beni olu a mi (Oxalá nos abencoe, nosso Pai e Senhor)
Orixá beni o (Orixá, nos favoreça)
Orixá Alufã Baba Beni ó,
(Aquele que está no alto das nuvens sagradas do Povo Preto)
Ori o (Ele no ori)
Filho de Márcio França posta foto com livro de Ciro Gomes para pressionar o Partido dos Trabalhadores
COMO O CAPITALISMO E O SOCIALISMO ENFRENTARAM A PANDEMIA?
Nesse final de 2021, estamos completando 21 meses da pandemia da COVID-19, que infectou 288,3 milhões de pessoas em todo o mundo e causou a morte de 5,5 milhões de pessoas.
É necessário examinar criteriosamente essa mortandade, para evitar que a humanidade venha a passar novamente por catástrofes como essa.
A primeira questão que salta aos olhos é o contraste abismal entre a extensão da tragédia nos países capitalistas e nos países socialistas – China, Vietnã, RPD da Coreia, Laos e Cuba.
No mundo capitalista desenvolvido e subdesenvolvido – que compreende 80% da população mundial – foram infectados pelo coronavírus, até hoje, mais de 285,4 milhões de pessoas (99% do total) e morreram mais de 5 milhões e 400 mil pessoas (99,2% do total).
Em contrapartida, nos países socialistas – que totalizam 20% dos habitantes do planeta – foram infectados apenas 2,87 milhões de pessoas (1% do total) e morreram somente 46 mil pessoas (0,8% do total).
Alguém poderia pensar que o grande número de mortos e contaminados no mundo capitalista se deveu ao atraso e péssimas condições de vida dos chamados países do “Terceiro Mundo”, espoliados há séculos pelas potências ocidentais.
Ledo engano!
Foi exatamente nos países capitalistas mais avançados onde a pandemia contaminou mais pessoas e ceifou mais vidas, a começar pelos Estados Unidos onde – apesar de contar com apenas 4,2% da população mundial – tivemos 55,6 milhões de infectados (19,2% do total) e 847 mil mortos (16% do total).
Lhes segue com o “vice-campeão mundial” o Brasil do presidente “genocida”, que apesar de ter apenas 2,7% da população do planeta, registrou 22,3 milhões de contaminados (7,8% do total) e 620 mil mortos (11,4% do total).
Se somarmos Estados Unidos, Brasil, Grã-Bretanha, Itália, França, Alemanha e Espanha – os principais países capitalistas ocidentais, que têm 11% da população mundial – contabilizamos 120 milhões de infectados (42% do total) e 2,1 milhões de mortos (39% do total).
Como entender a amplitude dessa tragédia nos países capitalistas, em comparação com o que ocorreu nos países socialistas?
A primeira razão está na prioridade que o mundo capitalista deu aos “negócios” e ao “lucro’ das empresas – que continuaram funcionando quase normalmente – enquanto que os países socialistas privilegiaram a vida e a saúde de suas populações, paralisando as atividades produtivas sempre que necessário.
A segunda razão, foi o predomínio nos países capitalistas de uma mentalidade individualista exacerbada e de completa irresponsabilidade social, o que inviabilizou medidas coletivas para controlar a pandemia, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a vacinação massiva. Em nome da “liberdade individual”, cada um se considerou no direito de contaminar os demais...
Já nos países socialistas – onde é cultivado um profundo sentimento de responsabilidade social – não só essas medidas de controle da pandemia foram possíveis e eficazes, como ainda se desenvolveu uma ampla solidariedade social, como a compra e entrega de produtos essenciais para as parcelas mais vulneráveis da população. Além disso, o Estado assegurou a subsistência dos trabalhadores que precisaram paralisar o trabalho.
A esse individualismo doentio, somou-se o obscurantismo e o irracionalismo de amplas parcelas da população dessas nações capitalistas-imperialistas, levando inclusive a protestos contra as medidas preventivas e contra a vacinação. Assim, apesar da abundância de vacinas nesses países, um alto percentual da sua população se nega a vacinar-se...
Uma quarta razão foi o desmantelamento dos sistemas públicos de saúde nesses países, em decorrência do “fundamentalismo neoliberal”, que levou à privatização de todos os serviços público e que entregou ao “mercado” – preocupado somente com o “lucro máximo” – a solução dos problemas sociais. E o que se viu foi a completa incapacidade das empresas privadas em enfrentar a pandemia! Um corolário disso, foi a inexistência nos países capitalistas de um planejamento sério e de políticas públicas científicas para enfrentar a pandemia.
Já nos países socialistas, a existência de um Estado forte garantiu o planejamento científico desse enfrentamento à pandemia. A experiência da China socialista é exemplar. Além de bloquear e isolar rapidamente as áreas atingidas pela pandemia – impedindo a sua disseminação a todo o país – passou a ser feita a “busca ativa” dos infectados e de quem havia tido contato com eles, através da testagem massiva, impondo-lhes um rígido isolamento. Toda e qualquer pessoa que chegava ao país precisava fazer quarentena, antes de poder circular no país.
O uso de máscaras, o isolamento social, a higienização das mãos, generalizaram-se. Foram construídos em tempo recorde hospitais específicos para os infectados com COVID-19 e feita uma ampla desinfecção nas áreas onde houve ocorrência da pandemia. O aparato produtivo foi rapidamente direcionado pra a produção de insumos e equipamentos para enfrentar a epidemia (máscaras, testes, respiradores, etc.), inclusive fornecendo-os para todo o mundo.
Por fim, a China fez um esforço concentrado – apoiando-se tanto no sistema público quanto no sistema privado de pesquisas – para desenvolver as suas próprias vacinas contra a COVID-19, declarando desde o início que elas seriam de domínio público e que suas patentes seriam cedidas gratuitamente aos países que quisessem produzi-las.
Como resultado desse esforço planificado, das 38 vacinas que hoje já se encontram nas fases III e IV de testes clínicos no mundo, 14 são chinesas (37%), apesar do país estar em um estágio inferior ao dos países capitalistas em P&D na área de vacinas. Centenas de milhões dessas vacinas chinesas foram fornecidas aos países mais pobres, principalmente da África e Ásia, além do próprio Brasil, onde tanto o IVA da Coronavac quanto da Astrazeneca vêm da China.
Em situação similar está Cuba, que – apesar do cruel e ilegal bloqueio estadunidense, que proíbe suas empresas e as empresas dos países vassalos de vender qualquer insumo ou equipamento médico a Cuba – já desenvolveu cinco vacinas próprias, de alta resolutividade, e já vacinou toda sua população. E agora começou a fornecê-las a diversos países latino-americanos e do Terceiro Mundo.
Fruto disso, dos 4,8 bilhões de vacinas aplicada no mundo, mais de 3 bilhões (62,5%) o foram nos países socialistas.
A pandemia da COVD-19 deixou clara a incapacidade das sociedades capitalistas, mesmo as mais avançadas, de enfrentar com eficácia os grandes problemas da humanidade, algo que os países socialistas – apesar do cerco que sofrem e de suas atuais dificuldades – foram capazes de fazer com grande eficiência.
É mais atual do que nunca a afirmação de Rosa Luxemburgo – SOCIALISMO OU BARBÁRIE!
Raul Carrion – 31.12.21
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