Por Sérgio Jones*
O prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), mais uma vez se utiliza da estratégia de colocar o povo contra ao legislativo feirense ao se utilizar do que já se tornou um mantra: os empréstimos solicitados pelo executivo sob o argumento que visam sempre atender os interesses do povo. E quando estes não são aprovados, ele tira proveito da situação para justificar diante da população a sua pífia e deletéria administração.
O argumento mais recente para realizar a tentativa de um novo pedido de empréstimo teria, segundo ele, como justificativa atender as sucessivas reclamações da população, sobretudo moradores e comerciantes do distrito de Maria Quitéria, sobre a possibilidade de ter que cancelar os festejos juninos em Feira de Santana, por falta de dotação orçamentária.
O povo já não demonstra acreditar nos repetidos e desgastados argumentos utilizado por este arremedo de administrador de coisa nenhuma.
Mesmo diante do impasse existente entre os poderes executivo e legislativo, o alcaide continua em sua cruzada sempre enviando para Câmara Municipal de Vereadores, pedidos de suplementação de verbas.
O pedido mais recente gera em torno de R$ 1 milhão para ser destinado para a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). Caso seja aprovado, a ideia é utilizar esse recurso para promover circo que o colocará bem na fita em ano eleitoral, enquanto o povo continua chupando osso.
A ladainha do alcaide prossegue de forma acelerada durante entrevistas concedidas à imprensa provinciana da cidade conhecida como Terra de Lucas. Se comportando como professa o velho ditado popular, “Passarinho de uma muda só”. Uma espécie de pessoa que sempre é detentora de uma verdade incontestável.
Ele volta a transferir responsabilidades ao acusar os vereadores por terem eles cortado uma verba de dois milhões de reais da Secretária de Cultura, Esporte e Lazer. Diante dessa realidade exposta, tenta justificar a sua visível incompetência ao se dizer impedido de realizar o São João.
Muitas pessoas estão a argumentar que antes de apontar o dedo sujo para transferir responsabilidades deveria ele fazer uma autoavaliação de seu comportamento nada diplomático que o incapacita de manter uma boa relação com o legislativo e até mesmo de respeito para com o povo feirense, o que não acontece.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
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