sábado, 28 de junho de 2014
BRASIL 2014
Transmissões por TV atingem números recordistas
© Getty Images
A fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™ alcançou números recordistas de telespectadores em todo o planeta, com um desempenho inédito nos Estados Unidos e um progresso impressionante também na Europa, na Ásia e em outras partes do continente americano.
Todos os oito grupos da Copa do Mundo registraram um recorde de audiência em ao menos um território, o que ressalta a amplitude da popularidade do futebol em todo o mundo.
As arrasadoras cifras sustentam a expectativa da FIFA de um aumento na audiência global de TV em relação aos 3,2 bilhões de espectadores alcançados na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010™.
"Achamos que os números globais de audiência da Copa do Mundo da FIFA 2014 mostrarão de novo que a Copa do Mundo é o evento esportivo de uma única modalidade mais popular do planeta e que o futebol é o esporte número um no mundo", diz o diretor da TV FIFA, Niclas Ericson.
"Esta impressionante alta no interesse nos EUA é um verdadeiro 'divisor de águas' para a Copa do Mundo da FIFA e para o futebol. Estamos entusiasmados por ver a maneira com que os torcedores americanos estão recebendo a Copa do Mundo da FIFA como nunca antes", afirma Ericson. "Também estamos observando números ótimos na Ásia, na Europa e em outras partes do continente americano, o que nos dá a confiança de que esta Copa do Mundo se mostrará a mais popular da história no que diz respeito à audiência de TV".
Entre os principais números da fase de grupos no Brasil estão:
EUA: O jogo com Portugal foi a partida de futebol mais vista na história da TV americana, com mais telespectadores que qualquer jogo das finais da NBA e que a média das finais de beisebol de 2013 (ESPN e UNIVISION: 24,7 milhões na soma).
Brasil: A partida com a Croácia teve a maior audiência de uma transmissão esportiva na TV em 2014 (Globo e Bandeirantes: 47,4 milhões na soma).
França: O jogo com a Suíça registrou a maior audiência da TV desde 2007 (TF1: 16,7 milhões).
Holanda: A partida contra o Chile registrou a maior audiência da TV desde a final da Copa do Mundo da FIFA 2010™ (Ned1: 8,1 milhões).
Alemanha: O jogo com os EUA teve a maior audiência da TV em dois anos (ZDF: 27,3 milhões).
Itália: O jogo com o Uruguai foi visto pela maior audiência da TV em dois anos (RAI 1, Sky Mondiale, RAI Sport: 19,3 milhões na soma).
Reino Unido: A partida contra o Uruguai teve a maior audiência da TV em dois anos (ITV: 17,9 milhões)
Espanha: O jogo contra o Chile obteve a maior audiência da TV em dois anos (Telecinco: 13,2 milhões)
Japão: A partida com a Costa do Marfim foi a maior transmissão esportiva de 2014 (NHK: 34,1 milhões).
Para todos os detalhes dos relatórios da FIFA sobre cifras da audiência de TV em dias de jogos, acesse o Canal de Mídia da FIFA ou escreva para media@fifa.org.
DE CAMAROTE
Casa Placar_Copa do Mundo na Alemanha
Na rua em Colônia em 2006
© Getty Images
Ecuador fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E
Quarta-feira, 25 Junho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JUNE 25: Ecuador fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E match between Ecuador and France at Maracana on June 25, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Jamie Squire/Getty Images)
© Getty Images
Fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E match
Quarta-feira, 25 Junho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JUNE 25: Fans enjoy the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E match between Ecuador and France at Maracana on June 25, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Jamie Squire/Getty Images)
© Getty Images
A France fan enjoys the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E match
Quarta-feira, 25 Junho 2014
RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JUNE 25: A France fan enjoys the atmosphere prior to the 2014 FIFA World Cup Brazil Group E match between Ecuador and France at Maracana on June 25, 2014 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Matthias Hangst/Getty Images)
BRASIL 2014
Mata-mata com sabor
sul-americano
sul-americano
© Getty Images
Dois confrontos sul-americanos abrirão as oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014™ neste sábado. O país-sede e o Chile já se enfrentaram 68 vezes com clara vantagem a favor do Brasil: 48 vitórias e 13 empates para apenas sete derrotas, além de um impressionante saldo de gols (159 marcados e 58 sofridos). Já a diferença entre uruguaios e colombianos é menor, com 18 vitórias da Celeste, 11 da Colômbia e nove empates.
A Seleção Brasileira venceu dois jogos no Grupo A e empatou com o México, mas vem crescendo na competição, assim como o astro Neymar. Já a equipe chilena sobreviveu ao acirrado Grupo B com uma vitória sobre a Austrália (3x1) e outra sobre a campeã Espanha (2x0), antes de oferecer sólida resistência à Holanda, de quem perdeu por 2 a 0. Vale notar que tanto Chile quanto Brasil possuem quatro jogadores importantes que correm o risco de receber um segundo cartão amarelo.
No Grupo D, composto por três campeões do mundo, tudo começou mal para o Uruguai na estreia contra a surpreendente Costa Rica. Mas o quarto colocado na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 se recuperou diante da Inglaterra (2x1) e se impôs diante Itália (1x0), embora tenha perdido o atacante Luis Suárez, punido com nove jogos de suspensão. Além disso, outros seis jogadores uruguaios estão sob a ameaça de um segundo cartão. Já a Colômbia realizou uma campanha impecável no Grupo C, vencendo as três partidas e marcando nove gols, ao passo que só havia colocado 14 bolas na rede em 13 partidas antes do Mundial.
Os jogosOitavas de final
Brasil x Chile, Estádio Mineirão, Belo Horizonte, 13h (hora local)
Colômbia x Uruguai, Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, 17h (hora local)
Brasil x Chile, Estádio Mineirão, Belo Horizonte, 13h (hora local)
Colômbia x Uruguai, Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, 17h (hora local)
Você sabia?Série
A seleção colombiana não perde há dez jogos e está bem perto de igualar a sua sequência recorde de 11 confrontos sem derrota, estabelecida em 1996. O problema é que o próximo compromisso dos colombianos será contra o mesmo Uruguai diante de quem sofreram o último revés, no dia 20 de setembro de 2013 pelas eliminatórias do Mundial. Já o Brasil está invicto em casa há 40 jogos. A última derrota da equipe canarinho em solo nacional aconteceu no dia 21 de agosto de 2002 em Fortaleza, contra o Paraguai (1x0).
A seleção colombiana não perde há dez jogos e está bem perto de igualar a sua sequência recorde de 11 confrontos sem derrota, estabelecida em 1996. O problema é que o próximo compromisso dos colombianos será contra o mesmo Uruguai diante de quem sofreram o último revés, no dia 20 de setembro de 2013 pelas eliminatórias do Mundial. Já o Brasil está invicto em casa há 40 jogos. A última derrota da equipe canarinho em solo nacional aconteceu no dia 21 de agosto de 2002 em Fortaleza, contra o Paraguai (1x0).
Estreias
Os uruguaios Luis Suárez (7 de fevereiro de 2007), José Giménez (10 de setembro de 2013) e Edinson Cavani (6 de fevereiro de 2008) fizeram as suas estreias com a camisa da seleção em partidas contra a Colômbia.
Os uruguaios Luis Suárez (7 de fevereiro de 2007), José Giménez (10 de setembro de 2013) e Edinson Cavani (6 de fevereiro de 2008) fizeram as suas estreias com a camisa da seleção em partidas contra a Colômbia.
Invicto
O argentino José Pekerman, técnico da equipe colombiana, nunca foi derrotado em jogos de Copa do Mundo, totalizando seis vitórias e dois empates. Em 2006, quando ele treinava a Argentina, o confronto com a Alemanha pelas quartas de final terminou em igualdade (1 a 1 após prorrogação). Em seguida, a Albiceleste caiu por 4 a 2 na decisão por pênaltis.
O argentino José Pekerman, técnico da equipe colombiana, nunca foi derrotado em jogos de Copa do Mundo, totalizando seis vitórias e dois empates. Em 2006, quando ele treinava a Argentina, o confronto com a Alemanha pelas quartas de final terminou em igualdade (1 a 1 após prorrogação). Em seguida, a Albiceleste caiu por 4 a 2 na decisão por pênaltis.
Gols
O Brasil, que venceu Camarões por 4 a 1 na sua centésima partida em Mundiais, não marcava tantos gols desde 2006, quando derrotou o Japão pelo mesmo placar. Foi a 21ª vez em que o Brasil anotou quatro ou mais gols na história do torneio.
O Brasil, que venceu Camarões por 4 a 1 na sua centésima partida em Mundiais, não marcava tantos gols desde 2006, quando derrotou o Japão pelo mesmo placar. Foi a 21ª vez em que o Brasil anotou quatro ou mais gols na história do torneio.
Jogadores suspensosLuis Suárez (Uruguai)
AmeaçadosNeymar, Ramires, Luiz Gustavo e Thiago Silva (Brasil); Eugenio Mena, Charles Aránguiz, Francisco Silva e Arturo Vidal (Chile); Carlos Sánchez e Fredy Guarín (Colômbia); Martín Cáceres, Walter Gargano, Egidio Arévalo, Fernando Muslera, Diego Godín e Diego Lugano (Uruguai)
Você vai gostar de verA competição conta com 32 países participantes, agora reduzidos a 16 para as oitavas de final, mas o FIFA.com mostra que esta é a Copa de todo o mundo: "dos quase 3 milhões de ingressos vendidos para o Brasil 2014, cerca de 40% foram destinados a estrangeiros de mais de 200 países e territórios". Confira as nações de origem dos mais diversos torcedores, as histórias mais incríveis e estatísticas igualmente impressionantes.
Os clássicos sul-americanos costumam proporcionar duelos tensos entre os rivais Brasil, Argentina e Uruguai, mas, conforme contamos há algumas semanas, esse não é o caso do Chile. Entre brasileiros e chilenos, o respeito supera a rivalidade.
Nesse dia em...Pela terceira vez nas oitavas de final, pela segunda em quatro anos e novamente em um 28 de junho, Brasil e Chile medirão forças nesse estágio da competição. Em 2010, no Estádio Ellis Park de Johanesburgo, a Seleção Brasileira se impôs por 3 a 0 com gols de Juan, Luís Fabiano e Robinho. Em 1998, no Parc des Princes em Paris, foi num 27 de junho que os brasileiros venceram os chilenos por 4 a 1 com dois de César Sampaio e outros dois de Ronaldo. Já no dia 13 de junho de 1962, em casa e pelas semifinais, os chilenos caíram por 4 a 2 com dobradinha de Garrincha e Vavá.
BRASIL
Um ano depois, a virada de Fernandinho
© Getty Images
FIFA.com
Era o início do segundo tempo, e a Seleção Brasileira buscava tomar as rédeas definitivamente de uma partida nada fácil contra Camarões. Luiz Felipe Scolari deu a Fernandinho sua primeira chance de atuar na Copa do Mundo da FIFA, e o resultado foi imediato. Ou quase isso. Com quatro minutos em campo, o meio-campista viu uma bola sobrando e dominou com o peito. Antes de deixá-la tocar o chão, ajeitou com a perna direita e, logo em seguida, quase de costas, achou David Luiz livre na esquerda. O zagueiro cruzou, Fred marcou, e o Brasil abriu 3 a 1, agarrando para não soltar mais uma vaga nas oitavas de final.
Fernandinho também foi o autor do quarto gol e sua estreia em Copa do Mundo pode ser justamente classificada como memorável. Tão memorável como os eventos de junho de 2013, um ano antes. Naquele mês, a Seleção Brasileira conquistou a Copa das Confederações da FIFA. O meio-campista não fazia parte do elenco e teve de ver de casa enquanto colegas festejavam no Maracanã a vitória sobre a Espanha. Aquele mesmo mês, contudo, é celebrado por Fernandinho até hoje, e por outro motivo: foi ali que o meio-campista deixou o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e se transferiu para o Manchester City, da Inglaterra.
As atuações que ajudaram seu clube a conquistar o título da Premier League chamaram a atenção de Felipão, que lhe deu uma chance na Seleção. Só uma mesmo, até porque Fernandinho não precisou de mais. Convocado a três meses da Copa do Mundo para um amistoso diante da África do Sul, o atleta de 29 anos entrou como titular e fez um gol na vitória por 5 a 0, em Johanesburgo. Na próxima vez que vestiria a camisa da Seleção, Fernandinho já faria parte no grupo dos 23 que disputariam o Mundial.
“Sempre tive esse sonho de jogar a Copa do Mundo e vestir a camisa da Seleção. Mas na situação em que eu estava, jogando na Ucrânia e no Shakhtar Donetsk, eu sabia que era muito difícil”, disse, em conversa com o FIFA.com. “A partir do ano passado, quando eu me transferi para a Inglaterra e comecei a disputar uma liga muito maior, que tinha muito mais visibilidade, meu objetivo foi aflorando, eu fui batalhando, fui buscando e, em março deste ano, tive a convocação para o jogo com a África do Sul. Tudo que eu comecei a fazer a partir de junho de 2013 foi no objetivo de chegar aqui na Copa do Mundo.”
O gol que coroa a estreiaBalançar as redes em Copa do Mundo, não importa se como centroavante ou zagueiro, é especial. A emoção de Fernandinho não foi diferente. Afinal, saiu dos seus pés o gol mais bonito da partida. “Entrar e fazer gol com a camiseta da Seleção, em uma Copa do Mundo, jogando em casa… Passa tanta coisa na cabeça…”, diz, buscando as palavras. “Um dos principais é a emoção que a família e os meus amigos sentiram no momento. Talvez seja ainda maior do que a minha. Eu vou tomar um banho, voltar para o hotel e continuar concentrado. A família está em casa, vai receber carinho de outras pessoas, então talvez eles vão sentir uma emoção maior do que a minha. Fico muito feliz de poder proporcionar isso para eles.”
O gol que coroa a estreiaBalançar as redes em Copa do Mundo, não importa se como centroavante ou zagueiro, é especial. A emoção de Fernandinho não foi diferente. Afinal, saiu dos seus pés o gol mais bonito da partida. “Entrar e fazer gol com a camiseta da Seleção, em uma Copa do Mundo, jogando em casa… Passa tanta coisa na cabeça…”, diz, buscando as palavras. “Um dos principais é a emoção que a família e os meus amigos sentiram no momento. Talvez seja ainda maior do que a minha. Eu vou tomar um banho, voltar para o hotel e continuar concentrado. A família está em casa, vai receber carinho de outras pessoas, então talvez eles vão sentir uma emoção maior do que a minha. Fico muito feliz de poder proporcionar isso para eles.”
O lance foi uma bela amostra do estilo de jogo que a Seleção Brasileira vem aplicando nos gramados da Copa: marcação forte no campo de ataque e ajuda dos meio-campistas que teriam, em tese, obrigação de defender antes de ajudar na frente. Após um roubo de bola de Oscar, Fernandinho avançou e passou para Fred, que devolveu a Oscar. A série de toques de primeira acabou com o próprio Fernandinho mandando de bico no canto esquerdo. “Aqui no Brasil, nós temos o costume de chamar um jogador de primeiro volante, que é aquele que só marca. Mas, como a maioria de nós está acostumada a jogar na Europa, a gente já está habituado. Os volantes também armam as jogadas e chegam na frente para finalizar. Talvez por isso a gente tenha jogadores que jogam nessa função e chegam na frente, acabam fazendo gol e armando algumas jogadas também.”
CHILE
Zamorano: "A geração atual supera todas"27 Jun 2014
FIFA.com
Iván Zamorano está visivelmente feliz. Todos os seus gestos mostram um homem que está curtindo ao máximo a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, tanto como comentarista de uma grande rede de televisão quanto como torcedor do Chile, seleção à qual serviu, com status de grande ídolo, por 14 anos.
O centroavante disputou 69 partidas com a camisa chilena entre 1987 e 2001. Ficou marcado pelos gols: foram 34 ao todo, sendo 12 nas eliminatórias para a França 1998, um recorde da competição sul-americana. A maior conquista foi a medalha de bronze no Torneio Olímpico de Futebol Sydney 2000, no qual foi o artilheiro, com seis gols.
Para muitos, a geração de Zamorano e Marcelo Salas foi a melhor da história do futebol chileno até o surgimento da safra atual. No entanto, em 2010 o Chile também foi derrotado nas oitavas de final pelo Brasil, adversário que já o havia batido em 1998.
Horas antes do novo confronto com a seleção brasileira em 2014, o FIFA.com conversou com Zamorano sobre o duelo deste sábado (veja vídeo), entre outros tantos assuntos.
FIFA.com: Muito tem sido falado sobre a atual geração de jogadores chilenos. É comparável com aquela da qual você fez parte em 1998?
Não, a atual supera todas. O Chile sempre teve bons jogadores, mas gerações inteiras neste nível é difícil de encontrar. Estes meninos vêm criando conceitos diferentes. Todos falam que querem ser campeões do mundo. Em 1998, éramos dois ou três que fazíamos carreira fora do país. Hoje, esse percentual chega a 95%. Esta equipe tem mais categoria, maturidade e experiência para enfrentar diferentes desafios internacionais.
Não, a atual supera todas. O Chile sempre teve bons jogadores, mas gerações inteiras neste nível é difícil de encontrar. Estes meninos vêm criando conceitos diferentes. Todos falam que querem ser campeões do mundo. Em 1998, éramos dois ou três que fazíamos carreira fora do país. Hoje, esse percentual chega a 95%. Esta equipe tem mais categoria, maturidade e experiência para enfrentar diferentes desafios internacionais.
Mas ainda fica a sensação de que a equipe de Nelson Acosta, com Salas e você, tinha mais poder ofensivo...
Sim (sorri), pode ser... Salas e eu nascemos na mesma época e só pensávamos em fazer a maior quantidade de gols possível para o Chile. Hoje temos ótimos atacantes, mas falta um pouco mais de gols. O esquema tático utilizado influi nisso: não jogamos agora com um centroavante clássico. São adotados outros tipos de conceitos técnicos e táticos, os quais fazem esta seleção ser muito melhor. Ela não faz tantos gols, mas conta com muito mais oportunidades, sabedoria, inteligência e criatividade.
Sim (sorri), pode ser... Salas e eu nascemos na mesma época e só pensávamos em fazer a maior quantidade de gols possível para o Chile. Hoje temos ótimos atacantes, mas falta um pouco mais de gols. O esquema tático utilizado influi nisso: não jogamos agora com um centroavante clássico. São adotados outros tipos de conceitos técnicos e táticos, os quais fazem esta seleção ser muito melhor. Ela não faz tantos gols, mas conta com muito mais oportunidades, sabedoria, inteligência e criatividade.
Quando você vê tudo o que está vivendo esta seleção, fica com vontade de voltar a jogar?
Sempre! Quando o Chile joga ocorre algo muito especial, tenho sentimentos fortes. A seleção é a coisa mais importante que já aconteceu na minha vida. Jogar pelo país, ser o capitão, cantar o hino nacional em uma Copa do Mundo ou Olimpíada é o sonho de qualquer jogador de futebol. Do lado de fora a gente sofre mais, fica mais ansioso, nervoso e se emociona muito mais. Escutar o hino no Maracanã é algo muito forte, ver os jogadores cantar com alma e coração, ver milhares de chilenos acompanhando... São emoções únicas, que me dão vontade de jogar, de estar lá, de ser 15 anos mais jovem. Muitas coisas. Mas hoje sou o torcedor número 1 da seleção, me emocionam e me deixam muito feliz todas as vitórias que os rapazes estão nos dando.
Sempre! Quando o Chile joga ocorre algo muito especial, tenho sentimentos fortes. A seleção é a coisa mais importante que já aconteceu na minha vida. Jogar pelo país, ser o capitão, cantar o hino nacional em uma Copa do Mundo ou Olimpíada é o sonho de qualquer jogador de futebol. Do lado de fora a gente sofre mais, fica mais ansioso, nervoso e se emociona muito mais. Escutar o hino no Maracanã é algo muito forte, ver os jogadores cantar com alma e coração, ver milhares de chilenos acompanhando... São emoções únicas, que me dão vontade de jogar, de estar lá, de ser 15 anos mais jovem. Muitas coisas. Mas hoje sou o torcedor número 1 da seleção, me emocionam e me deixam muito feliz todas as vitórias que os rapazes estão nos dando.
Esta é a melhor Copa do Mundo que você já viu até hoje?
Tive a sorte de participar de Copas do Mundo em diferentes papéis. Em 1994, fui como torcedor aos Estados Unidos porque queria ver Maradona. Em 1998, fui o capitão da seleção, e em 2010, como agora, trabalhei como comentarista de televisão. De todas as Copas que pude ver, esta está sendo a melhor. Estamos em um país que respira futebol, onde o futebol é uma religião. Para mim é normal que estejamos vendo um futebol tremendamente ofensivo, com muitos gols e grandes espetáculos. Esta primeira fase me deixou uma ótima impressão. Os treinadores estão mais abertos a jogar, a arriscar do ponto de vista tático. Estou feliz de poder ver esta Copa do Mundo.
Tive a sorte de participar de Copas do Mundo em diferentes papéis. Em 1994, fui como torcedor aos Estados Unidos porque queria ver Maradona. Em 1998, fui o capitão da seleção, e em 2010, como agora, trabalhei como comentarista de televisão. De todas as Copas que pude ver, esta está sendo a melhor. Estamos em um país que respira futebol, onde o futebol é uma religião. Para mim é normal que estejamos vendo um futebol tremendamente ofensivo, com muitos gols e grandes espetáculos. Esta primeira fase me deixou uma ótima impressão. Os treinadores estão mais abertos a jogar, a arriscar do ponto de vista tático. Estou feliz de poder ver esta Copa do Mundo.
Você conhece bem o futebol espanhol. Como se explica esta eliminação da Espanha neste contexto de futebol bonito e ofensivo?
O futebol tem dessas coisas. Um dia você é o rei, e no outro pode ir mais cedo para casa. Nenhuma equipe hoje ganha na camiseta, na história, só descendo do ônibus. A Espanha não esteve à altura e teve de enfrentar dois adversários que lhe dificultaram demais a vida desde o começo. A Holanda fez uma partida perfeita do ponto de vista tático, e o Chile fez o mesmo no lado emocional, tático, futebolístico e físico. Uma equipe sem planejamento, sem estrutura, sem motivação nem preparação física não chega a lugar nenhum.
O futebol tem dessas coisas. Um dia você é o rei, e no outro pode ir mais cedo para casa. Nenhuma equipe hoje ganha na camiseta, na história, só descendo do ônibus. A Espanha não esteve à altura e teve de enfrentar dois adversários que lhe dificultaram demais a vida desde o começo. A Holanda fez uma partida perfeita do ponto de vista tático, e o Chile fez o mesmo no lado emocional, tático, futebolístico e físico. Uma equipe sem planejamento, sem estrutura, sem motivação nem preparação física não chega a lugar nenhum.
Há algum jogador ou seleção que o deslumbrou até agora?
Houve grandes equipes que fizeram grandes partidas: a França contra a Suíça, Holanda e Chile contra a Espanha, mas nenhuma me deslumbrou. Nas oitavas de final estão os melhores, e certamente alguém despontará. Jogadores? Neymar, Messi, Robben e Shaqiri são os que mais me chamaram a atenção. Levam as suas seleções nas costas, dá gosto de vê-los ou tê-los ao seu lado, pois eles são capazes de ganhar jogos. No Chile, a grande figura é Alexis Sánchez. As vitórias dependem de grandes jornadas dele.
Houve grandes equipes que fizeram grandes partidas: a França contra a Suíça, Holanda e Chile contra a Espanha, mas nenhuma me deslumbrou. Nas oitavas de final estão os melhores, e certamente alguém despontará. Jogadores? Neymar, Messi, Robben e Shaqiri são os que mais me chamaram a atenção. Levam as suas seleções nas costas, dá gosto de vê-los ou tê-los ao seu lado, pois eles são capazes de ganhar jogos. No Chile, a grande figura é Alexis Sánchez. As vitórias dependem de grandes jornadas dele.
Assinar:
Postagens (Atom)
JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ
https://drive.google.com/file/d/1VS3UHbudMASOvoTt8TItsCdeDwXUmo-S/view?usp=drive_link
-
Na foto da esquerda para a direita vemos Ana Paula, esposa de Thiago Nogueira e o professor e acadêmico Sabará e o jornalista Paulo L...
-
É com profundo pesar que informamos o falecimento de Clóvis Figueiredo, mais conhecido como Kokó, vocalista da renomada banda Lordão. Kokó...
-
Na última quinta-feira, 11 de julho de 2024, as dependências do Café Pomar, apelidado de "Senado", começaram a receber amigos e ...