sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Repórter insinua novo "grande acordo nacional" por trás da rendição humilhante de Bolsonaro


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Bolsonaro recua do tom golpista e diz em nota que ataques ao STF "decorreram do calor do momento"

 

Amazon, lança o 10° livro: "A geométrica linguagem das nuvens", de Kleber Torres

 



A geométrica linguagem das nuvens, de Kleber Torres é um experimento a partir das afirmações de Benoît Mandelbrot para quem a descrição de uma nuvem é uma coisa deveras complicada, e conclui lembrando que se você quer falar de nuvens, de montanhas, de rios, de relâmpagos ou da própria poesia, a linguagem geométrica aprendida na escola é inadequada. A questão é que tudo escapa aos limites gráficos, geográficos ou filosóficos, mas acaba enriquecido pela magia e pela metáfora na busca de uma linguagem e forma poéticas.

O poeta identifica num dos poemas que as nuvens não sabem geografia e nem distinguem o sul nem o norte ou muito menos preveem o golpe de sorte, como um cavalo que chega a galope do leste do Eden de John Steinbeck, que reconta a histórias de Caim e Abel transportados para o Salinas Valley.
A experiência poética nos remete metaforicamente a um tempo turbulento das nuvens de chumbo que deixavam o ar áspero, irrespirável, suscetível a chuvas de canivetes seguidas de trovoadas e tempestades ocasionais. Um tempo latrinal para o poeta Plínio Aguiar autor do antológico poema do pau geral.

Na viagem geométrica das nuvens são apontados os signos do acaso com sua multiplicidade de leituras e a busca de um Deus, com vestes imprevisíveis, que conduz as sendas do destino. O poeta também mergulha indiferente ao voo das nuvens, ao sim, ou talvez, ao indefectível não, pois sabe que elas com sua magia indefinida emergem como uma serpente rastejando indócil no espaço, ”passeando/ sem asas/no céu dos brigadeiros”, pois vicejam como uma metamorfose onírica ou quem sabe numa serpente emplumada dos maias.

STF suspende sessão e retoma julgamento sobre terras indígenas amanhã

  

Corte poderá decidir sobre marco temporal de demarcações de terras

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu mais uma vez o julgamento 

que pode analisar o marco temporal para demarcações de terras indígenas.

 Na sessão de hoje (8), a expectativa era pela leitura do voto do relator, 

ministro Edson Fachin, mas houve apenas uma manifestação inicial, sem 

conclusão de mérito. O julgamento será retomado amanhã (9). 

O STF julga o processo sobre a disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama,

 em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang 

e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado. 

Durante o julgamento, os ministros poderão discutir o chamado marco temporal.

 Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam 

em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação 

da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. 

O processo tem a chamada repercussão geral. Isso significa que 

a decisão que for tomada servirá de baliza para outros casos semelhantes 

que forem decididos em todo o Judiciário. 


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