quinta-feira, 3 de julho de 2014

Neymar e James em números



Com as expectativas de um país inteiro pesando sobre os seus ombros em 2013, Neymar foi o grande destaque do Brasil na conquista da Copa das Confederações da FIFA. Neste ano, porém, a carga sobre o camisa 10 da Seleção é dez vezes maior. Até agora, o atacante do Barça está cumprindo as expectativas: marcou quatro gols no Brasil 2014 e converteu uma cobrança decisiva na disputa de pênaltis contra o Chile, que deu aos anfitriões o direito de jogar as quartas de final.
James Rodríguez é outro nome que está na boca do povo no momento. O camisa 10 da Colômbia tem estampado as manchetes dos principais jornais do mundo devido às suas excelentes atuações na Copa do Mundo da FIFA. Com cinco gols em quatro jogos, entre eles um golaço histórico contra o Uruguai nas oitavas de final, ele já foi escolhido três vezes o Craque do Jogo Budweiser na campanha que deixou a Colômbia pela primeira vez entre as oito melhores equipes do mundo.
Os dois camisas 10 agora farão um confronto direto nas quartas de final da Copa do Mundo. Ou seja: uma das estrelas do Mundial será eliminada nesta sexta-feira. Analisamos mais de perto algumas estatísticas sobre estes dois craques antes do grande jogo no Castelão.
AlturaNeymar: 1,75 metro
James: 1,80 metroAmbos os jogadores estão abaixo da média de altura dos atletas desta Copa do Mundo, que é de 1,82 metro. No entanto, ambos se notabilizam por serem fortes no combate homem a homem. Quando o brasileiro foi contratado pelo Barcelona, o dinamarquês e ex-barcelonista Michael Laudrup afirmou que achava que a falta de estatura não seria um problema. "Lionel Messi não é um jogador alto, e já vimos tudo o que ele fez", exemplificou.
Data de nascimentoNeymar: 5 de fevereiro de 1992 (22 anos)
James: 12 de julho de 1991 (22 anos)



Os dois camisas 10 têm a mesma idade e, apesar de jovens, souberam desde cedo lidar com grandes pressões. Neymar é o garoto-propaganda do anfitrião desta Copa do Mundo. Onde quer que você esteja em território brasileiro, verá um enorme outdoor estampado o famoso e radiante sorriso do ídolo. Já Rodríguez assumiu a liderança técnica, passando a ser o grande astro após a lesão de Radamel Falcao, primeiro no Mônaco (clube onde ambos atuam), e depois na seleção colombiana. Na França, ele respondeu da melhor forma possível e foi escolhido pelos torcedores o melhor jogador do Mônaco na temporada, assumindo papel decisivo no vice-campeonato nacional e na volta à Liga dos Campeões da Europa. O camisa 10 da Colômbia tem tido grandes atuações no Brasil 2014. Ele completará 23 anos um dia antes da final. Terá um aniversário feliz?
Gols na Copa do Mundo da FIFA (incluindo as oitavas de final)Neymar: Quatro 
James: Cinco 
Esta é a primeira participação de ambos no maior torneio do futebol mundial, e tanto o brasileiro quanto o colombiano ostentam média igual ou superior a um gol por jogo. Neymar abriu a Copa do Mundo anotando dois tentos no jogo de abertura, contra a Croácia. A seguir, marcou outros dois diante da Camarões, na última rodada da fase de grupos. Rodríguez estufou as redes nos acréscimos da vitória na estreia diante da Grécia e fez mais um nos dois jogos restantes do Grupo C, contra Costa do Marfim e Japão. Nas oitavas, foi protagonista de um dos grandes momentos da Copa do Mundo, com um golaço de sem-pulo na vitória sobre o Uruguai. Ele ainda marcou o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre a Celeste, feito que o tornou o artilheiro isolado do Brasil 2014 após as oitavas de final.
Títulos importantes (excluindo competições de um jogo só)Neymar: Seis
James: Seis
O maestro brasileiro ganhou a grande maioria dos seus títulos pelo Santos: foram três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012) e uma Copa do Brasil (2010). O maior título até hoje como jogador, porém, viria em 2011: a Copa Libertadores da América, conquista na qual ajudou marcando um gol na segunda partida da final, contra o Peñarol. Com o Brasil, ele conquistou uma medalha de prata no Torneio Olímpico de Futebol 2012 e o título da Copa das Confederações no ano seguinte.
Rodríguez obteve o seu primeiro título aos 18 anos, ganhando o Torneio Apertura do Campeonato Argentino pelo Banfield em 2009. A seguir, foi para o futebol português, onde ajudou a Porto a erguer inúmeras taças. Pelo clube, conquistou a inédita Tríplice Coroa, ganhando o título português, a Taça de Portugal e a Liga Europa logo na sua primeira temporada. Depois, ganhou mais dois títulos nacionais nos dois anos seguintes.
Histórico em torneios internacionais da FIFA (antes da Copa do Mundo)
Neymar: 14 jogos, oito gols (11 vitórias e três derrotas)
Rodríguez: Oito jogos, três gols (cinco vitórias, um empate e duas derrotas)
Neymar teve de esperar um pouco até descobrir a felicidade de ganhar um torneio da FIFA. A sua primeira competição foi a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA 2009, da qual o Brasil teve eliminação precoce. Então com 17 anos, ele marcou um gol na vitória na estreia contra o Japão. Porém, a sua equipe perdeu duas vezes seguidas por 1 a 0, para México e Suíça (que seria a campeã da competição) e caiu logo na etapa de grupos. Ele ainda marcou três gols no Torneio Olímpico de Futebol Masculino, quando o Brasil chegou à final, mas perdeu a medalha de ouro ao levar 2 a 1 do México. Neymar foi bem mais feliz na Copa das Confederações da FIFA 2013, quando marcou quatro gols e ajudou o Brasil a ser o campeão.
Por sua vez, Rodríguez também já foi eliminado na fase de grupos da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA. Foi em 2007, quando ele tinha 16 anos de idade e marcou um gol no torneio. Quatro anos depois, o colombiano foi destaque ao marcar três gols pela seleção anfitriã, que chegou às quartas de final da Copa do Mundo Sub-20. Também foi o México o algoz colombiano — a equipe asteca bateu o selecionado de Rodríguez por 3 a 1.

SELEÇÃO BRASILEIRA: Copa do Mundo, tensão da América do Sul


Copa do Mundo, tensão da América do Sul
© Getty Images
Tentar encontrar alguma lógica geográfica para justificar a possibilidade de uma partida de mata-matas da Copa do Mundo da FIFA ser mais ou menos emocionante é um trabalho em vão. Ainda mais numa edição como o Brasil 2014, em que cinco jogos das oitavas de final foram para a prorrogação – um recorde dessa etapa. A tendência está bem clara: todo jogo tem potencial para ser um drama e ponto.
Acontece que, para a Seleção Brasileira, a fase eliminatória do Mundial que disputa em casa apresenta uma peculiaridade que, se não necessariamente deixa os jogos mais nervosos, no mínimo lhes dão um caráter especial. Afinal, a habitual expectativa que existe a cada quatro anos de se deparar com gigantes europeus – como aconteceu, por exemplo, em cada uma das cinco finais vencidas pelo Brasil – tem dado lugar a encontros com bons e velhos conhecidos: os sul-americanos.
E o que isso significa, exatamente? “Significa, no geral, um jogo diferente”, analisou Ramires em conversa com o FIFA.com, ainda se recuperando emocionalmente da batalha física e psicológica que foi a classificação nos pênaltis contra o Chile, nas oitavas de final. “Às vezes parece até que eles querem ganhar da gente mais ainda do que as outras equipes. Não tem jeito: é sempre difícil demais; são jogos com outra cara.”
A explicação tem lá sua razão. Porque, vejamos, ao se deparar com uma equipe sul-americana numa Copa do Mundo, as possibilidades para os brasileiros são, essencialmente, duas: ou se trata de um confronto com uma equipe sobre a qual, historicamente, os pentacampeões têm ampla vantagem – e que, portanto, vai entrar em campo disposta a fazer o jogo de sua vida -, ou se trata de um clássico ferrenho contra um de seus dois maiores rivais no mundo do futebol, Argentina e Uruguai.
Valor irracional
Aliás, até hoje, nas 13 vezes em que enfrentou uma equipe sul-americana numa Copa do Mundo da FIFA, o Brasil só perdeu duas, ambas em fases eliminatórias: a final de 1950 contra o Uruguai e as oitavas de final de 1990, contra a Argentina. De resto, são nove vitórias e dois empates, incluindo o 1 a 1 diante do Chile em Belo Horizonte. Deveriam, a princípio, ser números alentadores para os brasileiros. Um exemplo? Diante da Colômbia, o rival das quartas de final, em Fortaleza, a vantagem histórica é mais do que folgada: 15 vitórias, oito empates e só duas derrotas. Entre os sul-americanos, só a Venezuela tem menos vitórias contra a Seleção em jogos oficiais: uma só. E, no entanto, jamais ocorreria a ninguém pensar que um encontro como o desta sexta-feira poderia ser tranquilo. Não apenas porque a atual equipe colombiana é boa demais e vem embalada, mas por algo mais simples: trata-se de um jogo de Copa, diante de um rival continental. Já basta.
“Isso, sem dúvida, pesa demais. Emocionalmente, são jogos muito complicados, porque, os europeus não têm o mesmo hábito de nos enfrentar seguidamente. Nós temos Copa América, eliminatórias... E ainda tem o lado técnico: é um futebol diferente”, fala Dani Alves ao FIFA.com, no momento em que ele próprio se interrompe, para argumentar. “Se bem que esse lado está mudando. O futebol evoluiu muito, e quase todos os grandes jogadores sul-americanos estão na Europa. O resultado acabam sendo equipes ainda melhores e mais fortes: o jogo segue intenso, com cara de sul-americano, mas com gente acostumada sempre a um nível altíssimo.”

Ao apostar em como será mais um duelo sul-americano como o Brasil x Colômbia da Arena Castelão, então, esqueça o retrospecto. São 449 jogos oficiais contra rivais do continente até hoje, e a Seleção Brasileira perdeu só 87 - mais da metade deles para argentinos e uruguaios. Mas não interessa. Dani Alves bem sabe: “De alguma forma, é um clima de Copa América, só que ainda mais importante e com mais pressão. Acho que isso define.”

Sucesso entre os gringos da Copa, Bahia quer ser maior time do Brasil em três anos


Francisco De Laurentiis, de Salvador (BA), para o ESPN.com.br

LAURENCE GRIFFITHS/GETTY IMAGES
Torcedor EUA Estados Unidos Capitão América Bahia Bélgica Fonte Nova Salvador Copa do Mundo 01/07/2014
Bahia apareceu para o mundo durante a Copa no Brasil
Com direito a Neuer e Schweinsteiger, da seleção da Alemanha, berrando "Bahêa, Bahêa, Bahêa", uma coisa é fato: o Bahia foi a equipe brasileira que melhor aproveitou a Copa do Mundo para promover sua imagem. As muitas aparições na mídia e nas redes sociais no último mês foram todas parte de um plano traçado pela diretoria do clube para alcançar uma meta bastante ousada: ser o maior time do Brasil nos próximos três anos.
Além do vídeo dos alemães vestindo o uniforme do clube, a camisa do Bahia ainda foi vista nas redes sociais nas mãos de grandes personalidades da Copa, como o técnico dos Estados Unidos, Jurgen Klinsmann. Segundo o marketing da equipe tricolor, foi feita uma aproximação com seleções que podem ensinar novas estratégias de gestão ao time.
"Todo mundo falou: 'ah, que golpe de sorte os alemães aparecerem com a camisa do Bahia'. Muito pelo contrário: já estávamos pensando e planejando isso há tempos. Quem nos ajudou nisso foi o Dante, que deu a camisa para eles. Mas já estávamos conversando com os alemães desde bem antes da Copa", explica Priscila Ulbrich, gerente de marketingda equipe tricolor, ao ESPN.com.br.
"E o melhor de tudo: gastamos muito pouco, o que é essencial para nós, já que vivemos um momento de reestruturação financeira", afirma.
DIVULGAÇÃO/EC BAHIA
Dante Embaixador Bahia Facebook
Zagueiro Dante virou embaixador oficial do Bahia
Dante, no caso, é o zagueiro da seleção brasileira. Torcedor fanático do "Esquadrão de Aço", ele foi "promovido" a embaixador do Bahia, ajudando a fazer com que o clube de Salvador virasse mania entre os gringos.
A estratégia não poderia ter dado mais certo. Segundo dados do departamento demarketing do Bahia, o volume de notícias nacionais e internacionais sobre o time durante a Copa cresceu 350%.
A venda de camisas também bombou, principalmente entre torcedores dos Estados Unidos (pelas cores semelhantes), aumentando 30% - o uniforme amarelo, que homenageia a seleção brasileira, também foi um sucesso.
Nas redes sociais, outro sucesso: média de 2 mil novas curtidas no Facebook oficial do clube todos os dias, além da interação entre torcedores estrangeiros.
REPRODUÇÃO/TWITTER
Jurgen Klinsmann Camisa Bahia 01/07/2014
Jurgen Klinsmann com a camisa do Bahia
"Na transmissão de Bélgica x EUA [jogo em que Klinsmann posou com a camisa do Bahia], todas as emissoras falaram do Bahia. Foi o único time citado em uma transmissão de Copa! Aí você já vê a importância do que foi feito. Estamos recebendo e-mails de jornalistas do mundo todo. Só da Alemanha, recebi uns 80!", conta Priscila.
De fora do Brasil, já há muitos pedidos por produtos da equipe tricolor, segundo o departamento de marketing. Flâmulas do "Bahêa" são o principal objeto de desejo dos gringos. Em breve, o site dos baianos também terá versões em línguas estrangeiras. 
"Queremos que o Bahia deixe de ser um time do Nordeste apenas. Estamos abrindo as portas e janelas do mundo para nós. Aparecemos na France Press, na TV alemã, na BBC, na ABC... O céu é o limite", brinca a gerenteque cria suspense.
"Esses que apareceram com a camisa do Bahia, como Neuer, Schweinsteiger, Ozil, Klose e Klinsmann, foram só os primeiros. Aguarde, que virão muitos mais. Deixamos a cereja do bolo para depois da Copa ainda", ressalta.
A estratégia das camisas deu tão certo na equipe da Fonte Nova que, recentemente, outros times brasileiros resolveram apostar nela. Casos, por exemplo, do Corinthians, que deu uma camisa para Lionel Messi após treino da Argentina em São Paulo, e do Santos, que distribuiu uniformes para atletas da Costa Rica.
Aprendizado e grana de patrocínio
Segundo a diretoria baiana, o objetivo das ações de marketing durante a Copa não é apenas aparecer nas redes sociais, mas sim iniciar uma reformulação para recolocar o Bahia na posição de protagonismo que já teve no cenário nacional entre os anos 60 e 90. Dos estrangeiros, virão lições que serão usadas na gestão da equipe de Salvador.
DIVULGAÇÃO/EC BAHIA
Apresentação Bahia Ídolos
Bahia entregou relatório sobre o clube para os gringos
"Não queremos só entregar camisa para aparecer. Fui nas Federações, falei o porquê de querer me reunir com eles e eles aceitaram nos receber. Não jogamos uma camisa e ficamos torcendo pra aparecer por aí. Queríamos que as Federações nos recebessem e abrissem as portas para o início de um relacionamento", explica Priscila.
As seleções escolhidas para aproximação foram eleitas após muito estudo. Da Holanda, o Bahia quer tirar lições de como trabalhar a base; de Portugal, os interesses maiores são o plano de sócios do Benfica (time que tem a maior quantidade de sócios-torcedores do mundo) e o programa de scouting do Porto; da Alemanha, o clube soteropolitano quer aprender como gerir uma equipe de futebol ao estilo Bayern de Munique.
A cada uma dessas delegações, foi entregue uma apresentação que conta a história do clube e apresenta a estrutura do Bahia, como seu CT, seu estádio e sua torcida.
REPRODUÇÃO YOUTUBE
Neuer e Schweinsteiger saíram às ruas com camisa do Bahia e até cantaram o hino com torcedores
Neuer e Schweinsteiger: 'Bahêa, Bahêa, Bahêa!'
O objetivo é claro: rentabilizar. O time de Salvador quer fechar um acordo de patrocínio com valor entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Esse será o primeiro passo na reestruturação da equipe.
"Pra 2015, já temos muita coisa engatilhada. Empresas estrangeiras estão olhando o Bahia com bons olhos. Quando conversamos com os holandeses, já teve gente interessada em saber o valor do patrocinador master, de placas em jogos, da manga...", revela Priscila.
"Nós atraímos o olhar de empresários estrangeiros que querem entrar no mercado brasileiro depois da Copa. Queremos um bom patrocinador master, que garanta renda fixa para o futebol e para o clube", completa.
Além disso, seleções como a dos Estados Unidos se interessaram pelo projeto do Bahia e procuraram o clube. Os americanos se despediram do Brasil, pois foram eliminados da Copa do Mundo, mas já têm uma visita agendada para conversar com o clube de Salvador e trocar ideias sobre gestão, principalmente sobre o modelo de funcionamento das equipes da MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos e Canadá.
"Temos que ir atrás de quem é bom e aplicar esses conhecimentos no Bahia. Temos que estudar tudo o que deu certo lá fora e aplicar aqui", resume a gerente.
Maior do Brasil em três anos
Depois de sentar no dinheiro, o Bahia tem como próxima meta voltar a ser protagonista em campeonatos. Nada mais de entrar no Campeonato Brasileiro só para não cair: o objetivo é, pelo menos, a vaga na Libertadores. Isso sem falar em títulos, algo que já não está muito distante da realidade tricolor, segundo o pensamento da diretoria.
"Queremos ter participação internacional, jogar a Libertadores, internacionalizar a marca. Estamos pensando grande para o futuro. Trabalhando sério, não vejo distante um título da Copa do Brasil em breve. Queremos ter um time sempre competitivo, estar entre os primeiros. Acredito que dentro de três anos a gente concretiza o sonho de ser o maior do país. Trabalhando sério, tenho certeza que dá", brada Priscila.
GAZETA PRESS
Talisca foi o destaque da vitória de 2 a 0 do Bahia no clássico com o Vitória
Talisca deve deixar o Bahia em breve
Um pensamento ousado, se for levado em conta que, no meio dos anos 2000, o Bahia estava comendo o pão que o diabo amassou na Série C do Brasileirão, com resultados como uma goleada por 7 a 2 sofrida para o Ferrovário-CE, em 2006.
"Nosso principal objetivo é recolocar o Bahia de onde ele nunca devia ter saído. O Bahia passou 20 anos adormecido. Com o potencial que esse time tem, essa torcida tem, temos que ser protagonistas no cenário nacional", clama a gerente de marketing.
Segundo pesquisas recentes, o Bahia possui cerca de 4,5 milhões de torcedores. É o maior do Nordeste neste quesito, pouco à frente do Sport.
Pra esse ano, vai ser difícil disputar alguma coisa no Campeonato Brasileiro, já que o "Esquadrão de Aço" está em 15º no torneio e vem de quatro derrotas seguidas. Além disso, a equipe está muito perto de perder um de seus principais jogadores: Talisca, que deve ir para Portugal.
Mas, se Neuer e Schweinsteiger se juntarem ao elenco, talvez ainda haja chance dos tricolores soltarem o grito e comemorarem um título pelas ruas de Salvador...
"Bahêa, Bahêa, Bahêa"
Fonte:http://espn.uol.com.br/noticia/422849_sucesso-entre-os-gringos-da-copa-bahia-quer-ser-maior-time-do-brasil-em-tres-anos

DATAFOLHA: DILMA CRESCE 4 PONTOS E VAI A 38%. AÉCIO TEM 20% E CAMPOS, 9%

Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos na pesquisa Datafolha.
Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos na pesquisa Datafolha.
O Datafolha divulgou nesta noite de quarta (2) o resultado do mais recente levantamento que aponta alta de 4 pontos percentuais nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) na comparação com a pesquisa anterior, feita no período de 3 a 5 de junho (relembre aqui).
Dilma saiu de 34% para 38%, mesmo percentual que registrava em abril. Aécio Neves (PSDB) foi de 19% a 20%, enquanto Eduardo Campos (PSB) saltou de 7% para 9%. Pastor Everaldo Pereira (PSC) continuou com 4%, enquanto José Maria (PSTU) foi de 1% para 2%.
Mauro Iasi (PCB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) aparecem com 1% das intenções de voto. O percentual de votos brancos e nulos caiu de 17% para 13%.
O levantamento, no entanto, ainda mostra tendência de segundo turno na corrida presidencial. Isso, porque Dilma tem mesmo percentual de intenções de votos da soma dos seus adversários, exatamente 38%.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais. O Datafolha informa ter ouvido 2.857 eleitores em 177 municípios na terça e nesta quarta (dias 1º e 2). O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 194/2014. Fonte; http://www.pimenta.blog.br

DE CAMAROTE

A Yalorixá e atriz Alba Cristina Soares será a Mestra de Cerimônia 
no Lançamento do livro “PERFUME DE MELANINA”.
Local - Forte de Santo Antônio Além do Carmo- Salvador-Bahia.
Dia- 30 de julho de 2014
Horário- 19 horas



CULTURA NA VEIA : O premiado ator


 Ramon Vane Fonte e a talentosa  Gal Macuco




A BELEZA DA MULHER  BRASILEIRA!!!
ESTARÁ PRESENTE NO JOGO BRASIL E COLÔMBIA




Alba Cristina Soares com Iajima Silena - Salvador BAHIA

Neymar, esperança brasileira,
vem com tudo, pra cima dos colombianos




Marcelo Sanjuan Ganem cantor e compositor é Brasil na
Copa do Mundo

Astros da música prontos para empolgar o público na final da Copa do Mundo da FIFA




Astros da música prontos para empolgar o público na final da Copa do Mundo da FIFA
© Getty Images
A final da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 será precedida por um espetáculo musical extraordinário, e o time de grandes artistas escalados para a cerimônia de encerramento acaba de ser anunciado. Santana, Wyclef e Alexandre Pires subirão ao palco do Maracanã às 14h20 do dia 13 de julho para agitar o público com a música "Dar Um Jeito", hino oficial do Brasil 2014, enquanto Shakira marcará presença em sua terceira Copa do Mundo da FIFA consecutiva, cantando "La la la (Brazil 2014)" ao lado de Carlinhos Brown. Estrela da música brasileira, Ivete Sangalo dará um tempero local ao espetáculo, apresentando um pot-pourri de famosas canções nacionais, com participação especial de Alexandre Pires.
"Estou emocionada de poder cantar minha música La la la (Brazil 2014) na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo da FIFA", disse Shakira. "Tenho uma profunda relação com o futebol, por motivos óbvios, e entendo perfeitamente o que a Copa do Mundo significa para muitas pessoas, inclusive para mim. Sou muito grata pela oportunidade de me apresentar na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo deste ano, no Brasil. Os torcedores abraçaram essa música de forma incrível. Mal vejo a hora de cantá-la para eles."
Os torcedores que comparecerem à final no Rio do Janeiro e todos aqueles que estiverem assistindo pela televisão poderão curtir também o samba do GRES Acadêmicos do Grande Rio, numa homenagem à cidade-sede da decisão. A apresentação ao ritmo da bateria da escola será a maneira perfeita de fechar este mês de puro futebol no Brasil e de empolgar o público para a grande final da Copa do Mundo da FIFA.
"A Copa do Mundo emocionou a todos nós, e haverá um momento em que sentiremos falta de tudo isso", comentou Carlinhos Brown. "Quando a final terminar, agradeceremos mais uma vez a todos, porque temos muito a comemorar. A Copa do Mundo no Brasil foi um sucesso."
Wyclef Jean também se mostrou emocionado com sua participação. "A excelência é algo pelo qual todos ansiamos nesta vida. É algo com que, no fundo, todos sonhamos. Poder me apresentar na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo da FIFA, com todos esses grandes artistas, me remete aos primeiros anos da minha infância em Croix-des-Bouquets, Haiti, quando o simples ato de chutar uma bola de futebol nas ruas do meu vilarejo era um privilégio e uma honra. Para mim, isso simboliza o direito de um menino de sonhar e perceber que a excelência não pode ser alcançada quando não há desejo de realizar esse sonho."
Shakira é hoje um dos nomes mais famosos da música internacional. Com canções em inglês e espanhol, ela conquistou os cinco continentes e conta com milhões de fãs. A cantora colombiana também tem uma relação muito especial com o esporte das multidões. Ela se apresentou nas edições de 2006 e 2010 da Copa do Mundo da FIFA, lançou vários projetos sociais relacionados ao futebol e é namorada de Gerard Piqué, zagueiro do Barcelona. Em entrevista exclusiva ao siteFIFA.com, ela falou de tudo isso e muito mais.

Entrevistas VIP

Shakira: "O futebol me 

conquistou"


Shakira: "O futebol me conquistou"
© Getty Images
Shakira é hoje um dos nomes mais famosos da música internacional. Com canções em inglês e espanhol, ela conquistou os cinco continentes e conta com milhões de fãs. A cantora colombiana também tem uma relação muito especial com o esporte das multidões. Ela se apresentou nas edições de 2006 e 2010 da Copa do Mundo da FIFA, lançou vários projetos sociais relacionados ao futebol e é namorada de Gerard Piqué, zagueiro do Barcelona. Em entrevista exclusiva ao siteFIFA.com, ela falou de tudo isso e muito mais.
FIFA.com: Como começou a sua relação com o futebol?
Shakira:
 Em 2006, fui convidada a cantar na Copa do Mundo realizada na Alemanha. Em 2010, tive a sorte de ser convidada novamente. Aquele momento foi um dos mais inesquecíveis ​​da minha vida. A Copa do Mundo na África do Sul mexeu comigo pessoalmente e profissionalmente. Comecei a me relacionar com o futebol ao compreender, por meio desses Mundiais, a importância e o impacto que o esporte tem sobre a vida de bilhões de pessoas diariamente, os sonhos de jovens e crianças que decidem passar tantas horas das suas vidas jogando bola e as paixões geradas em tanta gente ao redor do mundo inteiro.
O que mais a impressionou durante este período?O intercâmbio cultural que acontece em eventos como a Copa do Mundo, na qual as pessoas compartilham tantas coisas, se aproximam e se unem. Tudo isso me interessa muito como fenômeno sociológico, e também foi uma surpresa boa ver o trabalho social da FIFA, com a campanha One Goal, da qual pude fazer parte. Tudo coincidiu para que a minha experiência fosse ainda mais enriquecedora, porque a partir de então foi possível promover a educação, que é um dos meus grandes interesses. E agora em casa é um assunto central, obviamente (risos). Tenho a impressão de que o futebol me persegue por todos os lados e eu não consigo escapar.
Na Colômbia o futebol é uma verdadeira paixão. A sua família torce bastante?Os meus irmãos, sim; o meu pai, nem tanto. Claro, agora que tem um genro jogador, também se mostra muito interessado e acho que até já aprendeu o que é um impedimento. O que acontece é que o meu pai sempre foi mais dedicado aos livros, tinha interesses mais intelectuais, mas ninguém pode escapar da paixão pelo futebol. Ela já contaminou muitas pessoas que antes não se interessavam.
Como aconteceu com você...Quando a gente começa a entender de futebol, se dá conta de que não se trata somente da parte física e de correr atrás de uma bola. É um esporte de estratégia que exige muita inteligência. É um esporte muito cerebral.
Você já consegue ver uma partida completa?Sim, claro!
Inclusive aquelas em que o Piqué não joga?Hmm (risos)... Sim, sim. Vejo algumas partidas, para aprender e porque sou muito curiosa. E também para saber como vão as outras equipes, mas as partidas que eu não perco são as que ele joga.
Com tantos treinamentos, partidas e viagens, é complicado ser namorada de um jogador de futebol?Também não deve ser fácil namorar uma artista (risos). Entendo que é uma carreira difícil, que exige dedicação, compromisso, disciplina e trabalho em equipe, algo muito diferente do que eu faço. Não dou satisfação a ninguém que não seja eu mesma, mas o jogador de futebol é como um soldado, com grandes responsabilidades dentro de campo e fora dele, e por isso preciso entender e apoiar o Gerard sempre que necessário.
Já tentou passar da poltrona para o gramado?Sou bem melhor cantando músicas para animar a torcida. O Gerard já me deu alguns passes, mas não posso dizer que eu seja boa jogadora (risos).
Você já participou de duas edições da Copa do Mundo da FIFA, e a próxima é no Brasil. É especial pensar em participar de um torneio disputado na América do Sul?É claro! O Brasil é um país muito querido para mim e onde tenho fãs com quem me comunico há muitos anos, além de colegas como Ivete Sangalo e grandes figuras como Pelé. Eu adoraria ir à Copa do Mundo, não sei com que função, mas certamente estarei lá. Sei que ninguém vai perder, e eu muito menos.
Para nos despedirmos, poderia nos contar um pouco sobre os seus projetos sociais relacionados com o futebol?Estou convencida de que promover o esporte é uma forma inteligente de educar as crianças. De fato, com o Futbol Club Barcelona e a minha fundação Pies Descalzos, implantamos programas para levar mais esporte às escolas, algumas das quais construímos em lugares de alta vulnerabilidade, onde vivem crianças em condições de extrema pobreza. Também com a FIFA realizamos a campanha One Goal, e com as vendas de Waka Waka arrecadamos recursos para 20 centros dessa iniciativa. Gosto de participar de eventos de futebol com responsabilidade social porque, para mim, levar o esporte às crianças é uma forma de manter as mentes e os corpos saudáveis, além de desenvolver a inteligência e a capacidade de raciocínio.


Claudia Leitte canta música oficial com Pitbull e Jennifer Lopez

Claudia Leitte canta música oficial com Pitbull e Jennifer Lopez
© Getty Images
Um dos principais atrativos da Copa do Mundo da FIFA 2014, a música oficial da competição teve seus artistas anunciados hoje pela FIFA e pela Sony Music. Considerada um dos maiores talentos da música brasileira, Claudia Leitte protagonizará uma parceria com os superastros internacionais Pitbull e Jennifer Lopez na canção intitulada "We Are One (Ole Ola)".
Após o sucesso de "Waka Waka (This Time for Africa)", cantada por Shakira na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, a nova música, escrita e coproduzida por Pitbull, promete espalhar a energia apaixonante do Brasil para o mundo inteiro quando for lançada oficialmente pela Sony Music. Vibrante como o país anfitrião do torneio, a canção tem tudo para empolgar os torcedores de futebol de todo o planeta às vésperas da Copa do Mundo da FIFA 2014.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira, no estádio do Maracanã, com a presença de Claudia Leitte e Pitbull ao lado do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, bem como do presidente do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, do membro do Conselho de Administração do COL e ídolo do futebol brasileiro Bebeto e do bicampeão da Copa do Mundo da FIFA Cafu.
"A FIFA e a Sony Music estão extremamente animadas em compartilhar com o mundo o enorme talento de Claudia Leitte, ao lado de artistas de renome internacional como Pitbull e Jennifer Lopez", disse Jérôme Valcke durante o anúncio no Maracanã. "Nas várias visitas que fiz ao país, ouvi muito sobre a formidável tradição musical do Brasil. Para mim, portanto, é uma alegria enorme ver uma artista brasileira entre os destaques dessa canção. Tenho certeza de que, assim como eu, milhões de entusiastas do futebol e da música em todo o mundo estarão ansiosos pelo seu lançamento."
"Estou muito feliz e emocionada de representar meu país na Copa do Mundo da FIFA ao lado desses dois artistas maravilhosos que admiro e respeito", contou Claudia Leitte. "Adoro compartilhar minha cultura e meu país com as pessoas através da música! A Copa do Mundo da FIFA é um dos maiores eventos do planeta e estou ansiosa para dançar samba com Pitbull e Jennifer Lopez no Brasil!"
"Eu me sinto honrado de fazer uma parceria com Jennifer Lopez e Claudia Leitte na Copa do Mundo da FIFA para levar o espírito de união ao mundo inteiro", declarou Pitbull. "Eu realmente acredito que este esporte fantástico e o poder da música ajudarão a unir as pessoas, porque somos melhores quando nos juntamos."
"We Are One (Ole Ola)" irá estrear nos próximos meses, antes do início da Copa do Mundo da FIFA 2014, e estará presente no álbum oficial da competição, que será lançado pela Sony Music Entertainment. Além disso, o clipe de "We Are One (Ole Ola)" também está sendo preparado.
A FIFA e a Sony Music desfrutam de uma parceria de sucesso na produção da canção oficial da Copa do Mundo da FIFA desde 1994. Essa tradição musical começou na Copa do Mundo da FIFA 1966, na Inglaterra, com a música dedicada à primeira mascote oficial, o leão "World Cup Willie". Desde então, a canção e a mascote oficiais ganharam uma importância cada vez maior como atrativos do torneio, possibilitando que outras pessoas, e não apenas os amantes de futebol, se identificassem com o maior evento internacional de um único esporte.
Entre as músicas oficiais das últimas edições da Copa do Mundo da FIFA, estão: "Un’Estate Italiana", de Edoardo Bennato e Gianna Nannini, em 1990; "Gloryland", de Daryl Hall com Sounds of Blackness, em 1994; e "La Copa de la Vida", de Ricky Martin, em 1998. "Boom", de Anastacia, foi a canção oficial do torneio de 2002, que também teve um hino composto por Vangelis a partir de elementos sonoros típicos da Coreia e do Japão. Em 2006, "The Time of Our Lives", do quarteto Il Divo, fez enorme sucesso. Por fim, a edição de 2010 foi celebrada ao som de "Waka Waka (This Time for Africa)", escrita por Shakira, que cantou ao lado da banda sul-africana Freshlyground.



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