quinta-feira, 26 de junho de 2014

Museus



Museus

A riqueza cultural de Salvador está presente nas ruas, nas festas, nos terreiros de Candomblé, nas igrejas, mas também nos museus da capital baiana, que guardam verdadeiros tesouros: desde acervos de arte sacra a objetos usados na época da escravidão, pinturas e esculturas de artistas contemporâneos e até cartões-postais. Para saber mais sobre os museus de Salvador clique: bahia.com.br/viverbahia/cultura/museus/ .
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TEATROS

Teatros

Teatro Castro alves. Ft- Tatiana Azeviche (6)Dos mais simples ao grande Teatro Castro Alves, que homenageia o Poeta dos Escravos, Salvador conta com uma série de teatros onde são realizados espetáculos de música, dança e dramaturgia. Clique e consulte os nossos teatros em http://bahia.com.br/cidades/salvador/. Para consultar a agenda cultural, acesse o portal oficial de turismo da Bahia, www.bahia.com.br.

Mercados e Feira

Feira de São Joaquim

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A Feira de São Joaquim tem origem no comércio praticado na rampa do mercado, em frente ao atual Mercado Modelo, na década de 1950. Depois, os comerciantes deslocaram-se para o Armazém 7, da Codeba, para posteriormente passar a funcionar na região de Água de Meninos. Em 1964, a feira, já conhecida como Feira de Água de Meninos, é destruída por um incêndio. Com isso, os feirantes são mais uma vez remanejados, desta vez para a enseada onde atualmente se encontra a Feira de São Joaquim.
Hoje, a feira conta com mais de 2,2 mil unidades comerciais, entre boxes e bancas, e mais de 3,3 mil feirantes trabalham no local que oferece, a baianos e turistas, grande variedade de gêneros alimentícios. Mas, além de frutas, verduras, carnes, azeite de dendê e outros produtos típicos da Bahia, São Joaquim também conta com itens como artigos religiosos, flores, bebidas, materiais descartáveis e até animais vivos. O importante centro de abastecimento reúne bares e restaurantes que servem comidas típicas, como moqueca de peixe, mocotó com pirão e feijoada, a preços populares.
Desde 2010 a Feira de São Joaquim passa por uma requalificação física, acompanhada também da qualificação dos feirantes. A requalificação tem recursos do Governo do Estado e do Ministério do Turismo.
Endereço: Av. Oscar Pontes – Água de Meninos – Comércio
Horário: De segunda a sábado, das 5h às 18h. Domingos e feriados, das 5h às 13h.
Mercado Modelo
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Maior central de venda de artesanato da cidade, o Mercado Modelo é um dos principais cartões-postais de Salvador e parada obrigatória para os visitantes que querem levar lembranças da Bahia. Toda sorte de suvenires podem ser encontrados no local: baianinhas, camisetas, cangas, peças de cerâmica, esculturas de pedra e muito mais.
No andar superior do Mercado Modelo encontram-se restaurantes com uma bela vista para o mar da Baía de Todos-os-Santos. O local também é frequentado por capoeiristas que, principalmente nos finais de semana, fazem rodas de capoeira para apreciação pelos baianos e turistas que passam pelo local.
Sempre mantido no bairro do Comércio, o Mercado Modelo já passou por diferentes endereços, estabelecendo-se, na década de 1970, na Terceira Casa da Alfândega de Salvador, local em que permanece até hoje. Citado em músicas e obras literárias de grandes autores como Jorge Amado, o mercado já foi visitado por gente ilustre, como a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, e seu marido, príncipe Philip (1968), os filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beavouir (1958) e o cineasta Orson Welles (1942).
Endereço: Praça Visconde de Cayru, s/nº – Comércio
Horário: Segunda a sábado, das 9h às 19h e domingos e feriados, das 9h às 14h (restaurantes até às 16h)
Mercado das Sete Portas
O mercado conta com área de 2.100 metros quadrados, onde funcionam mais de 170 boxes que comercializam uma grande variedade de produtos. Andando pelos corredores do mercado é possível encontrar farinha do Recôncavo Baiano, camarão seco, frutas, verduras, rapadura, artigos religiosos, ervas, carne, flores e muito mais. Restaurantes e até casas de assistência técnica a eletrodomésticos concentram-se no mercado.
Inaugurado em 1940, o Mercado das Sete Portas, durante muito tempo, serviu de entreposto para verdureiros, que vendiam suas mercadorias de porta em porta. Quando a feira de Água de Meninos começou a funcionar, em 1946, o Mercado das Sete Portas perdeu um pouco do seu movimento, mas com a construção da antiga estação rodoviária, inaugurada em 1961, o bairro das Sete Portas passou a ser novamente valorizado, e o mercado também.
No final dos anos 60 e início dos anos 70, o Mercado das Sete Portas viveu seu auge, quando virou point de jovens que contestavam os valores da sociedade burguesa. Nessa época, as farras terminavam, invariavelmente, nas Sete Portas. Mas ainda hoje é possível saborear um bom mocotó na companhia de uma cerveja bem gelada.
Endereço: Rua Cônego Pereira – Sete Portas
Mercado de São Miguel
Atualmente localizado na Baixa dos Sapateiros, um dos principais centros do comércio popular de Salvador, o Mercado de São Miguel tem sua origem no
Pelourinho, provavelmente na década de 1950. Com área de 1.600 metros quadrados, o mercado é especializado na venda de artigos utilizados nos rituais das religiões de matriz africana, com forte presença na Bahia.
Além de colares de contas, ervas sagradas, vestimentas típicas das mães e filhos de santo e outros artigos, o mercado também reúne bares e restaurantes simples, que servem comida típica e caseira. Atualmente, o mercado encontra-se fechado e passa por uma requalificação.
Endereço: Avenida José Joaquim Seabra – Baixa Sapateiros
Mercado de Santa Bárbara
Localizado na Baixa dos Sapateiros, o Mercado de Santa Bárbara funcionou no bairro do Comércio, no final do século XIX, onde atualmente está edificada a Praça da Inglaterra. Atualmente, o mercado é conhecido por seus restaurantes que oferecem comidas típicas, em ambiente simples, em meio ao comércio popular de Salvador.
Durante as festividades de Santa Bárbara, o mercado ganha destaque na mídia e tem sua visitação aumentada por baianos e turistas que vão até lá saborear o grande caruru oferecido pelos comerciantes. A festa da santa, na Bahia sincretizada com a orixá Iansã, é realizada no dia 4 de dezembro e abre o calendário de festas populares da Bahia.
Endereço: Avenida José Joaquim Seabra – Baixa Sapateiros
Mercado do Peixe
Ponto de encontro de amigos, o Mercado do Peixe é um dos locais preferidos dos baianos para encerrar a noite de farra. Os mais de 30 boxes do mercado servem cerveja bem gelada e tira-gostos, além de pratos típicos como moquecas, feijoada, maniçoba, sarapatel, mariscada e dobradinha, dentre outros. O mercado é localizado num dos bairros mais boêmios de Salvador, o Rio Vermelho.
Endereço: Largo da Mariquita, s/nº – Rio Vermelho
Horário: 24 horas
Ceasa do Rio Vermelho
Importante centro de abastecimento da capital baiana, a Ceasa do Rio Vermelho reúne mais de 100 boxes onde são comercializados alimentos como frutas, verduras, carnes e frios, além de flores, artesanato e até roupas. O local também reúne bares e restaurantes que comercializam comidas típicas. Atualmente, o centro de abastecimento passa por obras de requalificação, mas continua em pleno funcionamento.
Endereço: Juracy Magalhães Júnior, 1624 – Rio Vermelho

Parques

Parques e áreas verdes

Salvador conta com diversos parques e áreas verdes que podem ser desfrutados por baianos e turistas em momentos de lazer. Em alguns deles, o contato com a natureza pode ser compartilhado com atrações culturais, como acontece no Parque da Cidade, por exemplo. Já em outros, a exemplo do Parque Metropolitano de Pituaçu e do Parque Zoobotânico, é possível fazer passeios de bicicleta e saber um pouco mais sobre animais da fauna brasileira. Para saber mais sobre parques e áreas verdes em Salvador, basta acessar a página da cidade no portal oficial de turismo do estado www.bahia.com.br/cidades/salvador/.

Praias

Praias

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Destino desejado por turistas de todo o mundo, Salvador tem mais de 50 quilômetros de praias, que se somam a outros atrativos como a culinária, a cultura e a hospitalidade do seu povo. Mas as praias de areias normalmente claras e águas mornas são um convite ao mergulho. Clique aqui e leia mais.

Conheça Salvador

Núcleo do povoamento e civilização de Salvador, o Centro Histórico reúne muitos dos principais atrativos turísticos da capital da Bahia, que até 1763 foi capital da Coroa Portuguesa nas Américas, no período do Brasil colônia.
O Centro Histórico abriga o maior conjunto arquitetônico barroco da América Latina, o Pelourinho, onde existem mais de 800 casarões dos séculos XVII e XVIII. A região respira história e cultura. Diversas igrejas, museus, lojas de artesanato e restaurantes completam a estrutura desse bairro, que, no passado, era ponto oficial de tortura dos escravos.
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Dentre os atrativos de destaque, as igrejas como a de São Francisco, também conhecida como Igreja de Ouro, e a do Rosário dos Pretos, que reúne homens e mulheres negros numa irmandade com mais de 300 anos. Seus cultos religiosos, animados por cânticos acompanhados pelo som de atabaques e agogôs, são bem peculiares e mesclam elementos do catolicismo e do Candomblé. Museus como o Abelardo Rodrigues, com acervo de mais de 800 peças de arte sacra, e o Memorial da Faculdade de Medicina, a primeira do Brasil, compõem o cenário cultural.
Ainda no Centro Histórico da capital é possível curtir os ensaios de blocos afros, como o Olodum, que encantam baianos e turistas com o som inconfundível do batuque dos tambores coloridos. Mais informações em www.bahia.com.br .

Salvador Principais Atrativos

Principais Atrativos

Barra
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Basta uma simples caminhada pela Barra, um dos bairros mais conhecidos e boêmios de Salvador, para conhecer alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Passando pela Avenida Oceânica, no sentido Ondina-Barra, além da bonita praia e do charmoso calçadão rodeado por balaustradas, o primeiro monumento que chama atenção é o do Cristo, uma estátua de quase três metros, esculpida em mármore. A partir dele, se tem uma bela vista que vai até o Forte de Santo Antônio, conhecido também como Farol da Barra.
Construído no século XVI, o Farol da Barra é um dos principais postais de Salvador. O farol é o primeiro do Brasil e o mais antigo do continente. Mantido pela Marinha do Brasil, abriga o Museu Náutico, que pode ser visitado pelos turistas de terça a domingo, das 8h30 às 19h, pagando-se uma taxa de visitação simbólica. Nos meses de janeiro e julho, a visita pode ser feita todos os dias.
A poucos metros do farol, tem lugar outra edificação histórica, também datada do século XVI. É o Forte de Santa Maria, localizado na região que funcionou como primeiro porto da Bahia. Um pouco mais adiante, bem em frente à praia do Porto da Barra, está o marco comemorativo do IV Centenário da Fundação da Cidade de Salvador. O monumento assinala a chegada do colonizador Tomé de Sousa, em 1549. A praia é considerada uma das melhores do país e do mundo e proporciona um prazeroso banho de mar em águas mornas, tranquilas e cristalinas.
Outra importante fortificação localizada no bairro da Barra é o Forte de São Diogo, construído na borda do Morro de Santo Antônio. O forte foi um dos principais pontos de luta no combate à invasão holandesa, em 1624 e 1625, e pode ser visitado de terça a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, mediante pagamento de uma taxa de manutenção.
O bairro da Barra também reserva, a baianos e visitantes, noites agitadas. Com muitos bares na orla e nas ruas, como a famosa Almirante Marques de Leão, o local é sinônimo de diversão, bebida gelada, petiscos gostosos e boa música.
Comércio
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Um dos bairros mais antigos da cidade, o Comércio guarda muito da história de Salvador em suas ruas e edificações. O turista não pode deixar de visitar o Mercado Modelo, a Basílica da Conceição da Praia, o Elevador Lacerda e o Solar do Unhão. Construído no século XVII, o prédio do Mercado Modelo, que é um dos principais pontos turísticos de Salvador e hoje abriga um tradicional centro de comercialização do artesanato local, já foi sede da Alfândega.
No Mercado, o turista vai encontrar toda sorte de lembranças da Bahia, da tradicional baianinha às coloridas cangas e camisetas que trazem em suas estampas as fitinhas do Bonfim, figas, berimbaus e figuras que representam o povo baiano em cenas do dia a dia. No segundo andar, funcionam também restaurantes que mostram o sabor da Bahia ao visitante que deseja experimentar deliciosas moquecas e outros pratos típicos, além de bebidas bem geladas, a exemplo da caipirinha. Nos finais de semana, grupos de amigos se encontram ali para jogar capoeira, cantar e dançar samba de roda.
Bem em frente ao Mercado Modelo está o Elevador Lacerda. Além de ser um dos principais cartões-postais da capital baiana, o equipamento, inaugurado em 1873, é um dos mais importantes meios de transporte que ligam a Cidade Alta à Cidade Baixa, nos pontos do Comércio e Praça Municipal. A taxa cobrada para utilização do serviço de deslocamento é de R$ 0,25 por pessoa.
Um pouco mais adiante está a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na rua que leva o mesmo nome do templo. Dona de bela arquitetura e imagens sacras, a Basílica da Conceição da Praia é datada do século XVIII, em estilo renascentista romano. Uma curiosidade é que as pedras usadas na construção da igreja foram trazidas aos poucos de Portugal, em grandes navios.
Na Avenida Lafayte Coutinho, popularmente conhecida como Contorno, o Solar do Unhão abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia e o Parque das Esculturas – uma exposição a céu aberto, com obras de Carybé, Juarez Paraíso, Bel Borba, Mário Cravo Júnior e Tati Moreno, dentre outros artistas.
O conjunto arquitetônico do Solar do Unhão, datado do século XVII, é formado por casa-grande, senzala, capela e outras dependências. De lá se tem uma vista maravilhosa para a Baía de Todos-os-Santos, de onde se pode apreciar o espetáculo do pôr do sol. Aos sábados, sempre a partir das 18h, a Banda Base apresenta o Jam no Mam, um espetáculo que mistura muito jazz, música percussiva e ritmos como baião, samba, frevo e salsa. Os ingressos são vendidos no local, a preços populares.
Itapuã
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Cantado por Dorival Caymmi e Vinicius de Moraes, o bairro de Itapuã tem origem numa antiga vila de pescadores da praia que em tupi-guarani significa pedra erguida. Suas praias são agradáveis e convidam a baianos e turistas para um refrescante banho de mar. Uma boa conversa, uma cerveja gelada e um bom acarajé são a companhia ideal entre um mergulho e outro, nas águas mornas das praias de Itapuã.
E, diga-se de passagem, os petiscos como o acarajé são um bom motivo também para uma ida aos quiosques da praça, entre as ruas Aristides Milton e Professor Cesar Brito, muito movimentada nos finais de tarde. Outras delícias como abará, cocadas, bolinho de estudante e doce de tamarindo estão na lista das iguarias vendidas pelas baianas do acarajé instaladas no local.
Um pouco mais adiante, desponta o farol de 21 metros de altura, tingido de vermelho e branco. A edificação está na lista dos principais pontos turísticos do bairro e é parada obrigatória para quem quer eternizar a imagem do farol e da praia de Itapuã no seu álbum de viagem. O banho nas praias das imediações do farol é prazeroso, mas é preciso ter cuidado com as ondas fortes.
Perto de lá, os turistas podem visitar a Praça Vinicius de Moraes. O nome é uma homenagem ao ilustre morador que marcou a história do bairro e o eternizou em sua obra, pois quem não conhece a canção Tarde em Itapuã? Na praça, que também é parada obrigatória, uma estátua representa Vinicius sentado em uma cadeira. Ao seu lado estão uma mesa e outra cadeira onde o visitante pode se sentar e fazer pose para foto – algo a que ninguém resiste. E para homenagear outro grande nome da música brasileira, vale lembrar que Dorival Caymmi também foi morador do bairro.
Outro ponto turístico de Itapuã é a Lagoa do Abaeté, localizada na Área de Proteção Ambiental do Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté. Cercada por montes de areia branca que se destacam na paisagem, a lagoa é considerada sagrada pelos adeptos do Candomblé, que nela depositam oferendas para Oxum (orixá das águas doces). O local tem infraestrutura de bares e restaurantes, que servem comida baiana. Nos finais de semana, alguns oferecem música ao vivo.
Para quem deseja desfrutar a noite entre amigos ou a dois, o bairro oferece diversas opções de restaurantes que vão da culinária típica da Bahia às comidas mediterrânea, italiana e crepes, dentre outras.
Península de Itapagipe
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Rica em atrativos turísticos e banhada pelo mar da Baía de Todos-os-Santos, a Península de Itapagipe é considerada um dos mais bonitos lugares de Salvador. Certamente, um dos pontos mais visitados da região é a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Sagrado para baianos e turistas, o templo data do século XVIII e contém uma valiosa pinacoteca, além da Sala dos Milagres, famosa pelo acervo impressionante de ex-votos, objetos ali depositados, que representam o alcance de uma graça divina.
Na segunda quinta-feira após a festa de Reis (comemorada em 6 de janeiro), as escadarias da igreja são palco do ritual que mescla catolicismo e Candomblé, na mais importante festa popular da Bahia: a Lavagem do Bonfim. O evento reúne milhares de baianos e turistas que percorrem, a pé, um percurso de oito quilômetros da Igreja da Conceição da Praia, no bairro do Comércio, até a Colina Sagrada, onde, no alto, está situada a Igreja do Bonfim, que tem suas escadarias lavadas por mulheres adeptas do Candomblé. A tradição já dura mais de dois séculos.
Muito visitado, o bairro de Monte Serrat se destaca tanto pelas edificações ali instaladas quanto pela vista que encanta a todos que passam por lá. Datados dos séculos XVI e XVII, respectivamente, o Forte de São Felipe e a Igreja de Monte Serrat (Ponta do Humaitá) misturam-se à paisagem, proporcionando bons momentos de lazer. O local é muito visitado por jovens que aproveitam o deslumbrante cenário para encontrar amigos, cantar, tocar violão, fotografar e namorar. O pôr do sol visto da Ponta do Humaitá é imperdível!
Na Boa Viagem, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem também chama a atenção dos turistas. Construída em 1712, a igreja é o ponto importante da festa de Nosso Senhor dos Navegantes, uma das mais conhecidas da Bahia, que inclui duas procissões marítimas, nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro.
Outro local interessante para se visitar e ligado ao turismo religioso é o Memorial de Irmã Dulce, no Largo de Roma, que reconstitui ambientes onde a freira, beatificada em 2011, viveu, a exemplo do quarto com a cama e acessórios.
Já na Ribeira, o turista pode desfrutar de um passeio na Avenida Beira Mar, a poucos metros da praia, e espantar o calor bebendo uma cerveja gelada, refrigerante ou água de coco nos bares e restaurantes da localidade, onde é encontrada uma grande variedade petiscos e moquecas.
Boa pedida também é dar uma passadinha na Sorveteria da Ribeira para experimentar os sorvetes que têm fama no mundo inteiro. Entre os mais de 60 sabores disponíveis, vale a pena degustar os sorvetes de frutas como o de coco verde e o de mangaba enquanto se percorre a orla para ver as embarcações atracadas no cais da Ribeira.
Os apreciadores das edificações religiosas também podem visitar, na mesma avenida, a Igreja de Nossa Senhora da Penha da França, datada do século XVIII, que se comunica com o antigo Palácio de Verão do Arcebispo.
Baía de Todos-os-Santos
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A Baía de Todos-os-Santos é um dos mais belos cenários do Estado, com seu mar de águas calmas e cristalinas, envolta pela Mata Atlântica, em contraste com os vastos manguezais, restingas e recifes de corais. Descoberta em 1º de novembro de 1501, pelo navegador Américo Vespúcio, a baía logo ganhou o
nome de Todos-os-Santos por se tratar do dia reservado pelos católicos para celebrar todos os homens e mulheres considerados pela Igreja como bem-aventurados e dignos de santidade. Maior do Brasil, a Baía de Todos-os-Santos está cercada por 17 municípios, dentre eles Salvador, de onde se tem sua melhor vista.
Na capital baiana, adentrando o mar da Baía de Todos-os-Santos, a 300 metros da costa, está localizado o Forte de São Marcelo. Construído em formato circular, no século XVII, ficou pronto em 1623, 15 anos após o início da obra. Foi palco de acontecimentos históricos da Bahia, como a invasão holandesa, a Revolta dos Malês e a Sabinada.
Importante cartão-postal de Salvador, o Forte de São Marcelo tem preservadas celas, capela, armazém de pólvora, cozinha e os quartéis da guarda e do comandante – dependências de uma fortaleza com quase 400 anos, que até hoje aguçam a curiosidade de baianos e turistas. O acesso ao Forte de São Marcelo é feito pelas barcas que partem do Terminal Marítimo de Salvador, no Comércio. Atualmente, a fortaleza se encontra fechada.
Outra opção de lazer para os turistas são os passeios de barco pela Baía de Todos-os-Santos. Ao todo, a baía conta com 56 ilhas. Dentre elas, só duas pertencem ao município de Salvador: Ilha dos Frades e Ilha de Maré. A maioria das empresas que realiza passeios inclui em seu roteiro, além delas, a Ilha de Itaparica (dividida entre os municípios de Itaparica e Vera Cruz). O embarque é feito pelo Terminal Marítimo e pela Bahia Marina. Algumas empresas contam com guias poliglotas (inglês, espanhol, italiano e alemão), serviço de bar, banheiros e sistema de som.
Com apenas seis quilômetros de extensão, a Ilha dos Frades fica no meio da Baía de Todos-os-Santos e guarda belezas naturais que encantam seus visitantes. A ilha é uma reserva ecológica, com bonitas praias cercadas de Mata Atlântica. A água do mar, nessa localidade, é cristalina, um estímulo ao mergulho. O vilarejo de Ponta de Nossa Senhora é o seu point e tem destaque principalmente pela presença de monumentos históricos e religiosos como a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe.
Outra localidade muito visitada por quem participa desses passeios é a Ilha de Maré, com suas praias de águas limpas e tranquilas, rodeadas por mangues. Nem carros nem ônibus circulam pela Ilha de Maré, o que faz da caminhada a melhor opção para quem quer conhecer bem os prazeres locais. Além das praias, seus principais pontos turísticos são as igrejas de Senhora Santana, do século XIX, e de Nossa Senhora das Neves, do século XVI. Vale a pena experimentar uma boa moqueca de peixe e o doce de banana na palha, além de comprar rendas de bilro.
Dique do Tororó
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Um dos mais bonitos cartões-postais da Bahia. Assim pode ser definido o Dique do Tororó, situado às margens do Centro Antigo de Salvador. À beleza do lago com 110 mil metros cúbicos de águas verde-escuras somam-se as oito esculturas do artista plástico Tati Moreno que, instaladas sobre o Dique, representam os principais orixás do Candomblé, ícones da cultura afro-baiana: Ogum, Oxossi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Oxum, Nanã e Iansã.
O Dique do Tororó conta com infraestrutura de lazer que inclui pedalinho, parque infantil, aparelhos de ginástica, pista de cooper, banheiros e dois restaurantes que tornam o lugar especial para passeios e cenário perfeito para muitas fotos que certamente serão guardadas com carinho no álbum de viagem. Pescaria com a criançada, namoro no final de tarde, almoço em família, uma boa caminhada e passeio de barquinho são algumas sugestões do que fazer.
O Dique do Tororó também é sinônimo de futebol. É que a poucos metros dali está a Arena Fonte Nova, construída no lugar do antigo estádio Octávio Mangabeira, para abrigar os jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Bahia e Vitória, os times do coração dos baianos, também jogam no campo mais famoso do Estado.
Inaugurada em 7 de abril de 2013, a Arena Fonte Nova também é um espaço de entretenimento, com realização de shows de grande porte, inserindo a Bahia no circuito dos espetáculos internacionais.

JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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