sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Lula agradece empenho de trabalhadores na reconstrução do Planalto após terrorismo bolsonarista

Documento que atesta tentativa de golpe previa quebra de sigilo de magistrados e comissão chefiada pelo Ministério da Defesa

 

Decreto de Anderson Torres confirma plano criminoso de mudar resultado eleitoral e dar golpe

 

“Está cada vez mais claro que o plano de Bolsonaro sempre foi dar um golpe de Estado, com apoio da sua gangue e dos seus terroristas nas ruas”, denuncia a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann

Site do PT

Decreto encontrado na casa do ex-ministro Anderson Torres fecha o cerco sobre Bolsonaro. Foto: Site do PT

A Polícia Federal encontrou na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, uma minuta (proposta) de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), informou a Folha de S. Paulo, na tarde desta quinta-feira.

O objetivo do decreto, segundo o texto, era reverter o resultado da eleição, em que o presidente Lula saiu vencedor, configurando mais uma tentativa de Bolsonaro em tentar dar o golpe de Estado que anunciou por diversas vezes durante seu mandato e, em especial, nas eleições deste ano.

“Está cada vez mais claro que o plano de Bolsonaro sempre foi dar um golpe de Estado, com apoio da sua gangue e dos seus terroristas nas ruas. Isso tem de ser apurado com todas as consequências”, denunciou a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O senador Humberto Costa (PT-PE) também reagiu à nova denúncia que comprova nova tentativa criminosa de Bolsonaro contra o resultado das urnas. “A PF encontrou no armário do ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Tôrres, um documento inconstitucional que tinha como objetivo mudar o resultado da eleição e instalar um golpe”.

Já o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), futuro líder do partido na Câmara Federal, classificou o decreto como “ato preparatório para o golpe”. Para o deputado, o decreto é “mais uma prova do quanto os dois são criminosos. Não podemos jamais naturalizar ameaças e ataques à democracia”, alertou.

O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (já demitido), está com prisão decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em razão de sua atuação nos eventos que culminaram nos atos terroristas do último domingo, em Brasília.

Da Redação


Datafolha: 93% rejeitam atos terroristas e maioria responsabiliza Bolsonaro


Levantamento aponta também que maioria da população apoia a prisão e punição dos responsáveis pelos atos violentos contra os três poderes da República

Bolsonaristas depredaram patrimônio público em Brasília - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A maioria maciça da população brasileira rejeita e condena os atos de terrorismo e de vandalismo praticados no último domingo (8) por bolsonaristas radicais que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes na capital federal.

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, divulgada pela jornal Folha de S. Paulo na quarta-feira (11), revela que 93% dos brasileiros condenam os ataques, sendo que apenas 3% se disseram favoráveis aos atos antidemocráticos e 2% não souberam opinar.

A pesquisa do Instituto Datafolha também mostra que 55% dos brasileiros consideram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve responsabilidade nos ataques terrotistas promovidos por seus apoiadores em Brasília.

Com relação às prisões, das 1.214 pessoas ouvidas pela pesquisa, 46% acreditam que os envolvidos nos atos terroristas devem ser presos, enquanto que 15% acham que a maioria deveria ir para a cadeia e outros 26% consideram que somente alguns dos envolvidos deveriam ser presos. Apenas 9% dos entrevistados acham que ninguém deveria ser detido  4% não souberam responder.

Com relação à aplicação da lei para os radicais bolsonaristas que realizaram ataques sem precedentes na história do Brasil aos poderes da República, 77% dos entrevistados acreditam que eles receberão punição. 42% esperam uma pena dura para os crimes cometidos, enquanto que 35% aguardam uma pena mais branda. Das pessoas ouvidas, apenas 17% não acreditam em nenhum tipo de punição e 6% não quiseram opinar.

A pesquisa Datafolha foi realizada por telefone durante os dias 10 e 11 deste mês e ouviu pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

Durante os ataques ao Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional, os terroristas quebraram vidraças, destruíram e incendiaram móveis e objetos de arte de valor incalculável, violaram gabinetes de autoridades, além de roubar equipamentos e até mesmo armas.

De acordo com as autoridades policiais que investigam os atos terroristas ocorridos em Brasília, mais de 1.100 bolsonaristas que participaram dos ataques estão presos e já foram transferidos para presídios da capital federal.

Da Redação


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