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Parcelas certificadas de imóveis rurais serão desmembradas ´com análise automatizada
Foto: Freepik.com
O desmembramento de parcelas de imóveis rurais certificados já pode ser realizado de forma automática no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) do Incra, com a implantação de nova funcionalidade.
A solução desburocratiza e agiliza os requerimentos de desmembramento de áreas já certificadas no sistema, como nos casos de divisão por compra e venda ou partilha entre herdeiros. A medida permite que as parcelas desmembradas sejam regularizadas de forma mais rápida, com o registro das alterações em cartório, assegurando por exemplo o acesso a financiamento para investimento em atividades produtivas.
A iniciativa atende demanda de profissionais credenciados, proprietários de imóveis rurais, oficiais de registro (cartórios) e órgãos governamentais que atuam com informações do acervo fundiário nacional.
Funcionamento
Agora o pedido de desmembramento é analisado automaticamente. Na prática, o profissional credenciado (que realiza georreferenciamento de imóveis rurais) alimenta o Sigef com os dados da área certificada que se pretende desmembrar. Com as informações, o próprio sistema faz a conferência, gera as novas parcelas e finaliza o processo de forma imediata.
Antes da implementação da nova funcionalidade, as ações de desmembramento eram operacionalizadas via requerimento de cancelamento no sistema e toda a operação dependia da análise dos membros dos Comitês Regionais de Certificação das Superintendências do Incra. Isso gerava uma fila processual, cujo prazo de atendimento algumas vezes era longo.
Entre 2013 e 2021, aproximadamente 180 mil pedidos de cancelamento no Sigef tratavam de desmembramento de áreas certificadas. Em 2022 já foram registrados mais de 18 mil. Com a inovação, os requerimentos serão analisados de forma automatizada.
Outra questão resolvida foi a atualização do perímetro das parcelas vizinhas ao desmembramento. Antes a parcela vizinha à área desmembrada que tinha a inclusão de vértice (ponto de encontro das duas áreas) em seu perímetro, precisava ser cancelada para correção e para isso era necessário o aval do proprietário.
“Com a nova ferramenta, a parcela vizinha terá correção automática, sendo incluído o novo vértice em seu perímetro sem sofrer alteração do respectivo número da certificação”, explica o coordenador do Grupo de Revisão de Normativos Técnicos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do Incra, Heliomar Vasconcelos.
O Sistema
O Sigef é a ferramenta eletrônica usada pela Incra para recepcionar, validar, organizar, regularizar e disponibilizar as informações georreferenciadas de limites de imóveis rurais, públicos e privados no Brasil.
A certificação atesta que os limites de uma área georreferenciada não se sobrepõem aos de outra certificada no sistema. Os imóveis com área acima de 100 hectares devem ser georreferenciados e certificados no caso de alterações no registro (compra e venda, desmembramento, remembramento, partilha e sucessão).
Mais de 889 mil parcelas de imóveis rurais já foram certificadas no Sigef, desde o lançamento em novembro de 2013. Atualmente mais de 17 mil profissionais estão credenciados e podem realizar operações no sistema.
O desenvolvimento de novas funcionalidades no Sigef é uma iniciativa do plano de transformação digital do Incra, que tem como objetivo desburocratizar serviços com a oferta de soluções digitais. Em 2021, foram realizadas outras melhorias no sistema para assegurar mais estabilidade e agilidade no funcionamento, assim como a implantaçã
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Cantora se apresenta ao lado do instrumentista Ronaldo Borges no dia 26 de agosto, no Largo Pedro Arcanjo
No dia 26 de agosto, a partir das 19h, a cantora Claudia Assis e o músico Ronaldo Borges apresentam no Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho, o show gratuito 'Retomando a Folia', trazendo um repertório que passeia pelas cinco décadas da axé music, revivendo clássicos de outros carnavais e reverenciando artistas consagrados do gênero que revolucionou o mercado musical brasileiro.
Com o intuito de levar o público a ter uma experiência parecida com o Carnaval de Salvador - que não acontece há dois anos - a primeira edição do projeto homenageará o circuito Campo Grande, remontando cenários conhecidos de quem já correu atrás do trio na Avenida Sete, como a passarela da avenida, o relógio de São Pedro, Sulacap e a Casa D'italia.
"Pensamos em fazer esse evento para o típico folião, que ama o carnaval da nossa Bahia. Já são dois anos sem a maior festa de rua do mundo, e o Retomando a Folia vai matar a saudade de quem está órfão, assim como eu, dessa festa maravilhosa. Teremos muito axé, um mini circuito na Pedro Arcanjo e muita diversão. Esperamos lotar a praça de alegria!", disse Claudia.
Além do repertório nostálgico, Claudia apresentará na ocasião a prévia de uma canção de autoria do seu parceiro Ronaldo Borges, que também assina a direção musical do evento. A composição foi feita exclusivamente para este momento da carreira.
"A letra ainda é surpresa, mas temos certeza que o público vai gostar. É uma música bem balanceada, criada exclusivamente para este projeto por Ronaldo Borges. O axé anda carente de novos intérpretes e de canções que mexam com a galera, então essa música é a nossa aposta", explica a cantora.
O Retomando a Folia é produzido pela Mafuá Produções Artísticas com apoio do Governo do Estado.
SERVIÇO
O quê: Retomando a Folia - Claudia Assis e Ronaldo Borges
Quando: 26 de agosto de 2022, às 19h
Onde: Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho, Salvador/BA
Entrada: gratuita, sob apresentação do comprovante de vacinação
Sobre Claudia Assis
Autodidata, a cantora baiana nascida em Salvador, Claudia Assis, 50, percorreu e percorre uma longa estrada na música. A filha única que cresceu ouvindo Djavan, Caetano Veloso e Novos Baianos, canta, toca percussão e tem passagem por diversas bandas de axé, como Close, Banda Baile, Carisma, Impacto Solar, Zurêta e Banda Bafafá (backing vocal).
Há mais de 10 anos conheceu o requisitado compositor e baixista Ronaldo Borges, que já tocou com artistas como Carlinhos Brown e Gilmelândia. O encontro rendeu vários trabalhos e floresceu uma parceria que dura até hoje.
Em 2021, a artista apresentou um projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc em homenagem a Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.
Em seu primeiro projeto juntos, a dupla Claudia Assis e Ronaldo Borges apresenta em agosto de 2022 o show 'Retomando a Folia', no Pelourinho, passeando por grandes clássicos do axé music.
Poucas pessoas sabem que o candidato a deputado estadual pelo PTB, Fred Gedeon III (14.121), um conhecido advogado ilheense e que foi vereador e ex-administrador de Olivença, trabalhou como ator em um filme americano The Sandpit Generals (Generais do Tanque de Areia), baseado no romance de Capitães de Areia, de Jorge Amado e que foi proibido pela censura no Brasil. Ao que consta historicamente, ele foi exibido uma única vez no país numa sessão privada em 1971, no estúdio Condor, no Rio de Janeiro, para um público de 50 pessoas e exibido alguns anos depois pela Rede Globo de Televisão.
O filme teve como música tema a Canção da Partida (minha jangada vai sair pro mar/vou trabalhar meu bem querer), do baiano Dorival Caymmi, era dirigido pelo cineasta Hall Barlett, que ficou conhecido pelo Filme Fernão Capelo Gaivota e financiado pela sua mulher Rhonda Fleming, uma conhecida estrela de Holywood.
Capitães de Areia foi fracasso de público nos Estados Unidos onde foi consderado “socialista” e “”hippie” e acabou, mais tarde, com a litigiosa separação do casal, sendo cortado e remontado. A película foi relançada no mercado americano com o Titulo de The Wild Pack, mas em compensação, foi premiado no festival de Moscou, sendo assistido por 43 milhões de russos, abrindo as portas para outros filmes brasileiros da saga amadiana como Dona Flor e Seus Dois Maridos e Gabriela.
Inteiramente filmado em Salvador, em 1969, Capitães de Areia foi estrelado por atores americanos como Kent Lane, que interpretou Pedro Bala e era filho de Rhonda Fleming. Fred Gedeon interpretou Almiro, um dos personagens centrais. Ainda entre os atores mais conhecidos estão John Rubinstein, que atuou em séries de TV. filho do pianista Arthur Rubinstein e Butch Patrick, o ‘Eddie’, da família Monstro.
No filme, Fred Gedeon também contracenou com atores brasileiros como Marisa Urban, Eliana Pittman e Guilherme Lamounier. Depois da experiência com o filme, Fred Gedeon migrou aos 17 anos para os Estados Unidos, onde terminou o High School, equivalente ao ensino médio no Brasil e depois se matriculou no curso de administração da Universidade de Bridge Port, em Connecticut, onde se graduou em administração de empresas.
Ele voltou ao Brasil em 1979, quando ia começar a trabalhar na Bolsa de Mercadorias de Nova York, que opera na comercialização de commodities, inclusive o cacau. Sua volta ao Brasil ocorreu em decorrência de um chamado pelo pai, que foi submetido a uma cirurgia cardíaca e o convocou para assumir a gestão da empresa agrícola e negócios da família, em Arataca, enquanto se recuperava de um enfarto.
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