Não sou o que se pode caracterizar como leitor da revista Veja, mas aconselho até mesmo os mais radicais dos radicais, se não leu, a lerem a matéria sobre os filhos do capitão intitulada a Nova Dinastia, autoria de Nonato Viegas Eduardo Ghirotto e Fernando Molica. Matéria foi editada em 16/11/2018.
A matéria, embora tenha sido redigida em 2018 é mais atual do que nunca e traça uma precisa imagem de Bolsonaro e seus degenerados filhos.
Na qual classifica o Eduardo, em especial, como o mais bolsonarista dos bolsonaristas. Tendo em 2016, iniciado “uma especialização no Instituto Mises, centro difusor da escola liberal em São Paulo. O que possibilitou a decisiva ligação entre Bolsonaro com o economista Paulo Guedes e o mercado.
O Eduardo é apontado como um dos que exerceu forte influência na formação da bancada de dez deputados do PSL em São Paulo e na aproximação da campanha do pai com o ex-estrategista de Donald Trump e Steve Bannon, criador do grupo The Movement, que reúne políticos de direita — ou “antissistema”, em todo o mundo.
Ele integrou o quadro administrativo na Polícia Federal, tendo trabalhado pouco menos de um ano como escrivão em Rondônia, na fronteira com a Bolívia, antes de ser transferido para São Paulo, onde permaneceu até vencer sua primeira eleição.
Tendo em sua candidatura a deputado federal em 2014, amealhado 82 000 votos com a ajuda do pai e posteriormente se reelegeu com quase 2 milhões de votos, recorde histórico para o cargo. Além de ter se envolvidos em inúmeras outras peripécias que contou com o apoio de perto de seu pai, Jair Bolsonaro.
De acordo ainda com a matéria, os três irmãos atuam como uma espécie de conselho superior da República (como no Irã dos aitolás), intervindo até na indicação de ministros do novo governo. E cita um caso curioso ocorrido na “na terça-¬feira 13, de outubro de 2018, os irmãos chegaram a sabatinar o embaixador Ernesto Araújo, nomeado chanceler no dia seguinte.
Os filhos do presidente eleito queriam saber o que o diplomata pensava sobre a crise na Venezuela, o regime de Cuba, a prisão do ex-presidente Lula e sua repercussão no exterior. “A gente perguntou também se votou em Fernando Haddad e até sobre o que acha da situação do Cesare Battisti. Tudo para saber, além do conhecimento técnico, o alinhamento político e ideológico”, contou Flavio”.
Também se refere a família Bolsonaro como uma espécie que exerce a direção de um partido informal em formação: o “partido da polícia”, não no sentido de ser composto por policiais para defender interesses corporativos das categorias profissionais que trabalham na área de segurança.
Cita Os Antagonistas como responsáveis pela contratação de Olavo que ajudaram a instrumentalizar a operação Lava Jato para fazer uma espécie de cruzada de limpeza ética no Brasil, na verdade para destruir as forças democráticas de centro.
Com precisão cirúrgica os autores da matéria traçam os perfis de quem são e quais as funções que eles exercerão no governo, os três filhos de Jair Bolsonaro, todos políticos e possíveis titulares de cargos e lideranças no legislativo. Com elevado grau de assertiva, que se efetiva nos dias atuais.
Sérgio jones, jornalista (sergiojones@live.com)
Na qual classifica o Eduardo, em especial, como o mais bolsonarista dos bolsonaristas. Tendo em 2016, iniciado “uma especialização no Instituto Mises, centro difusor da escola liberal em São Paulo. O que possibilitou a decisiva ligação entre Bolsonaro com o economista Paulo Guedes e o mercado.
O Eduardo é apontado como um dos que exerceu forte influência na formação da bancada de dez deputados do PSL em São Paulo e na aproximação da campanha do pai com o ex-estrategista de Donald Trump e Steve Bannon, criador do grupo The Movement, que reúne políticos de direita — ou “antissistema”, em todo o mundo.
Ele integrou o quadro administrativo na Polícia Federal, tendo trabalhado pouco menos de um ano como escrivão em Rondônia, na fronteira com a Bolívia, antes de ser transferido para São Paulo, onde permaneceu até vencer sua primeira eleição.
Tendo em sua candidatura a deputado federal em 2014, amealhado 82 000 votos com a ajuda do pai e posteriormente se reelegeu com quase 2 milhões de votos, recorde histórico para o cargo. Além de ter se envolvidos em inúmeras outras peripécias que contou com o apoio de perto de seu pai, Jair Bolsonaro.
De acordo ainda com a matéria, os três irmãos atuam como uma espécie de conselho superior da República (como no Irã dos aitolás), intervindo até na indicação de ministros do novo governo. E cita um caso curioso ocorrido na “na terça-¬feira 13, de outubro de 2018, os irmãos chegaram a sabatinar o embaixador Ernesto Araújo, nomeado chanceler no dia seguinte.
Os filhos do presidente eleito queriam saber o que o diplomata pensava sobre a crise na Venezuela, o regime de Cuba, a prisão do ex-presidente Lula e sua repercussão no exterior. “A gente perguntou também se votou em Fernando Haddad e até sobre o que acha da situação do Cesare Battisti. Tudo para saber, além do conhecimento técnico, o alinhamento político e ideológico”, contou Flavio”.
Também se refere a família Bolsonaro como uma espécie que exerce a direção de um partido informal em formação: o “partido da polícia”, não no sentido de ser composto por policiais para defender interesses corporativos das categorias profissionais que trabalham na área de segurança.
Cita Os Antagonistas como responsáveis pela contratação de Olavo que ajudaram a instrumentalizar a operação Lava Jato para fazer uma espécie de cruzada de limpeza ética no Brasil, na verdade para destruir as forças democráticas de centro.
Com precisão cirúrgica os autores da matéria traçam os perfis de quem são e quais as funções que eles exercerão no governo, os três filhos de Jair Bolsonaro, todos políticos e possíveis titulares de cargos e lideranças no legislativo. Com elevado grau de assertiva, que se efetiva nos dias atuais.
Sérgio jones, jornalista (sergiojones@live.com)
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