segunda-feira, 8 de junho de 2015

Joinville adere ao Sistema Nacional de Promoção à Igualdade Racial

Hoje pela manhã a ministra da Secretaria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, esteve em Joinville assinando o termo de adesão do município ao Sinapir (Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial). É a primeira cidade da região Norte/Nordeste de Santa Catarina que se integra ao sistema...

O prefeito Udo Döhler e a a ministra da Secretaria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Sepir) Nilma Lino Gomes assinaram nesta segunda-feira (8), o termo de adesão voluntária de Joinville ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Sinapir.

Esse sistema é um instrumento para organizar e promover políticas públicas compreendidas como conjunto de diretrizes, ações e práticas a serem observadas na atuação do Poder Público e nas relações entre o Estado e a sociedade. O evento faz parte da Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo.

Estiveram presentes no evento realizado no Teatro Juarez Machado o vice-prefeito Rodrigo Coelho, o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville Rodrigo Fachini, a secretária de Desenvolvimento Regional Simone Schramm (representando o governador Raimundo Colombo), prefeitos e diversas autoridades municipais e estaduais, além de representantes de movimentos sociais.

“Nossa secretaria existe há 12 anos e é um dos únicos mecanismos voltado à promoção da igualdade racial. Aos poucos, estamos nos tornando referência para a América Latina e outros países do mundo”, declarou Nilma. A ministra aproveitou pra destacar a articulação de diversos atores e movimentos em atos democráticos e de fortalecimento às ações afirmativas na sociedade civil.

O prefeito Udo Döhler observou que a criação do Conselho Municipal de Promoção Igualdade Racial (Compir) deu continuidade a iniciativas passadas e que agora se consolida positivamente.

“Vivemos dois momentos em Joinville: somos a cidade mais populosa do estado, mas continuamos desigual. Encontramos aqui a oportunidade de vencer esse obstáculo”, comentou.

"Conselheiros, nós vencemos uma etapa, mas temos uma batalha enorme pela frente. Nossa meta para 2015 é fazer a conferência municipal pra promover e executar a Plano Nacional da Igualdade Racial", observou a presidente do Compir de Joinville,  Cléia Giosose.

A ministra foi recepcionada por danças e instrumentos típicos da cultura negra apresentadas pelo grupo Afoxé Omilodê, no saguão do teatro. Lá ainda estão expostos bonecas, pinturas, máscaras tradicionais e fotografias da mostra "Projetando imagens, construindo cidadania".

Ao fim da solenidade, diversos gestores municipais de Santa Catarina se dirigiram à reunião de trabalho para aprimorar a execução das políticas públicas ao trabalho do Sepir.

Sobre o Compir
O Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Joinville (Compir) visa eliminar discriminações raciais e lutar pela plena inserção de comunidades étnicas na vida socioeconômica, política e cultural da cidade. Foi criado pela lei 7.554, de 13 de novembro de 2013, assinado pelo prefeito em exercício Rodrigo Coelho.

O Compir é vinculado ao Gabinete do Vice-Prefeito. É composto por 22 titulares e suplentes indicados pelo governo e outros 22 titulares e suplentes de entidades não-governamentais.

Os conselheiros foram eleitos e empossados em 2014 pelo prefeito Udo Döhler. A gestão é de dois anos com foco na formulação de estratégias e controle da execução de políticas.

Graduado da Uesc é selecionado para estudar cinema em Cuba


uesc cuba
O fotógrafo e videomaker Flávio Rebouças foi selecionado para estudar em uma das mais importantes escolas de cinema do mundo, a Escola Internacional de Cinema e TV de Santo Antônio de los Baños – Cuba (EICTV). Flávio fará o curso regular de Fotografia, na turma de 2015-2018.

A escola oferece oito especializações: Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Som, Documentário, Edição e TV e Novas Mídias. Cada candidato podia optar por apenas uma destas especializações.
A seleção no Brasil envolveu três etapas e foi realizada em cinco capitais, espalhadas pelas cinco regiões do país. As provas foram realizadas entre os dias 13 e 14 de março.
Flávio Rebouças é de Itacaré, graduado em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), coordenador e um dos idealizadores do projeto Pirilampo.
A EICTV, localizada em San Antonio de los Baños (Cuba), é considerado um dos melhores centros de formação audiovisual em todo o mundo. Foi fundada em 15 de dezembro de 1986, pela Fundação Novo Cinema Latino-Americano (FNCL).

Artistas baianos participam da Bienal dos Castelos na Itália

castelo 1Sete artistas do interior da Bahia  estão expondo por dois meses suas obras de arte na Itália.  Fatima Soar, Félix Caetanno, Gerson Lima, Jorge Pereira de Oliveira, Litho silva, Luiz José Pimenta  e Nanja Brasileiro foram convidados por Patrícia Rosa, curadora e representante no Brasil da Galeria de Arte e Associação Cultural Eclettica com sede em  Treviglio, Bergamo, Itália, para representar a Bahia na 1ª Bienal dos Castelos Gera D’Adda. O evento acontece de 15 de maio  até 26 de julho.
castelo 2 A Bienal é presidida e coordenada  pelo Mestre Giuliano Ottaviani, fundador e presidente da Eclettica,  com participação de Gianmarco Puntelli, diretor artístico da Exposição de Milão 2015, e de membros da Academia de Belas Artes de Florença, galerias de arte internacionais , além de um júri de colecionadores italianos.
Os castelos abrigarão as obras de arte de centenas de artistas articulando o evento com festas temáticas dos países participantes, fazendo  a combinação de músicas, danças, poesias, instrumentais e extensa gastronomia  – todas peculiares e instigantes aos sentidos, como é a arte que representam.  Tudo será mostrado ao vivo, de forma que os espectadores possam participar e interagir com essa nova linguagem permitindo um diálogo único na bienal.
castelo 3 A Bienal dos Castelos tem como tema “O Diálogo” . “O registro de uma imagem na memória de uma pessoa faz sua iniciação na arte, tenha ela gostado ou não do que viu.  A  visual é a linguagem de maior importância, a primeira e mais eficaz educação do mundo numa organização mental”, afirma Patricia Rosa (foto)
Países como Brasil, Argentina, França, México, Noruega, Polônia, Ucrânia, Ungria e Estados Unidos,  estão representados na Bienal, trocando experiências,  aproveitando e resgatando o charme turístico dos castelos da Baixa Bergamasca, na Itália.

sábado, 6 de junho de 2015

MÁRCIO TADEU


Haroldo defende a Petrobras da sanha pigal !



Moro, a Transpetro já tem dez navios no mar. Chora, Moro, chora ! – PHA




Saiu no Blog do Renato Rabelo:

“DIREITA EMPREENDE OFENSIVA INSOLENTE CONTRA O BRASIL”, AFIRMA HAROLDO



“Direita empreende ofensiva insolente contra o Brasil”, dispara o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima em entrevista à Rádio Vermelho, ao avaliar a conjuntura política e o papel dos comunistas na luta política.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho

Haroldo Lima, que também é mesmo do Comitê Central do PCdoB, destacou que “de uma hora para outra, a Petrobras, que é uma das maiores empresas de petróleo do mundo, se transformou, aos olhos da chamada mídia burguesa e da direita conservadora, em uma empresa problema. O que é uma redonda mentira defendida por estes setores”.

O ex-presidente da ANP explica que o fundamento básico de uma petroleira é a reserva de petróleo que ele soma e nesse quisito a Petrobras está entre as principais no mundo, o que sobra são ataques infundados da oposição que quer vender o maior patrimônio do Brasil.

Ao final da entrevista, Haroldo Lima convocou todos os movimentos sociais organozados a reorçar a defesa da maior estatal brasileira. “Só com unidade e mobilização venceremos a sanha golpista em curso”.

Ouça íntegra na Rádio Vermelho



Em tempo: o Conversa Afiada reproduz notícia do site da Petrobras:

TRANSPETRO ALCANÇA MARCA DE 10 NOVOS NAVIOS EM OPERAÇÃO



O navio Anita Garibaldi partiu nesta quarta-feira (3/6) do estaleiro Eisa Petro-Um, em Niterói (RJ), para a sua viagem inaugural. O petroleiro é a décima embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação. Após deixar o estaleiro, o navio seguiu para o Terminal da Ilha d’Água, na Baía de Guanabara, onde fará a sua primeira operação de carregamento.

Atualmente, há 14 navios do programa em diferentes fases de edificação, dos quais sete se encontram no estágio de acabamentos. Até o fim deste ano, quatro deles deverão nos ser entregues. O número crescente de embarcações modernas possibilita uma sensível melhora da eficiência logística para o escoamento da nossa produção.

Além disso, o aumento da frota amplia a presença de navios de bandeira brasileira no transporte e na comercialização de petróleo e derivados no Brasil e no exterior. Assim, a necessidade de utilização de embarcações estrangeiras diminui e cresce o emprego da mão de obra nacional na construção e na operação dos navios.


Primeiro panamax

O Anita Garibaldi é o primeiro de uma série de quatro panamax que homenageiam mulheres importantes na história do Brasil – dos outros três em construção, dois já foram batizados: Irmã Dulce e Zélia Gattai. Com 228 metros de comprimento e capacidade para 650 mil barris, o petroleiro será responsável pelo transporte de óleo cru e produtos claros e escuros.

Outros nove navios do Promef estão em operação. São eles: os suezmax André Rebouças (que partiu em viagem inaugural no mês passado), Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado.


Ficha técnica dos navios panamax


Porte bruto: 72.900 Toneladas de Porte Bruto (TPB)

Comprimento total: 228 m

Boca: 40 m

Calado:12 m

Altura: 48,3 m

Velocidade: 15 nós

Transporta: petróleo e produtos claros e escuros

Capacidade para transportar 90,2 milhões de litros

Característica: navio “shallow draft” (calado reduzido)


A homenageada

Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em Santa Catarina, em 1821. Aos 18 anos, conhece o italiano Giuseppe Garibaldi, à época com 32, durante a Revolução Farroupilha, e decide segui-lo.

A partir dali, participou de diversas batalhas, combatendo ao lado de Giuseppe, com quem se casou e teve quatro filhos. Recebeu o título de “Heroína de dois mundos”, por ter participado de batalhas no Brasil e na Itália. Morreu aos 27 anos, na cidade italiana de Ravena.

Fonte;http://www.conversaafiada.com.br/economia/2015/06/05/haroldo-defende-a-petrobras-da-sanha-pigal/

Mello, Dantas e PHA. Nassif e a ​vitória da liberdade !


Abaixo a censura jornalística pelo bolso !


Conversa Afiada reproduz artigo publicado no jornal GGN, de Luis Nassif:

CELSO DE MELLO E A SENTENÇA PELO FIM DA CENSURA JORNALÍSTICA



“O interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as figuras públicas, independentemente de ostentarem qualquer grau de autoridade”, disse Celso de Mello. Ministro do STF encerrou ação de Daniel Dantas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim

Jornal GGN – O jornalista Paulo Henrique Amorim comemorou nesta sexta-feira (5) uma sentença do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual classificou como “histórica” por lançar caminhos mais sólidos para os profissionais de comunicação alvos de ações na Justiça envolvendo liberdade de imprensa e de expressão, inclusive no meio digital.

O magistrado deu ganho de causa a Amorim ante uma ação por danos morais ajuizada pelo banqueiro Daniel Dantas, que se declarou prejudicado por publicações feitas pelo portal Conversa Afiada. No último dia 2, Mello julgou procedente a Reclamação 15243, apresentada pelo advogado Cesar Marcos Klouri, para invalidar acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que estipulou indenização no valor de R$ 250 mil por danos morais em benefício de Dantas. 

Na primeira tentativa de conquistar a indenização, o banqueiro sofreu derrota na primeira instância. Após isso, recorreu e a Primeira Câmara Cível do TJ-RJ, por unanimidade, reformou a sentença e arbitrou o valor cobrado de Amorim. Tal sentença foi derrubada com o despacho de Celso de Mello.

Na Reclamação feita ao STF, a defesa de Amorim alegou que o tribunal fluminense desrespeitou decisão proferida no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 pela Suprema Corte. Nela, os ministros deliberaram que a Lei de Imprensa de 1967 não foi recepcionada pela Constituição e lançaram algumas diretrizes para julgar casos sobre liberdade de expressão.

Celso de Mello reiterou, na sentença favorável a Amorim, alguns fundamentos com base na ADPF 130. Disse ele:

“Todos sabemos que o exercício concreto, pelos profissionais da imprensa, da liberdade de expressão, cujo fundamento reside no próprio texto da Constituição, assegura, ao jornalista, o direito de expender crítica, ainda que desfavorável e em tom contundente, contra quaisquer pessoas ou autoridades.”

“Ninguém ignora que, no contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica – por mais dura que seja – revele-se inspirada pelo interesse coletivo.”

“A crítica jornalística, desse modo, traduz direito impregnado de qualificação constitucional, plenamente oponível aos que exercem qualquer atividade de interesse da coletividade em geral, pois o interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as figuras públicas, independentemente de ostentarem qualquer grau de autoridade.”

“É por tal razão que a crítica que os meios de comunicação social, inclusive em ambiente digital, dirigem às pessoas públicas, por mais acerba, dura e veemente que possa ser, deixa de sofrer, quanto ao seu concreto exercício, as limitações externas que ordinariamente resultam dos direitos da personalidade.”

A defesa de Amorim sustentou na Reclamação que “o réu, na qualidade de jornalista, cumpre a sua função social sempre que noticia fatos ocorridos no dia-a-dia e juntamente com a narrativa dos fatos revela a sua opinião critica” e que “a imprensa que se limita a noticiar sem avaliação crítica é uma imprensa desqualificada.”

Para Paulo Henrique Amorim, “toda vez em que houver uma ação referente à liberdade de expressão, a defesa [do réu] poderá invocar essa decisão” de Celso de Mello e, assim, lutar com armas mais justas contra o sufocamento do jornalismo dado pelo ataque ao bolso dos profissionais independentes.

“Com o fim da Lei de Imprensa, em 2009, na pratica houve um vácuo institucional. Os juízes não tinham referencia para julgar. A única referência era a Constituição. Mas, até o acusado chegar ao Supremo, para que a Constituição prevalecesse, ele/a tinha que aguentar dez anos de pressão, oficial de Justiça na porta, execração publica – e  gastar uma fortuna! A histórica decisão do Ministro Celso de Mello encurta esse caminhão – e acaba com a judicialização da censura, pelo bolso!”, publicou.

Casa de Oxumarê:O caminho a ser adotado é este. A vida não permite atalhos vamos à luta

Alertamos os povos tradicionais de Terreiro, que se faz extremamente necessário engajarmos com mais veemência no combate a intolerância. Perpetuando o pensamento que nos momentos das ações nossa presença não fara a diferença, acreditando que tudo sera resolvido, seremos exterminados. Somente expondo a sociedade que não somos uma minoria conforme dados do Censo, seremos mais respeitados pelo Estado.
LEIA A REFLEXÃO DE NOSSO OJU OBA:
PELA GARANTIA DE DIREITOS, OCUPAREMOS BRASÍLIA
Porque ocupar Brasília no dia 10 de junho.
Todos os dias, quando um dos nossos é agredido por “filho do capeta”, nós morremos. Em cada ação arquivada nos Juizados Especiais Brasil à fora, quando juízes ou conciliadores não reconhecem a intolerância religiosa contra nossos ancestrais como violação a um direito fundamental, nós morremos. Todos os dias, quando traficantes proíbem que usemos nossos fios de contas e guias nas favelas e periferias, nós morremos. Mas, mesmo esta morte simbólica, ainda parece muito pouco.
Conforme vocês poderão conferir, nas reportagens anexadas a esta carta, vinte e dois sacerdotes de matriz afro-brasileira foram assassinados nos últimos nove anos. 15 deles apenas no estado do Amazonas. Pode parecer um número pequeno, mas se considerarmos que, segundo o Censo 2000, os candomblecistas e umbandistas somam 0,8% da população brasileira, a impressão que temos é que algo de muito ruim está acontecendo conosco. Quando pensamos que esses casos são os únicos que conseguimos ter acesso, porque publicados pela imprensa, ficamos com a sensação de que eles podem ser muito mais... Principalmente porque crimes de intolerância religiosa sequer são notificados como tal – seja pelas Polícias ou pelo Poder Judiciário. Para o Brasil, candomblecistas e umbandistas são invisíveis... tanto que um magistrado, sem nenhum prurido, se recusou a liberar uma medida liminar pedida pelo Ministério Público Federal porque não nos considera como religião.
Realmente somos muito poucos. Alguns pesquisadores mais otimistas, ao incluírem os espíritas na contagem do Censo, chegam a 1,7% do total de cidadãos deste país. Isso, transformado em números não soma mais de dois milhões de pessoas. Assistimos todos os dias um dos nossos perder um emprego, sofrer uma violência verbal, ter o terreiro incendiado, perder a guarda de um filho na Justiça... tudo porque o Candomblé e a Umbanda são religiões minoritárias, que jamais foram curral eleitoral de políticos, e que atuam sob a lógica da ancestralidade – que nos permite pensar uma unicidade diversa.
Por todos esses motivos, e por mais alguns que nos escapam – sabemos que as escolas expulsam nossas crianças, os hospitais não atendem nossos filhos e até mesmo nossos vizinhos se sentem incomodados com os sons dos nossos atabaques (mesmo que toquemos de dia, respeitando a Lei do Silêncio) – é que precisamos mostrar ao Brasil quem somos.
Ocupar a Praça dos Três Poderes em 10 de junho não é pedir clemência, muito menos favor aos deputados, senadores e ministros. É exigir que o Estado brasileiro cumpra os acordos internacionais de proteção aos povos de matrizes africanas e que nos garanta os direitos constitucionais previstos como cláusulas pétreas de livre expressão religiosa e de direitos invioláveis como de crença e de consciência.
Estaremos todos juntos com o povo da Casa Branca, do Tumba Junsara, do Bogum, do Gantois, do Oxumarê, do Alaketu, do Tumba Junsara, do Omiojuaro, do Opo Afonjá, Bogun, Opo Afonjá, do Movimento Umbanda do Amanhã e de tantos outros que virão. Ir à Brasília para ocupar o Congresso Nacional é dever de todo aquele que carrega um adoso ou que foi confirmado para servir os nossos ancestrais.
Marcos Rezende
Oju Oba, Casa de Oxumarê.

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