A terça-feira de Carnaval no Campo Grande foi marcada pelo desfile de mais de 40 atrações. Fotos: Max Haack/Agecom
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Cultura Afro encanta Carnaval de Salvador nos três circuitos oficiais
A noite de segunda-feira (16) foi marcada pela presença da cultura afro nos três circuitos do Carnaval - Osmar, Dodô e Batatinha. Ao todo, cerca de 20 entidades afro, afoxé, samba e de reggae desfilaram garantindo a diversidade do Carnaval. No Batatinha, a animação ficou por conta dos blocos ‘O Mangue e Carnapelô’, que desfilaram com os instrumentos no chão, lembrando os antigos carnavais e arrastando centenas de pessoas. Elas dançaram empolgadas e pedindo mais.
Primeiro a desfilar, o ‘Carnapelô’ surgiu em 1996, a partir de reuniões de amigos. O Mangue, que surgiu no bairro de Cajazeiras, homenageou o lendário sambista Walmir Lima. Para Rogério Lima, responsável pelo bloco e pelo grupo que puxa a entidade Bambeia, o nome parte de um estilo de vida, no qual os músicos produzem a partir da célula rítmica do samba de roda.
“Nós tentamos resgatar a matriz africana na musicalidade, por meio da nossa referência ao Candomblé e Umbanda”, explicou o músico, que cantou canções em yorubá durante o trajeto do desfile. Os blocos de afoxés também animaram o circuito. O ‘Laroyê Arriba’ levou este ano para o circuito Batatinha muito ijexá e samba de roda, com a banda Laroyê, com o tema é ‘O ogó, a ferramenta de Exu’, que representa o falo e principal símbolo do Orixá. O Afoxé Filhos de Korin-Efan reuniu cerca de 500 pessoas e homenageou a rainha das águas doces, Oxum. Mas o destaque da entidade é o seu retorno à avenida, após um ano afastado, por conta do falecimento do fundador, Mestre Erenilton.
Os afoxés também foram ao circuito da Barra, como a ‘Afoxé Filhas de Gandhy’, que celebra 36 carnavais como primeiro afoxé feminino do Brasil. Desfilou com o tema ‘A Índia de Gandhy sob o olhar da Bahia?’, sob o comando da cantora Savannah Lima e a banda 70Samba. Eles comandaram as foliãs vestidas com o tradicional branco e azul, seguindo o exemplo dos Filhos de Gandhy e seus dez mil homens, que, na segunda-feira desfilam no circuito Dodô.
Além desses, o Muzenza do Reggae e o Malê Debalê também levaram seus respectivos gingados e tambores para perto da praia, no penúltimo dia de folia. ‘Outros blocos afro precisam desfilar na Barra para mostrar que podemos estar em todos os locais’, disse Suanni Consuelo, que foi atrás dos blocos na Barra.
Juventude marca presença na Avenida
Nascido e criado no bairro do Beirú, o bloco afro Mundo Negro, levou seu som percussivo afro cheio de swing para o circuito Osmar. O bloco que trabalha com a juventude negra do bairro celebrou 30 carnavais e a adesão da comunidade no desfile. Para o diretor da entidade Roberto dos Santos, é necessário encontrar forma de realizar outros momentos como estes durante o ano e fala do trabalho que desenvolvem.
“Damos aula de percussão, música, dança e cursos profissionalizantes, ou seja, tiramos vários adolescentes da situação de risco do mundo das drogas. Além disso, distribuímos fantasias para os moradores, porque a comunidade da periferia não tem condições de pagar?”, afirmou o diretor. A estudante e foliã Lidiane Novais saiu pela primeira vez no bloco. “Faço dança afro há bastante tempo, mas algumas pessoas ainda associam a algo ligado a religião, o que não é. Como tenho amor pela dança, saio no Carnaval sempre em blocos afros”.
Outro bloco que está ganhando a juventude é o Bola Cheia. Pela primeira vez no Carnaval, a estudante Taiana Cardeal, 20 anos, foi curtir a festa no bloco, que se mantém na folia há quase uma década. Acompanhada de outros de jovens, ela prometeu se esbaldar ao som da banda Tamburê, que levou à avenida muito samba, pagode e arrocha.
A estudante Renata Lima, 20, disse que prefere acompanhar a passagem dos blocos na avenida. “A música, as fantasias, as danças, o som, tudo isso me chama atenção. Então, venho sempre assistir a passagem deles, que sempre apresentam temas diferentes a cada ano”. A programação completa do Carnaval da Cultura está disponível nos sites da Seculta www.cultura.ba.gov.br e e do Carnaval www.carnaval.bahia.com.br.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
MABEL VELLOSO RECEBEU HOMENAGEM E COMEMOROU ANIVERSÁRIO NO CAMAROTE MARTA GÓES
Escritora baiana foi uma das homenageadas dentro do tema “Literatura & Alegria” na noite dessa sexta-feira
Autora de obras que retratam detalhes da vida de personalidades como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Dona Canô, a escritora baiana Mabel Velloso, reconhecida nacionalmente pelo conjunto da sua obra e também pelo seu trabalho como educadora, foi homenageada como madrinha do Camarote Marta Góes, na noite dessa sexta-feira, segundo dia de folia no espaço que é patrocinado pelo Banco do
Brasil.
Além de receber uma faixa que marcou o apadrinhamento irreverente, Mabel Velloso também ganhou momento ‘parabéns para você’, com direito a bolo assinado por Rita Brandão, cheio de referências da literatura, depois da meia-noite, pois já era seu aniversário. Além disso, foi reverenciada por diversos artistas, como Daniela Mercury e Márcio Victor.
O camarote Marta Góes está situado no Farol Barra Flat, dentro do circuito Barra-Ondina, e recebe somente convidados entre os dias 12 e 17 de fevereiro (de quinta a terça-feira).
ESCRITORES, ARTISTAS E POLÍTICOS PRESTIGIAM O CAMAROTE MARTA GÓES
Com uma cenografia cheia de elementos que fazem referências ao mundo da literatura, com livros gigantes retratados em diversos espaços, o Camarote Marta Góes chega ao seu 7º ano recebendo o prestígio de grandes artistas e políticos, e também de escritores, que este ano estão sendo homenageados com o tema “Literatura & Alegria”. O camarote esse ano é patrocinado pelo Banco do Brasil, grande investidor do carnaval de Salvador.
Por lá já passaram: Aninha Franco e José Capinam, os escritores que foram coroados Rainha e Rei do espaço, Mabel Velloso que acumulou o título de madrinha e musa do camarote, o governador Rui Costa e a primeira-dama Aline Costa, os secretários de estado Olívia Santana e Nestor Duarte, o procurador geral do estado Paulo Moreno Carvalho, e também os atores Luís Miranda e Neuza Borges.
Boteco Marta Góes
O bar tropical do camarote está sendo assinado pelo Boteco Marta Góes, restaurante que a promoter e banqueteira tem no Mercado do Rio Vermelho (antiga Ceasinha). De lá, saem roskas de diversas frutas da estação, assim como cervejas, vodcas, whiskys e energéticos. O camarote ainda conta com uma champagneria que serve cerca de 200 garrafas de espumante por noite, em taças especiais que podem ser levadas pra casa, pelos convidados.O camarote Marta Góes está situado no Farol Barra Flat, dentro do circuito Barra-Ondina, e recebe somente convidados entre os dias 12 e 17 de fevereiro (de quinta a terça-feira).
VOVÔ DO ILÊ E ORLANDO TAPAJÓS SE DIVERTIRAM NO CAMAROTE MARTA GÓES
O Camarote Marta Góes recebeu nesse domingo a visita de dois grandes e representativos nomes do carnaval da Bahia. De um lado, Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, que em 1981 fundou o primeiro bloco afro da Bahia, do outro, Orlando Tapajós, que em 1972 criou a estética do trio elétrico, hoje conhecida no mundo inteiro. Ambos foram recebidos pela promoter e banqueteira Marta Góes, no seu espaço que é patrocinado pelo Banco do Brasil.
Usando um look assinado pelo estilista Vinicius Cerqueira, inspirado no livro Verdade Tropical, de Caetano Veloso, Marta Góes também recebeu a visita do ator Paulo Goulart Filho, da deputada Moema Gramacho, e dos cantoresLudmilah Anjos e Wilson Café, além do escritor José Capinam, um dos homenageados com o tema “Literatura & Alegria”.
O camarote Marta Góes está situado no Farol Barra Flat, dentro do circuito Barra-Ondina, e recebe somente convidados entre os dias 12 e 17 de fevereiro (de quinta a terça-feira).
Famosos fazem parte do cenário da folia
Celebridades marcam presença nos camarotes e se encantam com o Carnaval baiano. Fotos de Elias Dantas / Inácio Teixeira / Agecom
Celebridades marcam presença nos camarotes e se encantam com o Carnaval baiano. Fotos de Elias Dantas / Inácio Teixeira / Agecom
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