segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Festival Gastronômico e Cultural de Prado boa sugestão de viagem

Festival Gastronômico e Cultural de Prado homenageia culinária caribenha

Acontece de 11 a 19 de Outubro
Foto: DIV
Localizado na Costa das Baleias, no extremo sul do estado, Prado realiza, de 11 a 19 de outubro, o 8º Festival Gastronômico e Cultural, com 34 estabelecimentos comerciais já inscritos, previsão de ocupação hoteleira de 100% e a expectativa de atrair sete mil turistas para o município. Integra o evento, que conta com o apoio da Bahiatursa, uma programação cultural, social e ecológica desenvolvida em torno do tema “Cultura para saborear e vivenciar”.

“Um enfoque que estamos dando como chamamento é a relação da culinária caribenha com a culinária pradense”, informa Wander Luiz Rocha de Noronha, presidente da Associação Pradense de Restaurantes, Hotéis, Operadoras, Pousadas e Estabelecimentos Comerciais.  “No Caribe,  a gente encontra essa influência  cultural da África e da Europa, o mesmo que acontece com a gente. Os restaurantes vão criar pratos usando algum elemento da culinária do Caribe. Eles ficaram livres para escolher o país”, completa.

CURSOS, PALESTRAS, QUALIFICAÇÃO - Wander informa que o festival não se limita ao período em que acontece. Como ações preparativas são realizados alguns cursos, em parceria com o Senac, ministrados por Adelmo Jaqueira, durante o mês de setembro. Um deles é o de garçom. Três turmas de drinks estão sendo qualificadas na sede e uma em Cumuruxatiba. Em parceria com o Sebrae, já aconteceu uma palestra sobre economia de energia, e, atualmente, camareiras recebem treinamento  quanto à postura, ergonomia e atendimento ao cliente.

Segundo Weslen Moreira, diretor de Serviços Turísticos da Bahiatursa,  o apoio ao festival é importante no  sentido de gerar fluxo regional,  além de riqueza e renda, em uma região que tem uma culinária muito forte, marcada pelo peixe e os frutos do mar. “É uma região estratégica, uma porta não apenas para quem quer conhecer seus atrativos e a culinária, mas o arquipélago de Abrolhos neste período de visitação de baleias”.

 

São 84 quilômetros de litoral, rara beleza e tranquilidade

As falésias de tons variados e rara beleza intercalam-se com planícies, praias de águas mornas e piscinas naturais convidativas, rodeadas pelo vasto coqueiral.  São 84 quilômetros de litoral. Prado é também reduto de parte imponente na história nacional. Foi na foz do Rio Cahy que se deu o primeiro contato entre índios e portugueses, antes mesmo das caravelas lusitanas chegarem ao ponto depois batizado de Porto Seguro.

A cidade fica, exatamente, na fronteira entre a Costa do Descobrimento e a Costa das Baleias. Palco de belezas naturais e reduto histórico e cultural. O Centro Histórico preserva o casario dos séculos XVIII e XIX, com ruas estreitas, calçadas com paralelepípedos e praças arborizadas.

Destaque para as centenárias construções da Matriz de Nossa Senhora da Purificação, a antiga Cadeia Pública, a Casa Colonial do Beco das Garrafas e o sobrado da Rua Rui Barbosa. Os hábitos locais remetem o visitante a um passado longínquo, de cadeiras espalhadas na calçada, à porta das casas, no final da tarde, para um bom bate-papo.


Como chegar:

Via Terrestre

O município fica a 785 km de Salvador.

Partindo de Salvador, vá pela BR-324, sentido Feira de Santana. Suba o viaduto que dá acesso à BR-101, seguindo no sentido sul. Depois de passar por Gandu, Itabuna, Eunapólis, Itamaraju, entrar na BA- 489 e seguir por 50 km até Prado.

De ônibus, o principal destino é Porto Seguro e, de lá, até Prado.

Via Aérea

Pode pegar um avião até a cidade de Porto Seguro (a 213 km de Prado) e posteriormente seguir até o município com um traslado fretado, ônibus de linha ou carro alugado. Os ônibus que partem de Porto Seguro param em Itamaraju ou em Teixeira de Freitas, que também é ponto de conexão de ônibus que vêm de outras regiões e, de lá, seguem para Prado.

http://youtu.be/W1ARYwDxHhkhttp://youtu.be/W1ARYwDxHhk

sábado, 22 de junho de 2013

Arraiá Cacau, Serra e Mar é na cidade de Uruçuca


Adriana Santtos
O São João de Uruçuca, a 405 quilômetros de Salvador, acontecerá de 22 a 24 de junho, com o tema Arraiá Cacau, Serra e Mar. Os shows serão realizados na Praça Municipal Régis Pacheco, onde será montada toda uma estrutura temática para a festividade.
Bandeirolas coloridas, pequenos balões, fogueiras, palha de coqueiro decoram o ambiente, um show à parte. Os quitutes juninos como milho cozido, amendoim, bolos, pamonhas e licores serão vendidos em barraquinhas espalhadas pelo circuito da festa.
O agito vai ficar por conta da banda paulista, Forró Saborear, que explodiu com a música Patricinha, ganhando destaque em vários cantos do Brasil, além de muito forró com as bandas É só Filé, Amor de Novela, Moreno no Caprixo,, Cupim de Ferro, Perfume de Madame, Rosy e Banda, Zabumbahia, Laís e Brena, Forró Tequila, Forró do Karoá, Krakes do Forró, Quarto de Luxo e Estilo Gruvado, além dos forrozeiros Vander de Aguiar, Jonas Alves  e Zezinho da Paraíba.
*A grade com atrações, separada por dia e horário dos shows, ainda não foi confirmada pela prefeitura local.
Para mais informações sobre o São João em Uruçuca basta entrar em contato com a Prefeitura local pelo telefone (73)3239-2307. Já as linhas do sistema intermunicipal de transporte podem ser consultadas pelo site da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba):    http://www.agerba.ba.gov.br/transporte/index.asp.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Energia renovável ou lixo atômico? Uma escolha indispensável!



Por Rose Bassuma*


A sociedade brasileira está distante de uma escolha que irá definir o tipo de futuro que queremos. Um futuro sustentável, baseado em fontes se energia renovável, ou um futuro ameaçado pelo fantasma do lixo atômico.
Isso porque o governo brasileiro voltou a anunciar que ainda este ano começará a implantar a usina nuclear de Angra 3, que pode custar mais de R$ 12 bilhões de reais. E ainda pretende implantar 7 usinas no país sendo duas no Nordeste brasileiro.
O governo da Bahia está se empenhando politicamente para construir uma dessas usinas às margens do sofrido rio São Francisco, que pede socorro e ao invés de ajudá-lo, vamos desgastá-lo ainda mais.
Por que bloquear o desenvolvimento sustentável, se temos no Brasil várias fontes de energia renováveis e não-poluentes? Temos fontes alternativas como a energia solar, a eólica, das marés, das biomassas. Vários estudos mostram que nem precisamos ampliar a oferta de energia, porque podemos ainda economizar muito no consumo.
O Atlas Eólico Nacional, documento elaborado pelo governo federal, afirma que o potencial de geração de energia eólica do Nordeste chega a 75 gigawatts (GW). Desse total, estima-se que 17,5 GW poderiam ser gerados na Bahia, o que equivale a toda energia produzida por Itaipu e uma usina do Rio Madeira, juntas.
No mundo todo, países como Alemanha, Suécia, Espanha, Holanda e Bulgária, entre outros, já estão desativando suas usinas nucleares – porque a segurança é problemática, a energia é cara e não há destinação eficaz para o lixo nuclear, altamente perigoso.
O governo precisa responder à sociedade sobre o grave dilema do que se vai fazer com o perigosíssimo lixo nuclear de Angra 3, assim como de Angra 1 e 2 que continuam armazenados provisoriamente nas usinas. Esse lixo continuará perigoso durante milhares de anos. E o que se pretende fazer é um leilão entre municípios que se candidatarem a receber dinheiro para abrigar esse lixo indesejável.
De acordo com dados do governo americano em fins da década de 80 encontravam-se armazenados, apenas nos Estados Unidos, em tanques especiais de aço, entre 300 e 400 milhões de litros de resíduos radioativos.
O ecologista brasileiro Júlio José Chiavenato afirma que “1% desse lixo atômico é mais poderoso do que todas as emissões liberadas pelas bombas atômicas detonadas até hoje”. Todo esse lixo atômico precisa ser guardado por pelo menos mil anos, e os tanques precisam ser substituídos a cada vinte anos por razões de segurança. De acordo com Chiavenato, todo animal vivo hoje na Terra tem traços de estrôncio-90 nos ossos, um composto resultante dos processos de industrialização nuclear.
Portanto, por que insistir com a implantação de uma energia tão nociva e perigosa aos seres vivos e que interfere negativamente nos ecossistemas, se há outras formas viáveis de energia?
A quem interessa gastar bilhões na implantação de uma usina nuclear que gera empregos para poucos? Há ausência de recursos humanos treinados no país, é uma energia mais cara, em que os resíduos produzidos emitem radioatividade durante milhares de anos e há dificuldades no armazenamento desses resíduos!
A sociedade baiana precisa participar de debates sobre o assunto e dizer ao governo se quer ou não a instalação da usina nuclear, se quer conviver com a possibilidade do risco de um acidente na central nuclear e ser contaminado com o lixo atômico!
Estamos diante de um momento crítico na história do Brasil, em que devemos escolher que futuro queremos. A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa saúde e a destruição da vida.
Já hoje temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos com energias renováveis e reduzir os impactos ao meio ambiente, garantindo que as atividades econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento de forma equitativa e sustentável.
*Pedagoga e Artista Plástica

JORNAL DAS PRAIAS VIVA 72 ANOS DE IBICARAÍ

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