terça-feira, 17 de junho de 2014

COLÍRIO DA COPA DO BRASIL

SAO PAULO, BRASIL - 12 DE JUNHO: Fãs brasileiras torceu por sua equipe durante a Copa do Mundo 2014 da FIFA Brasil Grupo A. Na partida entre Brasil e Croácia 
na Arena de São Paulo (Foto: Dennis Grombkowski - FIFA /  via Getty Images

Prévia do dia: Brasil x México duelam pela liderança 

do Grupo A

Prévia do dia: Brasil x México duelam pela liderança do Grupo A
© Getty Images
A terça-feira reserva um duelo saboroso entre Brasil e México, que assumiram a liderança do Grupo A após vencerem Croácia e Camarões na estreia. A Seleção Brasileira alcançará a marca de 99 partidas de Copa do Mundo e poderá dar um passo decisivo rumo às oitavas de final diante dos mexicanos. Afinal, os dois adversários se conhecem bem e já se enfrentaram em 38 oportunidades, com 22 vitórias a favor do Brasil, seis empates e dez derrotas. Em Mundiais, a vantagem é claramente verde e amarela, com três vitórias em três jogos e um saldo de 11 gols marcados sem nenhum sofrido.
Também estão programados os primeiros confrontos pelo Grupo H. A Bélgica, de volta à Copa do Mundo da FIFA após 12 anos de ausência, enfrenta a Argélia. Os dois países venceram todos os seus jogos preparatórios e só se encontraram duas vezes em amistosos, com vitória belga por 3 a 1 e um empate sem gols. Já a Rússia de Fabio Capello, cujo objetivo é entrar no ritmo do Mundial e dos mata-matas com vistas ao torneio que sediará em 2018, jogará contra a Coreia do Sul, que espera se classificar para a segunda fase da competição pela terceira vez consecutiva.
Os jogosBélgica x Argélia (Grupo H), Estádio Mineirão, Belo Horizonte, 13h (hora local)
Brasil x México (Grupo A), Estádio Castelão, Fortaleza, 16h (hora local)
Rússia x Coreia do Sul (Grupo H), Arena Pantanal, Cuiabá, 18h (hora local)
Você sabia?
PrecocidadeNo dia 17 de junho de 1982, o jovem norte-irlandês Norman Whiteside se tornou o mais jovem atleta a disputar uma partida de Copa do Mundo ao enfrentar a Iugoslávia com 17 anos e 42 dias, inclusive recebendo um cartão amarelo logo no primeiro minuto em que esteve em campo. Contudo, o goleador mais precoce do torneio continua sendo Pelé, que tinha apenas 17 anos e 249 dias quando marcou dois gols na vitória de 5 a 2 sobre a Suécia em 1958.
ProdutividadeO cartão de visitas de Marc Wilmots é respeitável. Entre outros títulos, o atual técnico da Bélgica é o maior artilheiro do país em Mundiais (dois gols em 1998 e três em 2002). Além disso, ele foi o autor do último gol belga na competição, por ocasião da vitória de 3 a 2 sobre a Rússia no dia 16 de junho de 2002.
DisparidadeDos 23 jogadores da seleção sul-coreana presentes no Brasil, nada menos que 17 atuam em clubes estrangeiros, sendo dez na Europa. Já os comandados de Fabio Capello estão todos em atividade na própria Rússia. 
Jogadores suspensos
Nenhum
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Marc Wilmots faz parte de uma geração de técnicos que possuem sólida experiência como jogadores (70 partidas e 28 gols pela seleção belga) e, com isso, inspiram o respeito e a confiança das suas equipes. Ele assumiu o desafio de comandar a Bélgica em maio de 2012 e dois anos mais tarde classificou o país ao Mundial com pulso firme, mas garante: "Ainda não ganhamos nada." Já o treinador mexicano Miguel Herrera antecipa a rivalidade com os brasileiros: "Crescemos contra eles." Por sua vez, o zagueiro argelino Madjid Bougherra quer fazer história no Brasil, conforme explicou em entrevista ao FIFA.com.
Nesse dia em...
No dia 17 de junho de 1970, em Guadalajara, as semifinais do Mundial no México colocaram frente a frente quatro campeões do mundo, e o espetáculo não decepcionou. Clodoaldo, Jairzinho e Rivelino garantiram a classificação do Brasil com 3 a 1 diante do Uruguai, mas foi Pelé quem brilhou com um drible sensacional sobre o goleiro Ladislao Mazurkiewicz antes de chutar para fora em uma jogada que marcou a história da Copa do Mundo. Já no Estádio Azteca, a Itália poderia ter vencido a Alemanha por 1 a 0 diante de 102.444 torcedores na capital mexicana, mas Karl-Heinz Schnellinger empatou nos acréscimos. Ao final de uma prorrogação digna de Alfred Hitchcock, com muito suspense e várias reviravoltas, a Azzurraacabou vencendo por 4 a 3, mas os alemães poderiam perfeitamente ter avançado à decisão contra o Brasil.

Felipão agradece torcida por tirar nervosismo da Seleção

Felipão agradece torcida por tirar nervosismo da Seleção
© Getty Images
Os nervos da Seleção Brasileira foram muito bem testados na estreia da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Logo aos dez minutos do primeiro tempo, a Croácia abriu o placar com gol contra de Marcelo. A equipe anfitriã conquistou a vitória com três gols, dois de Neymar e um de Oscar, e o treinador Luiz Felipe Scolari deu os méritos da virada à torcida de São Paulo.
“Não sentir o gol foi algo que partiu da torcida. A gente não estava assimilando, mas a torcida fez com que a gente superasse e nossos jogadores se comportassem daquela forma”, afirmou Felipão, que busca seu segundo título mundial. O Brasil está invicto em estreias há nove edições da Copa do Mundo da FIFA .
Felipão reconheceu que os jogadores estavam tensos para disputar um jogo de Mundial em casa e revelou que precisou trabalhar psicologicamente com alguns deles. “Ontem eu não saí de determinados locais e não pude ir para o meu quarto, porque tive que fazer um trabalho diferenciado, por ver vários jogadores sentindo o peso de jogar hoje. Foi algo que a Dra. Regina Brandão (psicóloga) me passou. Eles são novos e imaginamos que é igual como é para a gente, que tem experiência. Ontem eu fiz um trabalho mais cansativo que qualquer treinamento”, disse.
O zagueiro Thiago Silva, que entrou em campo visivelmente emocionado, confessou que teve problemas para lidar com o nervosismo. "Foi uma estreia difícil, mas a equipe tirou um grande peso das costas. No início da partida estava difícil se concentrar, pois eu ficava pensando: 'Se eu errar, o mundo vai cair em mim’. Porém, mesmo saindo em desvantagem, resolvemos o jogo e já ficamos mais soltos para enfrentar o México", comentou o capitão à ESPN Brasil.
Já o experiente Júlio César, assim como Felipão, ressaltou o apoio da torcida paulista e lembrou o emocionante momento em que o Hino Nacional Brasileiro foi cantado a cappella“Esse ambiente de Copa, o que fizemos na Copa das Confederações, causou uma reaproximação com o torcedor, na hora do hino por exemplo”, destacou o goleiro.
Artilheiro do jogo, Neymar também deu méritos à equipe croata. “Não vai ter jogo fácil. Na Copa, é só jogo duro. Pegamos uma equipe bem organizada, mas o poder de reação foi enorme e, por isso, queria dar parabéns a todos”, opinou o atacante. Felipão vê boas chances de classificação para os rivais da estreia. “Se eu pudesse apostar em alguém para se classificar, seria a Croácia. Eles cruzam de um jeito que colocam perfeitamente entre o goleiro e o zagueiro. Qualquer erro pode ser gol contra. Só não tomamos outro porque pegou na canela do David Luiz e subiu”, analisou o treinador.
O próximo desafio da Seleção é o México, no dia 17, terça-feira, em Fortaleza. Felipão deu a entender que a Croácia era o oponente mais duro do Grupo A, mas sabe que não pode deixar a equipe relaxar. “Faltam seis jogos. São sete degraus e subimos um."
BRASIL 2014

David Luiz elogia México, mas torce por jogo sem sofrimento

David Luiz elogia México, mas torce por jogo sem sofrimento
© Getty Images
Os jogadores da Seleção Brasileira mostram muito respeito pelo próximo adversário na Copa do Mundo. Passada a ansiedade da estreia do torneio, o zagueiro David Luiz prevê agora uma partida complicada diante do México e se diz até preparado para sofrer, mas torce para que não seja necessário.
"O México é um grande adversário, que sempre faz grandes jogos contra o Brasil. Vai ser uma partida difícil e, se tiver que sofrer, vamos saber sofrer, mas será muito melhor se fizermos um grande jogo e sem sofrimento", afirmou.
A previsão do zagueiro foi feita antes mesmo de o México ter vencido sua partida de estreia na Copa do Mundo. Na sexta-feira, o time comandado por Miguel Herrera teve dois gols legítimos anulados e, mesmo assim, derrotou Camarões por 1 a 0. Assim como David Luiz, o volante Luiz Gustavo também se prepara para um duelo complicado na terça-feira e explica que é possível imaginar a força do oponente por ter enfrentado o mesmo adversário na Copa das Confederações do ano passado.
"Já tivemos a experiência de jogar contra eles e conhecemos mais ou menos o estilo de jogo. Mas cada partida é diferente e temos de nos preparar para as maiores dificuldades possíveis", argumentou.
No torneio de 2013, também válido pela primeira fase, a equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari triunfou por 2 a 0. Já o confronto desta terça-feira, no Castelão, vale a liderança do grupo A, pois ambos aparecem com três pontos.

Sem perder a cabeça, Marcelo e os anfitriões celebram a virada

Sem perder a cabeça, Marcelo e os anfitriões celebram a virada
Durante a semana que antecedeu sua estreia numa Copa do Mundo da FIFA como anfitriã, muito se falou na Seleção Brasileira sobre calma, serenidade, paciência e qualquer outro derivado que seguisse essa linha. A Croácia realmente exigiu isso do time de Luiz Felipe Scolari. Mas certamente não houve nenhum jogador em campo que tenha precisado exercitar mais essa faceta do que Marcelo. Antes da virada, dos três pontos, ele foi a figura mais testada em termos de nervovismo.
Aos 11 minutos, depois de um cruzamento de Ivica Olic pela esquerda, o centroavante Nikica Jelavic chegou a furar em seu arremate, mas seu leve desvio foi o suficiente para empurrar a bola na direção do lateral, que não teve muito tempo para reagir. E aí veio o acidente: acabou tocando para a rede, naquele que foi o primeiro gol contra na história dos Mundiais para o Brasil, pondo o rival na frente.
Pensem: era um jogo de estreia. Não uma abertura qualquer, mas, sim, a de uma Copa. E, claro, um torneio ainda mais especial: em casa. Mais um fator complicador: foi em São Paulo, cidade em que o público é notoriamente mais rigoroso em sua avaliação. Como fazer, então?
“A primeira coisa que veio na minha cabeça era ficar tranquilo, para não prejudicar o time”, afirmou o brasileiro ao FIFA.com. “Se eu fosse abaixo, poderia atrapalhar a equipe. Então, tinha de cuidar primeiro disso.”
Aí é que se manifesta a maturidade do lateral esquerdo, que já foi bem mais esquentado em campo. Um comportamento cultivado ano após ano em sua carreira com o Real Madrid - pelo qual foi uma das peças-chave na final da UEFA Champions League.
Agora, de nada adiantaria toda a tarimba do mundo se ele não tivesse alguém ao seu lado. Ou melhor: milhares de pessoas, dentre as quais se destacam seus dez companheiros titulares. “A torcida também me apoiou depois de eu ter feito o gol contra, gritando o meu nome. Meus companheiros também vieram. Isso facilitou para já tirar aquilo da minha cabeça rapidamente. Em seguida eu já estava ligado no jogo de novo.”
Só quem não ofereceu exatamente um ombro amigo foi o croata Luka Modric, seu companheiro de Real Madrid. Quando desceu do gramado da Arena de São Paulo, Marcelo vestia a camisa 10 do talentoso meio-campista. Depois de passarem um bom tempo nos respectivos vestiários, os dois voltaram a se encontrar nos corredores da Arena de São Paulo. O lateral afirma que ele é um de seus grandes amigos no futebol. Mas daí a pensar que Modric, aquele que saiu derrotado, ofereceria consolo? Seria literalmente “forçar a amizade”. “Na verdade, a gente não fala sobre futebol. Temos essa regrinha”, conta o ala, rindo.
Contudo, voltemos ao ponto colocado por Marcelo: a importância de não só ele, mas o time todo conseguir se manter concentrado na partida uma vez superado o baque. É certo que Julio Cesar e a prestigiada defesa brasileira ainda foram testados mais algumas vezes no jogo, mas o Brasil soube juntar as peças aos poucos em campo, sem se desesperar. Restavam praticamente 80 minutos de jogo ainda.  “Fico feliz pelo poder de reação que nossa equipe teve, a calma para fazer uma ótima partida de reação”, afirmou Neymar aoFIFA.com.
O atacante, aliás, autor dos dois primeiros gols, também precisou ser paciente em pelo menos dois momentos particulares. Justamente na hora de superar o goleiro Stipe Pletikosa. Primeiro, ele acertou um chute de fora da área, de canhota. A bola, que não saiu tão potente assim, foi se arrastando até o cantinho esquerdo. Tocou na trave ainda e entrou. Era como se toda a torcida atrás do gol a tivesse puxado em sua direção, no sufoco. Depois, no pênalti, já na metade final do segundo tempo, o craque viu o croata ainda fazer uma defesa parcial, que não evitou a virada. “Dois gols praticamente chorados, é verdade, mas faz parte. O importante depois é ver a bola na rede."
Dentre os tantos a comemorar, lá estava Marcelo também. Agora oficialmente com a cabeça em outro lugar. “Isso acontece no futebol. Hoje a gente começou um pouco tenso, mas conseguimos, com um apoio grandioso da torcida, virar o jogo”, completa, bem mais aliviado, descontraído. Uma grande virada, sem dúvida.

A história de Oscar, o meia que responde em campo

A história de Oscar, o meia que responde em campo
O meia Oscar não é dos jogadores mais falantes ou extrovertidos da Seleção Brasileira. Daí que, no período de preparação para a Copa do Mundo da FIFA 2014, ele ouviu, ouviu e ouviu. Sobre como não havia terminado bem seu ano pelo Chelsea, que estava distraído pela iminência do nascimento de sua filha Júlia, agora de 10 dias, e que seu lugar entre os titulares estava ameaçado.
A resposta ele guardou para dar em campo. Na tensa vitória de virada sobre a Croácia, o atacante Neymar brilhou com dois gols e foi eleito o Craque do Jogo Budweiser, mas o jovem camisa 11 não ficou muito atrás, como disse o próprio Luiz Felipe Scolari. A única pessoa para quem o jovem estreante em Copas devia algum tipo de satisfação. “Não tinha que provar nada para ninguém. Se tivesse, só para o Felipão, e ele dava toda a confiança do mundo para mim”, afirma ao FIFA.com, quando questionado sobre o zum-zum-zum.
Oscar, 22, não só completou o placar de 3 a 1, como foi a figura mais criativa da equipe anfitriã, atacando pelos flancos ou pela faixa central. Contra um meio-campo badalado e competitivo, de Luka Modric e Ivan Rakitic, também incomodou na marcação – algo que pode passar despercebido devido ao físico esguio. Alguém realmente queria ver esse talento no banco?
Felipão, que não. Conhecido por seu trabalho interno, no contato diário com os atletas, o treinador teve a oportunidade perfeita para externar seu apoio após a grande apresentação do pupilo. Ainda na Arena de São Paulo, com o país inteiro atento, não economizou nas palavras. "Nosso scout depois do jogo mostra que ele foi o que mais roubou bolas. Foi quem mais criou pelo lado direito. Teve dribles e muitas jogadas. E esse jogador de um dia para o outro não ia desaprender. Foi dado ao Neymar o prêmio. Se tivesse outro, seria para ele", afirmou.
Nos treinos em Teresópolis, o técnico foi constantemente sondado sobre o aparente crescimento de Willian nos amistosos, nos quais foi acionado no segundo tempo com sucesso. A impressão era a de que a troca seria imediata. Só se fosse externa. “Aqui não tinha discussão nenhuma”, disse Scolari.
Considerando o que Oscar apresentou contra os croatas, toda a discussão pré-Copa perdeu todo o sentido. Reparem no vídeo acima: no primeiro gol de Neymar, é Oscar quem briga pela bola e a entrega. No segundo, foi dele o passe para Fred. Até que veio o terceiro. Com uma finalização que deixaria um antigo camisa 11 brasileiro orgulhoso.
“É, foi de bico, mesmo. Foi à la Romário. Nessa hora, vale de qualquer jeito”, confirma, antes de dar mais alguns detalhes intrigantes sobre o lance. Um, que vem de longa data: o tanto de futsal que já praticou. Segundo, algo momentâneo: era finalzinho de jogo, e sentia câimbras nas duas pernas – tinha de encurtar o movimento. “A maioria do nosso time jogou futsal, e a gente aprende a dar de bico. Foi o único recurso que restou.”
Fosse num jogo-teste, talvez ele nem tivesse concluído a jogada. “Lógico que nos amistosos a gente vai um pouquinho mais relaxado, e tal. Mas na Copa do Mundo é diferente, e eu mostrei isso”, diz, para, então, mandar seu recado. “Não só para o Felipão, como para todo mundo aí.” 

Gol relâmpago e marcas importantes

Gol relâmpago e marcas importantes
© Getty Images
O quinto dia de jogos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 pode com certeza ser descrito como o dia das situações inéditas e das marcas importantes. Primeiro, Thomas Müller se tornou o primeiro jogador do Mundial a marcar três gols em uma mesma partida na goleada por 4 a 0 da Alemanha contra Portugal. Em seguida, no confronto entre Nigéria e Irã, pela primeira vez no Brasil 2014 os torcedores não gritaram gol nenhuma vez.
Como se isso não fosse suficiente, o gol do americano Clint Dempsey contra Gana foi o mais rápido até o momento da Copa do Mundo, e o resultado foi histórico para o futebol dos EUA. Afinal, a vitória colocou um fim a uma série de duas derrotas dos americanos por 2 a 1 contra os ganeses nos dois últimos Mundiais — e o que poderia ser mais adequado para acabar com essa sequência do que um triunfo americano também por 2 a 1?
Por outro lado, o único motivo para o português Cristiano Ronaldo ficar contente é saber que o seu país não precisará voltar a enfrentar a Alemanha tão cedo. A seleção germânica, aliás, se tornou a primeira equipe a alcançar a incrível marca de cem partidas na Copa do Mundo. Ao todo, foram 61 vitórias, 19 empates e 20 derrotas.
Os resultados
Alemanha 4 x 0 Portugal - Craque do Jogo Budweiser: Thomas Müller (GER)
Irã 0 x 0 Nigéria - Craque do Jogo Budweiser: John Obi Mikel (NGA)
Gana 1 x 2 EUA - Craque do Jogo Budweiser: Clint Dempsey (USA)
O que marcou o dia
Segue a maré de azar de Cristiano
Todas as condições eram perfeitas para que Cristiano Ronaldo fizesse uma partida maravilhosa. Quando o sistema de som da Arena Fonte Nova em Salvador anunciou o nome do camisa 7 lusitano, os torcedores fizeram um barulho ensurdecedor. Não apenas a torcida portuguesa, mas também os brasileiros gritaram muito para incentivar o craque do Real Madrid. Inúmeros cartazes com dizeres como "Só existe um Cristiano Ronaldo" ou até mesmo mensagens mais animadas como "Quero um filho do Cristiano" mostraram a enorme simpatia nutrida pelos torcedores e torcedoras em relação ao goleador. Mas CR7 mal conseguiu corresponder às expectativas e deu continuidade a um jejum do seu país frente à Alemanha. Esta foi a quarta vez em que as duas nações se enfrentaram em um grande torneio desde 2006, e também a quarta oportunidade em que Portugal foi derrotado e Cristiano não marcou nenhum gol.
Dempsey rápido e recordista
A bola havia rolado por apenas 25 segundos quando o capitão Clint Dempsey partiu em velocidade da lateral esquerda para o centro da área, deixando vários adversários para trás e chutando de perna esquerda para o fundo das redes de Gana. Com isso, o jogador se tornou o primeiro americano a balançar as redes em três edições da Copa do Mundo.
Müller rouba a cena mais uma vez
Com os três gols que marcou contra Portugal no seu 50º jogo pela seleção alemã, Thomas Müller balançou as redes na sua quarta partida consecutiva em Mundiais, igualando o feito que já havia sido alcançado pelos compatriotas Rudi Völler e Jürgen Klinsmann. Apenas Helmut Rahn e o seu xará Gerd Müller foram ainda mais longe, com gols em cinco jogos seguidos. Agora, jogadores com o sobrenome Müller já marcaram 25 gols na Copa do Mundo: Gerd (14), Thomas (8), Dieter (2) e Hansi (1).
Dezesseis anos sem vitória
Nigéria e Irã já participaram de oito e sete edições da Copa do Mundo, respectivamente, e as duas seleções têm uma coisa em comum: desde as vitórias dos nigerianos contra os EUA (2 a 1) e dos iranianos contra a Bulgária (1 a 0) em 1998, nenhum dos dois países voltou a vencer em um Mundial. E essa situação continuou inalterada após o confronto direto no Brasil 2014.
Os números
44 
— Os gols marcados nos 14 primeiros jogos da Copa do Mundo, com média de 3,14 por partida. Se o ritmo se mantiver, o recorde será batido ao fim das 64 partidas. Até hoje, o maior número de gols em Mundiais aconteceu na França 1998, quando foram anotados 171 tentos (sem contar disputas por pênaltis).

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