terça-feira, 23 de maio de 2023

"A Lava Jato ainda não acabou", diz Kakay, após saber do afastamento de Appio

 


No Japão, Lula cobra compromisso financeiro de países ricos com meio ambiente

Presidente ainda defendeu cessar-fogo na Ucrânia e uma reforma do Conselho de Segurança da ONU. “A ONU de 1945 já não existe mais”, criticou Lula, para quem a organização não tem autoridade para manter a paz

foto: Ricardo Stuckert

Lula, no G7: "Em todas as COPs as pessoas falam que vão doar US$ 100 bilhões. Nós estamos aguardando”

Único presidente brasileiro a participar de uma reunião do G7, Lula confirmou, durante visita ao Japão, neste final de semana, que o Brasil está de volta à mesa de discussão sobre os temas mais importantes da geopolítica mundial. O presidente participou de uma agenda extensa de debates sobre temas variados, da crise climática à transição energética, passando por saúde pública, desarmamento nuclear, a defesa do Estado de Direito e a guerra na Ucrânia. Ao fim da agenda, em Hiroshima, no domingo (21), Lula concedeu uma entrevista coletiva na qual fez um balanço do G7.

Ele cobrou um compromisso dos países ricos, inclusive financeiro, com a defesa do meio ambiente e defendeu o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia. “Em todas as COPs [Conferências do Clima das Nações Unidas] as pessoas falam que vão doar US$ 100 bilhões. Nós estamos aguardando”, afirmou Lula. Ele argumentou em nome de uma política unificada dos países que integram a Amazônia. “Não queremos transformar a Amazônia em um santuário da humanidade”, disse o presidente.

“Ou todos nós entendemos que o barco é um só, que o planeta é redondo, ou entendemos que uma desgraça que vier vai pegar todo mundo de calça curta. Os cientistas estão nos prevenindo, então é importante termos clareza de que nós seremos os responsáveis de nos salvar ou de nos matar”, apontou.

Cessar-fogo

Lula voltou a defender um cessar-fogo na Ucrânia e criticou os países envolvidos no conflito. “Só é possível discutir a paz quando o Zelensky e o Putin quiserem discutir a paz”, declarou Lula. “Não é possível construir uma proposta em guerra. Queremos que primeiro pare os ataques e depois a gente encontre uma saída negociada. É assim que a gente vai encontrar a paz. Ninguém tem um modelo pronto, o modelo pronto será deles”.

O presidente também afirmou que é preciso uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Para Lula, a organização não possui autoridade para discutir um processo de paz.

“Estou reclamando uma mudança no Conselho de Segurança da ONU”, destacou Lula. “Que entre mais países da América Latina, mais países da África, que entre o Japão, a Alemanha, a Índia. Que entre países importantes. A África tem 54 países, por que a África não tem um ou dois representantes?”, questionou.

“A ONU de 1945 já não existe mais”, definiu Lula. “Ela foi criada para manter a paz no mundo mas ela não tem mais autoridade para manter a paz no mundo porque são os mesmos do Conselho de Segurança que faz guerra”, criticou o presidente. “Se o Conselho funcionasse como deveria funcionar, possivelmente não teria acontecido a guerra da Ucrânia e da Rússia”.

Reuniões bilaterais

A diplomacia brasileira aproveitou a oportunidade para fazer uma série de reuniões bilaterais. A primeira delas ocorreu na sexta-feira (19) com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. O tema principal foi o meio ambiente, já que a Austrália tem projetos de investimento na produção de hidrogênio verde no Ceará. Mas também foram discutidas as relações de trabalho na era digital, tema caro ao primeiro-ministro, que também veio do trabalhismo, como o presidente brasileiro.

Na sequência, o presidente teve encontros com autoridades de vários países, entre eles os primeiros-ministros do Japão, Fumio Kishida,  da Alemanha, Olaf Scholz, do Vietnã, Pham Minh Chinh, os presidentes da Indonésia, Joko Wikodo, da França, Emmanuel Macron, e o secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres. Com o Japão, em particular, o presidente Lula avançou em tratativas para atrair investimentos privados ao Brasil e investimentos do governo japonês na área de saúde.

Crítica ao sistema financeiro global

Lula fez dois discursos na Cúpula do G7, um no sábado (20), outro no domingo. O primeiro abordou a arquitetura econômica global. Já o segundo foi centrado na guerra da Ucrânia e no Conselho de Segurança da ONU.

CAFÉ COM PIMENTA Por Paulo Lima

ZEM COSTA FALA  NO " SENADO" DO  CAFÉ  POMAR



Nesta tarde/ noite, 22 de Maio, o Prefeiturável  Zem Costa ( PSOL) é formado em Educação Física e agora concluindo a graduação em Humanidade pela Universidade Federal. Ele foi recepcionado  pelos membros do " Senado" do Café  Pomar quando  falou a respeito da sua pré-candidatura  a prefeito  de Itabuna na eleição  de 2024. Ele abordou  sobre a problemática  administrativa do município  de Itabuna e enfocou  o problema  de abastecimento  de água  potável  da cidade que, no momento, se constitui  no maior gargalo  da administração Augusto Castro. Ele passeou também  pelos vários setores da gestão pública  de Itabuna, analisando  o sistema de transporte coletivo, em que fez críticas pelo péssimo  serviço  prestado à  população de Itabuna, não deixando  de dar umas pinceladas na área da educação, saúde  e cultura. Bem sabatinado  pelos membros da reunião.







 PRESENÇAS

Dentre os membros do " Senado" do Café  Pomar que  estiveram  presentes  na reunião de hoje à  tarde podemos destacar os jornalistas Paulo Lima e Celina Santos, advogados  Marco Wense, Jorge Almeida, Rommel Vasconcelos e Diego, o administrador  empresas  Waldir  Catarino, Jamilton França, Adeildo  Marques, Paulo Fumaça, editor do  JORNAL DAS PRAIAS, Dudu e Enéas, moradores do bairro Conceição, o esportista  Zé  Lima, Marques, Antônio  Saad, vice-presidente do  Republicanos, Santana, funcionário  aposentado  da Ceplac, Walmizinho, bancário  aposentado, professor  Max, importante quadro do PSOL de Itabuna, Lourival  Oliveira, Ton da Poesia, Régis Vital, Adeildo  Marques, presidente do Conselho  Fiscal do Clube do Poeta Sul da Bahia e membro da Academia Grapiúna de Artes  e Letras, dentre outros.




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