Ao que parece o cantor "sertanojo" Sérgio Reis terá os seus dias de glória. Glória que não obteve ao longo de sua medíocre existência, enquanto artista.
Ele ganhou as principais manchetes dos grandes jornalões brasileiros após ter divulgado vídeo no qual convoca, de forma irresponsável, os caminhoneiros para promoverem uma paralisação.
Diante do ato inusitado de pregação e de estímulo e incentivo à desobediência civil. Terá que prestar esclarecimento para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e responderá a inquérito policial.
Conforme explica o delegado Leonardo de Castro, da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor).
Ele será investigado pela prática de nada menos do que três tipos de modalidade criminosas: será investigado pelos crimes de ameaça (art. 147 do CP), dano (art. 163 do CP) e atentado contra a segurança de meio de transporte (art. 262 do CP).
Em vídeo divulgado nas redes no sábado (14), o ex-deputado convocou os caminhoneiros para uma paralisação pró-Bolsonaro com duração de 72 horas.
Em uma atuação patética e digna de uma comédia Bufa, ao ser entrevistado pelo influenciador bolsonarista, Osvaldo Eustáquio, neste domingo (15). O ex-deputado demonstrou fraqueza ética e moral, caiu no choro e defendeu Jair Bolsonaro.
Diante do futuro que lhe aguarda afinou o tom de seu discurso ao afirmar que nunca quis agredir ninguém e nem deseja fazer isso. E que agora se encontra deprimido com toda a repercussão negativa do caso.
Com esse comportamento abjeto o cantor comete ato semelhante ao adotado pela figura, não menos deplorável, do deputado bolsonarista Daniel Silveira, ao ser preso no Rio de janeiro por ter dado demonstração de apoio explícito ao AI-5. Ato de repressão mais cruel adotado pela ditadura de 1964.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
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