terça-feira, 1 de novembro de 2022

Bolsonaro reconhece resultado das eleições ao autorizar início da transição, afirma STF

 

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Vitória histórica de Lula para a Presidência ganha a imprensa mundial


“New York Times” afirma que Brasil ‘expulsou’ Bolsonaro, enquanto o francês “Le Monde” diz que vitória é um “alívio” global: “A democracia falou no Brasil”

Alívio: a imprensa estrangeira saudou a eleição de Lula como benéfica ao mundo (Imagem: Site do PT)

A histórica vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições deste 30 de outubro repercutiu em todo o mundo. Na Europa, a eleição de Lula superou inclusive o noticiário sobre a guerra na Ucrânia, tamanho foi o impacto do resultado. O New York Times afirma que o Brasil “expulsou” Bolsonaro e ressalta o “renascimento político impressionante para Lula”.

Whasington Post classifica Lula como “ícone da esquerda da América Latina”, e observa que o petista retorna à Presidência “com a promessa de defender a democracia, restaurar o social e salvar a floresta amazônica”. 

O francês e conservador Le Figaro destaca a “vida extraordinária do incansável campeão da esquerda brasileira”. Ja o progressista Le Monde descreve: “Lula no Brasil, da prisão à Presidência, um retorno espetacular”. Em editorial, o diário afirma que o desempenho de Lula é um “alívio” global, de Macron a Biden.

“A democracia falou no Brasil”, destaca o diário. “No domingo, 30 de outubro, ela demitiu o atual presidente Jair Bolsonaro após um mandato de alvoroço e fúria exemplificado pelo tratamento abismal da pandemia de Covid-19, o saque da Amazônia, ataques à democracia e um fluxo constante de declarações racistas, sexistas e homofóbicas”, relata o Monde. “Resta agora a este líder de extrema-direita, calado na noite das eleições, uma última obrigação para com o seu país: reconhecer publicamente a sua derrota e preparar-se para uma alternância pacífica no topo do Estado”.

“O retorno notável do político de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato como presidente do Brasil não é bom apenas para seu país”, opina o britânico The Guardian. “Sua vitória sobre o atual extremista de direita, Jair Bolsonaro, também é boa para o mundo”, argumenta o jornal.

“Desde que Bolsonaro assumiu o cargo em 2019, os incêndios florestais e o desmatamento aumentaram na Amazônia, com o governo federal fechando os olhos para a extração ilegal de madeira, mineração, pecuária e grilagem”, comenta o jornal. “A floresta tropical do Brasil passou de um sumidouro de carbono para uma fonte de carbono. Se permitido continuar, o dano aos pulmões do mundo teria sido irreversível – com efeitos desastrosos nos sistemas climáticos globais e na segurança alimentar”, respira aliviado o jornal.

Já o espanhol El País frisou que “a esquerda latino-americana recebe Lula de braços abertos”, citando inclusive os presidentes que já parabenizaram o o presidente reeleito. O diário também notou o silêncio de Bolsonaro, em contraste com a festa popular que tomou a Avenida Paulista em São Paulo.

Já a prestigiada BBC declarou que o Brasil promoveu uma “guinada para a esquerda”, enquanto o alemão Süddeutsche Zeitung (SZ) classificou como “retorno dramático” do “político de esquerda” Lula.

Vitória esperada

“Foi a vitória mais difícil e mais esperada”, apontou o argentino Página 12. “O mais difícil, principalmente por conta dos bots e fake news que atuaram com a cumplicidade do judiciário”, opinou. “O mais esperado, porque o país sofreu cinco anos nas mãos dos mesmos políticos que foram derrotados democraticamente quatro vezes seguidas. Sentimos injustiça e retrocessos”, lamentou o diário, para em seguida apontar para o futuro.

“O Brasil vai acordar aliviado, com um futuro determinado”, festejou o Página 12. “Com um presidente que já definiu que seu governo será de reconstrução nacional, por causa do país destruído que Lula receberá quando tomar posse em dois meses”. 

“Aos 77 anos, em 1º de janeiro de 2023, Lula da Silva assumirá novamente o cargo de chefe de Estado do país sul-americano, cargo que ocupará até 2027”, aponta o La Nacion, que ainda traz um perfil da futura primeira-dama Janja.

A pressão pegou: Com 4.480.464 de votos, Jerônimo é eleito governador da Bahia


Em clima de celebração pela vitória da democracia com Lula presidente, Jerônimo disse que o Brasil terá de volta a comida na mesa, emprego, carteira assinada, dinheiro no bolso, cultura, educação e saúde

Divulgação

Vitória democrática: Com 4.480.464 de votos, Jerônimo Rodrigues é eleito governador da Bahia. Foto: Divulgação

Eleito com 52,79% dos votos, Jerônimo Rodrigues (PT) é o novo governador da Bahia. Foram mais de 4 milhões e 480 mil votos que garantiram a vitória do ex-secretário de educação do Estado baiano.

Em clima de celebração pela vitória da democracia com Lula presidente, Jerônimo disse que o Brasil terá de volta a comida na mesa, emprego, carteira assinada, dinheiro no bolso, cultura, educação e saúde.

“Na Bahia, a palavra mais forte é avançar, não tenho dúvida. Avançar nas políticas públicas de saúde, de educação, estradas, cultura e juventude. Tenho a plena convicção de que as pessoas que apostaram nesse voto, terão orgulho de ajudar a gente a governar”.

Ressaltou ainda que irá ouvir os movimentos sociais, a juventude, os professores e alinhar políticas sociais com o governo federal.

Ouça, abaixo, Jerônimo Rodrigues:

A democracia venceu: Lula é eleito presidente do Brasil

 

Assista aqui ao primeiro pronunciamento de Lula após vencer o segundo turno das eleições presidenciais neste domingo, 30 de outubro

Site do PT

Lula, presidente eleito do Brasil

A democracia venceu. Lula foi eleito presidente do Brasil mais uma vez neste domingo, 30 de outubro. O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral pouco antes das 20h, quando Lula alcançou 59,5 milhões de votos e 98,81% das urnas estavam apuradas.

Minutos depois, Lula ultrapassou a marca dos 60 milhões de votos. É o maior número que um presidente já recebeu na história do país.

Pouco depois de ter sua vitória confirmada, Lula fez seu primeiro pronunciamento como presidente eleito, no qual prometeu governar para todos os 215 milhões de brasileiros e pregou a união de todos para vencermos mais uma vez a fome e construirmos um país realmente democrático (assista abaixo e leia aqui a íntegra).

Da Redação


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