O ministro da Economia, ou seria da agonia? Paulo Guedes, pretende lançar um “novo marco fiscal" visando "quebrar o piso", criando uma espécie de licença para gastos extrateto, que tem como objetivo reter os benefícios previdenciários ou atrelados ao salário mínimo.
O plano maquiavélico, de acordo com denúncia veiculada por um dos grandes jornalões do sudeste, deve ser apresentado após uma eventual reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Nele está previsto a desindexação do salário mínimo e dos benefícios previdenciários, hoje corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, o que assegura a reposição da perda inflacionária para famílias com teto de até cinco salários mínimos.
O que significa que na prática a medida draconiana permitirá que os benefícios previdenciários- cuja projeção de despesas é de R$ 859,9 bilhões em 2023 - sejam corrigidos abaixo da inflação, além de alcançar o salário mínimo e o seguro-desemprego.
O mais cruel é que essa tal proposta orçamentária de 2023, enviada recentemente pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional, não prevê reajuste real pelo quarto ano consecutivo. E são estes mesmos que querem continuar no poder por mais quatro longos anos. Nesse ritmo, em breve nem cinzas restará deste infeliz país dos trópicos chamado Brasil.
Este é o sacrossanto desgoverno que tem como lema: Brasil um país de todos. Pode ate ser, mas com certeza nunca foi, não é e nunca será de todos.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
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