domingo, 3 de maio de 2020

Campanha orienta povos e comunidades tradicionais para combate ao coronavírus


O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), lançou uma campanha de orientações sobre o enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) junto aos povos e comunidades tradicionais da Bahia. Dois vídeos estão sendo trabalhados, a partir deste domingo (3), como principais peças de sensibilização, contendo variadas ilustrações e explicações técnicas, incluindo diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O material é compartilhado com diversos grupos e lideranças dos territórios baianos.

Dentre os segmentos definidos como público-alvo estão indígenas, quilombolas, terreiros, ciganos, fundos e fechos de pasto, geraizeiros, pescadores artesanais e marisqueiras. A campanha prevê, ainda, a divulgação de cartilha digital, cards programados para redes sociais e circulação de carros de som nas comunidades.

O governo estadual orienta às lideranças e comunidades que, em caso de dúvidas, é possível baixar o aplicativo 'Monitora Covid-19' ou ligar gratuitamente para o Tele Coronavírus, através do número 155.

De acordo com a titular da Sepromi, Fabya Reis, a ação integra o conjunto de medidas alinhadas pelo Governo do Estado para o enfrentamento à Covid-19. “Trata-se de um esforço integrado neste momento tão delicado que vivemos, situação que agrava ainda mais as vulnerabilidades das comunidades negras e tradicionais. Suspendemos atividades para evitar aglomerações, otimizamos nosso funcionamento, da mesma forma que reforçamos a articulação institucional com órgãos estaduais e federais visando à garantia da segurança alimentar e proteção à saúde da nossa gente”, destacou.

Peças da campanha podem ser baixadas no site da Sepromi.

“EU NÃO QUERO MAIS POLÍTICA”, DIZ FERNANDO GOMES AO ANUNCIAR APOSENTADORIA

Fernando Gomes anuncia aposentadoria política durante entrevista
O prefeito Fernando Gomes acaba de anunciar sua aposentadoria política durante entrevista ao Ponto de Vista, apresentado por Rosivaldo Pinheiro na Rádio Nacional. “Eu não quero mais política. Chega!”, disse ele ao responder a ouvinte que apontou baixa qualidade na pavimentação de ruas feitas pelo governo de Fernando, classificando-a de “asfalto sonrisal”.
Fernando deverá oficializar, na próxima semana, que não disputará a reeleição a prefeito. Deverá indicar o sobrinho, Son Gomes, ou o secretário de Segurança, Transporte e Trânsito, Valci Serpa, como candidato do governo à sucessão municipal. O nome, segundo o prefeito, será decidido no segundo semestre. O prazo de convenções partidárias, caso o prazo seja mantido, encerra-se em 5 de agosto.Fonte:;https://www.pimenta.blog.br/

sábado, 2 de maio de 2020

Os filhos do “Capetão”/ Por Sérgio Jones*

Não sou o que se pode caracterizar como leitor da revista Veja, mas aconselho até mesmo os mais radicais dos radicais, se não leu, a lerem a matéria sobre os filhos do capitão intitulada a Nova Dinastia, autoria de Nonato Viegas Eduardo Ghirotto e Fernando Molica. Matéria foi editada em 16/11/2018.

A matéria, embora tenha sido redigida em 2018 é mais atual do que nunca e traça uma precisa imagem de Bolsonaro e seus degenerados filhos.
Na qual classifica o Eduardo, em especial, como o mais bolsonarista dos bolsonaristas. Tendo em 2016, iniciado “uma especialização no Instituto Mises, centro difusor da escola liberal em São Paulo. O que possibilitou a decisiva ligação entre Bolsonaro com o economista Paulo Guedes e o mercado.
O Eduardo é apontado como um dos que exerceu forte influência na formação da bancada de dez deputados do PSL em São Paulo e na aproximação da campanha do pai com o ex-estrategista de Donald Trump e Steve Bannon, criador do grupo The Movement, que reúne políticos de direita — ou “antissistema”, em todo o mundo.
Ele integrou o quadro administrativo na Polícia Federal, tendo trabalhado pouco menos de um ano como escrivão em Rondônia, na fronteira com a Bolívia, antes de ser transferido para São Paulo, onde permaneceu até vencer sua primeira eleição.
Tendo em sua candidatura a deputado federal em 2014, amealhado 82 000 votos com a ajuda do pai e posteriormente se reelegeu com quase 2 milhões de votos, recorde histórico para o cargo. Além de ter se envolvidos em inúmeras outras peripécias que contou com o apoio de perto de seu pai, Jair Bolsonaro.
De acordo ainda com a matéria, os três irmãos atuam como uma espécie de conselho superior da República (como no Irã dos aitolás), intervindo até na indicação de ministros do novo governo. E cita um caso curioso ocorrido na “na terça-¬feira 13, de outubro de 2018, os irmãos chegaram a sabatinar o embaixador Ernesto Araújo, nomeado chanceler no dia seguinte.
Os filhos do presidente eleito queriam saber o que o diplomata pensava sobre a crise na Venezuela, o regime de Cuba, a prisão do ex-presidente Lula e sua repercussão no exterior. “A gente perguntou também se votou em Fernando Haddad e até sobre o que acha da situação do Cesare Battisti. Tudo para saber, além do conhecimento técnico, o alinhamento político e ideológico”, contou Flavio”.
Também se refere a família Bolsonaro como uma espécie que exerce a direção de um partido informal em formação: o “partido da polícia”, não no sentido de ser composto por policiais para defender interesses corporativos das categorias profissionais que trabalham na área de segurança.
Cita Os Antagonistas como responsáveis pela contratação de Olavo que ajudaram a instrumentalizar a operação Lava Jato para fazer uma espécie de cruzada de limpeza ética no Brasil, na verdade para destruir as forças democráticas de centro.
Com precisão cirúrgica os autores da matéria traçam os perfis de quem são e quais as funções que eles exercerão no governo, os três filhos de Jair Bolsonaro, todos políticos e possíveis titulares de cargos e lideranças no legislativo. Com elevado grau de assertiva, que se efetiva nos dias atuais.
Sérgio jones, jornalista (sergiojones@live.com)

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Venezuela decide enfrentar Jair e anuncia que não vai retirar diplomatas do Brasil


Governo de ocupação ordenou retirada de todo o corpo diplomático em território brasileiro; Caracas diz que Itamaraty age sob comando dos EUA
Nesta quinta-feira (30), no entanto, a República Bolivariana da Venezuela decidiu responder à altura e anunciou que não vai cumprir as “pressões indevidas” exercidas pelo chanceler Ernesto Araújo.
Em nota, o governo bolivariano esclarece que não houve qualquer negociação para que a ordem de retirada seja cumprida. O governo de Nicolás Maduro ressalta ainda que o único propósito dessa medida é “dissimular a clara subordinação ao governo norte-americano que hoje rege a outrora prestigiosa política exterior brasileira”.
Confira a íntegra da nota:
A República Bolivariana da Venezuela cumpre com a obrigação de informar a comunidade internacional sobre as pressões indevidas exercidas pelo Governo da República Federativa do Brasil, ao pretender forçar a saída intempestiva do pessoal diplomático e consular venezuelano nesse país antes do dia 02 de maio, alegando supostas negociações prévias, que nunca foram celebradas.
Não satisfeito com as graves consequências que sofre o povo brasileiro, graças a atitudes negacionistas, por ter-se trasladado a esse país o epicentro da pandemia da COVID-19 na América Latina, o governo do senhor Jair Bolsonaro agora pretende acrescentar a falta de atenção à comunidade venezuelana no Brasil, com uma manobra que busca provocar o fechamento técnico dos escritórios consulares da Venezuela nesse país, após ter abandonado seus próprios compatriotas com a retirada unilateral do pessoal diplomático e consular do Brasil na Venezuela.
Consequentemente, informa-se que o pessoal diplomático e consular da Venezuela no Brasil não abandonará suas funções sob subterfúgios alheios ao direito internacional, cujo único propósito é enganar a opinião pública desse país, para dissimular sua clara subordinação ao governo norte-americano que hoje rege a outrora prestigiosa política exterior brasileira.
Caracas, 30 de abril de 2020

Está na hora de abrir as discussões sobre emissão de moeda, por Luis Nassif

 

Emitindo moeda, os críticos apontam dois riscos: volta da inflação e fuga dos investimentos externos. Falar em volta da inflação, no nível atual de recessão e desemprego, é bobagem. Vamos centrar a análise no presumível risco de fuga de recursos externos.

Aprendi algo em meus anos de jornalismo econômico. Para avaliar se determinada teoria é válida ou não, entenda a lógica que a sustenta; e compare com os efeitos na economia real.
Por exemplo, o sistema de metas inflacionárias prevê um aumento das taxas de juros a cada aumento da expectativa de inflação. Qual a lógica por trás disso? Aumentando os juros, encarece o custo do dinheiro reduzindo a demanda por crédito ao consumidor e no financiamento de capital de giro.
Olhando o mundo real, constatava-se que um ponto ano a mais na taxa Selic, sequer fazia cócegas no custo do crédito ao consumidor – na faixa de 3% ao mês (!) -, e tinha efeito insignificante no custo final dos produtos. Logo, o mundo real não convalidava a teoria. O único efeito era provocar uma demanda maior de dólares especulativos atrás das taxas de juros, reduzindo o preço dos produtos comercializáveis (exportáveis e importados), prejudicando as exportações e o saldo comercial brasileiro. Essa teoria é a maior responsável pela industrialização da economia brasileira nas últimas décadas, ao baratear artificialmente os produtos importados.
Quando nos debruçamos sobre a emissão de moedas, a análise de causalidade é a mesma: não há nada que convalide os receios levantados.
Um dos perigos apontados é o de aumentar a inflação. Com a economia em quase processo de depressão, essa hipótese não existe.
O segundo perigo seria o da fuga de dólares do país. Por quê? Vamos entender as correlações.
Para o investimento externo, sair da recessão é ponto central. Não se discute. Como também não se discute que os gastos públicos são essenciais para essa retomada.
Há duas maneiras de conseguir recursos, no meio dessa crise: emitindo dívida pública ou emitindo moeda.
Emitindo títulos públicos, os efeitos são os seguintes:
  1. Em função da relação dívida/PIB, pouco espaço para arrecadar recursos.
  2. Desvia recursos do setor privado para o setor público.
  3. Compromete mais ainda orçamentos futuros para pagar o serviço da dívida gerada agora.
  4. O aumento da vulnerabilidade espantaria o investimento externo, assim como a permanência de uma economia estagnada.
Emitindo moeda, os críticos apontam dois riscos: volta da inflação e fuga dos investimentos externos. Falar em volta da inflação, no nível atual de recessão e desemprego, é bobagem. Vamos centrar a análise no presumível risco de fuga de recursos externos.
Hoje em dia, a falta de liquidez (de dinheiro) derrubou preços das ações e dos títulos públicos e também de ativos reais – empresas e imóveis. O primeiro grupo, pela necessidade das instituições fazerem caixa para honrar os pedidos de resgate. O segundo grupo, pela quebradeira generalizada que está ocorrendo na economia.
Há três tipos de investimento externo: aqueles voltados para a atividade real (aumento da produção), os que se dirigem à especulação, em juros e ações, e os que vêm adquirir empresas quebradas na bacia das almas.
Vamos nos fixar nos investimentos especulativos.
Com a emissão de moeda, haverá possibilidade de injetar mais liquidez no mercado, reduzindo as vendas de ações e títulos públicos – e, com isso, contendo a sua queda. Reduzindo o prejuízo dos investimentos, haverá uma queda na volatilidade – e na fuga de capitais. Fonte:https://jornalggn.com.br/

Genuflexão - por Wilson Ramos Filho

Foto: Jonathan Samuel
"Não basta explorar os trabalhadores. É necessário humilhá-los, fazer com que se curvem, se ajoelhem para preservar seus empregos"

A dimensão simbólica da submissão ultrapassa em muito a tal subordinação jurídica a que aludem os defensores do Direito Capitalista do Trabalho. 
Não me recordo de ter visto, em quarenta e dois anos de estudos sobre as relações de trabalho no Brasil, imagens tão violentas. E tão reais. O empresariado, desde o golpe de 2016, vinha colocando as manguinhas de fora. Sem reação à altura, sem reação violenta e proporcional em sentido contrário, sem o exercício da legítima defesa, os empresários se esbaldam. E perdem quaisquer pudores que ainda, pelo menos nas aparências, lhes restavam. 

O gnomo da Havan, o orelhudo do Madero, o boçal do Condor, a perua de roupão rosa em seda, entre outros, não teriam se agrandado se tivesse havido reação - violenta como as agressões dos empresários, nem mais, nem menos, proporcionais - por parte da sociedade. Prevaleceram os bons-modos, todavia. E pela ausência de reação o fascismo se espraiou. 
Os empresários de Campina Grande, Paraíba, tiveram a gentileza de nos proporcionar as imagens que nos faltavam para visualizar a maneira capitalista de existir em sociedade que eles defendem. Fizeram seus empregados se ajoelhar, uniformizados, em frente às lojas para pedir, mãos postas, a reabertura, assassina, do comércio enquanto o sistema hospitalar paraibano entra em colapso. Expuseram o capitalismo como ele realmente é, sem mediações, sem ocultação ideológica, tida como desnecessária em nossa realidade bolsonara. 
Quem manda é o Guedes, disse o jaguara. A Globo aplaudiu. O empresariado suspirou reconfortado. Há muitos desempregados. Os que têm emprego e não se ajoelharem estão fora. Os patrões não necessitam mais se esconder sob o transparente manto da subordinação jurídica. É submissão, mesmo. Não está satisfeito peça a conta. A ideologia do Direito do Trabalho se tornou obsoleta, desnecessária, inútil. Da classe trabalhadora foram retirados direitos que no passado recente tornavam opaca a exploração. Excluíram os pobres as políticas públicas, com o teto nas despesas. Acabaram com a expectativa de uma velhice amparada, com a reforma previdenciária. Uma violência depois de outra, para forçar a genuflexão eterna, para que a exploração fosse mesmo desejada pelos famélicos da terra. Milhares de trabalhadores estão infectados pelo vírus, dezenas de milhares morrerão afogados, sem ar, sem alento. Mas não faz importa. Há um exército de reserva ávido pelos postos de trabalho que vagarem. Os verdadeiros vagabundos, os que vivem da exploração do trabalho alheio, ficarão mais ricos. Terão se livrado dos antigos empregados, aqueles inúteis, sem os custos das verbas rescisórias. Abomináveis na grandeza, os reis da mina e da fornalha, edificaram a riqueza
sobre o suor de quem trabalha e agora não se sentem responsáveis pelas vidas e pelas mortes daqueles a quem explorou, e exigem: de joelhos, ó vítimas da fome! 

Wilson Ramos Filho (Xixo), doutor em direito, integra o Instituto Defesa da Classe Trabalhadora.

Fonte.http://gustavoconde.blogspot.com/

Covid-19: Justiça decreta lockdown na região metropolitana de São Luís

O bloqueio máximo valerá por 10 dias a partir de 5 de maio

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Justiça do Maranhão decretou hoje (30) o bloqueio máximo (lockdown) das cidades de São Luis, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar em função da pandemia do novo cororavírus. Pela decisão, todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde estão proibidas de funcionar por dez dias, a partir de 5 de maio. Palácio dos Leões é o edifício-sede do governo do estado brasileiro do Maranhão. Localiza-se no centro histórico da cidade de São Luís
A decisão foi proferida pelo juiz Douglas de Melo Martins por solicitação do Ministério Público do Maranhão. Segundo os promotores do caso, a medida é necessária porque todos os 112 leitos de UTI da rede estadual que foram destinados para pacientes com covid-19 estão ocupados. 
Durante o período de bloqueio, fica proibida a circulação de carros, exceto para compra de alimentos ou medicamentos e transporte de pessoas para hospitais. A entrada de veículos em São Luís também estará proibida, somente ambulâncias, carros com passageiros que estão em deslocamento para hospitais, viaturas e veículos com cargas de produtos essenciais poderão passar pelas barreiras. As agências bancárias deverão funcionar somente para pagamento de benefícios. 
Pelo Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino, declarou que vai cumprir a determinação judicial e garantiu que as atividades essenciais, como alimentação e farmácias, continuarão abertas. 

JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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