terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A GENIALIDADE DO COMPOSITOR ASSIS VALENTE, INSPIRADA NO NATAL


O compositor baiano José de Assis Valente (1911-1958), na marchinha “Boas-Festas”, criou uma das mais melancólicas letras da MPB, porque revela sua preocupação com a causa da criança pobre e infeliz, provavelmente, devido a sua própria infância. Composta em 1932 e gravada no ano seguinte por Carlos Galhardo, pela RCA Victor, esta marchinha tornou-se o “hino” do Natal brasileiro.

BOAS-FESTAS
Assis Valente
Anoiteceu
O sino gemeu
A gente ficou
Feliz a cantar
Papai Noel
Vê se você tem
A felicidade
Pra você me dar.
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel
Não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem

FELIZ NATAL BRASIL PLANETA PRAIA



domingo, 15 de dezembro de 2013

Ufesba e CNPC discutem conservação produtiva

WALACE SETENTA - PRESIDENTE

cacau 3Uma reunião entre a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), e o Conselho Nacional dos Produtores de Cacau (CNPC), com participação da Ceplac, IFBA, Sindicato Rural e prefeitura de Itabuna, entre outras instituições, vai discutir a proposta da Conservação Produtiva como alternativa de desenvolvimento regional. O encontro será na próxima segunda-feira (16), na sede do Sindidicato Rural de Itabuna, às 14 horas.
De acordo com o coordenador do CNPC, Wallace Setenta, a sugestão da reunião foi do próprio reitor Naomar Almeida, da UFSB, que pretende aprofundar o conhecimento a respeito da Conservação Produtiva na perspectiva de inseri-la no currículo da universidade como objeto de pesquisas. Pensamento semelhante tem a direção do Instituto Federal da Bahia, campus de Ilhéus, que pretende criar um curso a respeito do tema em nível de ensino médio (tecnológico).
A Conservação Produtiva é uma proposta de ação que prevê, como o nome sugere, a conservação de recursos naturais abrigados nas plantações de cacau sob árvores nativas da mata atlântica, ao mesmo tempo que permite o aumento da produtividade, ao estabelecer parâmetros mínimos para incidência de luz sobre as plantas.


Residencial Jardim Gabriela realiza obras de infraestrutura


Res Jardim Gabriela - fotoO Residencial Jardim Gabriela está com as obras de infraestrutura bastante aceleradas, com a abertura de ruas e posteriormente a implantação da rede de saneamento básico e sistema de energia elétrica. Esse processo é mais uma demonstração da seriedade do empreendimento construído pela GTR Engenharia, que também já possui registro do da área de 151 mil  metros quadrados, certidão ambiental e alvará de licença de construção.
Em sua primeira fase, que já está sendo comercializada ,  o Jardim Gabriela terá 376 lotes a partir de  242 metros quadrados. “A procura pelos terrenos tem sido bastante satisfatória e temos recebido a visita de interessados no local do condomínio, para conhecer a estrutura e a excelente localização”, afirma Djalma Lima, da Central de Imóveis.
Além das visitas ao terreno, localizado no semianel rodoviário de Itabuna, próximo ao Los Pampas, foi montado um estande no Shopping Jequitibá, com uma maquete do empreendimento. O estande conta com a presença de corretores credenciados, que orientam os interessados sobre o projeto e as condições de pagamento. O estande fica aberto das 10 às 22 horas e tem recebido centenas de visitantes diariamente, já que cerca de um milhão de pessoas devem circular pelo Jequitibá no período natalino.
O Residencial  Jardim Gabriela oferece um conceito que integra o ser humano ao meio ambiente, com áreas verdes e equipamentos de lazer que incluem parque infantil, salão de festas, fitness, salão de jogos, piscina, deck molhado, quiosques, quadras de tênis, quadra poliesportiva, campo de futebol soçaite e pista de cooper. O condomínio também terá um sistema de segurança 24 horas. Todos os equipamentos serão entregues num prazo de 24 meses.

Itajuipe é campeã do Intermunicipal 2013

Itajuipe bi
A Seleção de Itajuípe venceu Porto Seguro e conquistou o bicampeonato do Intermunicipal 2013. Com um placar de 2 a 0, gols marcados por Pitoko e Kaká (artilheiro da competição com 12 gols), Itajuípe confirmou  o resultado alcançado do jogo de ida em Eunápolis, quando venceu Porto Seguro por 1 a 0.
O título veio de forma invicta, com 11 vitórias e 5 empates em 16 jogos.

O SIGNIFICADO DE MANDELA PARA O FUTURO DA HUMANIDADE


01
Leonardo Boff]
Nelson Mandela, com sua morte, mergulhou no inconsciente coletivo da humanidade para nunca mais sair de lá, porque se transformou num arquétipo universal, do injustiçado que não guardou rancor, que soube perdoar, reconciliar polos antagônicos e nos transmitir uma inarredável esperança de que o ser humano ainda pode ter jeito. Depois de passar 27 anos de reclusão e eleito presidente da África do Sul em 1994, se propôs e realizou o grande desafio de transformar uma sociedade estruturada na suprema injustiça do Apartheid, que desumanizava as grandes maiorias negras do país, condenando-as a não pessoas, numa sociedade única, unida, sem discriminações, democrática e livre.
E o conseguiu ao escolher o caminho da virtude, do perdão e da reconciliação. Perdoar não é esquecer. As chagas estão aí, muitas delas ainda abertas. Perdoar é não permitir que a amargura e o espírito de vingança tenham a última palavra e determinem o rumo da vida. Perdoar é libertar as pessoas das amarras do passado, é virar a página e começar a escrever outra a quatro mãos, de negros e de brancos.
Uma solução dessas, seguramente originalíssima, pressupõe um conceito alheio à nossa cultura individualista: o ubuntu, que quer dizer “eu só posso ser eu através de você e com você”. Portanto, sem um laço permanente que liga todos com todos, a sociedade estará, como na nossa, sob risco de dilaceração e de conflitos sem fim.
Deverá figurar nos manuais escolares de todo mundo esta afirmação humaníssima de Mandela: “Eu lutei contra a dominação dos brancos e lutei contra a dominação dos negros. Eu cultivei a esperança do ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas e em harmonia e têm oportunidades iguais. É um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se preciso for, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.
Por que a vida e a saga de Mandela fundam uma esperança no futuro da humanidade e de nossa civilização? Porque chegamos ao núcleo central de uma conjunção de crises que pode ameaçar nosso futuro como espécie humana. Estamos em plena sexta grande extinção em massa.
PROCESSO DEVASTADOR
Cosmólogos e biólogos nos advertem que, a correrem as coisas como estão, chegaremos por volta do ano 2030 à culminância desse processo devastador. Estamos vivendo tempos de barbárie e sem esperança.
Mandela acreditava nos direitos humanos e na democracia como valores para equacionar o problema da violência entre os Estados e para uma convivência pacífica. Em sua última entrevista declarou: “Não saberia dizer como será o terceiro milênio. Minhas certezas caem e somente um enorme ponto de interrogação agita a minha cabeça: será o milênio da guerra de extermínio ou o da concórdia entre os seres humanos? Não tenho condições de responder a essa indagação”.
Face a esses cenários sombrios, Mandela responderia seguramente: sim, é possível que o ser humano se reconcilie consigo mesmo, que sobreponha sua dimensão de sapiens à aquela de demens e inaugure uma nova forma de estarem juntos na mesma Casa.
Talvez valham as palavras de seu grande amigo, o arcebispo Desmond Tutu: “Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página – não para esquecer esse passado, mas para não deixar que nos aprisione para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito, criadas à imagem de Deus”.
Essa lição de esperança nos deixa Mandela: nós ainda viveremos, se sem discriminações concretizarmos de fato o ubuntu.

JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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