quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Carta Capital - Um golpe bolsonarista, com policiais e milicianos, não produziria algo funcional. Leia esta e outras notícias

 



QUARTA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO DE 2021
CLÁUDIO COUTO


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QUARTA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO DE 2021
CLÁUDIO COUTO

Um golpe bolsonarista, com policiais e milicianos, não produziria algo funcional

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terça-feira, 31 de agosto de 2021

VIII FESTIVAL GASTRONÔMICO SABORES DE ITACARÉ ACONTECE EM OUTUBRO


 


“Da Origem ao Prato" é o tema da nova edição do festival que acontece entre os dias 14 e 24 de outubro de 2021


Fotos: Elton Andrade / divulgação 

Nacionalmente conhecido como um dos maiores projetos gastronômicos do estado da Bahia, o Festival Sabores de Itacaré entra para sua 8ª edição e acontecerá entre os dias 14 e 24 de outubro de 2021. Sempre com a proposta de valorização da agricultura familiar, neste ano, seguindo o que ocorreu em 2020, terá uma limitação de público em razão da pandemia da Covid-19. A novidade fica por conta da curadoria do Chef Junior França.


Com a proposta de traçar a trajetória dos alimentos apresentados, o tema escolhido para esta edição é "Da Origem ao Prato", destacando a história de cada ingrediente e todo o processo de produção e preparo até chegar à mesa do cliente.


Seguindo o decreto estadual, o festival terá um esquema de entrada e saída que permitirá a presença de até 500 pessoas simultaneamente dentro do circuito gastronômico. A estimativa é de que duas mil pessoas visitem o espaço a cada dia. 


Com uma programação que envolve cozinha show, feira gastronômica e apresentações artísticas e culturais, o festival do município da costa do cacau possibilitará ainda ao público uma imersão online no mundo dos produtores de diversas comunidades itacareenses, onde vídeos serão divulgados nas plataformas digitais do evento e dos restaurantes participantes. Além disso, chefs locais renomados irão realizar oficinas gastronômicas abordando conteúdos com temas que valorizam os ingredientes locais, receitas de raiz, culinária afetiva, dicas práticas na cozinha, além de contarem um pouco das suas histórias e desafios.


Nesta 8ª edição será homenageado o ex-secretário de turismo de Itacaré, Júlio Oliveira, que durante sete anos esteve à frente do festival até falecer em junho deste ano. Quem assume a curadoria é o chef Junior França, que participa do festival desde o início.  “Fico muito honrado em estar à frente do Festival Sabores de Itacaré, que, pra mim, é um dos eventos mais importantes da Bahia. Desde a primeira edição do festival até hoje, vimos uma evolução na culinária e agricultura familiar da cidade, que se transformou em um dos grandes pólos gastronômicos da estado", disse o Chef. 


Somado à parte gastronômica, o festival contará com uma programação especial com manifestações culturais e pocket shows de músicos locais a fim de promover os artistas da terra e ainda proporcionar mais diversão ao público. Neste ano não haverá concurso e competição entre os restaurantes, a fim de garantir que todos possam apresentar suas receitas de forma igualitária. “Ano passado foi no formato das lives em função da pandemia,  e este ano voltamos, aos poucos, às ruas. Os turistas e munícipes terão do dia 14 de outubro ao dia 2 de novembro para degustarem os pratos preparados para o festival. Haverá ainda, uma homenagem ao legado do ex secretário Júlio Oliveira, por sua contribuição à cidade. O Festival Sabores de Itacaré é um reforço na valorização do produtor, artistas e chefs locais” Disse o atual secretário de turismo, José Alves. 


Para garantir a participação de todos no circuito gastronômico, o Festival Sabores de Itacaré inscreve os estabelecimentos interessados e, a eles cabem a criação de receitas exclusivas para o evento. Os inscritos ainda podem participar da “feira gastronômica” que será montada na Praça São Miguel, oferecendo seus pratos a preço popular - máximo R$20 - e montagem formato degustação. O festival ainda promove a feira da agricultura e do artesanato, sempre na busca pelo resgate da auto estima e valorização dos produtos nativos. Outra boa nova é a manutenção da  cozinha show kids, que movimenta o circuito no período vespertino entre as 15h e 16h diariamente, diferente da Cozinha Show oficial que acontece sempre entre as 19h e 21h. 


O VIII Festival Gastronômico Sabores de Itacaré é uma realização da Prefeitura Municipal de Itacaré, através da Secretaria de Turismo e do Governo da Bahia.

PROGRAMAÇÃO INICIAL 

• Cozinha Show: 14, 15, 16 e 17.10 sempre das 19h às 21h e a Kids das 15h às 16h

• Abertura com a Chef Marly Catarina, produzindo receita em homenagem ao ex Secretário Júlio de Oliveira / Serão três Chefs por dia 

• Pratos disponíveis para degustação até o dia 2.11.2021

Serviço:

O que: Festival Sabores de Itacaré 

Onde: Itacaré / Bahia 

Data: De 14 a 24 de Outubro de 2021 

Hora: 18h à 0h 

Realização: Prefeitura e Secretaria de Turismo de Itacaré 

OBS: a programação pode sofrer alterações

Fotos: Elton Andrade / divulgação 

SOBRE FESTIVAL SABORES DE ITACARÉ 



O Festival Gastronômico Sabores de Itacaré é nacionalmente conhecido como um dos grandes eventos gastronômicos do Estado da Bahia. 

Lançado em 2014, já promoveu inúmeros encontros entre produtores, Chefs, estudiosos da área, jornalistas, formadores e artistas com o público. 

O Festival segue atraindo visitantes de todos os lugares do país, gerando uma super conexão entre gastronomia, cultura e turismo, consolidando Itacaré com destino desejado. O que por sua vez, valoriza os sabores típicos, temperos, aromas, raízes, os saberes e fazeres da culinária local. 

Em 2015 o 2º festival teve a participação de 34 empresas com o tema: Cacau, produto de destaque na região. Já em 2016, trouxe o tema Gastronomia de Raiz, numa ação de valorização da agricultura familiar. 

Seguindo a mesma proposta, 2017, ano 4 do Festival Gastronômico Sabores de Itacaré, veio com o mesmo tema proposto no ano anterior e abriu rodas de conversa aproximando os produtores rurais dos restaurantes locais e participantes. 

A 5ª edição, em 2018, contou com a participação de 40 estabelecimentos e foi criada uma feira gastronômica, além de “cozinha show”, que recebeu alguns chefs renomados locais e convidados. Teve também espaço infantil, a cozinha Kids, feira da agricultura familiar, shows e artesanato. 

No 6º, além de toda a infraestrutura que dava conta da gastronomia, a feira recebeu o show especial da cantora Maria Gadú, que dividiu o espaço com diversos artistas locais, fortalecendo a cultura local. 

Devido a pandemia, em 2020, o Festival Sabores de Itacaré passou a oferecer a modalidade delivery. Com o tema “Agricultura Familiar, Gastronomia de Raiz e Turismo Gastronômico”, contou com a participação de 26 estabelecimentos. Foram diversas lives com aulas show e  atrações musicais locais. 

Este ano, em sua 8ª edição, o projeto traz uma homenagem ao ex Secretário Júlio Oliveira e a curadoria do Chef Júnior França, que participa desde a 1ª edição. 

SOBRE O CHEF JUNIOR FRANÇA 

O chef Junior França, 41, é natural de Jequié/BA, mas foi em Itacaré/BA onde construiu e consolidou sua carreira de mais de vinte anos na cozinha. Especialista em comida contemporânea e regional, o chef comanda uma hamburgueria, além de prestar consultorias e curadorias no ramo da gastronomia.

Incentivador da agricultura familiar, o chef Junior França assume a curadoria da  oitava edição do Festival Gastronômico Sabores de Itacaré, após uma longa trajetória de participações e contribuições na realização do festival.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

EL PAÍS - Paulo Guedes abre a boca e...

 


Paulo Guedes abre a boca e...
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Em julho, as portas dos jardins da residência oficial da rainha Elizabeth II foram abertas para visitantes, e desde então se acumulam os comentários negativos sobre o percurso incluído no passeio
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O produtor, cantor e descobridor de Bob Marley, essencial no nascimento deste gênero musical, faleceu aos 85 anos de idade na Jamaica

FEIRA


 

Primeira audiência sobre a avenida mostra que há projetos e ideias para a Soares Lopes; o que falta mesmo é concluí-los



Em 1985, a avenida Soares Lopes, em Ilhéus, iniciou um dos mais importantes processos de transformação urbano e paisagístico que se tem história no município. A proposta era executar um projeto com referência urbanística internacional e o artista plástico Roberto Burle Marx, já conhecido por ter introduzido o paisagismo modernista no Brasil, foi contratado para assinar o conceito que transformaria a artéria em uma valorizada área de lazer e entretenimento. Grandiosa em sua extensão e conduzida apenas com recursos próprios da Prefeitura, a obra parou e o projeto jamais foi concluído. Vinte e dois anos depois, em 2007, uma nova tentativa de transformação do principal cartão-postal da cidade foi colocada em prática: o Projeto Orla. A proposta era orientar a gestão das áreas da União, numa parceria com os municípios. Dar aos municípios condição de gestão efetiva destes espaços. Mais uma vez o projeto – até hoje considerado atualíssimo – foi engavetado e a proposta ficou pelo meio do caminho.

“A avenida Soares Lopes sempre foi foco de discussões, de debates, de interesses e de pressões, muitas pressões”, reconheceu ontem (27) a arquiteta e urbanista Marilene Lapa, ao participar das 1ª. Audiência Pública promovida pela Câmara para debater alternativas de desenvolvimento para a artéria. “É um processo que parece interminável”, lamenta. O fato é que uma orla de 165 hectares, que representa ¼ do tamanho do Central Park, localizado na ilha de Manhattan, em Nova Iorque, poderia já estar sendo o que se previa nos dois projetos esquecidos e abandonados: um lugar sustentável, espaço de toda a população, bonito de se ver e motivo de orgulho para a coletividade. Hoje, infelizmente, está muito longe disso. A avenida não consegue ganhar uma identidade própria e tem sempre o seu futuro questionado.

Polêmica

Desta vez, os debates recomeçaram a partir da chegada da nova ponte e de uma proposta de ocupação com alguns empreendimentos públicos previstos para a artéria. Diante da polêmica que a iniciativa gerou, o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), criou uma comissão específica para debater as propostas de ocupação e, sobretudo, encontrar na opinião dos ilheenses, o que eles imaginam a respeito do futuro da orla, uma das áreas mais valorizadas da cidade. A comissão é formada por sete vereadores e tem 120 dias para elaborar um relatório que vai dar apoio ao poder executivo para a construção de um projeto da praia, “com ressonância com a vontade do povo”, conforme define o presidente da comissão, vereador Vinícius Alcântara (PV).

“A comunidade não abandonou a avenida. Ela quer usar o espaço. Quem abandonou foram os governos. É preciso parar com especulação. E isso só vai ocorrer quando a gente puder dizer o que quer para ela”, assegura Marilene Lapa. A bióloga Ruth Colares concorda.  “Costumo dizer que a Prefeitura é um Poder Público da não continuidade. A cidade executa um projeto, aí muda a gestão e não se fala mais isso”, lamenta, reconhecendo que, até aqui, já se gastou muita energia e muito dinheiro nas transformações pensadas para a Soares Lopes e ainda há muito a ser feito. “Falta um marco legal. Por que é preciso dizer que não estamos mais começando do zero, é preciso apenas desatar o que está perdido”, defende a bióloga. Para o presidente da comissão da Câmara, a proposta de debater o tema nos próximos 120 dias é justamente essa: deixar da forma mais clara possível as intenções do debate. “Sei que serão, inclusive, intenções contraditórias. Quem queira construir shoppings e quem queira só parque. Por isso é preciso o equilíbrio para atender a todos”, afirmou.

Participação popular

De fato, um destino cidadão e coletivo para a avenida atrai a opinião das pessoas. Uma pesquisa colocada em prática pela comissão busca saber dos ilheenses o que eles pensam sobre a orla. O questionário pode ser respondido de suas formas: virtual (https://forms.gle/8PYmL9NZQptuDA2aA) ou presencial, respondendo a um formulário na recepção da Câmara. A pesquisa terá a duração de 30 dias e, depois, os dados serão compilados para compor o relatório final a ser entregue ao Executivo. Na primeira semana, apenas na ferramenta virtual, mais de 1.300 pessoas já opinaram.

Durante a audiência pública de ontem os participantes chegaram à conclusão de que, para viabilizar o término de um projeto para a avenida é fundamental se pensar em uma Parceria Público-Privada (PPP). Mas alertam: não é privatizar a avenida. É encontrar investidores. Acham, também, que é importante tentar preservar o conceito e a identidade do paisagista Burle Marx, que assinou projetos respeitados no mundo inteiro, dentre eles o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e a orla de Santos, em São Paulo. O projeto Burle Marx em Ilhéus é considerado um dos maiores em parques urbanos projetados por ele em toda a sua vida.

Opiniões

Democratizar o debate sobre o futuro da avenida é visto com esperança pela vereadora Enilda Mendonça (PT). “Não se pode pensar mais a avenida como loteamento”, disse. Para o vereador Tandick Resende (PTB), estabelecer o debate, neste momento, é encontrar caminhos para evitar futuros embargos judiciais e processos na justiça. “A discussão poderá produzir a solução que todos esperam”, assegura. Representante da região periférica da cidade, o vereador Sérgio do Amparo (Podemos) entende que a ocupação da avenida deva oferecer lazer democrático, dando oportunidade de utilização de seus equipamentos para toda a cidade e todas as classes sociais. Ele disse que no momento em que se abre o leque de discussão, abre-se, também, a reflexão para falar das pessoas que não têm hoje local de diversão. Para o vereador Aldemir Almeida (PP), pela primeira vez discutir a avenida, como é feito agora, impedirá a reação dos “engenheiros de obra pronta”, acostumados a criticar tudo depois de feito, numa referência às pessoas que sempre opinam sobre as transformações da cidade, sem sequer conhecimento técnico sobre o assunto em pauta.

A arquiteta Taty Bonfim lembra que a cidade deve existir para as pessoas. E destaca que área verde não é área desocupada. Nem pode virar mais um estacionamento, como muitas vezes é opinado hoje. Alan Dick Megi destaca que a iniciativa da Câmara em debater o tema merece todo o respeito da sociedade. E vê o momento como importante para resgatar os projetos,  valorizar a importância da avenida e avançar, oferecendo à população um espaço de lazer que contribua com a melhoria da qualidade de vida dos ilheenses. Superintendente do Meio Ambiente no município, Joélia Sampaio lembra que é preciso apenas encontrar um caminho executável para um projeto e colocar em prática o que está previsto ao longo dos anos.

O fato é que a avenida Soares Lopes volta à pauta de discussões da cidade. Projetos existem. O que de fato falta é concluí-los. Para o bem de todos e como forma de contribuição para a beleza da cidade.

CURUMIM


 

EMPRESA DINAMARQUESA REÚNE DIAGNÓSTICOS E PROMETE SOLUÇÕES PARA O RIO CACHOEIRA

Eventos vão discutir alternativas para despoluição do Rio Cachoeira || Foto Emasa
Uma empresa dinamarquesa, a Ramboll Environ, promete apresentar diagnóstico da situação do Rio Cachoeira, nesta terça-feira (31) a técnicos de instituições como as universidades Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Federal do Sul da Bahia (UFSB), Embasa e Inema, a partir das 14h30min, no auditório Paulo Souto, da Uesc.

Segundo um intermediário da Ramboll, o itabunense Adson Franco, a Ramboll reuniu todas as informações e diagnósticos de instituições sobre o Rio Cachoeira. A promessa, segundo ele, é de apresentação de “soluções mais baratas e ecológicas” para despoluição do rio.

Presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho cré que os eventos dos próximos dois dias são o primeiro passo para apontar resposta concreta para o problema da poluição que afeta o Rio Cachoeira. “Essa parceria entre a Emasa, Prefeitura de Itabuna e as empresas Portal Santo Agostinho e Ramboll Envirou mostra a determinação da atual gestão em envolver outros agentes para recuperar o Rio Cachoeira”, salienta.

O diretor de Projetos da Secretaria de Planejamento de Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, se mostra entusiasmado com o que será apresentado pela Ramboll aos agentes envolvidos. “A Câmara Técnica de amanhã e o Workshop do dia 1º serão o ponto de partida de um projeto maior que é devolver a vida ao nosso Rio Cachoeira e precisamos envolver toda nossa sociedade nesse desafio”, destaca.

As engenheiras da Ramboll Environ, Alejandra Devecchi, que é gerente de Planejamento Urbano, e Kathlen Procópio, que atuou no monitoramento das ações de recuperação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG) apresentarão os diagnósticos e soluções encontradas pela empresa dinamarquesa para a recuperação do Rio Cachoeira.

Fracasso do 7 de Setembro na Paulista iniciou o enterro do velho bolsonarismo

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