segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Militares cogitam fazer apuração paralela, a partir dos boletins impressos das urnas eletrônicas

 


ELE FEZ PARAR O BRASIL!

 



Antonio Nunes de Souza*
Sem que esteja exagerando, ontem 07/08/22, o país parou para homenagear um dos seus maiores ídolos da música, literatura e poesia, pela passagem dos seus 80 anos de idade!
O fato não é por ser uma idade especial, pois hoje estamos vivendo bem mais que no passado! A importância real é por ser um maravilhoso poeta, fabuloso cantor, excelente músico, ótimo escritor, sensacional compositor, pai exemplar, amigo dos melhores e, principalmente, um brasileiro que ama muito o seu país, sendo um representante de honra no mundo inteiro da nossa boa música popular!
Com todas essas adjetivações, claro que todos vocês já sabem que estou referindo-me ao senhor Caetano Emanoel Viana Teles Veloso, esse meu amigo/irmão, que aprendi a amar há 75 anos, na nossa querida cidade de Santo Amaro da Purificação. Uma amizade sólida de uma vida inteira, pois, não somos amigos porque sou escritor e ele artista internacional, essas coisas para nós são apenas detalhes, pois, nossa afetividade é, simplesmente, de grandes e velhos amigos de infância, juventude, puberdade, adultos e idosos. Sua amada e maravilhosa mãe Canô chamava-me de filho, meus filhos de netos e todos seus filhos me tratam como irmão. Obvio que isso é um privilégio muito grande e invejável!
Nicinha, Clara, Mabel, Rodrigo, Roberto, Caetano, Bethânia e Irene, são as doçuras do Sr. Zezinho e D. Canô e, posso dizer para vocês, que todos são pessoas especiais com características marcantes em todas atividades que se dedicam ou se dedicaram, posso salientar Mabel que é uma escritora e poetisa de mão cheia, Rodrigo que organiza e comanda há muitos e muitos anos a maravilhosa Festa de Reis Magos, reunindo milhares de turista de vários países, além de ser de uma solidariedade ímpar, Nicinha exímia pianista, Clara uma professora primorosa, Roberto especializado em turismo internacional e domina vários idiomas, Bethânia minha paixão eterna dispensa elogios, e nossa caçulinha Irene, que além de competente no que faz, tem uma risada especial, que virou música e poesia na voz de Caetano; Uma pena não contarmos mais com Clara e Nicinha!
Parabéns
e muitas felicidades meu querido mano! Fiquei sentido de não poder estar presente para dar meus beijos e abraços fraternais, mas, nos comunicamos bem, graças as modernidades tecnológicas!
O Brasil realmente parou respeitosamente, para uma noite de carinho, meiguice, boa música, afeto e muito amor, reverenciando aquele que vem embalando todos nós por mais de 50 anos, tornando nossos momentos mais felizes e alegres!
Em nome de meu mano querido, agradeço a todos que, mesmo à distância, oraram e o reverenciaram pela passagem do seu octogésimo aniversário!

*Antonio Nunes de Souza
*Escritor – Historiador, cronista e poeta!

Bolsonaro é vaiado e expulso de churrascaria em São Paulo (vídeo)

 

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sábado, 6 de agosto de 2022

FERREIRINHA, JÔ SOARES, MANOEL LEAL. ONZE E MEIA…

 

Ferreirinha, no Jô Soares: O Garanhão de Itabuna, aos 80 anos

Na viagem de avião, Ferreirinha foi me contando-repetindo todas as suas peripécias sexuais, a ponto de eu me perguntar se ele teria coragem de dizer tudo aquilo no programa.

 

Daniel Thame

No início da década de 90, então no vigor dos seus 80 anos, Ferreirinha ficou mundialmente conhecido após se casar com a estudante Iolanda, nos seus tenros 15 anos. Foi tema de reportagens em jornais de todo o planeta e concedeu uma entrevista antológica no programa Jô Onze e Meia, no SBT, onde foi triunfalmente apresentado por Jô Soares como o “Garanhão de Itabuna”.

A entrevista com Jô, que levou seu monumental talento para a eternidade, foi acertada após o envio de um exemplar do Jornal A Região por Manoel Leal à produção do programa. O jornal, à época vivendo seu auge, foi o responsável pela divulgação inicial da insólita união.

Como Ferreirinha, já passando os 80 anos e com Yolanda batendo o pé e se negando a acompanhar o esposo, coube a este jornalista (então editor de A Região), levá-lo a São Paulo.

Antes de viajar, Leal comprou uma camisa florida (estilo Jorge Amado) para usar no programa e orientou que se Jô Soares perguntasse o segredo da propalada potência sexual, a reposta era: “muito suco de cacau”.

Na viagem de avião, Ferreirinha foi me contando-repetindo todas as suas peripécias sexuais, a ponto de eu me perguntar se ele teria coragem de dizer tudo aquilo no programa.

Disse e levou Jô Soares e a plateia (composta majoritariamente por estudantes) às gargalhadas, imitando o famoso gesto da posição “receba, galinha”, a sua preferida, antes das núpcias com Yolanda, bem entendido.

Diante de um Jô Soares surpreso com tanta desenvoltura e todos os presentes à gravação encantados com aquele senhor com jeito de menino sapeca, Ferreirinha confirmou que o segredo de levar a jovem esposa à exaustão a ponto de que era ela e não ele quem pedia para parar os arrufos na cama, era mesmo o tal suco de cacau.

Foi o suficiente para Jô Soares pedir: “atenção meus amigos do sul da Bahia, me mandem vários pacotes de suco de cacau!”

Por obra e graça (coloca graça nisso!) de Jô Soares, Ferreirinha ficou conhecido como “O Garanhão de Itabuna”, título do qual se orgulhava e procurava manter, sempre se vangloriando de seus “dotes garanhísticos”, até falecer (lúcido e bem humorado), aos 99 anos, cercado pelo amor de Iolanda do dos familiares.

A entrevista foi um sucesso tão estrondoso que foi repetida entre as melhores do ano. Ferreirinha só não pode usar a camisa amadiana, porque como o voo atrasou, fomos levados diretamente para o estúdio. Durante a entrevista (sem imaginar que a gravação já estava valendo), Ferreirinha dizia a um Jô atônito que precisava vestir a camisa que Leal lhe deu.

Manoel Leal, Ferreirinha, Jô Soares. Deus deixa o céu mais habitável. E esse planetinha tão judiado pelo homo (sic) sapiens cada vez mais pobre de personagens dessa dimensão.

Daniel Thame é jornalista e escritor.

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