segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Energia renovável ou lixo atômico? Uma escolha indispensável!



Por Rose Bassuma*


A sociedade brasileira está distante de uma escolha que irá definir o tipo de futuro que queremos. Um futuro sustentável, baseado em fontes se energia renovável, ou um futuro ameaçado pelo fantasma do lixo atômico.
Isso porque o governo brasileiro voltou a anunciar que ainda este ano começará a implantar a usina nuclear de Angra 3, que pode custar mais de R$ 12 bilhões de reais. E ainda pretende implantar 7 usinas no país sendo duas no Nordeste brasileiro.
O governo da Bahia está se empenhando politicamente para construir uma dessas usinas às margens do sofrido rio São Francisco, que pede socorro e ao invés de ajudá-lo, vamos desgastá-lo ainda mais.
Por que bloquear o desenvolvimento sustentável, se temos no Brasil várias fontes de energia renováveis e não-poluentes? Temos fontes alternativas como a energia solar, a eólica, das marés, das biomassas. Vários estudos mostram que nem precisamos ampliar a oferta de energia, porque podemos ainda economizar muito no consumo.
O Atlas Eólico Nacional, documento elaborado pelo governo federal, afirma que o potencial de geração de energia eólica do Nordeste chega a 75 gigawatts (GW). Desse total, estima-se que 17,5 GW poderiam ser gerados na Bahia, o que equivale a toda energia produzida por Itaipu e uma usina do Rio Madeira, juntas.
No mundo todo, países como Alemanha, Suécia, Espanha, Holanda e Bulgária, entre outros, já estão desativando suas usinas nucleares – porque a segurança é problemática, a energia é cara e não há destinação eficaz para o lixo nuclear, altamente perigoso.
O governo precisa responder à sociedade sobre o grave dilema do que se vai fazer com o perigosíssimo lixo nuclear de Angra 3, assim como de Angra 1 e 2 que continuam armazenados provisoriamente nas usinas. Esse lixo continuará perigoso durante milhares de anos. E o que se pretende fazer é um leilão entre municípios que se candidatarem a receber dinheiro para abrigar esse lixo indesejável.
De acordo com dados do governo americano em fins da década de 80 encontravam-se armazenados, apenas nos Estados Unidos, em tanques especiais de aço, entre 300 e 400 milhões de litros de resíduos radioativos.
O ecologista brasileiro Júlio José Chiavenato afirma que “1% desse lixo atômico é mais poderoso do que todas as emissões liberadas pelas bombas atômicas detonadas até hoje”. Todo esse lixo atômico precisa ser guardado por pelo menos mil anos, e os tanques precisam ser substituídos a cada vinte anos por razões de segurança. De acordo com Chiavenato, todo animal vivo hoje na Terra tem traços de estrôncio-90 nos ossos, um composto resultante dos processos de industrialização nuclear.
Portanto, por que insistir com a implantação de uma energia tão nociva e perigosa aos seres vivos e que interfere negativamente nos ecossistemas, se há outras formas viáveis de energia?
A quem interessa gastar bilhões na implantação de uma usina nuclear que gera empregos para poucos? Há ausência de recursos humanos treinados no país, é uma energia mais cara, em que os resíduos produzidos emitem radioatividade durante milhares de anos e há dificuldades no armazenamento desses resíduos!
A sociedade baiana precisa participar de debates sobre o assunto e dizer ao governo se quer ou não a instalação da usina nuclear, se quer conviver com a possibilidade do risco de um acidente na central nuclear e ser contaminado com o lixo atômico!
Estamos diante de um momento crítico na história do Brasil, em que devemos escolher que futuro queremos. A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa saúde e a destruição da vida.
Já hoje temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos com energias renováveis e reduzir os impactos ao meio ambiente, garantindo que as atividades econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento de forma equitativa e sustentável.
*Pedagoga e Artista Plástica

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Itacaré realiza a primeira etapa do Circuito Eco Surf 2009:








A primeira etapa rolou nos dias 10 e 11 de Abril na Praia da Tiririca e contou com a presença de atletas de toda Bahia e de outros estados como Espirito Santo e Aracaju, 2 dias de competição e 6 categorias Open, Junior, Mirim, Iniciante, Feminino e Master, se encarregaram do show, como pode ser visto no www.youtube.com.br, pesquisar Circuito Eco Surf 2009 e confere o video do evento, também está disponivel do www.surfbahia.com.br... Está primeira Etapa contou com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Itacaré ( Sec. de Esporte e Juventude e Sec. de Turismo ), ITI ( Instituto de Turismo de Itacaré ), Mormaii, Mahalo Surf Shop e Itacaré Village... Teve o Co-Patrocinio Apoio do Senzala Restaurante e Pizzaria, Nininho Rent a Car, Fertur Transporte e Turismo, Apollo 11, www.itacaré.com, Itacaré FM e Tribo Unida. Realização Associação de Surf de Itacaré que completa 20 anos de fundação e Supervisão Federação Baiana de Surf


Cat. Open
1º Saulo Marques
2º Dani Fadul 3º Hongos Araújo 4º Antonio Carlos

Cat. Junior
1º Saulo Marques
Uanderson Santos 3º Junior Santos Leco

Cat. Mirim
1º Joab Oliveira
Uemerson Santos Tiago Barros Nicolas Carvalho

Cat. Iniciante
1º Gustavo Aragão
Nicolas Carvalho Iago araújo Gabriel Costa

Cat. Feminino
1º Jack Silva
Naiane Fadul Geovana Pires Atauna Sepulveda Daiane Silva

Cat. Master
1º Marcelo Alves
Abel Reis Sandick Santos Thor

As próximas etapas do Circuito Eco Surf 2009:
25 e 26 de Julho
26 e 27 de Setembro
19 e 20 de Dezembro

sábado, 18 de abril de 2009

Maioria das praias de Salvador está própria para banho no final de semana

Segundo o boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), apenas a praia da Boca do Rio, em frente ao posto salva-vidas está imprópria para o banho neste final de semana. Já as praias próprias são Porto da Barra, Santa Maria, Farol da Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Armação, Corsário, Piatã, Placaford, Itapuã, Farol de Itapuã e Stella Maris, São Tomé de Paripe, Periperi, Penha, Bogari, Boa Viagem, Roma, Canta Galo.

O boletim de balneabilidade das praias de Salvador é realizado com base nos resultados de exames bacteriológicos feitos em amostras colhidas durante cinco semanas consecutivas. Outras informações podem ser obtidas através do Disque Meio Ambiente, que atende gratuitamente pelo telefone 08000-71-1400.

domingo, 12 de abril de 2009

Praia em Maraú está entre as dez mais do Brasil


As praias do Espelho, em Porto Seguro e Taipú de Fora, na Península de Maraú são os destaques do Guia Quatro Rodas 2009. Os critérios, segundo os editores da publicação, foram conservação, belezas naturais, localização e limpeza das águas. Também figuram na lista localidades situadas nos estados de Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro.

Na Praia do Espelho, o guia citou o local como possuidor de paisagem irretocável, com mar azul e mata atlântica bem preservada. Ainda segundo a publicação, a praia tem um desenho em constante transição.

“A fauna, com as tartarugas marinhas que visitam o local constantemente e a formação natural de falésias, assim como a dinâmica do mar fazem com que o lugar renda, a cada dia, uma foto diferente”, diz o texto. Outro aspecto ressaltado é a maré baixa que faz com que os recifes funcionem como borda para uma piscina translúcida.

Em Taipú de Fora, em Maraú, a jornalista Manuela Nogueira pontuou o mar azul-claro, as areias douradas e uma fileira de coqueiros que se estende a perder de vista. “Para apreciar a belíssima paisagem desta praia baiana, é só escolher um dos bares espalhados pela orla, equipados com confortáveis e estilosas espreguiçadeiras. Mas, para conhecer o melhor dela, é preciso fazer mais que isso: o turista deve alugar um snorkel, andar alguns passos até o mar e mergulhar na piscina natural que se forma ali”, disse a repórter.

Ela também destaca a sensação de estar imerso num aquário gigante, integrado à natureza ao contornar os corais. “O fenômeno só acontece duas vezes por mês, quando a maré está baixa. Para não errar a data e perder a viagem, basta aprender o ditado local: lua nova, lua cheia, maré baixa, nove e meia”, brinca.

sábado, 11 de abril de 2009

Vamos começar com abrolhos












Fonte: http://www.linkway.com.br/abrolhos/abrol.htm

Histórico


Criado em 06 de abril de 1983, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos foi o primeiro parque marinho a ser criado no Brasil.

Segundo tradição nos meios náuticos, o nome Abrolhos provém da advertência Abra os Olhos, contida em antigas cartas náuticas portuguesas, aos navegantes daquela região, devido aos perigos que ela oferece dada a grande quantidade de recifes submersos.

Distante aproximadamente de 70 Km da costa brasileira na região sul do estado da Bahia, é composto por um grupo de recifes de corais, ilhas vulcânicas e a plataforma continental dentro de seus limites (um polígono e um quadrilátero de interdição, visualizados nas cartas náuticas).

Ocupa uma área aproximada de 266 milhas náuticas quadradas, dividida em duas áreas distintas sendo que no meio delas encontra-se excluído o canal dos Abrolhos, região de passagem de embarcações.

A maior dessas duas áreas (233,60 milhas náuticas quadradas), engloba o arquipélago dos Abrolhos e a outra, menor (32,35 milhas náuticas quadradas), engloba os recifes de Timbebas.

Nessas áreas, toda a fauna e flora, tanto dentro quanto fora d`água, estão sob proteção do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Nessa área é proibido qualquer tipo de pesca, seja ela comercial, esportiva ou submarina, caça ou qualquer atividade que venha causar qualquer tipo de dano ao meio ambiente, bem como a introdução de qualquer espécie de fauna ou flora, podendo isso causar alteração no ecossistema ali existente, além de inúmeras regras que devem ser seguidas quando da visitação do arquipélago.

Como chegar


As duas cidades mais próximas do arquipélago são Caravelas e Prado, ambas localizadas no extremo sul do litoral bahiano.

Diversas empresas nas duas cidades oferecem pacotes de viagem até o arquipélago.

Basicamente existem dois tipos de pacote:

Um deles, em lanchas mais rápidas, que saem de manhã, fazem o trajeto até o arquipélago geralmente em duas horas e meia com o mar favorável, e voltam no final da tarde do mesmo dia.

E outro, em embarcações mais lentas que levam geralmente 6 horas para chegar, porem dorme-se à bordo durante quantas noites forem programadas.

Quanto a alimentação, geralmente está incluída no pacote. Cursos e equipamentos de mergulho são oferecidos à parte.

Além dessas cidades muitas agências de turismo e empresas de mergulho em todo o Brasil também oferecem seus serviços.

Caso voce prefira ir navegando com seu próprio barco informe-se junto a sede do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na praia do Kitongo em Caravelas sobre as regras vigentes.


JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

https://drive.google.com/file/d/1VS3UHbudMASOvoTt8TItsCdeDwXUmo-S/view?usp=drive_link