sábado, 6 de junho de 2015

Mello, Dantas e PHA. Nassif e a ​vitória da liberdade !


Abaixo a censura jornalística pelo bolso !


Conversa Afiada reproduz artigo publicado no jornal GGN, de Luis Nassif:

CELSO DE MELLO E A SENTENÇA PELO FIM DA CENSURA JORNALÍSTICA



“O interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as figuras públicas, independentemente de ostentarem qualquer grau de autoridade”, disse Celso de Mello. Ministro do STF encerrou ação de Daniel Dantas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim

Jornal GGN – O jornalista Paulo Henrique Amorim comemorou nesta sexta-feira (5) uma sentença do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual classificou como “histórica” por lançar caminhos mais sólidos para os profissionais de comunicação alvos de ações na Justiça envolvendo liberdade de imprensa e de expressão, inclusive no meio digital.

O magistrado deu ganho de causa a Amorim ante uma ação por danos morais ajuizada pelo banqueiro Daniel Dantas, que se declarou prejudicado por publicações feitas pelo portal Conversa Afiada. No último dia 2, Mello julgou procedente a Reclamação 15243, apresentada pelo advogado Cesar Marcos Klouri, para invalidar acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que estipulou indenização no valor de R$ 250 mil por danos morais em benefício de Dantas. 

Na primeira tentativa de conquistar a indenização, o banqueiro sofreu derrota na primeira instância. Após isso, recorreu e a Primeira Câmara Cível do TJ-RJ, por unanimidade, reformou a sentença e arbitrou o valor cobrado de Amorim. Tal sentença foi derrubada com o despacho de Celso de Mello.

Na Reclamação feita ao STF, a defesa de Amorim alegou que o tribunal fluminense desrespeitou decisão proferida no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 pela Suprema Corte. Nela, os ministros deliberaram que a Lei de Imprensa de 1967 não foi recepcionada pela Constituição e lançaram algumas diretrizes para julgar casos sobre liberdade de expressão.

Celso de Mello reiterou, na sentença favorável a Amorim, alguns fundamentos com base na ADPF 130. Disse ele:

“Todos sabemos que o exercício concreto, pelos profissionais da imprensa, da liberdade de expressão, cujo fundamento reside no próprio texto da Constituição, assegura, ao jornalista, o direito de expender crítica, ainda que desfavorável e em tom contundente, contra quaisquer pessoas ou autoridades.”

“Ninguém ignora que, no contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica – por mais dura que seja – revele-se inspirada pelo interesse coletivo.”

“A crítica jornalística, desse modo, traduz direito impregnado de qualificação constitucional, plenamente oponível aos que exercem qualquer atividade de interesse da coletividade em geral, pois o interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as figuras públicas, independentemente de ostentarem qualquer grau de autoridade.”

“É por tal razão que a crítica que os meios de comunicação social, inclusive em ambiente digital, dirigem às pessoas públicas, por mais acerba, dura e veemente que possa ser, deixa de sofrer, quanto ao seu concreto exercício, as limitações externas que ordinariamente resultam dos direitos da personalidade.”

A defesa de Amorim sustentou na Reclamação que “o réu, na qualidade de jornalista, cumpre a sua função social sempre que noticia fatos ocorridos no dia-a-dia e juntamente com a narrativa dos fatos revela a sua opinião critica” e que “a imprensa que se limita a noticiar sem avaliação crítica é uma imprensa desqualificada.”

Para Paulo Henrique Amorim, “toda vez em que houver uma ação referente à liberdade de expressão, a defesa [do réu] poderá invocar essa decisão” de Celso de Mello e, assim, lutar com armas mais justas contra o sufocamento do jornalismo dado pelo ataque ao bolso dos profissionais independentes.

“Com o fim da Lei de Imprensa, em 2009, na pratica houve um vácuo institucional. Os juízes não tinham referencia para julgar. A única referência era a Constituição. Mas, até o acusado chegar ao Supremo, para que a Constituição prevalecesse, ele/a tinha que aguentar dez anos de pressão, oficial de Justiça na porta, execração publica – e  gastar uma fortuna! A histórica decisão do Ministro Celso de Mello encurta esse caminhão – e acaba com a judicialização da censura, pelo bolso!”, publicou.

Casa de Oxumarê:O caminho a ser adotado é este. A vida não permite atalhos vamos à luta

Alertamos os povos tradicionais de Terreiro, que se faz extremamente necessário engajarmos com mais veemência no combate a intolerância. Perpetuando o pensamento que nos momentos das ações nossa presença não fara a diferença, acreditando que tudo sera resolvido, seremos exterminados. Somente expondo a sociedade que não somos uma minoria conforme dados do Censo, seremos mais respeitados pelo Estado.
LEIA A REFLEXÃO DE NOSSO OJU OBA:
PELA GARANTIA DE DIREITOS, OCUPAREMOS BRASÍLIA
Porque ocupar Brasília no dia 10 de junho.
Todos os dias, quando um dos nossos é agredido por “filho do capeta”, nós morremos. Em cada ação arquivada nos Juizados Especiais Brasil à fora, quando juízes ou conciliadores não reconhecem a intolerância religiosa contra nossos ancestrais como violação a um direito fundamental, nós morremos. Todos os dias, quando traficantes proíbem que usemos nossos fios de contas e guias nas favelas e periferias, nós morremos. Mas, mesmo esta morte simbólica, ainda parece muito pouco.
Conforme vocês poderão conferir, nas reportagens anexadas a esta carta, vinte e dois sacerdotes de matriz afro-brasileira foram assassinados nos últimos nove anos. 15 deles apenas no estado do Amazonas. Pode parecer um número pequeno, mas se considerarmos que, segundo o Censo 2000, os candomblecistas e umbandistas somam 0,8% da população brasileira, a impressão que temos é que algo de muito ruim está acontecendo conosco. Quando pensamos que esses casos são os únicos que conseguimos ter acesso, porque publicados pela imprensa, ficamos com a sensação de que eles podem ser muito mais... Principalmente porque crimes de intolerância religiosa sequer são notificados como tal – seja pelas Polícias ou pelo Poder Judiciário. Para o Brasil, candomblecistas e umbandistas são invisíveis... tanto que um magistrado, sem nenhum prurido, se recusou a liberar uma medida liminar pedida pelo Ministério Público Federal porque não nos considera como religião.
Realmente somos muito poucos. Alguns pesquisadores mais otimistas, ao incluírem os espíritas na contagem do Censo, chegam a 1,7% do total de cidadãos deste país. Isso, transformado em números não soma mais de dois milhões de pessoas. Assistimos todos os dias um dos nossos perder um emprego, sofrer uma violência verbal, ter o terreiro incendiado, perder a guarda de um filho na Justiça... tudo porque o Candomblé e a Umbanda são religiões minoritárias, que jamais foram curral eleitoral de políticos, e que atuam sob a lógica da ancestralidade – que nos permite pensar uma unicidade diversa.
Por todos esses motivos, e por mais alguns que nos escapam – sabemos que as escolas expulsam nossas crianças, os hospitais não atendem nossos filhos e até mesmo nossos vizinhos se sentem incomodados com os sons dos nossos atabaques (mesmo que toquemos de dia, respeitando a Lei do Silêncio) – é que precisamos mostrar ao Brasil quem somos.
Ocupar a Praça dos Três Poderes em 10 de junho não é pedir clemência, muito menos favor aos deputados, senadores e ministros. É exigir que o Estado brasileiro cumpra os acordos internacionais de proteção aos povos de matrizes africanas e que nos garanta os direitos constitucionais previstos como cláusulas pétreas de livre expressão religiosa e de direitos invioláveis como de crença e de consciência.
Estaremos todos juntos com o povo da Casa Branca, do Tumba Junsara, do Bogum, do Gantois, do Oxumarê, do Alaketu, do Tumba Junsara, do Omiojuaro, do Opo Afonjá, Bogun, Opo Afonjá, do Movimento Umbanda do Amanhã e de tantos outros que virão. Ir à Brasília para ocupar o Congresso Nacional é dever de todo aquele que carrega um adoso ou que foi confirmado para servir os nossos ancestrais.
Marcos Rezende
Oju Oba, Casa de Oxumarê.

ACADEMIA RENOVE BANCO DA VITÓRIA


Bahia de olho nos mercados internacionais presentes na BNTM 2015

Operadores de países como Hungria e Polônia participam pela primeira vez
da bolsa de negócios, atraídos pela visibilidade proporcionada pela Copa de 2014
Destino Bahia é vendido entre os buyers     Foto: Divulgação/ Bahiatursa
Destino Bahia é vendido entre os buyers   Foto: Divulgação/ Bahiatursa
Um dia cheio para compradores internacionais convidados (buyers) que participam da rodada de negócios com fornecedores nacionais (suppliers). Assim foi a sexta-feira, 29, na 24ª Brasil National Tourism Mart (BNTM 2015). São operadores procedentes não apenas de mercados prioritários, mas novos, de países como Hungria, Polônia e Rússia (que teve representante no ano passado), despertados pela visibilidade que a Copa do Mundo de 2014 proporcionou ao Brasil.
A Bahia marca presença com a Bahiatursa, que vende institucionalmente o destino entre os buyers, juntamente com os parceiros do trade turístico. A superintendência patrocina a Sala de Imprensa, colocando sua marca e a do Governo do Estado também no crachá do evento. A BNTM 2015 acontece até domingo (31), no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, reunindo mais de 200 compradores internacionais e número equivalente de fornecedores nacionais, com 3.662 reuniões previamente agendadas.
Presidente da associação europeia de operadores, Glauco Chris Fuzinatto, responsável por trazer os buyers, diz que  a BNTM registra um aumento muito grande da demanda da Itália, do Reino Unido, da Alemanha e Argentina. “Muita gente que já fazia Rio, São Paulo e Foz do Iguaçu está querendo subir, em busca da variedade de ofertas de produtos”, acrescenta. Para ele, esta diversidade se encontra no Nordeste, que tem Salvador entre os destinos mais procurados.
A diretora de Promoções da Bahiatursa, Rosana França, acrescenta que até mesmo o mercado doméstico, nacional, está aquecido, com buyers representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba e Brasília. “Como a gente sabe  que o câmbio está bom, favorecendo a vinda de estrangeiros para o Brasil, intensifica-se também o número de brasileiros que querem viajar pelo país”.
Presidente da General Wholesaler Travel & Tour, de Miami, Ernesto Camacho diz que programa a vinda de grupos de mulheres LGBT para o próximo mês de outubro e maio de 2016, tendo como  destinos Salvador e Chapada Diamantina. Até o momento, tem 25. “São pessoas com alto poder aquisitivo, que gostam de se planejar com antecedência, em busca de melhores serviços”, afirma ele, que recentemente organizou um famtour de operadores de viagens para a Índia.
Joaquim Cusidó, diretor da Kim Travel, diz que o mercado baiano está muito perto do mercado espanhol e do português e, em consequência, de toda a Europa,  em razão dos voos diretos da Air Europa e da TAP para Salvador. “Há uma diversidade de coisas para se fazer na capital, na Chapada Diamantina, os atrativos oferecidos pelas praias, não esquecendo da gastronomia, com restaurantes de referência”, acrescenta.
Para Mena Mota, diretora da Grou Turismo,  as pessoas que criaram a BNTM foram muito felizes. “E a gente tem que lutar e batalhar por ela”, acrescenta: “Aqui se faz relacionamento e eventualmente um negócio ou outro, mas o relacionamento é a base de qualquer negócio – não só nas entrevistas agendadas, mas no café, na lista dos participantes, com certeza, que vão gerar muitos negócios”.

Made Mac


A credibilidade da Globo se foi. A do FHC também


Como é que a Globo oferece menos e ganha o monopólio das “transmissões televisivas”?

25 de março. A crise é tão verdadeira quanto a honestidade nas " transmissões televisivas"


“Eu tenho orgulho da Globo. Eu tenho orgulho do Brasil”.

(Nessa ordem.)

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/02/15/a-globo-sempre-mamou-dinheiro-publico/

“Não falo mal dos meus amigos” – sobre a Ley de Medios e os amigos da Globo.

http://www.zedirceu.com.br/fhc-sobre-regulacao-da-midia-que-ele-nunca-quis-nao-vou-falar-mal-de-meus-amigos/

“O Sete de Setembro é uma palhaçada – http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/09/06/fhc-o-sete-de-setembro-e-uma-palhacada-2/

Essas são algumas (poucas) frases inesquecíveis do Príncipe da Privataria, que, desde a explosão da roubalheira na FIFA e na CBF não deu uma de suas 473 entrevistas semanais ao PiG.

Como se sabe, ele não existe, materialmente.

Ele é um dos personagens da Zoologia Fantástica do Borges, porque só tem vida no PiG.

Se aparecer, num boteco de Madureira, na 25 de março ninguém sabe quem é.

O PiG é a corrente sanguínea do FHC.

O PiG é o Partido da Casa Grande.

A Direita no Congresso é uma expressão volátil dos interesses manifestos no PiG, antes.

É o PiG quem espalha essa sensação de mal estar que o Marcos Coimbra localizou numa pesquisa da Vox Populi.

Que produz uma inflação muito maior do que a real.

O Ibope, até o Ibope, atribuiu ao PiG a pseudo-crise.

A crise é gravíssima, se percebe na TV Afiada.

Gravíssima, segundo a Fel-lha (ver no ABC do C Af), na rua de comércio popular de São Paulo, a 25 de março, no feriadão.

Crise para o pedestre, que não tinha onde botar o pé !

Um horror !

Com a fabricação diária, ininterrupta, dessa pseudo-crise foi-se também a credibilidade da Globo.

Todo mundo percebe – veja no “E aí, hein ?” – alguns fatos elementares:

- roubam na FIFA;

- roubam na CBF;

- a Globo tem o monopólio da “transmissão televisiva” dos eventos da FIFA e da CBF.

Logo …

Logo, rouba-se também na …

… é melhor deixar o Azenha desenhar para quem não entendeu ainda …

A insuperável crise de credibilidade da CBF e da FIFA atinge a medula óssea e o bolso – da Globo.

E, se atinge a Globo, atinge o ventre – e a casinha – da Casa Grande.

Porque é tudo a mesma sopa.

FHC, Globo, FIFA, CBF, Marcelo Campos Pinto, J. Hawilla, Ricardo Teixeira, Marin(ho) …

Tudo a serviço do Regresso !

E do próprio bolso.

Cujo objetivo é construir barreiras que desfaçam a muralha que a Tereza Campello construiu com engenho e arte – o Brasil tem a primeira geração de crianças que não passaram fome.

Isso é um absurdo !

Assim não dá !

Sem fome, essas crianças vão querer estudar e tomar o lugar do meu netinho na faculdade e no emprego !

Precisamos acabar com essa roubalheira !

Chama a Renata Lo Prete, chama o Roberto Jefferson !

Cadê o Gilmar, o do triângulo das Bermudas ?

Só que a casa caiu, amigo navegante.

Agora, quando o Bonner reassumir o lugar que lhe é devido, atrás dele estará sempre a peruca do Marin(ho) !

Quando o Gilberto Freire com “i” escrever aquelas perguntas idiotas para a Poetisa, se verá, sempre, atrás dela, a careca do J. Hawilla, com aquelas camisas azuis de colarinho branco, modelito Faustão.

Só tem um tema que a Urubóloga não enfrenta, aquela formulada pelo Azenha: como é que a Globo oferece menos e fica com o monopólio da “transmissão televisiva”?

É porque a FIFA e a CBF gostam da voz do Galvão ?

Como é que póóóde, Ataulpho Merval (no ABC do C Af)?

Pergunta ao Gilmar !

Em tempo: no livro que está para lançar, “Quarto Poder”, o ansioso blogueiro trata das relações entre Roberto Marinho e o Príncipe da Privataria, antes de presidi-la, a maior roubalheira da Historia desse país. 


Paulo Henrique Amorim



O da Esquerda tem orgulho do da Direita. Seria recíproco ?

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O Festival de Inverno Bahia e os desafios da programação

O Festival de Inverno Bahia divulgou no dia 01/06 a programação completa do evento em 2015, que acontecerá entre 28 e 30 de agosto. Passarão pelo palco principal artistas consagrados pelo público como O Rappa e o seu atual trabalho, “Nunca Tem Fim…”;Frejat e sua pegada pop rock; a cantora e compositora Ana Carolina; o multi-instrumentista, cantor, compositor e escritor gaúcho Humberto Gessinger; e os mineiros cheios de suingue do grupo Jota Quest. O FIB abre o palco ainda para as estreias de Ivete Sangalo, premiada como melhor cantora do Carnaval 2015, e as bandas RPM, sob o comando do músico Paulo Ricardo, e Blitz, que fará no mês seguinte a abertura do Rock In Rio/Palco Mundo, ambos ilustres representantes da safra anos 80; a grade fica completa com a dupla Fernando e Sorocaba, com um show que mescla tecnologia, ilusionismo e efeitos especiais.
A variedade de perfis artísticos que compõe a grade do evento em edições anteriores tem sido, no mínimo, controversa, embora isso não apague de forma alguma o sucesso comercial da iniciativa. Vejamos o porquê disso.
fib 2015





























Se o Festival de Inverno Bahia nasceu da exploração de um potencial para espetáculos musicais que não era mais atendida na região de Vitória da Conquista após o fim de experiências como o Agosto de Rock (2001-2003) e outras iniciativas locais que primavam por estruturar espaços alternativos à indústria do Axé, do sertanejo e de outros ritmos afins, nos últimos anos o projeto tem tentado se equilibrar entre essa herança e o discurso comercial da mistura.
Isto trouxe para dentro do FIB algumas atrações antes alienígenas (como Durval Lélis, por exemplo) e uma progressiva inclusão de duplas sertanejas e shows de axé, usando de uma fórmula tensionada que quer aproximar o perfil do evento ao vale-tudo programático do seu coirmão, o Festival de Verão de Salvador. Ambos produzidos pelaRede Bahia e realizados por meio da sua principal empresa promotora de eventos, aIcontent, os eventos, embora ligados, têm, no entanto, demandas bem específicas, próprias das características de cada região.
O aparente esforço em fazer de uma a cópia ou extensão da outra, no exagero em querer misturar demais, trouxe críticas de público para algumas edições pela perda de características que tornaram o FIB um evento de destaque no segmento pop rock no Nordeste, negando, inclusive, o legado local que originou a proposta.
frejat_guarulhosOutra questão cada dia mais clara é que, apesar do potencial artístico e agregador de investimentos que aquece a economia da cidade no período, o Festival não aposta mais como antes. Nas primeiras edições, o FIB abria espaços para artistas em períodos de ascensão (como Malu Magalhães, Dani Carlos e O Teatro Mágico, ente outros), mostrando uma preocupação em investir em novas propostas comerciais do segmento e estimular seu crescimento, até mesmo para benefício do próprio evento. Hoje, o projeto prefere se limitar a repetir na programação nomes (que, embora ótimos) já fazem o público entoar um sonoro “de novo?”, como Capital Inicial, Bikini Cavadão e Titãs. Mesmo este ano, a sensação de déjavù persiste em atrações como O Rappa, Jota Quest e Frejat. Por que não Rita LeeDjavan ou mesmo o show dos 50 anos de carreira deCaetano Veloso e Gilberto Gil?
Insisto, como já insisti antes em outras considerações sobre o Festival, que há uma infinidade de artistas que hoje despontam no cenário brasileiro: Tulipa RuizMóveis Coloniais de AcajuBaiana System e Casuarina são alguns desses nomes que além de talentosos, são muito populares. A ótima banda baiana Scambo, que faz parte hoje do programa Super Star, da rede Globo, tem talento de sobra pra ocupar o palco principal. Sem falar, que já existe, há bastante tempo, um know-how que garanta ao evento o cacife para bancar uma primeira atração internacional, o que até hoje não foi cogitado.
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É possível dizer, por fim, que o Festival de Inverno Bahia, com seus altos e baixos na programação, ainda é, sem dúvida, um dos maiores eventos do gênero no Norte-Nordeste do país. Só precisa, de vez em quando, dar uma sacudida e ter uma atitude mais rock n’ roll pra garantir que mostra, de fato, a que veio.
Maiores informações sobre o FIB, acesse
www.festivaldeinvernobahia.com.br

Fracasso do 7 de Setembro na Paulista iniciou o enterro do velho bolsonarismo

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