domingo, 15 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
Quatro livros proibidos pela ditadura
29 de outubro – Dia Nacional do Livro
No Dia Nacional do Livro, o Estante Blog aproveita para lembrar de um tempo em que escrever um livro requeria ainda mais coragem. Antes da redemocratização do Brasil, a censura proibiu, processou e recolheu das livrarias cerca de duzentos títulos nacionais. Sob o argumento “da moral e dos bons costumes”, até livros com ilustrações de Pablo Picasso foram tirados de circulação. Felizmente, vivemos uma outra época e a liberdade de expressão é um direito constitucional de todos os brasileiros. Conheça cinco livros que foram proibidos durante os anos de chumbo.
Esta reunião de contos de Rubem Fonseca foi proibida de circular em 1976, um ano depois de seu lançamento. As histórias apresentavam críticas sociais e uma ou outra expressão mais chula. Ambos os argumentos foram utilizados para justificar a apreensão dos exemplares. Segundo o parecer dos censores, além da linguagem pornográfica, o livro faz “alusões desmerecedoras aos responsáveis pelo destino do Brasil e ao trabalho censório”.
A obra foi publicada originalmente em 1974, na Itália, já que nenhuma editora brasileira quis correr o risco de cair nas garras dos censores. Ela só chegou no Brasil no ano seguinte. Em 1976, foi proibido por ser considerado um atentado à moral e aos bons costumes.
Rosa e José, os protagonistas, vivem uma relação complexa de desprezo e incontrolável desejo. A história de Ignácio de Loyola Brandão, cuja temática é justamente a repressão e o desejo de liberdade, se passa durante a ditadura militar, ou seja, o mesmo período em que o livro foi escrito.
Esta foi a primeira obra brasileira escrita por um membro da esquerda armada. O autorera filiado ao Ala Vermelha, grupo de influência maoísta que praticou ações armadas. Tapajós cumpriu pena de 1969 a 1974. O livro despertou a fúria de setores conservadores: em julho de 1977, Tapajós foi preso em São Paulo e ficou dez dias incomunicável, sob a acusação de que sua obra era um “instrumento de guerra revolucionária”.
Ninguém foi tão censurado pela ditadura quanto Cassandra Rios. Em 1976, ela teve 33 de seus 36 livros proibidos. Comunista? Guerrilheira? Não, senhores. Cassandra escrevia livros eróticos. Imagine se o governo resolvesse recolher todas as cópias deCinquenta tons de cinza pelo seu conteúdo “subversivo”. Era o que acontecia com tudo que Cassandra publicava. Os censores alegavam “temas atentatórios à moralidade pública” para vetar livros apimentados, como O prazer de pecar. Tessa, a Gata, por exemplo, chegava a se vangloriar da perseguição na capa. Abaixo do título, le-se o texto “Um novo sucesso da autora mais proibida do Brasil”. Marketing involuntário à parte, nem tudo eram flores na vida de Cassandra. Homossexual, a autora chegou a ser condenada à prisão por sua orientação sexual.
Fonte: http://blog.estantevirtual.com.br/2015/10/29/quatro-livros-proibidos-pela-ditadura/
Hoje tem Cidade Negra, Nando Reis e Legião Urbana no Mahalo Surf Eco Festival
A segunda noite de festa do Mahalo Surf Eco Festival reserva três grandes atrações de peso do cenário nacional.
Depois de das bandas Ponto de Equilíbrio e Baiana System e Seu Jorge, a segunda noite de festa do Mahalo Surf Eco Festival terá como atrações Nando Reis, Cidade Negra e dos músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, que fazem a turnê especial ‘Legião Urbana – 30 anos’, em homenagem à formação da lendária banda de rock brasileira.
O Mahalo Surf Eco Festival é realizado pela Dendê Produções com patrocínio da marca Mahalo, Prefeitura Municipal de Itacaré, Pousada Ecoporan, Secretaria de Turismo do Governo do Estado da Bahia, TV Santa Cruz e Skol.
Mahalo Surf Eco Festival, em Itacaré
Dia 01 de Novembro (domingo)
Atrações: Legião Urbana, Cidade Negra e Nando Reis
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
A atriz, arte-educadora e Ialorixá baiana Alba Cristina, Ya Darabi, participará da quinta edição da Feijoada VIB em Munique, Alemanha.
O convite para a comemoração foi feito a
Alba justamente pela importância de destacar uma artista negra que em
toda a sua trajetória tem fortalecido os laços simbólicos entre o Brasil e
partes da África.
Alba Cristina
despontou na cena artística grapiúna durante a década de 1980. Trabalhou ao
lado de grandes nomes do teatro, como o lendário diretor, ator e coreógrafo
Mário Gusmão, que criou e dirigiu o grupo "Em Cena", que revelou
nomes como Jackson Costa e Carlos Betão.
Nos anos seguintes, atuou no cinema, em
trabalhos como "Palavra e Utopia", do consagrado cineasta europeu
Manuel de Oliveira e no premiado "A Coleção Invisível", estrelado por
Walmor Chagas e Vladmir Britcha e dirigido por Bernard Attal. O longa ganhou o Festival de
Gramado 2013 e no mesmo ano foi destaque na Feira do Livro de Frankfurt.
No mês de Julho deste ano Ya Darabi,
convidada pelo atuante produtor cultural Joel Ferreira foi à Europa onde se
apresentou no Festival Brassevecka na Suécia, encantando uma calorosa platéia e
recebendo elogios dos suecos e turistas.
Já a
Alemanha entrou na rota dessa fiha de Oxóssi em Agosto de 2015, sendo porta de
entrada a cidade de Hamburgo. O professor e produtor cultural Carlos Berg
Guerra elaborou uma programação cultural-acadêmica à altura da Yalorixá. À
época, Alba Cristina realizou a Roda de Conversa "Energias da Natureza:
Orixás e suas Histórias". O objetivo da atividade foi socializar histórias
da tradição oral, dessa forma contribuindo para a valorização das expressões
culturais da diáspora africana no Brasil. A partir dessa experiência surgiu a
ideia de fortalecer o intercâmbio cultural, ficando a promessa de breve retorno
de Alba Cristina.
Durante a Roda de Conversa também foi
apresentado aos alemães o projeto sociocultural AMata, do qual Alba
Cristina é a coordenadora. O projeto AMata é desenvolvido na comunidade Banco
da Vitória, em Ilhéus, com a participação de associados e filhos do terreiro
Odé Aladé Ijexá. O propósito é difundir a cultura afro-brasileira, resgatando e
valorizando saberes depreciados pelo preconceito racial, promovendo desde a
imagem da mulher e do homem negro, quanto a reflexão sobre o combate à
violência e ao racismo.
Trinta anos de resistência artística e
vivência religiosa – primeiro como filha do Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon e agora
como ialorixá do Terreiro Odé Aladé Ijexá – deram a Alba Cristina assento
permanente entre os grandes nomes da cultura do sul da Bahia. Seu trabalho está
registrado também na produção de inúmeras peças publicitárias da região e
outras partes da Bahia, Itália, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Argentina e
Suécia.
Texto: Daniela
Galdino/Carlos Berg
Foto:
Roberto de Brito,
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
O Sindilimp Bahia apóia o Outubro Rosa
O Sindilimp Sul e Extremo Sul da Bahia, através do
Coordenador José Carlos de Jesus e demais diretores engajou-se na campanha Outubro
Rosa, por considerar que o CÂNCER DE MAMA precisa, de uma vez por todas, ser
combatido. E a melhor arma para esse combate é por meio da prevenção.
Trata-se de uma preocupação social, para que as
mulheres não sejam surpreendidas por essa doença silenciosa e ingrata. Por
isso, é preciso protegê-las desse sofrimento visível e invisível que vem acometendo
muitas delas ao longo dos anos.
E
o que é o Outubro Rosa
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O movimento popular internacionalmente conhecido
como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço
rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a
participação da população, empresas e entidades.
Este
movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações
isoladas referentes ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro. Posteriormente,
com a aprovação do Congresso Americano, o mês de Outubro se tornou o mês
nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A
popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e
feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso
fez com que a iluminação em rosa assumisse importante papel, pois se tornou
uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Nessa
perspectiva, com o intuito de ajudar a população no combate a esse mal, o Sindilimp
“abraçou” a campanha Outubro Rosa, no sentido de alertar as mulheres sobre os
riscos da doença e incentivá-las a fazer exames preventivos.
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