terça-feira, 3 de agosto de 2021

A UESC é um patrimônio da sociedade baiana, diz reitor na Câmara

 



Homenageado de ontem (03) à tarde pela Câmara Municipal de Ilhéus, o reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Alessandro Fernandes, dedicou a Moção de Congratulação que recebeu das mãos da vereadora Enilda Mendonça (PT), autora da iniciativa ao lado da colega Ivete Maria (DEM), à ciência e àqueles que acreditam que a ciência pode conduzir a um lugar melhor. “A UESC é um patrimônio da sociedade baiana”, destacou o reitor, lembrando que a “a universidade só serve e só faz sentido se for para servir à comunidade” e, para isso, precisa extrapolar seus muros. “Que eles sejam apenas simbólicos e que possamos ir onde a sociedade estiver”.

Alessandro Fernandes lembrou que a primeira vez que apresentou um trabalho científico fora do estado e se identificou como sendo da UESC, foi questionado se era representante de uma universidade do estado de Santa Catarina. A UESC não era conhecida. No entanto, agora, 30 anos depois, a instituição apresenta-se no patamar de uma das melhores universidades brasileiras. Este ano a UESC foi posicionada novamente no Times Higher Education Latin America University Rankings (THE), instituição que lista as melhores universidades da região da América Latina e do Caribe.

O ranking é baseado nos mesmos 13 indicadores de desempenho rigorosos, mas os pesos foram redefinidos para refletir as características das universidades da América Latina. As universidades foram avaliadas em todas as suas missões principais: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional. A classificação de 2021 inclui 177 instituições em 13 países, contra 166 instituições no ano passado. A Universidade Estadual de Santa Cruz obteve a 87º posição, uma posição acima no mesmo ranking em relação ao ano de 2020.

Na Bahia, a UESC tem a apenas a UFBA a sua frente e na região Nordeste, a Uesc ficou atrás somente das universidades Federal da Bahia (UFBA), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Federal de Sergipe (UFS). Mas, para o reitor, o maior e mais importante reconhecimento que a universidade pode ter, está na própria sociedade regional ao atender com eficiência um universo de 2,5 milhões e meio de pessoas e oferecer 33 cursos de graduação, duas dezenas de mestrados, oito doutorados, 23 cursos de pós-graduação, oito mil alunos, 785 professores e 600 técnicos administrativos.

Outra significativa informação apresentada por Alessandro Fernandes diz respeito ao número de doutores na instituição. A média brasileira é de 7,5 a cada 100 mil habitantes. Por esta média, Ilhéus e Itabuna teriam apenas 15 doutores, cada. A UESC, entretanto, possui 525.

“Avançamos para inovação e internacionalização com 19 países diferentes”, destacou. Ao discursar na Câmara, o reitor defendeu a necessidade de a região trabalhar em rede com a universidade. “Não podemos mais ter uma universidade com mais de 500 doutores e uma população analfabeta no seu entorno”. Hoje a UESC desenvolve 11 projetos que beneficiam diretamente a população do Salobrinho.

Para a vereadora Enilda Mendonça, uma das autoras da homenagem, é preciso estar de pé para falar da importância da UESC para o sul da Bahia e para Ilhéus. “A UESC é hoje um modelo vitorioso, resultado de muitas pessoas que já passaram por lá”, destacou.

Presidente da Câmara e vereador mais votado no bairro Salobrinho, Jerbson Moraes (PSD) defendeu a necessidade da Câmara se aproximar mais da universidade e, juntas, fomentarem mais políticas públicas para a comunidade local. “Sinto essa obrigação de ser esse elo”, disse Moraes, lembrando que a presença da UESC trouxe um aumento populacional ao Salobrinho em torno de 40 por cento e os ganhos até aqui não foram proporcionais para a comunidade.


Capoeira ganha força e atenção em debate na Câmara



 O que me alegra é a nossa capacidade de resistir. O desabafo é do professor de história Erlon Costa. Membro efetivo do Conselho Municipal de Cultura, Erlon é uma espécie de “formiguinha” no trabalho de difusão da capoeira em Ilhéus. Por onde passa fala do tema. Onde é possível, “joga” sua arte. Com índios ianomâmis, por exemplo, perfilou na roda no topo do Pico da Neblina. Batizado de “Chocolate” pelos mestres, Erlon comemora outro feito, que define como “silencioso e estratégico”: ter dois praticantes da capoeira na formação do Conselho de Cultura.

Mas se a presença da dupla fortalece a representatividade da arte, a ausência de políticas públicas definidas fragiliza o presente e cria um vazio sobre o futuro. “Faltam espaços. Os que tínhamos, foram destruídos. E quem está disposto a reconstruí-los não têm mais onde investir”, lamenta. Ao falar na Audiência Pública que debateu na Câmara Municipal ações afirmativas para o segmento, “Chocolate” lembrou que nos últimos anos muitas crianças deixaram de praticar a capoeira por que encontraram salas fechadas onde, até então, a arte era praticada.

Espaços

Não bastasse, prédios onde projetos sociais e esportivos poderiam ser implantados, não são liberados para atender à demanda de crianças, especialmente as que se encontram em vulnerabilidade social. Por exemplo, o Colégio da Proa, na zona sul. Fechado, o imóvel se deteriora. Mas poderia estar vivo sediando um complexo de capoeira. “Entrega na mão da gente pra ver”, desafia.

O vazio que “Chocolate” enxerga, Mestre Ramiro, sente na pele. Viu, sem justificativa, fechar espaços onde há anos atendia crianças. O Ginásio de Esportes e uma sala da Biblioteca Pública Municipal, são os dois exemplos mais recentes. “Sequer um ofício fizeram justificando a decisão”, desabafa. Ele compareceu à Câmara vestido de branco (representando a paz) e descalço (representando a liberdade). Disse que a Câmara realiza uma importante iniciativa ao debater o futuro da capoeira de Ilhéus.

Ações pensadas

Contrameste, Paulo Magalhães destacou que há 72 ações pensadas para a capoeira na Bahia. Elas só precisam ser colocadas em prática através de políticas públicas de valorização de uma das maiores expressões culturais do povo brasileiro. Ao participar da Audiência Pública, Paulo lamentou que a capoeira esteja, hoje, presente apenas nas escolas particulares da Bahia e afirmou que já há um arcabouço institucional jurídico para que possa, finalmente, ser implementada nas escolas públicas do estado. Há um debate sobre a necessidade ou não da formação acadêmica dos instrutores para ministrar aulas nos estabelecimentos públicos.

Jornalista, mestre em Ciências Sociais e doutor em Cultura e Sociedade, Paulo Magalhães lembrou que a capoeira foi perseguida e chegou a ser considerada uma atividade criminosa entre 1890 e 1940. Mas ela venceu, hoje é praticada em mais de 170 Países. “Os caminhos agora estão abertos e temos muito que ainda avançar”, assegura. Levantamento feito pelo setor aponta que Ilhéus possui 36 grupos de capoeira cadastrados, mas vivendo em verdadeiras ilhas, isolados, sem uma ação política coletiva. Ao justificar a realização da Audiência Pública, o autor da proposta, o vereador Cláudio Magalhães (PCdoB) destacou a importância deste movimento cultural numa cidade de 487 anos de fundação.

Resistência à escravidão

“É preciso que valorizemos a capoeira como uma atividade física, luta, dança e expressão do povo negro da cidade”, disse Cláudio. Para o vereador Vinícius Alcântara (PV), encontros e iniciativas como esta são fundamentais para puxar a reboque o poder público para ações do interesse coletivo. “Estar aqui é uma oportunidade de entender a capoeira e, através das reivindicações, fazer com que as coisas aconteçam”. O vereador Vinícius lembrou que o produto da capoeira é um produto da resistência à escravidão e um patrimônio cultural do Brasil.

Professor da rede pública com atuação em Salvador, Mestre Duda defendeu que é inevitável que todo cidadão politizado esteja neste momento revoltado com a realidade nacional. “A luta é grande. Agora, sobretudo, é no sentido se organizar enquanto coletivo para pensar na proposição de políticas públicas”. Mas lembrou que é preciso avançar muito. “Quando a gente propõe políticas públicas a gente hoje não sabe nem se a escola quer aceitar a cultura tradicional como ela é”, exemplificou.

Sistema trabalha para o sistema

A capoeira está esquecida, lamenta o professor Artur Gregório, o outro capoeirista que integra o Conselho Municipal de Cultura. “Essa é a cultura do povo, da gente. Mas se o seu filho não consegue ver alguém jogar capoeira na rua, ele não se inspira”, afirmou. Gregório criticou o sistema que, segundo ele, trabalha para amigos e coligados e não pra todo mundo. “O sistema trabalha para o sistema. E quando eles nos querem fora, eles não nos ajudam”, sentenciou. “Só se lembram dos capoeiristas na semana da consciência negra”, completa Bruno Reis, o mestre Zumbi. “É preciso permanência, regularidade, para que possamos ser olhados com outros olhos”, afirma. “Por isso, organizar coletivos é o que faz a gente estar aqui”, finalizou Erlon, encerrando a Audiência Publica e as comemorações do Dia do Capoeirista, que acontece neste dia 3, terça-feira.

Em encontro histórico, caciques e lideranças Tupinambá são recebidos em audiência pelo presidente da Câmara de Ilhéus



 Pela primeira vez, a composição da Câmara Municipal de Ilhéus conta com a representação dos índios Tupinambá: o vereador Cláudio Magalhães (PCdoB), de Olivença, litoral sul do município. Mas para o próprio Cláudio, há também um outro fato histórico a ser registrado no dia de ontem. Pela primeira vez na história, representações das 23 comunidades que compõem a área Tupinambá de Olivença, foram convidadas e recebidas em audiência oficial pelo presidente do Poder Legislativo, Jerbson Moraes (PSD).

Ao lado dele, esteve a bancada da minoria na Câmara, composta por Enilda Mendonça e Augusto Cardoso, o Augustão, ambos do PT, ao lado do próprio Cláudio. Eles deram vez e voz para que caciques Tupinambá pudessem apresentar as suas principais reivindicações.

Integração

A reunião foi resultado do primeiro seminário do Povo Tupinambá, ocorrido recentemente, quando, também, aconteceu uma assembleia com representações de toda a etnia indígena. O presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD) esteve presente ao evento, na zona rural de Olivença, e fez o convite para que todos pudessem ser oficialmente recebidos na Câmara. Hoje, ele ouviu as demandas da comunidade com pautas diversas de educação, saúde, infraestrutura e, obviamente, o debate sobre a demarcação do seu território.

As lideranças explicaram que vivem o drama da iminência do governo federal retirar direitos constitucionais garantidos, decisão que atingiria a todas as comunidades indígenas do Brasil. Uma das maiores preocupações está relacionada à PL 490, em pauta no Congresso Nacional, que viabiliza a revisão nas terras demarcadas e tira a prerrogativa da Funai em definir o que são terras indígenas, trazendo a discussão para o próprio Congresso. “Caso passe, deixaremos de contar com uma avaliação técnica e histórica e passaremos a ter uma avaliação política”, lamenta Cláudio Magalhães. Os índios também aguardam com expectativa a votação no Supremo Tribunal Federal onde se questiona a legitimidade dos índios a partir da Constituição de 1988.

Reconhecimento

Números apresentados na reunião apontam para a existência de sete mil índios e familiares em Ilhéus, conforme apresentado no Cadastro da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Pela primeira vez eles foram, de fato, convidados para trazer reivindicações, anseios e informações sobre a luta pela sobrevivência. De acordo com Jerbson Moraes, o que ocorreu nesta quinta-feira foi a presidência fazer cumprir o que determina a Lei Orgânica do Município. Moraes vai atuar como o porta-voz dos Tupinambá nas reivindicações que fazem ao governo municipal. Um documento está sendo elaborado pela assessoria do presidente contendo as principais reivindicações e o grau de emergência para a execução dos benefícios reivindicados.


Itabuna vacina pessoas com 29 e 28 anos de amanhã até quinta-feira

 


A Prefeitura de Itabuna, por meio da Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde vai vacinar pessoas com idade a partir de 29 anos completos nesta terça-feira e quarta-feira, dias 3 e 4, nas Unidades Básicas e de Saúde da Família com a primeira dose contra a Covid-19. A aplicação será realizada das 13 às 16 h.

Na quinta-feira e sexta-feira serão contemplados com a imunização contra o coronavírus, as pessoas com idade a partir de 28 anos. A documentação necessária é a carteira de identidade, CPF ou cartão do SUS e comprovante nominal de residência. Para quem mora de aluguel, é preciso apresentação de fotocópia do contrato de locação.

GESTANTES E PUÉRPERAS

Também nas UBS e USF nesta semana, das 13 às 16 h, serão vacinadas contra Covid-19 gestantes e puérperas com a vacina da Pfizer ou CoronaVac. A documentação necessária é RG, CPF ou cartão do SUS e comprovante nominal de residência, relatório médico atestando a gravidez ou fotocópia do ultrassom ou do cartão de pré-natal (assinado e carimbado pelo médico ou enfermeiro). Para as puérperas também é preciso levar a fotocópia da certidão de nascimento da criança.

TRABALHADORES DO COMÉRCIO DA CONSTRUÇÃO

Seguindo as orientações da Comissão de Interventores Bipartite (CIB), órgão responsável pelas Resoluções da vacinação no âmbito estadual, 10% das doses da idade vigente, poderão ser disponibilizadas a grupos vulneráveis.

Por isso, na quinta-feira, dia 5, haverá imunização contra Covid-19 dos trabalhadores do comércio da construção civil com idade a partir de 28 anos completos. A ação será na UniFTC, das 17 às 21 h. A documentação exigida é o RG, CPF ou cartão do SUS, comprovante nominal de residência e fotocópia do contrato de trabalho ou do contracheque.

2ª DOSE OXFORD

Nesta semana, as pessoas que receberam a primeira dose da vacina Oxford/Astrazeneca entre os dias 3 a 11 de maio, terão a aplicação da 2ª dose nas Unidades Básicas e de Saúde da Família das 13 às 16 h. A documentação necessária é o RG, CPF ou cartão do SUS e cartão de vacina com registro da 1ª dose.

Na terça-feira, dia 3, serão imunizados com a segunda dose da vacina Oxford, profissionais da educação da rede particular com idade a partir de 55 anos. A ação será na Rede de Frio das 10 às 13 h. A documentação necessária é o RG, CPF ou cartão do SUS e cartão de vacina com registro da primeira dose.

Na sexta-feira, profissionais da saúde da assistência social e trabalhadores da saúde de clínicas e consultórios receberão a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. A ação será na UniFTC das 10 às 14 horas e a documentação exigida é o RG, CPF ou cartão do SUS e cartão de vacina com registro da primeira dose.

Itabuna implantará Centro de Inovação e Tecnologia com apoio do Governo do Estado

 


O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), recebeu em seu gabinete, na manha desta segunda-feira, dia 2, a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, e o superintendente estadual de Inovação, Agnaldo Freire. No encontro foi apresentado o Projeto do Centro de Inovação – Espaço Colaborar Itabuna.

Ousado e inovador, o projeto será desenvolvido em parceria com o Governo do Estado e permitirá ao cidadão encontrar num só lugar uma série de serviços oferecidos pelo município. O projeto que foi desenvolvido pela Secretaria de Gestão e Inovação da Prefeitura em conjunto com outras secretarias já está sendo licitado e será implantado no espaço…
Itabuna implantará Centro de Inovação e Tecnologia com apoio do Governo do Estado

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), recebeu em seu gabinete, na manhã desta segunda-feira, dia 2, a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, e o superintendente estadual de Inovação, Agnaldo Freire. No encontro foi apresentado o Projeto do Centro de Inovação – Espaço Colaborar Itabuna.

Ousado e inovador, o projeto será desenvolvido em parceria com o Governo do Estado e permitirá ao cidadão encontrar num só lugar uma série de serviços oferecidos pelo município. O projeto que foi desenvolvido pela Secretaria de Gestão e Inovação da Prefeitura em conjunto com outras secretarias já está sendo licitado e será implantado no espaço onde funcionou a Secretaria Municipal de Saúde, no anexo ao Centro Administrativo Firmino Alves.

A titular da Secretaria de Planejamento, Sônia Pontes, explicou que o Centro de Inovação reunirá um complexo de serviços desde o atendimento municipal, emissão de alvarás de licença e de funcionamento, cadastros de imóveis à Sala do Empreendedorismo.

“A ideia de colocar uma variedade de serviços oferecidos pelo município num único espaço, visa facilitar a vida do cidadão com mais suporte, agilidade e dinâmica no atendimento. Enfim, é o início de um investimento maior que o prefeito Augusto Castro pretende expandir com o apoio do Governo do Estado para melhorar o ambiente de negócios”, assegurou a secretária.

O prefeito Augusto Castro confirmou que a parceria com o governo estadual é fundamental para que o município possa alavancar o seu desenvolvimento social e econômico e também o administrativo. “Estamos pensando de forma macro, com o envolvimento de outros municípios e instituições que temos na região sul do Estado, a exemplo do Sest/Senat, universidades e faculdades que têm grande expertise, capacidade e são muito atuantes”, afirmou.

PROJETO EMPREENDEDOR

Augusto reforçou a importância da parceria e disse que o município está muito bem representado no Governo do Estado, com profissionais no primeiro escalão. Citou, por exemplo, os secretários Davidson Magalhães, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Josias Gomes, do Desenvolvimento Rural, e João Carlos Oliveira, da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura.

Lembrou também que o projeto de empreendedorismo faz parte do Programa de Governo referendado pelo voto popular nas eleições municipais de 2020. Ainda destacou que trabalhar em inovação promove a capacidade de a Prefeitura abrir-se modernizar-se, beneficiando cada cidadão em suas principais necessidades, em especial no atendimento qualitativo e ágil.

A titular da SECTI, Adélia Pinheiro, declarou não ver impedimento para que o projeto seja implantado em Itabuna com o apoio do Governo do Estado. “Temos interesse em amparar esses serviços que por certo farão uma grande diferença no município e na vida da comunidade não só pela diversificação, mas pela complexidade, inovação e dinamismo segundo a proposta do projeto”, ressaltou.

Participaram do encontro no Gabinete do Prefeito os secretários municipais José Alberto de Lima Filho (Gestão e Inovação), Sônia Fontes (Planejamento), Ricardo Xavier (Indústria, Comércio, Emprego e Renda), Josué Brandão Júnior (Governo), o Procurador-Geral do Município, Álvaro Luís Ferreira, o supervisor de Tecnologia Hélder Almeida e o supervisor de Projetos, Rosvaldo Pinheiro.
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Câmara aprova projeto sobre regularização fundiária Texto segue para o Senado

 


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3), por 296 votos a 136 contrários, o projeto de lei que amplia o tamanho de terras da União passíveis de regularização por autodeclaração. Na prática, a matéria prevê a possibilidade de regularização sem vistoria prévia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O texto segue para o Senado.

Pela proposta, bastará a análise de documentos e de declaração do ocupante de que segue a legislação ambiental. O texto altera de quatro para seis módulos fiscais o tamanho da propriedade ocupada que poderá ser regularizada com a dispensa da vistoria. Esses módulos são unidades em hectare definida pelo Incra, que varia de 5 a 110 hectares, conforme cada município.

Poder se beneficiar da medida, quem se enquadrar nestas condições: imóvel registrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR); adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA); ou o interessado assinar termo de compromisso ou de ajustamento de conduta para recuperar vegetação extraída de reserva legal ou de Área de Preservação Permanente (APP).

O texto prevê a inclusão de imóveis da União e do Incra em todo o país, em vez de apenas os localizados na Amazônia Legal, mas a data de referência da ocupação continua a ser 22 de julho de 2008, já prevista na lei atual.

Para o relator da medida, deputado Bosco Saraiva (Solidariedade-AM), o objetivo central do projeto é atualizar a legislação diante de avanços no monitoramento de terras. “Trazemos uma proposta sólida e justa, que concilia diferentes interesses e que foi construída sob o prisma das diferentes facetas de um desenvolvimento sustentável”, declarou.

Oposição

A oposição obstruiu a votação para tentar adiar a sessão e aprofundar a discussão. Para os parlamentares, a autodeclaração pode estimular o desmatamento e a grilagem de terras. Segundo a deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) a medida pode impactar diretamente às populações tradicionais.

“Existe uma demanda ainda em relação à demarcação de terras indígenas. Há terras indígenas que constantemente são invadidas, áreas de proteção ambiental que estão em risco. Na Amazônia, nós estamos vendo um cenário cada vez mais conflituoso em meios rurais”, alertou.

O texto estabelece que terras ocupadas por comunidades quilombolas ou tradicionais que façam uso coletivo da área devem ser regularizadas de acordo com normas específicas.

Ana Marcela Cunha é ouro na maratona aquática Brasileira vence prova dos 10 km da Olimpíada de Tóquio




A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.

A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.

A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.

Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.

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JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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