sexta-feira, 4 de julho de 2014

DE CAMAROTE

Com Marcia Caldeira.em ritmo de forró  na torcida Brasil


A Rede Tarik Fontes Hotéis mais uma vez é notícia no Sebrae Bahia.

Com qualificação, empresários de hotelaria em Itabuna ganham mercado.
O Tarik Fontes Plaza já recebeu a certificação do selo ISO 9001 e foi um dos finalistas do Prêmio MPE Brasil. 

Germany and France players pose with a FIFA banner

Sexta-Feira, 4 Julho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 04: Germany and France players pose with a FIFA banner prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Quarter Final match between France and Germany at Maracana on July 4, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Clive Rose/Getty Images)

France fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Quarter Final match

Sexta-Feira, 4 Julho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 04: France fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Quarter Final match between France and Germany at Maracana on July 4, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Julian Finney/Getty Images)

Germany players pose for a team photo

Sexta-Feira, 4 Julho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 04: Germany players pose for a team photo during the 2014 FIFA World Cup Brazil Quarter Final match between France and Germany at Maracana on July 4, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Clive Rose/Getty Images)

CHARGE HISTÓRICA DE LAERTE RESUME TODA UMA ÉPOCA

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"Não vai ter estádio". "Não vai ter aeroporto". "Não vai ter acesso". "Caso tenha, isso era apenas uma crítica construtiva". Charge do cartunista Laerte, publicada hoje na Folha de S. Paulo, é uma obra-prima que resume a canoa furada na qual os principais grupos de mídia do País embarcaram antes da Copa. Sondagem realizada ontem com jornalistas do mundo inteiro confirmou: esta é a #copadascopas. Fonte:http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/145274/Charge-histórica-de-Laerte-resume-toda-uma-época.htm

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Prévia do dia: dois clássicos regionais para abrir as quartas


Prévia do dia: dois clássicos regionais para abrir as quartas
© AFP
Os dois primeiros confrontos das quartas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014 oferecem jogos igualmente interessantes, mas com histórias bem diferentes. De um lado, um clássico europeu entre França e Alemanha repleto de recordações; do outro, o primeiro dérbi sul-americano entre Brasil e Colômbia em um Mundial.
A julgar pela galeria de títulos da Alemanha, poderíamos dizer que o favoritismo está mais para o lado da seleção de Joachim Löw. Mas o histórico do confronto indica um prognóstico diferente. Afinal, em 25 partidas entre os dois velhos rivais, a vantagem é dosBleus, que venceram 11 vezes, empataram seis e perderam oito. Na Copa do Mundo, a superioridade muda de lado: foram três jogos, com uma goleada francesa na disputa pelo terceiro lugar de 1958 (6 a 3) contra dois triunfos alemães, nas semifinais de 1982 (3 a 3 após prorrogação, 5 a 4 nos pênaltis) e de 1986 (2 a 0).
No Brasil 2014, após uma estreia avassaladora contra Portugal (4 a 0), a Alemanha não demonstrou a mesma segurança diante de Gana (2 a 2) e dos Estados Unidos (1 a 0), muito menos contra a Argélia (2 a 1 na prorrogação). A França também largou forte, jogando bem contra Honduras (3 a 0) e principalmente contra a Suíça (5 a 2), mas tropeçou diante do Equador (0 a 0) e bateu a Nigéria nas oitavas de final com gols apenas nos últimos 15 minutos (2 a 0). Agora, a expectativa é por uma partida muito aberta entre duas equipes eficientes no ataque (dez gols marcados pelos Bleus, nove pelos tricampeões) e sólidos na defesa (dois gols sofridos pela França, três pela Alemanha).
Brasil e Colômbia nunca se enfrentaram em uma Copa do Mundo, mas a história do confronto sul-americano tem vários capítulos, quase todos favoráveis à Seleção. Em 25 duelos, a equipe canarinho venceu 15 vezes, empatou oito e sofreu somente duas derrotas, tendo anotado 55 gols e levado 11. Além disso, os brasileiros jamais perderam em casa para seu adversário das quartas de final (seis vitórias e três empates), que nunca havia chegado tão longe na Copa do Mundo.
No entanto, embora Neymar (quatro gols) tenha confirmado seu enorme talento, o selecionado de Luiz Felipe Scolari parece ainda hesitante, tendo passado apuros contra o México (0 a 0) e o Chile (1 a 1 após prorrogação, 3 a 2 nos pênaltis). Os colombianos, por sua vez, apesar da ausência do artilheiro Radamel Falcao por lesão, vêm praticando um futebol fluido e objetivo, personificado no jovem James Rodríguez (cinco gols), uma das belas surpresas do torneio. Por fim, vale lembrar que o Brasil não terá Luiz Gustavo, suspenso, e ainda jogará com nada menos que seis jogadores pendurados com um cartão amarelo, entre eles Neymar e Thiago Silva.
Os jogosFrança x Alemanha, Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, 13h (hora local)
Brasil x Colômbia, Estádio Castelão, Fortaleza, 17h (hora local)
Você sabia?Ineditismo 
Esta foi a primeira vez na história da Copa do Mundo que os oito primeiros colocados dos grupos se classificaram para as quartas de final. Além disso, nunca antes as oitavas de final haviam tido tantas prorrogações: foram cinco nos oito jogos. Para completar, o número de jogadores que saíram do banco para balançar as redes chegou a 29, um recorde que não para de crescer neste torneio.
Gols
Antes do início das quartas de final, praticamente todos os recordes ofensivos foram batidos. Nada menos que 154 gols foram marcados até agora no Brasil, sete a mais do que em toda a Alemanha 2006 e nove a mais do que na África do Sul 2010.
Sequência um 
A Alemanha disputa as quartas de final pela 16ª vez consecutiva desde 1954. A França, por sua vez, não perde uma partida nesta fase há 76 anos. A última derrota foi em 1938, para a Itália (1 a 3), que tinha conquistado o título da Copa anterior e repetiria a dose naquele ano.
Sequência dois 
O Brasil foi eliminado nas quartas de final nos últimos dois Mundiais. Na Alemanha 2006, o carrasco foi a França (0 a 1), enquanto na África do Sul 2010 a derrota veio contra a Holanda (1 a 2).
Juventude 
Atual artilheiro da competição, com cinco gols e duas assistências, o colombiano James Rodríguez (22 anos e 11 meses) é o quarto jogador mais jovem da Copa do Mundo a marcar pelo menos um gol em quatro partidas consecutivas. Ele só é superado pelo peruano Teófilo Cubillas (21 anos e três meses em 1970), o húngaro Ferenc Bene (21 anos e sete meses em 1966) e, claro, Pelé em 1958 e 1962.
Jogadores suspensosLuiz Gustavo (Brasil)
PenduradosPaul Pogba, Blaise Matuidi e Patrice Evra (França)
Benedikt Höwedes e Philipp Lahm (Alemanha)
Neymar, Hulk, Ramires, Thiago Silva, Jô e Daniel Alves (Brasil)
Pablo Armero, Carlos Sánchez e Fredy Guarín (Colômbia)
Você vai gostar de verUm confronto entre França e Alemanha em uma Copa do Mundo desperta muitas recordações nos torcedores. Quem quiser reviver essas emoções pode assistir aos melhores momentos dos duelos de 19821986 e até mesmo 1958 no FIFA.com.
Michel Hidalgo, que treinava os Bleus em 1982, falou ao FIFA.com sobre aquela semifinal histórica em meio a esperanças pela França deste ano. O ex-jogador da seleção alemã Andreas Brehme, que marcou um gol no jogo de 1986, também compartilhou suas expectativas para a iminente partida das quartas de final.
Pablo Armero, por sua vez, falou sobre seu desejo de dançar com a Colômbia no clássico contra o Brasil.
Nesse dia em...No dia 4 de julho de 1998, em Lyon, a Croácia, que disputava sua primeira Copa do Mundo, causou sensação nas quartas de final ao aplicar um impiedoso 3 a 0 numa Alemanha em plena transição geracional. Após Robert Jarni abrir o placar nos acréscimos do primeiro tempo, Goran Vlaovic e Davor Suker sepultaram as esperanças alemãs nos últimos cinco minutos de jogo. Suker terminaria o torneio como artilheiro (seis gols em seis jogos), após marcar o único gol croata na semifinal contra a França (1 a 2) e o segundo sobre a Holanda na disputa pelo terceiro lugar (2 a 1). Lotthar Matthäus, por sua vez, se tornou o segundo jogador a disputar cinco Copas do Mundo, após o mexicano Antonio Carbajal (1950 a 1966).

Neymar e James em números



Com as expectativas de um país inteiro pesando sobre os seus ombros em 2013, Neymar foi o grande destaque do Brasil na conquista da Copa das Confederações da FIFA. Neste ano, porém, a carga sobre o camisa 10 da Seleção é dez vezes maior. Até agora, o atacante do Barça está cumprindo as expectativas: marcou quatro gols no Brasil 2014 e converteu uma cobrança decisiva na disputa de pênaltis contra o Chile, que deu aos anfitriões o direito de jogar as quartas de final.
James Rodríguez é outro nome que está na boca do povo no momento. O camisa 10 da Colômbia tem estampado as manchetes dos principais jornais do mundo devido às suas excelentes atuações na Copa do Mundo da FIFA. Com cinco gols em quatro jogos, entre eles um golaço histórico contra o Uruguai nas oitavas de final, ele já foi escolhido três vezes o Craque do Jogo Budweiser na campanha que deixou a Colômbia pela primeira vez entre as oito melhores equipes do mundo.
Os dois camisas 10 agora farão um confronto direto nas quartas de final da Copa do Mundo. Ou seja: uma das estrelas do Mundial será eliminada nesta sexta-feira. Analisamos mais de perto algumas estatísticas sobre estes dois craques antes do grande jogo no Castelão.
AlturaNeymar: 1,75 metro
James: 1,80 metroAmbos os jogadores estão abaixo da média de altura dos atletas desta Copa do Mundo, que é de 1,82 metro. No entanto, ambos se notabilizam por serem fortes no combate homem a homem. Quando o brasileiro foi contratado pelo Barcelona, o dinamarquês e ex-barcelonista Michael Laudrup afirmou que achava que a falta de estatura não seria um problema. "Lionel Messi não é um jogador alto, e já vimos tudo o que ele fez", exemplificou.
Data de nascimentoNeymar: 5 de fevereiro de 1992 (22 anos)
James: 12 de julho de 1991 (22 anos)



Os dois camisas 10 têm a mesma idade e, apesar de jovens, souberam desde cedo lidar com grandes pressões. Neymar é o garoto-propaganda do anfitrião desta Copa do Mundo. Onde quer que você esteja em território brasileiro, verá um enorme outdoor estampado o famoso e radiante sorriso do ídolo. Já Rodríguez assumiu a liderança técnica, passando a ser o grande astro após a lesão de Radamel Falcao, primeiro no Mônaco (clube onde ambos atuam), e depois na seleção colombiana. Na França, ele respondeu da melhor forma possível e foi escolhido pelos torcedores o melhor jogador do Mônaco na temporada, assumindo papel decisivo no vice-campeonato nacional e na volta à Liga dos Campeões da Europa. O camisa 10 da Colômbia tem tido grandes atuações no Brasil 2014. Ele completará 23 anos um dia antes da final. Terá um aniversário feliz?
Gols na Copa do Mundo da FIFA (incluindo as oitavas de final)Neymar: Quatro 
James: Cinco 
Esta é a primeira participação de ambos no maior torneio do futebol mundial, e tanto o brasileiro quanto o colombiano ostentam média igual ou superior a um gol por jogo. Neymar abriu a Copa do Mundo anotando dois tentos no jogo de abertura, contra a Croácia. A seguir, marcou outros dois diante da Camarões, na última rodada da fase de grupos. Rodríguez estufou as redes nos acréscimos da vitória na estreia diante da Grécia e fez mais um nos dois jogos restantes do Grupo C, contra Costa do Marfim e Japão. Nas oitavas, foi protagonista de um dos grandes momentos da Copa do Mundo, com um golaço de sem-pulo na vitória sobre o Uruguai. Ele ainda marcou o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre a Celeste, feito que o tornou o artilheiro isolado do Brasil 2014 após as oitavas de final.
Títulos importantes (excluindo competições de um jogo só)Neymar: Seis
James: Seis
O maestro brasileiro ganhou a grande maioria dos seus títulos pelo Santos: foram três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012) e uma Copa do Brasil (2010). O maior título até hoje como jogador, porém, viria em 2011: a Copa Libertadores da América, conquista na qual ajudou marcando um gol na segunda partida da final, contra o Peñarol. Com o Brasil, ele conquistou uma medalha de prata no Torneio Olímpico de Futebol 2012 e o título da Copa das Confederações no ano seguinte.
Rodríguez obteve o seu primeiro título aos 18 anos, ganhando o Torneio Apertura do Campeonato Argentino pelo Banfield em 2009. A seguir, foi para o futebol português, onde ajudou a Porto a erguer inúmeras taças. Pelo clube, conquistou a inédita Tríplice Coroa, ganhando o título português, a Taça de Portugal e a Liga Europa logo na sua primeira temporada. Depois, ganhou mais dois títulos nacionais nos dois anos seguintes.
Histórico em torneios internacionais da FIFA (antes da Copa do Mundo)
Neymar: 14 jogos, oito gols (11 vitórias e três derrotas)
Rodríguez: Oito jogos, três gols (cinco vitórias, um empate e duas derrotas)
Neymar teve de esperar um pouco até descobrir a felicidade de ganhar um torneio da FIFA. A sua primeira competição foi a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA 2009, da qual o Brasil teve eliminação precoce. Então com 17 anos, ele marcou um gol na vitória na estreia contra o Japão. Porém, a sua equipe perdeu duas vezes seguidas por 1 a 0, para México e Suíça (que seria a campeã da competição) e caiu logo na etapa de grupos. Ele ainda marcou três gols no Torneio Olímpico de Futebol Masculino, quando o Brasil chegou à final, mas perdeu a medalha de ouro ao levar 2 a 1 do México. Neymar foi bem mais feliz na Copa das Confederações da FIFA 2013, quando marcou quatro gols e ajudou o Brasil a ser o campeão.
Por sua vez, Rodríguez também já foi eliminado na fase de grupos da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA. Foi em 2007, quando ele tinha 16 anos de idade e marcou um gol no torneio. Quatro anos depois, o colombiano foi destaque ao marcar três gols pela seleção anfitriã, que chegou às quartas de final da Copa do Mundo Sub-20. Também foi o México o algoz colombiano — a equipe asteca bateu o selecionado de Rodríguez por 3 a 1.

SELEÇÃO BRASILEIRA: Copa do Mundo, tensão da América do Sul


Copa do Mundo, tensão da América do Sul
© Getty Images
Tentar encontrar alguma lógica geográfica para justificar a possibilidade de uma partida de mata-matas da Copa do Mundo da FIFA ser mais ou menos emocionante é um trabalho em vão. Ainda mais numa edição como o Brasil 2014, em que cinco jogos das oitavas de final foram para a prorrogação – um recorde dessa etapa. A tendência está bem clara: todo jogo tem potencial para ser um drama e ponto.
Acontece que, para a Seleção Brasileira, a fase eliminatória do Mundial que disputa em casa apresenta uma peculiaridade que, se não necessariamente deixa os jogos mais nervosos, no mínimo lhes dão um caráter especial. Afinal, a habitual expectativa que existe a cada quatro anos de se deparar com gigantes europeus – como aconteceu, por exemplo, em cada uma das cinco finais vencidas pelo Brasil – tem dado lugar a encontros com bons e velhos conhecidos: os sul-americanos.
E o que isso significa, exatamente? “Significa, no geral, um jogo diferente”, analisou Ramires em conversa com o FIFA.com, ainda se recuperando emocionalmente da batalha física e psicológica que foi a classificação nos pênaltis contra o Chile, nas oitavas de final. “Às vezes parece até que eles querem ganhar da gente mais ainda do que as outras equipes. Não tem jeito: é sempre difícil demais; são jogos com outra cara.”
A explicação tem lá sua razão. Porque, vejamos, ao se deparar com uma equipe sul-americana numa Copa do Mundo, as possibilidades para os brasileiros são, essencialmente, duas: ou se trata de um confronto com uma equipe sobre a qual, historicamente, os pentacampeões têm ampla vantagem – e que, portanto, vai entrar em campo disposta a fazer o jogo de sua vida -, ou se trata de um clássico ferrenho contra um de seus dois maiores rivais no mundo do futebol, Argentina e Uruguai.
Valor irracional
Aliás, até hoje, nas 13 vezes em que enfrentou uma equipe sul-americana numa Copa do Mundo da FIFA, o Brasil só perdeu duas, ambas em fases eliminatórias: a final de 1950 contra o Uruguai e as oitavas de final de 1990, contra a Argentina. De resto, são nove vitórias e dois empates, incluindo o 1 a 1 diante do Chile em Belo Horizonte. Deveriam, a princípio, ser números alentadores para os brasileiros. Um exemplo? Diante da Colômbia, o rival das quartas de final, em Fortaleza, a vantagem histórica é mais do que folgada: 15 vitórias, oito empates e só duas derrotas. Entre os sul-americanos, só a Venezuela tem menos vitórias contra a Seleção em jogos oficiais: uma só. E, no entanto, jamais ocorreria a ninguém pensar que um encontro como o desta sexta-feira poderia ser tranquilo. Não apenas porque a atual equipe colombiana é boa demais e vem embalada, mas por algo mais simples: trata-se de um jogo de Copa, diante de um rival continental. Já basta.
“Isso, sem dúvida, pesa demais. Emocionalmente, são jogos muito complicados, porque, os europeus não têm o mesmo hábito de nos enfrentar seguidamente. Nós temos Copa América, eliminatórias... E ainda tem o lado técnico: é um futebol diferente”, fala Dani Alves ao FIFA.com, no momento em que ele próprio se interrompe, para argumentar. “Se bem que esse lado está mudando. O futebol evoluiu muito, e quase todos os grandes jogadores sul-americanos estão na Europa. O resultado acabam sendo equipes ainda melhores e mais fortes: o jogo segue intenso, com cara de sul-americano, mas com gente acostumada sempre a um nível altíssimo.”

Ao apostar em como será mais um duelo sul-americano como o Brasil x Colômbia da Arena Castelão, então, esqueça o retrospecto. São 449 jogos oficiais contra rivais do continente até hoje, e a Seleção Brasileira perdeu só 87 - mais da metade deles para argentinos e uruguaios. Mas não interessa. Dani Alves bem sabe: “De alguma forma, é um clima de Copa América, só que ainda mais importante e com mais pressão. Acho que isso define.”

Sucesso entre os gringos da Copa, Bahia quer ser maior time do Brasil em três anos


Francisco De Laurentiis, de Salvador (BA), para o ESPN.com.br

LAURENCE GRIFFITHS/GETTY IMAGES
Torcedor EUA Estados Unidos Capitão América Bahia Bélgica Fonte Nova Salvador Copa do Mundo 01/07/2014
Bahia apareceu para o mundo durante a Copa no Brasil
Com direito a Neuer e Schweinsteiger, da seleção da Alemanha, berrando "Bahêa, Bahêa, Bahêa", uma coisa é fato: o Bahia foi a equipe brasileira que melhor aproveitou a Copa do Mundo para promover sua imagem. As muitas aparições na mídia e nas redes sociais no último mês foram todas parte de um plano traçado pela diretoria do clube para alcançar uma meta bastante ousada: ser o maior time do Brasil nos próximos três anos.
Além do vídeo dos alemães vestindo o uniforme do clube, a camisa do Bahia ainda foi vista nas redes sociais nas mãos de grandes personalidades da Copa, como o técnico dos Estados Unidos, Jurgen Klinsmann. Segundo o marketing da equipe tricolor, foi feita uma aproximação com seleções que podem ensinar novas estratégias de gestão ao time.
"Todo mundo falou: 'ah, que golpe de sorte os alemães aparecerem com a camisa do Bahia'. Muito pelo contrário: já estávamos pensando e planejando isso há tempos. Quem nos ajudou nisso foi o Dante, que deu a camisa para eles. Mas já estávamos conversando com os alemães desde bem antes da Copa", explica Priscila Ulbrich, gerente de marketingda equipe tricolor, ao ESPN.com.br.
"E o melhor de tudo: gastamos muito pouco, o que é essencial para nós, já que vivemos um momento de reestruturação financeira", afirma.
DIVULGAÇÃO/EC BAHIA
Dante Embaixador Bahia Facebook
Zagueiro Dante virou embaixador oficial do Bahia
Dante, no caso, é o zagueiro da seleção brasileira. Torcedor fanático do "Esquadrão de Aço", ele foi "promovido" a embaixador do Bahia, ajudando a fazer com que o clube de Salvador virasse mania entre os gringos.
A estratégia não poderia ter dado mais certo. Segundo dados do departamento demarketing do Bahia, o volume de notícias nacionais e internacionais sobre o time durante a Copa cresceu 350%.
A venda de camisas também bombou, principalmente entre torcedores dos Estados Unidos (pelas cores semelhantes), aumentando 30% - o uniforme amarelo, que homenageia a seleção brasileira, também foi um sucesso.
Nas redes sociais, outro sucesso: média de 2 mil novas curtidas no Facebook oficial do clube todos os dias, além da interação entre torcedores estrangeiros.
REPRODUÇÃO/TWITTER
Jurgen Klinsmann Camisa Bahia 01/07/2014
Jurgen Klinsmann com a camisa do Bahia
"Na transmissão de Bélgica x EUA [jogo em que Klinsmann posou com a camisa do Bahia], todas as emissoras falaram do Bahia. Foi o único time citado em uma transmissão de Copa! Aí você já vê a importância do que foi feito. Estamos recebendo e-mails de jornalistas do mundo todo. Só da Alemanha, recebi uns 80!", conta Priscila.
De fora do Brasil, já há muitos pedidos por produtos da equipe tricolor, segundo o departamento de marketing. Flâmulas do "Bahêa" são o principal objeto de desejo dos gringos. Em breve, o site dos baianos também terá versões em línguas estrangeiras. 
"Queremos que o Bahia deixe de ser um time do Nordeste apenas. Estamos abrindo as portas e janelas do mundo para nós. Aparecemos na France Press, na TV alemã, na BBC, na ABC... O céu é o limite", brinca a gerenteque cria suspense.
"Esses que apareceram com a camisa do Bahia, como Neuer, Schweinsteiger, Ozil, Klose e Klinsmann, foram só os primeiros. Aguarde, que virão muitos mais. Deixamos a cereja do bolo para depois da Copa ainda", ressalta.
A estratégia das camisas deu tão certo na equipe da Fonte Nova que, recentemente, outros times brasileiros resolveram apostar nela. Casos, por exemplo, do Corinthians, que deu uma camisa para Lionel Messi após treino da Argentina em São Paulo, e do Santos, que distribuiu uniformes para atletas da Costa Rica.
Aprendizado e grana de patrocínio
Segundo a diretoria baiana, o objetivo das ações de marketing durante a Copa não é apenas aparecer nas redes sociais, mas sim iniciar uma reformulação para recolocar o Bahia na posição de protagonismo que já teve no cenário nacional entre os anos 60 e 90. Dos estrangeiros, virão lições que serão usadas na gestão da equipe de Salvador.
DIVULGAÇÃO/EC BAHIA
Apresentação Bahia Ídolos
Bahia entregou relatório sobre o clube para os gringos
"Não queremos só entregar camisa para aparecer. Fui nas Federações, falei o porquê de querer me reunir com eles e eles aceitaram nos receber. Não jogamos uma camisa e ficamos torcendo pra aparecer por aí. Queríamos que as Federações nos recebessem e abrissem as portas para o início de um relacionamento", explica Priscila.
As seleções escolhidas para aproximação foram eleitas após muito estudo. Da Holanda, o Bahia quer tirar lições de como trabalhar a base; de Portugal, os interesses maiores são o plano de sócios do Benfica (time que tem a maior quantidade de sócios-torcedores do mundo) e o programa de scouting do Porto; da Alemanha, o clube soteropolitano quer aprender como gerir uma equipe de futebol ao estilo Bayern de Munique.
A cada uma dessas delegações, foi entregue uma apresentação que conta a história do clube e apresenta a estrutura do Bahia, como seu CT, seu estádio e sua torcida.
REPRODUÇÃO YOUTUBE
Neuer e Schweinsteiger saíram às ruas com camisa do Bahia e até cantaram o hino com torcedores
Neuer e Schweinsteiger: 'Bahêa, Bahêa, Bahêa!'
O objetivo é claro: rentabilizar. O time de Salvador quer fechar um acordo de patrocínio com valor entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Esse será o primeiro passo na reestruturação da equipe.
"Pra 2015, já temos muita coisa engatilhada. Empresas estrangeiras estão olhando o Bahia com bons olhos. Quando conversamos com os holandeses, já teve gente interessada em saber o valor do patrocinador master, de placas em jogos, da manga...", revela Priscila.
"Nós atraímos o olhar de empresários estrangeiros que querem entrar no mercado brasileiro depois da Copa. Queremos um bom patrocinador master, que garanta renda fixa para o futebol e para o clube", completa.
Além disso, seleções como a dos Estados Unidos se interessaram pelo projeto do Bahia e procuraram o clube. Os americanos se despediram do Brasil, pois foram eliminados da Copa do Mundo, mas já têm uma visita agendada para conversar com o clube de Salvador e trocar ideias sobre gestão, principalmente sobre o modelo de funcionamento das equipes da MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos e Canadá.
"Temos que ir atrás de quem é bom e aplicar esses conhecimentos no Bahia. Temos que estudar tudo o que deu certo lá fora e aplicar aqui", resume a gerente.
Maior do Brasil em três anos
Depois de sentar no dinheiro, o Bahia tem como próxima meta voltar a ser protagonista em campeonatos. Nada mais de entrar no Campeonato Brasileiro só para não cair: o objetivo é, pelo menos, a vaga na Libertadores. Isso sem falar em títulos, algo que já não está muito distante da realidade tricolor, segundo o pensamento da diretoria.
"Queremos ter participação internacional, jogar a Libertadores, internacionalizar a marca. Estamos pensando grande para o futuro. Trabalhando sério, não vejo distante um título da Copa do Brasil em breve. Queremos ter um time sempre competitivo, estar entre os primeiros. Acredito que dentro de três anos a gente concretiza o sonho de ser o maior do país. Trabalhando sério, tenho certeza que dá", brada Priscila.
GAZETA PRESS
Talisca foi o destaque da vitória de 2 a 0 do Bahia no clássico com o Vitória
Talisca deve deixar o Bahia em breve
Um pensamento ousado, se for levado em conta que, no meio dos anos 2000, o Bahia estava comendo o pão que o diabo amassou na Série C do Brasileirão, com resultados como uma goleada por 7 a 2 sofrida para o Ferrovário-CE, em 2006.
"Nosso principal objetivo é recolocar o Bahia de onde ele nunca devia ter saído. O Bahia passou 20 anos adormecido. Com o potencial que esse time tem, essa torcida tem, temos que ser protagonistas no cenário nacional", clama a gerente de marketing.
Segundo pesquisas recentes, o Bahia possui cerca de 4,5 milhões de torcedores. É o maior do Nordeste neste quesito, pouco à frente do Sport.
Pra esse ano, vai ser difícil disputar alguma coisa no Campeonato Brasileiro, já que o "Esquadrão de Aço" está em 15º no torneio e vem de quatro derrotas seguidas. Além disso, a equipe está muito perto de perder um de seus principais jogadores: Talisca, que deve ir para Portugal.
Mas, se Neuer e Schweinsteiger se juntarem ao elenco, talvez ainda haja chance dos tricolores soltarem o grito e comemorarem um título pelas ruas de Salvador...
"Bahêa, Bahêa, Bahêa"
Fonte:http://espn.uol.com.br/noticia/422849_sucesso-entre-os-gringos-da-copa-bahia-quer-ser-maior-time-do-brasil-em-tres-anos

DATAFOLHA: DILMA CRESCE 4 PONTOS E VAI A 38%. AÉCIO TEM 20% E CAMPOS, 9%

Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos na pesquisa Datafolha.
Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos na pesquisa Datafolha.
O Datafolha divulgou nesta noite de quarta (2) o resultado do mais recente levantamento que aponta alta de 4 pontos percentuais nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) na comparação com a pesquisa anterior, feita no período de 3 a 5 de junho (relembre aqui).
Dilma saiu de 34% para 38%, mesmo percentual que registrava em abril. Aécio Neves (PSDB) foi de 19% a 20%, enquanto Eduardo Campos (PSB) saltou de 7% para 9%. Pastor Everaldo Pereira (PSC) continuou com 4%, enquanto José Maria (PSTU) foi de 1% para 2%.
Mauro Iasi (PCB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) aparecem com 1% das intenções de voto. O percentual de votos brancos e nulos caiu de 17% para 13%.
O levantamento, no entanto, ainda mostra tendência de segundo turno na corrida presidencial. Isso, porque Dilma tem mesmo percentual de intenções de votos da soma dos seus adversários, exatamente 38%.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais. O Datafolha informa ter ouvido 2.857 eleitores em 177 municípios na terça e nesta quarta (dias 1º e 2). O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 194/2014. Fonte; http://www.pimenta.blog.br

Fracasso do 7 de Setembro na Paulista iniciou o enterro do velho bolsonarismo

  Fracasso do 7 de Setembro na Paulista iniciou o enterro do velho bolsonarismo “Só Pablo Marçal pode salvar a extrema direita cansada e rep...