sábado, 7 de agosto de 2021

Isaquias Queiroz é ouro na canoagem de velocidade

 

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Baiano venceu prova do C1 1000 m na Olimpíada de Tóquio

Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

“Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

Além disso, Isaquias falou que já pensa nos Jogos de 2024 (Paris), onde espera ampliar seu número de conquistas olímpicas: “Sabíamos desde o início que essa medalha era minha, não tinha como alguém tomar de mim. Mostrei isso na semifinal e na final. Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Tóquio: Brasil já tem 4 medalhas garantidas neste final de semana

 


São duas finais de boxe, além do vôlei feminino e futebol masculino

Por Agência Brasil* - Brasília

Vôlei

A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/16, e se classificou para a disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio contra os Estados Unidos. A final será na madrugada de domingo, à 1h30 (horário de Brasília).

Pouco antes do jogo, o Brasil perdeu a oposta Tandara, que está fora da Olimpíada após notificação de suposta violação de regra antidoping, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. Segundo nota da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, foi constatada a presença da substância proibida ostarina no exame de Tandara.

Jogadoras do Brasil durante vitória sobre a Coreia do Sul na semifinal do torneio de vôlei feminino da Tóquio 2020 - Olimpíada  - seleção feminina brasileira de vôlei
Jogadoras do Brasil comemoram vitória sobre a Coreia do Sul na semifinal do vôlei feminino - Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Direitos Reservados

Hipismo

O hipismo brasileiro está classificado para a final por equipes do salto. Hoje, o trio formado por Marlon Zanotelli, Pedro Veniss e Rodrigo Pessoa terminou a eliminatória na oitava colocação. Os dez melhores times, entre 19 participantes, habilitaram-se à briga por medalhas, que será amanhã, às 7h (horário de Brasília), novamente no Centro Equestre da capital japonesa.

toquio2020
Trio brasileiro disputa amanhã a final por equipe no salto - Júlio César Guimarães/COB/Direitos Reservados

Saltos ornamentais

O Brasil se classificou para a semifinal dos saltos ornamentais com Kawan Pereira. Na madrugada de hoje, o piauiense, de 22 anos, se classificou em 17º lugar (371.65 pontos) na plataforma de 10 metros, em prova realizada no Centro Aquático de Tóquio. A competição reuniu 29 saltadores e apenas os 18 melhores avançaram à semi, que será disputada no sábado, a partir das às 22h (horário de Brasília). Os 12 melhores colocados brigarão por medalha na final: às 3h de domingo. 

Kawan Pereira avança à semifinal dos saltos ornamentais
Kawan Pereira avança à semifinal dos saltos ornamentais - Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Canoagem

Isaquias Queiroz se classificou de forma direta à semifinal na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio ao vencer a segunda bateria na primeira posição, com o tempo de 3min59s894, na noite de ontem, no Canal Sea Forest. A semifinal ocorre hoje à noite, a partir das 21h44 (horário de Brasília).

Já o baiano Jacky Godmann foi eliminado da categoria, após terminar a segunda bateria das quartas de final na 6ª posição.

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Baiano não se classificou para a semifinal da canoagem de velocidade - Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

Futebol

Sábado, dia 7 de agosto de 2021, às 8h30m (horário de Brasília), o maior vencedor da história do futebol pode conquistar um dos poucos títulos que ainda não tem. Aos 38 anos, Daniel Alves disputa sua primeira final olímpica. Quis o destino que o adversário fosse a Espanha, país onde deslanchou na carreira atuando por Sevilla e Barcelona.

Na disputa pelo terceiro lugar, o México garantiu a medalha de bronze no torneio olímpico de futebol masculino ao vencer o Japão por 3 a 1 nesta sexta-feira, deixando os anfitriões em lágrimas ao apito final.

Daniel Alves comemora a classificação brasileira á final de Tóquio 2020.
Daniel Alves comemora a classificação brasileira à final de Tóquio 2020 - Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados

Boxe

Hebert Conceição - peso médio avança  às quartas
O pugilista peso-médio Hebert Conceição disputa o ouro na madrugada de sábado - REUTERS/ LUIS ROBAYO

Beatriz Ferreira (imagem de destaque) e Hebert Conceição já garantiram medalhas na final do boxe. A peso-leve baiana disputa o ouro contra Raykhona Kodirova, Uzbequistão, às 2h (horário de Brasília) de domingo. Já a disputa pelo ouro na categoria masculina será na madrugada de sábado, às 2h45 (horário de Brasília), contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Skate

No início da madrugada de quinta-feira, Pedro Barros faturou a prata no skate park da Olimpíada, com a nota de 86,14, na final disputada no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Essa foi a terceira medalha da delegação brasileira na modalidade que estreou no programa olímpico nos Jogos japoneses. Antes dele, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal foram prata nas disputas do street.

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Pedro Barros no skate park - Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

Marcha atlética

A pernambucana Érica Sena ficou bem perto de realizar o sonho de conquistar uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética na Olimpíada de Tóquio, na madrugada desta sexta-feira. Na reta final da prova de 20 quilômetros, a brasileira estava em terceiro lugar, o que lhe garantiria o bronze. Entretanto, cometeu uma infração e foi punida com a perda de dois minutos durante os quais teve de ficar parada, restando menos de um quilômetro para completar a prova. A atleta terminou a marcha na 11ª posição, em 1h31mim39s. A competição foi realizada no Parque Sapporo Odori, na cidade de Sapporo.

Érica Sena chega em 11º na marcha atlética após infranção no fnal - Tóquio 2020 - Olimpíada
Érica Sena chega em 11º na marcha atlética após infração no final - Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Ciclismo

O diretor esportivo da federação alemã de ciclismo, Patrick Moster, foi suspenso até o final do ano depois de fazer comentários racistas durante a prova olímpica masculina de estrada da Tóquio 2020, anunciou a União Ciclista Internacional (UCI) nesta sexta-feira.

Prova de ciclismo durante a Olimpíada Tóquio 2020
Prova de ciclismo dda Olimpíada Tóquio 2020 - Pool via Reuters/Tim de Waele/Direitos Reservados

Atleta bielorrusa

A atleta olímpica Krystsina Tsimanouskaya contou à Reuters que decidiu desertar, quando estava a caminho de um aeroporto de Tóquio, porque sua avó lhe disse que não era seguro voltar para Belarus. Em entrevista exclusiva ontem em Varsóvia, na Polônia, a atleta afirmou que sua família temia que ela fosse enviada a uma ala psiquiátrica se voltasse para Belarus, e que sua avó ligou para dizer que não retornasse.

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Krystsina Tsimanouskaya já está na Polônia - Reuters/Darek Golik/Direitos Reservados

Escalada

O jovem espanhol Alberto Ginés López conquistou a primeira medalha de ouro olímpica da escalada da história nesta quinta-feira (5), em uma final masculina eletrizante decidida no último instante na estreia do esporte em uma Olimpíada.

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Espanhol Alberto Gines López conquistou o primeiro ouro da modalidade em Tóquio 2020 - Reuters/Maxim Shemetov/Direitos Reservados

Covid-19 no Japão

Japão atingiu a marca de 1 milhão de casos de covid-19 nesta sexta-feira, noticiou a mídia local, e as infecções dispararam na sede olímpica de Tóquio e em outras áreas urbanas enquanto o país passa dificuldades para conter a variante Delta.

Pedestres usam máscaras de proteção enquanto caminham sob rua decorada para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos da Tóquio-2020 no Japão - anéis - transeuntes - Olimpíada
Pedestres usam máscaras de proteção em Tóquio, no Japão - Reuters/Naoki Ogura/Direitos Reservados

Primeira medalha olímpica

A medalha de bronze que Hugues Fabrice Zango, de Burkina Faso, conquistou ontem na final do salto triplo foi a primeira do país da África Ocidental, desde que começou a participar das Olimpíadas em 1972, no Dia da Independência de Burkina Faso. O presidente do país, Roch Marc Kabore, foi um dos primeiros a parabenizar Zango.

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Hugues Fabrice Zango levou bronze no salto triplo - Reuters/Dylan Martinez/Direitos Reservados

*Com informações da Reuters

Auxílio a artistas recebe aval da Câmara de Itabuna



 A concessão de um auxílio para os trabalhadores da cultura, nos mais diversos segmentos, está devidamente autorizada pela Câmara de Vereadores. O benefício, válido por três meses, foi aprovado junto com a abertura de crédito adicional ao Executivo no valor de R$ 306 mil. Tal recurso será viabilizado pela FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania).

 Os dois projetos (040 e 041/2021) foram votados em sessão extraordinária na tarde de quinta-feira (05), sob a presidência do edil Sivaldo Reis (PL). Foram unânimes no plenário os posicionamentos sobre a urgência de um amparo à classe artística, tão penalizada pela impossibilidade de trabalhar desde o início da pandemia.

“Eu me sinto honrado em presidir essa sessão de fundamental importância para nossa cidade; aprovamos o auxílio que, com certeza, vai ajudar muito esses profissionais que sempre fizeram um lindo trabalho em nosso município. Foi uma discussão plural, porque todos os vereadores entendem a relevância dessa matéria”, pontuou.

“Um dia de alegria”

Na etapa de apreciação do tema, concluída na manhã de quinta-feira (05), foi relatora a edil Wilma de Oliveira (PCdoB), pelas comissões de Legislação e Finanças, subscrita pelo vereador Fabrício Pancadinha (PMN), presidente da Comissão de  Educação.

“A Câmara se reuniu para dar vida a esse projeto que estava sendo clamado pela comunidade artística; porque a cultura envolve vários segmentos – não só a música. É importante a Casa dar essa resposta. fizemos reuniões extraordinárias, face à responsabilidade que temos com essa comunidade, sobretudo nesse momento de dificuldade”, declarou Wilma.

Pancadinha, que é músico e veemente defensor daqueles que ganham a vida com arte, completou: “Hoje é um dia de alegria! Estamos concretizando uma luta que vem desde janeiro, para os músicos, capoeiristas, artesãos, o pessoal do teatro…. O projeto passou com celeridade total’.

À frente das Comissões Técnicas, o edil Manoel Porfírio (PT) reiterou o esforço do presidente da Casa, Erasmo Ávila (PSD) e de Pancadinha para que fosse tomada uma providência legal para dar socorro aos artistas da cidade. “Eles deram um incansável apoio para que esse auxílio fosse aprovado”, reconheceu.

Regras para benefício

A lei ora aprovada prevê que as pessoas contempladas pelo auxílio devem atuar há mais de três anos em Itabuna, ter renda per capita de até meio salário mínimo, possuir registro atualizado no Cadastro de Cultura e Turismo (CADCULT), uma plataforma própria da FICC.

Está previsto, também, que a Fundação faça chamada pública para os beneficiários e tenha “autonomia para nova seleção, caso o número de vagas não seja preenchido de forma integral”.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Por 23 a 11, comissão especial da Câmara rejeita PEC do voto impresso


           Comissão especial analisa o voto impresso (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

 JP - O presidente da Câmara, Arthur Lira, no entanto, tenta uma manobra e disse que a matéria poderá ser votada em plenário, mesmo tendo sido derrotada. Matéria é usada por Bolsonaro para atacar a legitimidade do processo eleitoral

 A Comissão do Voto Impresso na Câmara votou e derrubou na noite desta quinta-feira (5), por 23 votos a 11, a proposta bolsonarista de instauração do voto impresso nas eleições.

A PEC é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e tinha amplo apoio de Jair Bolsonaro, que coloca o tema como principal bandeira de sue governo atualmente.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tenta, no entanto, uma manobra. Ele afirmou mais cedo que a PEC do voto impresso poderá ainda ser avocada pelo plenário, mesmo depois da derrota no colegiado. 

“Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.


Câmara conclui votação e aprova projeto de privatização dos Correios

 

Deputados analisam agora destaques ao projeto de lei



 Agência Brasil - Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (5), o texto-base do Projeto de Lei (PL) 521/21 que trata da privatização dos Correios. A proposta, encaminhada pelo governo em fevereiro, autoriza a exploração de todos os serviços postais pela iniciativa privada. Foram 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. Os deputados analisam agora destaques ao projeto.

O relator do projeto, Gil Cutrim (Republicanos-MA), apresentou parecer favorável à privatização da empresa. Entre os pontos, o parecer diz que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) será transformada em uma empresa de economia mista, chamada de Correios do Brasil, e modifica a função da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também será responsável por regular os serviços postais.

De acordo com o projeto, as tarifas terão reajustes anuais e poderão ser diferenciadas geograficamente com base no custo do serviço, na renda dos usuários e nos indicadores sociais. Para os serviços de cartas, o projeto prevê uma tarifa social para atendimento dos usuários que não tenham condições econômicas de pagar pelo serviço.

O relatório determina ainda exclusividade da nova empresa na operação dos serviços postais pelo prazo de cinco anos e proíbe o fechamento de agências que garantem serviço postal universal em áreas remotas. Esse prazo, segundo o projeto, poderá ser prorrogado.

A exclusividade inclui serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de cartas e cartões postais; serviço público de telegrama; e atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada.

O parecer também determina que os trabalhadores da ECT não sejam demitidos pelo período de 18 meses após a privatização. Eles poderão, entretanto, pedir demissão voluntária até 180 dias após a desestatização. O funcionário que decidir pelo desligamento terá direito a indenização de um ano de remuneração, com manutenção do plano de saúde por 12 meses a partir do desligamento e ingresso em um programa de requalificação profissional.

Votação

A votação da proposta gerou polêmica no plenário, com discursos contra e a favor da privatização.

Na opinião do relator, a privatização dará mais agilidade aos Correios e atrairá mais investimentos. “Na verdade, a empresa carece de agilidade, de eficiência, de investimentos e de um planejamento de futuro. Os números contábeis, financeiros e de efetividade na prestação de serviço demonstram que os Correios brasileiros perderam o viço e não conseguiram se modernizar diante dos desafios da revolução tecnológica que estamos vivendo”, afirmou.

O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) destacou que os Correios atingem 100% dos municípios brasileiros, levando encomendas mesmo em lugares que não dão lucro para a empresa. Para Freixo, com a privatização, a maioria das cidades vai ter problemas para receber os serviços dos Correios, uma vez que, dos 5.570 municípios do país, apenas 324 dão lucro à empresa.

“Quero ver se a iniciativa privada, ao assumir, vai chegar aos municípios mais pobres, que não dão lucro”, disse o parlamentar. “Essa votação é para criar um monopólio, afastar os Correios na concorrência nas compras eletrônicas. O correio é uma empresa lucrativa. Para modernizar os Correios basta ter vontade política. Pegar o valor do próprio lucro que a empresa fornece e capacitar melhor, fornecer mais. São mais de 90 mil funcionários capacitados, basta capacitar mais”, enfatizou.

Alex Manente (Cidadania-SP) ressaltou que o Estado abrirá mão da empresa, mas manterá o controle do setor por meio de uma agência reguladora. “Estamos nesse projeto privatizando, mas dando ao Estado o poder de controle através da agência reguladora, dando condições de ter de concorrência em um setor fundamental.”

Já o deputado Orlando Silva (PcdoB-SP) lembrou que, na maioria dos países desenvolvidos, o serviço postal é prestado pelo Estado e citou o exemplo dos Estados Unidos, onde uma empresa pública presta o serviço.

Silva disse que, lá, o Estado tem atuado diretamente para induzir o desenvolvimento econômico. “Aqui no Brasil estamos abrindo mão de instrumentos que poderiam servir de suporte para a retomada do crescimento, sem falar na qualidade dos serviços que a empresa oferece”, lamentou.




Isaquias Queiroz inicia sonho do ouro na canoagem em Tóquio

 


O canoísta já conquistou três medalhas em Olimpíadas


Esperança de subir ao pódio, o baiano Isaquias Queiroz vai entrar nas águas do Canal Sea Forest, localizado no centro de Tóquio, para competir na fase classificatória da classe C1 1000m individual. A luta por medalha começa nesta quinta-feira (5) às 21h52 (horário de Brasília).

O brasileiro não chega apenas para participar dos Jogos, na verdade, ele rema para conquistar o lugar mais alto do pódio, levando em consideração o seu currículo. Além dele ser o atual campeão mundial da classe (2019), na Rio 2016 se tornou o brasileiro que mais colocou medalha no peito na história em apenas uma edição dos Jogos. Na ocasião, levou duas de pratas (C1 1000m e C2 1000m) e uma de bronze (C1 200m)

Não será a primeira vez que ele vai remar em Tóquio 2020. Ele ficou na quarta posição na classe C2 1000m, fazendo dupla com o baiano Jacky Godmann, substituto de Erlon Souza, que sofreu lesão no quadril este ano e foi cortado dos Jogos. Após ficar de fora do pódio, Isaquias chorou, mas prometeu buscar o ouro no desafio que começa nesta quinta em águas japonesas.

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JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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