OS GRUPOS DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO AUGUSTO CASTRO IDENTIFICADOS COMO DE DIREITA
Na sucessão de Itabuna, só tem um pré-candidato identificado com o campo ideológico da esquerda, mas muito longe de ser um radical. Ele é do Partido dos Trabalhadores (PT). Obviamente que me refiro a Geraldo Simões.
Os outros são da chamada direita, mas também sem radicalismo : Fabrício Pancadinha (Solidariedade), Isaac Nery (Republicanos), capitão Azevedo (PDT), Enderson Guinho (União Brasil) e Antônio Mangabeira (PL).
O atual chefe do Executivo Augusto Castro, que busca o segundo mandato via instituto da reeleição, é do PSD, legenda associada ao campo da direita. Vale lembrar que o alcaide passou um bom tempo no tucanato, sendo deputado estadual pelo PSDB por duas vezes.
A direita que faz oposição ao governo Augusto Castro está dividida em dois grupos. Um formado pelo deputado Fabrício Pancadinha, o ex-alcaide capitão Azevedo e o vice-prefeito Enderson Guinho. O outro com os médicos Antônio Mangabeira e Isaac Nery.
Pelo andar da carruagem, em relação ao primeiro grupo, pelo critério das pesquisas de intenções de voto, Pancadinha só não será candidato por decisão própria. Sua posição nas enquetes chega a ser surpreendente, mantendo uma frente considerável sobre todos os prefeituráveis. No tocante ao segundo colocado, quase que o dobro de votos.
No segundo grupo, Isaac vive a agonia do dia a dia, já que Mangabeira, que vai assumir o controle do PL de Itabuna, ainda deixa dúvida se vai ou não disputar o pleito de 2024. Como não bastasse esse dilema, tem a possibilidade do Republicanos apoiar a legítima pretensão de Augusto de permanecer por mais quatro anos no cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
ACM Neto, ex-gestor soteropolitano, secretário nacional do União Brasil, tem a missão de convencer o grupo 1 a chegar a um entendimento para que só tenha um candidato, sendo o vice o segundo colocado nas pesquisas entre os três. Quem ficasse de fora da majoritária, teria o apoio na eleição de 2026 para à Assembleia Legislativa do Estado se Pancadinha fosse eleito prefeito.
O que mais preocupa Augusto Castro e Geraldo Simões é o alto índice de rejeição. Os dois estão polarizados nesse quesito. Ambos, no entanto, acreditam que podem reverter essa situação. O prefeito com as obras que vão ser realizadas. O petista mostrando seu segundo mandato como gestor, que foi considerado muito bom.
Ainda não dar para analisar como vai funcionar o chamado "voto útil" na sucessão de 2024. Mas que ele poderá decidir o pleito, não se tem nenhuma dúvida. Assim como aconteceu em outras disputas pela Prefeitura de Itabuna.
O que já posso adiantar, e não vejo nenhuma perspectiva de mudança, é que uma majoritária com Pancadinha encabeçando a chapa tendo Azevedo como vice é fortíssima.
No mais, como sempre digo, é esperar que o processo sucessório fique menos embaçado para uma análise política mais consistente e com poucas especulações.
[19:33, 01/04/2023] Marcos Wense: O deputado federal e bispo Márcio Marinho, da Igreja Universal do Reino de Deus, presidente estadual do Republicanos, precisa tomar uma posição em relação à sucessão do prefeito Augusto Castro (PSD). Amanhã na COLUNA WENSE.
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